“Cobras e Lagartos” é o nome do concurso de artesanato que decorre até ao próximo dia 30 de agosto, no âmbito do “desencaminharte”, festival de arte pública em meio rural e natural do Alto Minho, que foi promovido pela Comunidade Intermunicipal entre 1 e 4 de junho de 2017. Este concurso, que se estende para além da programação do festival, pretende desafiar os artesãos locais a criar uma mascote que represente a temática das cobras e dos lagartos que povoam este território. Podem concorrer todos os artesãos do Alto Minho que utilizem as artes e ofícios da cerâmica, dos bordados, das rendas, do trabalho do couro, da madeira, do estuque, da cestaria, do metal ou da tecelagem. Não é obrigatória a carta de artesão. Ao vencedor do concurso será atribuído um prémio pecuniário no valor de 2.000,00€. Para concorrer é necessário preencher o formulário de inscrição disponível no site do “desencaminharte” (www.desencaminharte.altominho.pt) e enviar um ficheiro pdf ou zip contendo quatro fotografias da(s) obra(s) a concurso acompanhadas de uma breve memória descritiva sobre os materiais utilizados e a relação com a temática das cobras e lagartos. Qualquer pedido de informação deve ser endereçado para o email concursocobraselagartos@gmail.com. Os resultados serão conhecidos no dia 30 de setembro e publicados através dos contactos de email e nas redes sociais. Os finalistas do concurso serão notificados com antecedência para divulgação dos resultados. Vamos “desencaminharte”!
Edição: 115ª Edição - 11 de Agosto de 2017
Concurso de artesanato à procura da mascote do “desencaminharte”
“Cobras e Lagartos” é o nome do concurso de artesanato que decorre até ao próximo dia 30 de agosto, no âmbito do “desencaminharte”, festival de arte pública em meio rural e natural do Alto Minho, que foi promovido pela Comunidade Intermunicipal entre 1 e 4 de junho de 2017. Este concurso, que se estende para além da programação do festival, pretende desafiar os artesãos locais a criar uma mascote que represente a temática das cobras e dos lagartos que povoam este território. Podem concorrer todos os artesãos do Alto Minho que utilizem as artes e ofícios da cerâmica, dos bordados, das rendas, do trabalho do couro, da madeira, do estuque, da cestaria, do metal ou da tecelagem. Não é obrigatória a carta de artesão. Ao vencedor do concurso será atribuído um prémio pecuniário no valor de 2.000,00€. Para concorrer é necessário preencher o formulário de inscrição disponível no site do “desencaminharte” (www.desencaminharte.altominho.pt) e enviar um ficheiro pdf ou zip contendo quatro fotografias da(s) obra(s) a concurso acompanhadas de uma breve memória descritiva sobre os materiais utilizados e a relação com a temática das cobras e lagartos. Qualquer pedido de informação deve ser endereçado para o email concursocobraselagartos@gmail.com. Os resultados serão conhecidos no dia 30 de setembro e publicados através dos contactos de email e nas redes sociais. Os finalistas do concurso serão notificados com antecedência para divulgação dos resultados. Vamos “desencaminharte”!
Sandro Durães, mandatário da lista que a Distrital do PSD entregou em Tribunal para as próximas eleições autárquicas, vai ser alvo de uma «queixa crime» por parte da Concelhia. No comunicado (em anexo), a estrutura de Eduardo Teixeira anuncia, ainda, que também vai apresentar queixa junto do Conselho de Jurisdição Nacional «contra todos os militantes» que aceitaram fazer parte das listas entregues pela Distrital de Carlos Morais junto do Tribunal Judicial de Viana do Castelo.
ÚLTIMA HORA: PSD de Eduardo Teixeira vai agir criminalmente contra mandatário da lista PSD de Carlos Morais
Sandro Durães, mandatário da lista que a Distrital do PSD entregou em Tribunal para as próximas eleições autárquicas, vai ser alvo de uma «queixa crime» por parte da Concelhia. No comunicado (em anexo), a estrutura de Eduardo Teixeira anuncia, ainda, que também vai apresentar queixa junto do Conselho de Jurisdição Nacional «contra todos os militantes» que aceitaram fazer parte das listas entregues pela Distrital de Carlos Morais junto do Tribunal Judicial de Viana do Castelo.
Joaquim Letria Já devem ter reparado na proliferação de cartazes com senhoras e senhores que debruam as nossas ruas, estrada e avenidas. É um rosário de sorrisos com umas frases inocentes que nos dizem “fazer diferente, fazer melhor”, “pensar mais, ver mais longe”, “coragem para mudar” e outras coisas do género que não nos dão nenhuma ideia nem despertam qualquer sentimento. Alguns destes cartazes nem nos dizem nada. Limitam-se a dar-nos retratos daquelas senhoras e senhores de rasgados sorrisos. Por causa destes cartazes, coloridos e bem dispostos, pensava eu que Portugal estava a atravessar um período económico ainda melhor do que aquele de que o Governo nos anuncia, cheio de investimento e a disparar um desenvolvimento que há décadas não se fazia sentir, com chineses, angolanos, franceses e brasileiros a disputarem entre si o privilégio de poderem investir em Portugal e até, quem sabe, ganhar um “Visto Gold”. Esta percepção errada explica-se facilmente. É que estes cartazes com os sorrisos e as frases doces e inocentes são iguais aos do “Century 21”, “Royal Smile”, ”Era” e “Remax”,as grandes imobiliárias do retalho que vendem andares, vivendas, lotes, quintinhas, armazéns, hostels, montes no campo e casas na praia. Uma senhora e um senhor por cartaz, cada um com um sorriso para todos nós, A boa disposição e a simpatia por metro quadrado. A verdade é que a grande maioria destes cartazes, que proliferam sem mensagem ou com frases inocentes, é para pura propaganda política, da esquerda à direita, e servem para marcar as melhores posições no terreno para os futuros “outdoors” com que os políticos vão ensarilhar-nos ainda mais a paciência assim que disparar a campanha para as eleições autárquicas. Quem me revelou isto foi o Dr. Isaltino de Morais, num grande cartaz à entrada de Queluz de Baixo no qual ele nos promete que” Oeiras vai ter os melhores alunos”. Então percebi tudo. Já uma tarde destas me tinha parecido ver a D. Assunção Cristas na Praça de Espanha a sorrir para mim e até tinha pensado nos coitados dos ex- lideres e actuais dirigentes do CDS, com o Dr. Paulo Portas a vender renda de bilros em Juarez e noutras violentas cidades do México e a D. Assunção Cristas a sujeitar-se a vender T3 e T4 ali a Sete Rios. Agora estou ciente! É a campanha que se avizinha. Ainda bem! Cheguei a temer pelo futuro dos nossos queridos políticos. É, portanto, altura de marcar umas férias. Se não puder ser para calores longínquos, que seja para o outro lado da fronteira. Em Águas Caldas já os nossos irmãos galegos nos abrigam com carinho e o galaico-duriense nos protege e afasta do barulho e pantominices que vêm aí.
C A R T A Z E S
Joaquim Letria Já devem ter reparado na proliferação de cartazes com senhoras e senhores que debruam as nossas ruas, estrada e avenidas. É um rosário de sorrisos com umas frases inocentes que nos dizem “fazer diferente, fazer melhor”, “pensar mais, ver mais longe”, “coragem para mudar” e outras coisas do género que não nos dão nenhuma ideia nem despertam qualquer sentimento. Alguns destes cartazes nem nos dizem nada. Limitam-se a dar-nos retratos daquelas senhoras e senhores de rasgados sorrisos. Por causa destes cartazes, coloridos e bem dispostos, pensava eu que Portugal estava a atravessar um período económico ainda melhor do que aquele de que o Governo nos anuncia, cheio de investimento e a disparar um desenvolvimento que há décadas não se fazia sentir, com chineses, angolanos, franceses e brasileiros a disputarem entre si o privilégio de poderem investir em Portugal e até, quem sabe, ganhar um “Visto Gold”. Esta percepção errada explica-se facilmente. É que estes cartazes com os sorrisos e as frases doces e inocentes são iguais aos do “Century 21”, “Royal Smile”, ”Era” e “Remax”,as grandes imobiliárias do retalho que vendem andares, vivendas, lotes, quintinhas, armazéns, hostels, montes no campo e casas na praia. Uma senhora e um senhor por cartaz, cada um com um sorriso para todos nós, A boa disposição e a simpatia por metro quadrado. A verdade é que a grande maioria destes cartazes, que proliferam sem mensagem ou com frases inocentes, é para pura propaganda política, da esquerda à direita, e servem para marcar as melhores posições no terreno para os futuros “outdoors” com que os políticos vão ensarilhar-nos ainda mais a paciência assim que disparar a campanha para as eleições autárquicas. Quem me revelou isto foi o Dr. Isaltino de Morais, num grande cartaz à entrada de Queluz de Baixo no qual ele nos promete que” Oeiras vai ter os melhores alunos”. Então percebi tudo. Já uma tarde destas me tinha parecido ver a D. Assunção Cristas na Praça de Espanha a sorrir para mim e até tinha pensado nos coitados dos ex- lideres e actuais dirigentes do CDS, com o Dr. Paulo Portas a vender renda de bilros em Juarez e noutras violentas cidades do México e a D. Assunção Cristas a sujeitar-se a vender T3 e T4 ali a Sete Rios. Agora estou ciente! É a campanha que se avizinha. Ainda bem! Cheguei a temer pelo futuro dos nossos queridos políticos. É, portanto, altura de marcar umas férias. Se não puder ser para calores longínquos, que seja para o outro lado da fronteira. Em Águas Caldas já os nossos irmãos galegos nos abrigam com carinho e o galaico-duriense nos protege e afasta do barulho e pantominices que vêm aí.
A Mesa do plenário de Secção do PSD enviou uma carta ao Conselho de Jurisdição Distrital. Isto já depois do polémico comunicado (ver em pdf) da Comissão Política de Secção do PSD de Viana, presidida por Eduardo Teixeira, que abordava, no seu entender, a evolução do processo autárquico local e que que culminou na apresentação de listas paralelas no Tribunal, há novas evoluções. Domingos Cachadinha, em declarações ao Minho Digital, confirmou que o órgão a que preside, a Mesa do plenário de Secção de Viana, enviou uma carta ao Conselho de Jurisdição Distrital do PSD de Viana do Castelo. O documento assinalava que, seguindo indicações do Conselho de Jurisdição Nacional, convocou para a passada sexta-feira e com urgência um plenário para que fossem apresentadas e colocadas à votação as diferentes listas para as eleições autárquicas, tendo em conta que o prazo de entrega das mesmas no Tribunal seria na passada segunda-feira. O dirigente social democrata relatou pormenorizadamente o modo como decorreu a reunião em que apenas apareceu a candidatar-se uma lista, presidida por Eduardo Teixeira, visando a Assembleia Municipal, a qual foi aprovada por unanimidade. Ou seja, na prática, a lista apresentada pela Distrital de Carlos Morais Vieira não foi sufragada pelos militantes, contrariamente ao estipulado estatutariamente como aconselhava e alertava o Conselho Nacional de Jurisdição. Entretanto, segundo um jurista contactado pelo Minho Digital e que pede reserva da sua identificação «por motivos óbvios», caberá ao juiz Rui Estrela apreciar e decidir, no prazo de 5 dias após a entrega das listas, sobre qual a que será validada pelo Tribunal – prazo esse que termina na próxima segunda-feira. Ainda segundo a mesma fonte, «o magistrado, qualquer magistrado, não tem que se orientar pelos estatutos do partido, mas sim pelos factos de Direito». E asublinha: «Estipulando a lei que cabe a um mandatário toda a responsabilidade jurídica, ou seja apresentar as listas, apenas as que sejam entregues por ele serão tidas em conta» e ainda, no limite, constituir arguidos os que apresentaram uma lista de modo alegadamente abusivo, o que poderá enquadrar-se em processo-crime». Embora, acentua o jurista, «não invalida que qualquer das partes possa recorrer ao Tribunal Constitucional». Notícia anterior: http://www.minhodigital.com/news/guerra-no-psd-de-viana
«Actuação venezuelana à Nicolas Maduro» e listas paralelas podem acabar com arguidos em Tribunal
A Mesa do plenário de Secção do PSD enviou uma carta ao Conselho de Jurisdição Distrital. Isto já depois do polémico comunicado (ver em pdf) da Comissão Política de Secção do PSD de Viana, presidida por Eduardo Teixeira, que abordava, no seu entender, a evolução do processo autárquico local e que que culminou na apresentação de listas paralelas no Tribunal, há novas evoluções. Domingos Cachadinha, em declarações ao Minho Digital, confirmou que o órgão a que preside, a Mesa do plenário de Secção de Viana, enviou uma carta ao Conselho de Jurisdição Distrital do PSD de Viana do Castelo. O documento assinalava que, seguindo indicações do Conselho de Jurisdição Nacional, convocou para a passada sexta-feira e com urgência um plenário para que fossem apresentadas e colocadas à votação as diferentes listas para as eleições autárquicas, tendo em conta que o prazo de entrega das mesmas no Tribunal seria na passada segunda-feira. O dirigente social democrata relatou pormenorizadamente o modo como decorreu a reunião em que apenas apareceu a candidatar-se uma lista, presidida por Eduardo Teixeira, visando a Assembleia Municipal, a qual foi aprovada por unanimidade. Ou seja, na prática, a lista apresentada pela Distrital de Carlos Morais Vieira não foi sufragada pelos militantes, contrariamente ao estipulado estatutariamente como aconselhava e alertava o Conselho Nacional de Jurisdição. Entretanto, segundo um jurista contactado pelo Minho Digital e que pede reserva da sua identificação «por motivos óbvios», caberá ao juiz Rui Estrela apreciar e decidir, no prazo de 5 dias após a entrega das listas, sobre qual a que será validada pelo Tribunal – prazo esse que termina na próxima segunda-feira. Ainda segundo a mesma fonte, «o magistrado, qualquer magistrado, não tem que se orientar pelos estatutos do partido, mas sim pelos factos de Direito». E asublinha: «Estipulando a lei que cabe a um mandatário toda a responsabilidade jurídica, ou seja apresentar as listas, apenas as que sejam entregues por ele serão tidas em conta» e ainda, no limite, constituir arguidos os que apresentaram uma lista de modo alegadamente abusivo, o que poderá enquadrar-se em processo-crime». Embora, acentua o jurista, «não invalida que qualquer das partes possa recorrer ao Tribunal Constitucional». Notícia anterior: http://www.minhodigital.com/news/guerra-no-psd-de-viana
Não se consegue perceber como é que os responsáveis permitem a destruição do cordão dunar e praias, pois como é do conhecimento geral a rede Natura 2000 é um conjunto de medidas necessários para restabelecer os habitats naturais que por sua vez vão permitir que as diversas espécies que integram a flora, a fauna e a avifauna dunar, no mínimo consigam uma área suficiente para garantir os efectivos de várias espécies existentes nesse litoral. Em plena crista da duna primária, colocaram um bar de apoio na praia da Arda, que embora seja servido por vários passadiços está a originar uma série de impactos que já estão a desgastar o próprio cordão dunar e a flora que servia para consolidação da duna. A situação é incompreensível pois foram gastos milhares de euros para se minimizar o efeito negativo do pisoteio humano, criando passadiços, e agora a Câmara Municipal de Viana destruiu parte de uma duna primária, segundo nos foi referido, para criar uma estrutura a um Turismo de três meses, mostrando isto um desconhecimento total de um planeamento futuro: Será que já se estão a preparar urbanizar aquela reserva Agrícola e Ecológica? A espectacular regressão de numerosas espécies resulta, em primeiro lugar, da deterioração dos habitats naturais mais importantes para a sua sobrevivência. Em escassos decénios, a intensificação de numerosas actividades humanas (agricultura, transportes, turismo, etc.), provocou a perda ou a fragmentação de meios naturais, deixando pouco espaço para a vida selvagem ou confinando-a a uma parte exígua do território comunitário. Deste modo, os ecossistemas dunares e os estuários – que são de uma importância capital para numerosas espécies – sofreram uma forte degradação na corda dunar de Afife. Veja-se, na foto principal, a destruição do cordão dunar para criação de uma praia. Na realidade o que devia contar nesta zona era o conjunto de valores culturais que esta área nos pode dar, devendo valorizar os locais históricos, como é o caso das estações arqueológicas dos períodos da pré-história. Nas limitações de quem gere o país, esqueceram-se de sinalizar, como é o caso da estação do forte do Cão ou do Caido, documentados com referências ao período da pré história. Estação do paleolítico do Caído ou Sto. Isidiro A mamoa de Eireira de Afife está escondida por um intenso silvado, bastando só uma limpeza, para a poderem integrar num, circuito histórica cultural, bem como a Cividade Afife- Âncora que se encontra na Mamoa da Eireira que se encontra totalmente abandonada com gravuras rupestres ao longo de toda a costa, entre Carreço, Afife e Soutelo. Mamoa da Eireira em Afife Cividade Afife – Âncora ao abandono Os responsáveis escusam de se iludir, pois o litoral Norte irá ter sempre água fria, com nortadas, além dum tempo muito incerto, não sendo possível compará-lo ao turismo algarvio. O Norte implica cultura, e se quiserem diversificá-la, os responsáveis tm de â procurar e, com isso, travar a globalização A cultura da bicicleta (!!!) , também não resiste ao mau tempo. Por isso, perante as ciclovias para uns ou os circuitos pedonais para outros, que por vezes se confundem, seria muito mais importante mostrar o nosso património, grande parte das vezes escondido pelas austrálias e silvados. Teríamos assim um turismo muito mais cultural, mais diversificado, e períodos mais alargados de fixação. Deviam-se sensibilizar as pessoas responsáveis a não destruir uma das mais belas zonas do País (Corda Litoral de Afife). Agora esperamos que não se lembrem só da protecção, quando nada houver de património para … proteger!… Ver notícia relacionada oublicada em edição anterior: http://www.minhodigital.com/news/estao-destruir-o-litoral-de Junta-se vídeo de uma situação idêntica na Nazaré e de que já houve queixa para Bruxelas: https://vimeo.com/217989415
Destruição da corda dunar de Afife
Não se consegue perceber como é que os responsáveis permitem a destruição do cordão dunar e praias, pois como é do conhecimento geral a rede Natura 2000 é um conjunto de medidas necessários para restabelecer os habitats naturais que por sua vez vão permitir que as diversas espécies que integram a flora, a fauna e a avifauna dunar, no mínimo consigam uma área suficiente para garantir os efectivos de várias espécies existentes nesse litoral. Em plena crista da duna primária, colocaram um bar de apoio na praia da Arda, que embora seja servido por vários passadiços está a originar uma série de impactos que já estão a desgastar o próprio cordão dunar e a flora que servia para consolidação da duna. A situação é incompreensível pois foram gastos milhares de euros para se minimizar o efeito negativo do pisoteio humano, criando passadiços, e agora a Câmara Municipal de Viana destruiu parte de uma duna primária, segundo nos foi referido, para criar uma estrutura a um Turismo de três meses, mostrando isto um desconhecimento total de um planeamento futuro: Será que já se estão a preparar urbanizar aquela reserva Agrícola e Ecológica? A espectacular regressão de numerosas espécies resulta, em primeiro lugar, da deterioração dos habitats naturais mais importantes para a sua sobrevivência. Em escassos decénios, a intensificação de numerosas actividades humanas (agricultura, transportes, turismo, etc.), provocou a perda ou a fragmentação de meios naturais, deixando pouco espaço para a vida selvagem ou confinando-a a uma parte exígua do território comunitário. Deste modo, os ecossistemas dunares e os estuários – que são de uma importância capital para numerosas espécies – sofreram uma forte degradação na corda dunar de Afife. Veja-se, na foto principal, a destruição do cordão dunar para criação de uma praia. Na realidade o que devia contar nesta zona era o conjunto de valores culturais que esta área nos pode dar, devendo valorizar os locais históricos, como é o caso das estações arqueológicas dos períodos da pré-história. Nas limitações de quem gere o país, esqueceram-se de sinalizar, como é o caso da estação do forte do Cão ou do Caido, documentados com referências ao período da pré história. Estação do paleolítico do Caído ou Sto. Isidiro A mamoa de Eireira de Afife está escondida por um intenso silvado, bastando só uma limpeza, para a poderem integrar num, circuito histórica cultural, bem como a Cividade Afife- Âncora que se encontra na Mamoa da Eireira que se encontra totalmente abandonada com gravuras rupestres ao longo de toda a costa, entre Carreço, Afife e Soutelo. Mamoa da Eireira em Afife Cividade Afife – Âncora ao abandono Os responsáveis escusam de se iludir, pois o litoral Norte irá ter sempre água fria, com nortadas, além dum tempo muito incerto, não sendo possível compará-lo ao turismo algarvio. O Norte implica cultura, e se quiserem diversificá-la, os responsáveis tm de â procurar e, com isso, travar a globalização A cultura da bicicleta (!!!) , também não resiste ao mau tempo. Por isso, perante as ciclovias para uns ou os circuitos pedonais para outros, que por vezes se confundem, seria muito mais importante mostrar o nosso património, grande parte das vezes escondido pelas austrálias e silvados. Teríamos assim um turismo muito mais cultural, mais diversificado, e períodos mais alargados de fixação. Deviam-se sensibilizar as pessoas responsáveis a não destruir uma das mais belas zonas do País (Corda Litoral de Afife). Agora esperamos que não se lembrem só da protecção, quando nada houver de património para … proteger!… Ver notícia relacionada oublicada em edição anterior: http://www.minhodigital.com/news/estao-destruir-o-litoral-de Junta-se vídeo de uma situação idêntica na Nazaré e de que já houve queixa para Bruxelas: https://vimeo.com/217989415
Na semana passada e a pedido de ambas as partes, reuniram-se em Lisboa na sede da agência bancária, as Direcções da AMELP (Associação de Lesados do BES/Novo Banco) com o NOVO BANCO, na perspectiva de, uma vez mais, ser encontrada uma solução que satisfaça ambas as partes. Ainda o Minho Digital fará uma actualização desta notícia, mal tenhamos pormenores do encontro. Ao mesmo tempo, também decorria no Algarve, mais precisamente em Loulé, uma manifestação de lesados e que foi organizada pelo sector sul da AMELP. Por outro lado, continuam as movimentações para a manifestação de hoje, dia 11, em Lisboa, aproveitando as presenças dos emigrantes em férias em Portugal. O local será em frente à sede do Novo Banco, após o que rumarão, a pé, em direcção ao BANCO DE PORTUGAL. Por causa disso, e aproveitando esta ida de hoje à capital, a AMELP irá reunir com a PSP, a pedido da Polícia, tendo por objectivo garantir que a Manif corra de forma ordeira, sem incidentes. Convocatória para a MANIF prossegue, apesar das promessas… Boas perspectivas de solução Decorreu no dia 4 de agosto, em Lisboa, uma reunião da associação dos emigrantes lesados do BES, AMELP, com a Administração do Novo Banco, dirigida pelo seu presidente, António Ramalho. A AMELP esteve representada por Luís Marques, Helena Batista e João Moreira, bem como pelo advogado Nuno da Silva Vieira que conduz os destinos da AMELP. “Desde há alguns dias que se vinham intensificando os contactos do Dr. Nuno da Silva Vieira com o Novo Banco e com representantes do Governo – com total coordenação com a AMELP. Essas conversas precipitaram a reunião do dia de hoje, cujos resultados são, deveras, entusiasmantes” – alega a AMELP em comunicado a que o Minho Digital teve acesso. “Conseguimos que, pela primeira vez, o Novo Banco aceitasse algumas das nossas reivindicações – algumas delas deixadas na reunião de 17 de março de 2017 – e evoluímos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium” – afirma a Associação dos Lesados. “Relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, será recuperada grande parte do dinheiro das pessoas”, sendo que “ nível da recuperação é alto, em dinheiro, conseguindo, assim, ser alcançado o objetivo da liquidez das obrigações, tal como referido nas últimas reuniões de Paris”. O comunicado assegura que “não haverá quaisquer ‘obrigações’ na solução, mas as percentagens de recuperação de dinheiro ainda não podem ser avançadas hoje. Dependem de algumas reuniões a concretizar na próxima semana e que servirão, apenas, para tentar chegar ao máximo possível de recuperação”, pelo que, ainda segundo a AMELP “os prazos de recuperação serão inferiores a 6 anos – podem ficar situados entre os 2 e os 5 anos”. No que diz respeito aos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, “apesar de ainda não poder ser apresentada uma solução, sentimos uma enorme vontade do Novo Banco e do Governo em trabalhar esse tema connosco – assim como entendemos as grandes dificuldades associadas”. A AMELP e o advogado Nuno da Silva Vieira sublinham “estarem empenhadíssimos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, e sentem ser possível encontrar soluções nos próximos meses, em coordenação com o Governo”. Esperam, acrescentam, “fechar, na próxima semana, a concretização” dos pontos negociados. “Pedimos a todos os associados que se mantenham contactáveis porque a concretização de uma solução vai ocorrer nos próximos dias e haverá necessidade de reuniões de grupo” dizem numa nota enviada aos associados da associação”. Outro tema muito relevante – e que pode influenciar nos níveis de recuperação do dinheiro – são as reclamações de créditos junto da Comissão Liquidatária do Banco Espírito Santo. “Alertamos todos os associados, que ainda não o fizeram, a reclamarem créditos no BES, pois o prazo de reclamação está em vias de expirar. Para todos os que já fizeram as reclamações, saibam que a lista de credores virá, em princípio, com a menção de ‘Crédito não Reconhecido’, pelo que deverão impugnar esse não reconhecimento, no prazo de 10 dias a contar da publicação das listas, para manterem os ‘direitos vivos’” aconselham aos associados da AMELP. “Apesar de a Comissão Liquidatária não ter data certa prevista, os associados devem contar que isso venha a acontecer nos próximos 30 a 60 dias”. Esta informação foi recolhida pela própria AMELP, em reunião na sede da liquidação do Banco Espírito Santo, e “representa um facto novo que não deve deixar de ser atendido pelos associados”. A impugnação tem que ser feita por advogado, conforme sugere o comunicado. E concluem: “O nosso trabalho só terminará quando tivermos solução para todos”. C O M U N I C A D O No dia de hoje, 8 de Agosto, por volta das 18h, a AMELP reuniu com o Novo Banco e com representantes do Governo. A reunião aconteceu na sede do Novo Banco e foi presidida, mais uma vez, pelo Dr. António Ramalho – devidamente assessorado pela sua equipa. O Sr. Primeiro Ministro fez-se representar pela Dra. Mariana Melo Egídio, e a AMELP, como de costume, pelo Sr. Luís Marques, pela Sra. Helena Batista, pelo Sr. João Moreira e pelo Dr. Nuno da Silva Vieira. Num sinal de transparência total, a AMELP convidou os associados Carlos dos Santos, Filomena André Martins, José Miguel Martins Dias e Lino Batista a participaram nesta ronda dos trabalhos, uma vez que são detentores de produtos que não tiveram qualquer proposta desde 2015. (Euro Aforro 10 e EG Premium). Neste sentido, é com grande satisfação que vos informamos ter chegado a um entendimento com o Novo Banco e com o Governo para recuperação do nosso dinheiro. Isto porque, relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, foi acertada a recuperação de 75% do capital, em dinheiro, num prazo médio de 3 anos (a solução tem pequenas variações que serão apresentadas nos…
AMELP (Lesados dos BES) manifestam-se hoje em Lisboa com acordo ‘por pontas’
Na semana passada e a pedido de ambas as partes, reuniram-se em Lisboa na sede da agência bancária, as Direcções da AMELP (Associação de Lesados do BES/Novo Banco) com o NOVO BANCO, na perspectiva de, uma vez mais, ser encontrada uma solução que satisfaça ambas as partes. Ainda o Minho Digital fará uma actualização desta notícia, mal tenhamos pormenores do encontro. Ao mesmo tempo, também decorria no Algarve, mais precisamente em Loulé, uma manifestação de lesados e que foi organizada pelo sector sul da AMELP. Por outro lado, continuam as movimentações para a manifestação de hoje, dia 11, em Lisboa, aproveitando as presenças dos emigrantes em férias em Portugal. O local será em frente à sede do Novo Banco, após o que rumarão, a pé, em direcção ao BANCO DE PORTUGAL. Por causa disso, e aproveitando esta ida de hoje à capital, a AMELP irá reunir com a PSP, a pedido da Polícia, tendo por objectivo garantir que a Manif corra de forma ordeira, sem incidentes. Convocatória para a MANIF prossegue, apesar das promessas… Boas perspectivas de solução Decorreu no dia 4 de agosto, em Lisboa, uma reunião da associação dos emigrantes lesados do BES, AMELP, com a Administração do Novo Banco, dirigida pelo seu presidente, António Ramalho. A AMELP esteve representada por Luís Marques, Helena Batista e João Moreira, bem como pelo advogado Nuno da Silva Vieira que conduz os destinos da AMELP. “Desde há alguns dias que se vinham intensificando os contactos do Dr. Nuno da Silva Vieira com o Novo Banco e com representantes do Governo – com total coordenação com a AMELP. Essas conversas precipitaram a reunião do dia de hoje, cujos resultados são, deveras, entusiasmantes” – alega a AMELP em comunicado a que o Minho Digital teve acesso. “Conseguimos que, pela primeira vez, o Novo Banco aceitasse algumas das nossas reivindicações – algumas delas deixadas na reunião de 17 de março de 2017 – e evoluímos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium” – afirma a Associação dos Lesados. “Relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, será recuperada grande parte do dinheiro das pessoas”, sendo que “ nível da recuperação é alto, em dinheiro, conseguindo, assim, ser alcançado o objetivo da liquidez das obrigações, tal como referido nas últimas reuniões de Paris”. O comunicado assegura que “não haverá quaisquer ‘obrigações’ na solução, mas as percentagens de recuperação de dinheiro ainda não podem ser avançadas hoje. Dependem de algumas reuniões a concretizar na próxima semana e que servirão, apenas, para tentar chegar ao máximo possível de recuperação”, pelo que, ainda segundo a AMELP “os prazos de recuperação serão inferiores a 6 anos – podem ficar situados entre os 2 e os 5 anos”. No que diz respeito aos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, “apesar de ainda não poder ser apresentada uma solução, sentimos uma enorme vontade do Novo Banco e do Governo em trabalhar esse tema connosco – assim como entendemos as grandes dificuldades associadas”. A AMELP e o advogado Nuno da Silva Vieira sublinham “estarem empenhadíssimos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, e sentem ser possível encontrar soluções nos próximos meses, em coordenação com o Governo”. Esperam, acrescentam, “fechar, na próxima semana, a concretização” dos pontos negociados. “Pedimos a todos os associados que se mantenham contactáveis porque a concretização de uma solução vai ocorrer nos próximos dias e haverá necessidade de reuniões de grupo” dizem numa nota enviada aos associados da associação”. Outro tema muito relevante – e que pode influenciar nos níveis de recuperação do dinheiro – são as reclamações de créditos junto da Comissão Liquidatária do Banco Espírito Santo. “Alertamos todos os associados, que ainda não o fizeram, a reclamarem créditos no BES, pois o prazo de reclamação está em vias de expirar. Para todos os que já fizeram as reclamações, saibam que a lista de credores virá, em princípio, com a menção de ‘Crédito não Reconhecido’, pelo que deverão impugnar esse não reconhecimento, no prazo de 10 dias a contar da publicação das listas, para manterem os ‘direitos vivos’” aconselham aos associados da AMELP. “Apesar de a Comissão Liquidatária não ter data certa prevista, os associados devem contar que isso venha a acontecer nos próximos 30 a 60 dias”. Esta informação foi recolhida pela própria AMELP, em reunião na sede da liquidação do Banco Espírito Santo, e “representa um facto novo que não deve deixar de ser atendido pelos associados”. A impugnação tem que ser feita por advogado, conforme sugere o comunicado. E concluem: “O nosso trabalho só terminará quando tivermos solução para todos”. C O M U N I C A D O No dia de hoje, 8 de Agosto, por volta das 18h, a AMELP reuniu com o Novo Banco e com representantes do Governo. A reunião aconteceu na sede do Novo Banco e foi presidida, mais uma vez, pelo Dr. António Ramalho – devidamente assessorado pela sua equipa. O Sr. Primeiro Ministro fez-se representar pela Dra. Mariana Melo Egídio, e a AMELP, como de costume, pelo Sr. Luís Marques, pela Sra. Helena Batista, pelo Sr. João Moreira e pelo Dr. Nuno da Silva Vieira. Num sinal de transparência total, a AMELP convidou os associados Carlos dos Santos, Filomena André Martins, José Miguel Martins Dias e Lino Batista a participaram nesta ronda dos trabalhos, uma vez que são detentores de produtos que não tiveram qualquer proposta desde 2015. (Euro Aforro 10 e EG Premium). Neste sentido, é com grande satisfação que vos informamos ter chegado a um entendimento com o Novo Banco e com o Governo para recuperação do nosso dinheiro. Isto porque, relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, foi acertada a recuperação de 75% do capital, em dinheiro, num prazo médio de 3 anos (a solução tem pequenas variações que serão apresentadas nos…
É filho de arcuenses (de Padreiro Salvador e Santa Cristina), nasceu em França, mas tem nacionalidade portuguesa e faz questão de visitar sempre que pode os Arcos de Valdevez (onde esteve há algumas semanas e cá regressará antes de meados deste mês de agosto). Chama-se Victor Alves Gomes e integra o Conselho Europeu de Investigação (CEI), em Bruxelas, desde 2009, organismo que faz parte da Comissão Europeia. Mas o percurso internacional de Victor Alves Gomes na União Europeia (UE) começou muito antes, justamente em julho de 2000, como “responsável regional da UE no Kosovo (em Mitrovica)”, cargo que exerceu até dezembro de 2002. Posteriormente, desempenhou funções na Direção-Geral dos Assuntos Humanitários, onde abraçou “o projecto TACIS”, ligado à “segurança nuclear”. De seguida, transitou para a Direção-Geral Alargamento-TAIEX, na área de “cooperação técnica”, realizando “missões na Sérvia e no Montenegro”. Desde 2009 que Victor Alves Gomes gere projetos no CEI, sob supervisão direta da Direção-Geral da Investigação e da Inovação. Em entrevista ao Minho Digital, diz que trabalha “no acompanhamento de projetos, sobretudo na parte ética”, tendo, “de momento, 320 projetos em carteira”. Faz “análise” dos mesmos e, quando conveniente, organiza “painéis de peritos” para o seu “devido acompanhamento”. Em tempos, também, operou “na parte de finanças e contratos”. Antes de ingressar na UE, Victor Alves Gomes já tinha tido outras experiências internacionais, nomeadamente em Angola e Moçambique. Cinco perguntas a Victor Alves Gomes “As bolsas do Conselho Europeu de Investigação (CEI) são para cientistas de todo o mundo” 1. Como é que se tornou funcionário da UE? Decidi concorrer, pela primeira vez, para uma instituição europeia, quando estava no Kosovo, em 1999, e fui selecionado para uma entrevista. Posteriormente, passei num concurso público organizado a nível europeu. Antes de entrar no circuito das instituições europeias, trabalhei em Moçambique, Angola e Kosovo ao serviço da Organização Internacional para as Migrações, que pertence agora às Nações Unidas, tendo concorrido sempre diretamente e sem nunca ter sido proposto pelo Estado português. Todos os interessados podem fazer o mesmo que eu fiz (a informação está disponível em www.epso.eu). 2. Em que âmbito se inscreve a política do CEI? Como se processa o apoio a investigadores à escala local? O CEI é uma das componentes do Horizonte 2020 (H2020), o maior projeto mundial de ciência e inovação. A nível local, existem os fundos que são geridos diretamente pelos Estados-membros e os que são geridos por Bruxelas. As bolsas, com uma duração de cinco anos, estão destinadas a cientistas de topo. […] Perto de nós, temos três bolsistas na Univerdidade do Minho e, pelo menos, que eu saiba, há uma cientista de Barcelos no Reino Unido. Além disso, há bolsas para jovens investigadores com doutoramento e com dois a sete anos de experiência, assim como existem bolsas para os investigadores consolidarem as suas carreiras e outras para investigadores já estabelecidos. Os montantes variam de 1 (milhão) a 2,5 milhões de euros durante cinco anos. 3. Por falta de apoios, estão a sair muitos cérebros de Portugal. Como vê esta realidade? Sim, é um fenómeno antigo. Também Camões e Damião de Góis saíram de Portugal. […] Há portugueses com muitas qualificações a saírem de Portugal. Todos são importantes e lamento que alguns tenham de sair por necessidade, e não por vontade. A emigração em massa começou, lembre-se, nos anos sessenta, […] mas a visibilidade do fenómeno é que é recente, existindo, no meu modesto ponto de vista, a perceção errada de que agora só emigram doutores, enfermeiros e engenheiros. Não é a realidade que vejo no terreno. 4. Que fundos comunitários existem para apoiar projetos de investigação? O principal instrumento de apoio à investigação e inovação é, claramente, o H2020, com 80 mil milhões de euros, o que representa, sensivelmente, o orçamento total (por ano) do Estado português. Há uma parte de fundos regionais que também serve para esse efeito, mas é uma área que não conheço bem. O que sei é que o CEI, com 13 mil milhões de euros, representa 17% daquele montante. Existem, ainda, componentes como os Future and Emerging Technologies, as ações Marie Curie e European Research Infrastructures, entre outras iniciativas do H2020. 5. Porque é que muitos investigadores/cientistas europeus optam por países como Estados Unidos, Singapura, Canadá ou China? Os apoios na Europa não são suficientes? Não concordo, acho que estamos a inverter a tendência. Hoje, os números indicam que o balanço é positivo para a Europa. Temos cientistas dos Estados Unidos em Portugal e noutros países europeus, e contamos com vários cientistas de todo o mundo instalados na Europa, inclusive japoneses e chineses. Aliás, as bolsas do CEI são para cientistas de todo o mundo poderem trabalhar no espaço europeu de investigação científica, o que não é o caso de outros programas nacionais ou regionais. […] Na verdade, os apoios nunca são suficientes, mas o H2020 é, repito, o maior projeto mundial de apoio à ciência e à inovação. […] De resto, a tendência é para aumentarmos o orçamento – o comissário Carlos Moedas propõe a duplicação dos fundos no próximo quadro comunitário. Quem é Victor Alves Gomes . É filho de portugueses de Arcos de Valdevez. Nasceu em França há 45 anos. . Trabalha na União Europeia há 17 anos. . É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e possui mestrado em Estudos Europeus. . Tirou licença de piloto profissional de aviões (soma 500 horas de voo).
“Arcuense” gere centenas de projetos no Conselho Europeu de Investigação
É filho de arcuenses (de Padreiro Salvador e Santa Cristina), nasceu em França, mas tem nacionalidade portuguesa e faz questão de visitar sempre que pode os Arcos de Valdevez (onde esteve há algumas semanas e cá regressará antes de meados deste mês de agosto). Chama-se Victor Alves Gomes e integra o Conselho Europeu de Investigação (CEI), em Bruxelas, desde 2009, organismo que faz parte da Comissão Europeia. Mas o percurso internacional de Victor Alves Gomes na União Europeia (UE) começou muito antes, justamente em julho de 2000, como “responsável regional da UE no Kosovo (em Mitrovica)”, cargo que exerceu até dezembro de 2002. Posteriormente, desempenhou funções na Direção-Geral dos Assuntos Humanitários, onde abraçou “o projecto TACIS”, ligado à “segurança nuclear”. De seguida, transitou para a Direção-Geral Alargamento-TAIEX, na área de “cooperação técnica”, realizando “missões na Sérvia e no Montenegro”. Desde 2009 que Victor Alves Gomes gere projetos no CEI, sob supervisão direta da Direção-Geral da Investigação e da Inovação. Em entrevista ao Minho Digital, diz que trabalha “no acompanhamento de projetos, sobretudo na parte ética”, tendo, “de momento, 320 projetos em carteira”. Faz “análise” dos mesmos e, quando conveniente, organiza “painéis de peritos” para o seu “devido acompanhamento”. Em tempos, também, operou “na parte de finanças e contratos”. Antes de ingressar na UE, Victor Alves Gomes já tinha tido outras experiências internacionais, nomeadamente em Angola e Moçambique. Cinco perguntas a Victor Alves Gomes “As bolsas do Conselho Europeu de Investigação (CEI) são para cientistas de todo o mundo” 1. Como é que se tornou funcionário da UE? Decidi concorrer, pela primeira vez, para uma instituição europeia, quando estava no Kosovo, em 1999, e fui selecionado para uma entrevista. Posteriormente, passei num concurso público organizado a nível europeu. Antes de entrar no circuito das instituições europeias, trabalhei em Moçambique, Angola e Kosovo ao serviço da Organização Internacional para as Migrações, que pertence agora às Nações Unidas, tendo concorrido sempre diretamente e sem nunca ter sido proposto pelo Estado português. Todos os interessados podem fazer o mesmo que eu fiz (a informação está disponível em www.epso.eu). 2. Em que âmbito se inscreve a política do CEI? Como se processa o apoio a investigadores à escala local? O CEI é uma das componentes do Horizonte 2020 (H2020), o maior projeto mundial de ciência e inovação. A nível local, existem os fundos que são geridos diretamente pelos Estados-membros e os que são geridos por Bruxelas. As bolsas, com uma duração de cinco anos, estão destinadas a cientistas de topo. […] Perto de nós, temos três bolsistas na Univerdidade do Minho e, pelo menos, que eu saiba, há uma cientista de Barcelos no Reino Unido. Além disso, há bolsas para jovens investigadores com doutoramento e com dois a sete anos de experiência, assim como existem bolsas para os investigadores consolidarem as suas carreiras e outras para investigadores já estabelecidos. Os montantes variam de 1 (milhão) a 2,5 milhões de euros durante cinco anos. 3. Por falta de apoios, estão a sair muitos cérebros de Portugal. Como vê esta realidade? Sim, é um fenómeno antigo. Também Camões e Damião de Góis saíram de Portugal. […] Há portugueses com muitas qualificações a saírem de Portugal. Todos são importantes e lamento que alguns tenham de sair por necessidade, e não por vontade. A emigração em massa começou, lembre-se, nos anos sessenta, […] mas a visibilidade do fenómeno é que é recente, existindo, no meu modesto ponto de vista, a perceção errada de que agora só emigram doutores, enfermeiros e engenheiros. Não é a realidade que vejo no terreno. 4. Que fundos comunitários existem para apoiar projetos de investigação? O principal instrumento de apoio à investigação e inovação é, claramente, o H2020, com 80 mil milhões de euros, o que representa, sensivelmente, o orçamento total (por ano) do Estado português. Há uma parte de fundos regionais que também serve para esse efeito, mas é uma área que não conheço bem. O que sei é que o CEI, com 13 mil milhões de euros, representa 17% daquele montante. Existem, ainda, componentes como os Future and Emerging Technologies, as ações Marie Curie e European Research Infrastructures, entre outras iniciativas do H2020. 5. Porque é que muitos investigadores/cientistas europeus optam por países como Estados Unidos, Singapura, Canadá ou China? Os apoios na Europa não são suficientes? Não concordo, acho que estamos a inverter a tendência. Hoje, os números indicam que o balanço é positivo para a Europa. Temos cientistas dos Estados Unidos em Portugal e noutros países europeus, e contamos com vários cientistas de todo o mundo instalados na Europa, inclusive japoneses e chineses. Aliás, as bolsas do CEI são para cientistas de todo o mundo poderem trabalhar no espaço europeu de investigação científica, o que não é o caso de outros programas nacionais ou regionais. […] Na verdade, os apoios nunca são suficientes, mas o H2020 é, repito, o maior projeto mundial de apoio à ciência e à inovação. […] De resto, a tendência é para aumentarmos o orçamento – o comissário Carlos Moedas propõe a duplicação dos fundos no próximo quadro comunitário. Quem é Victor Alves Gomes . É filho de portugueses de Arcos de Valdevez. Nasceu em França há 45 anos. . Trabalha na União Europeia há 17 anos. . É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e possui mestrado em Estudos Europeus. . Tirou licença de piloto profissional de aviões (soma 500 horas de voo).
O Partido da Terra (MPT) vai apresentar candidatura à Assembleia Municipal de Viana do Castelo, encabeçada pelo fotógrafo Luís Jorge Videira, mais conhecido por Joca. A lista candidata foi entregue no Tribunal de Viana na segunda-feira, pelas 15.00 horas. O presidente do MPT e eurodeputado José Inácio Faria esteve presente no acto de formalização da candidatura. Conhecido popularmente por Joca, o fotógrafo adiantou que a candidatura “reflecte o sentido de cidadania que tem exercido ao longo dos anos, apontando como exemplo as funções que exerceu há oito anos na então Junta de Freguesia de Monserrate”. “Até hoje tenho tido voz mas não tinha tido palco. Se for eleito vou poder defender melhor os direitos do povo porque a única preocupação que tenho, resolver os problemas das pessoas”, afirmou o candidato à Rádio Alto Minho. Joca disse ter sido convidado, em Março passado, um “desafio” que disse ter aceitado para “melhor servir o povo”. No sorteio para a ordem em que os Partidos surgem nos boletins de voto, que se realizou no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, o MPT aparecerá em primeiro lugar.
‘Joca fotógrafo’ candidato pelo MPT
O Partido da Terra (MPT) vai apresentar candidatura à Assembleia Municipal de Viana do Castelo, encabeçada pelo fotógrafo Luís Jorge Videira, mais conhecido por Joca. A lista candidata foi entregue no Tribunal de Viana na segunda-feira, pelas 15.00 horas. O presidente do MPT e eurodeputado José Inácio Faria esteve presente no acto de formalização da candidatura. Conhecido popularmente por Joca, o fotógrafo adiantou que a candidatura “reflecte o sentido de cidadania que tem exercido ao longo dos anos, apontando como exemplo as funções que exerceu há oito anos na então Junta de Freguesia de Monserrate”. “Até hoje tenho tido voz mas não tinha tido palco. Se for eleito vou poder defender melhor os direitos do povo porque a única preocupação que tenho, resolver os problemas das pessoas”, afirmou o candidato à Rádio Alto Minho. Joca disse ter sido convidado, em Março passado, um “desafio” que disse ter aceitado para “melhor servir o povo”. No sorteio para a ordem em que os Partidos surgem nos boletins de voto, que se realizou no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, o MPT aparecerá em primeiro lugar.
Na passada segunda-feira, um falso alarme pelas suspeitas de uma mala abandonada junto à Caixa Geral Depósitos na avenida dos Combatentes, em pleno centro de Viana, levou as autoridades a encerrar aquela artéria e os acessos à mesma pelas ruas circundantes. O alerta foi dado por volta da hora do almoço e de imediato foi chamada uma equipa de inactivação de engenhos explosivos da PSP. A situação só ficou normalizada a meio da tarde. De acordo com fonte policial, a mala encontrava-se vazia, tendo sido a primeira vez que aconteceu uma situação destas no Alto Minho.
Mala ‘bomba’ evacuou avenida em Viana do Castelo
Na passada segunda-feira, um falso alarme pelas suspeitas de uma mala abandonada junto à Caixa Geral Depósitos na avenida dos Combatentes, em pleno centro de Viana, levou as autoridades a encerrar aquela artéria e os acessos à mesma pelas ruas circundantes. O alerta foi dado por volta da hora do almoço e de imediato foi chamada uma equipa de inactivação de engenhos explosivos da PSP. A situação só ficou normalizada a meio da tarde. De acordo com fonte policial, a mala encontrava-se vazia, tendo sido a primeira vez que aconteceu uma situação destas no Alto Minho.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, que partilha com o público local projetos com temas relevantes, apoia a inovação e criatividade de Isabel Lima, que apostou na trilogia: Centro histórico, certificação do traje à vianesa e candidatura de Viana do Castelo a Capital Europeia da cultura. A 4ª Edição de Viana está na Moda é uma manifestação cultural feita de memórias do passado e da fusão entre o antigo e o moderno, tendo como ação pedagógica o “presente através da vida do passado”, e que tem lugar amanhã, sábado. Porque não é só de moda que o evento se fará, mas também de pontos e momentos arrojados que vão agitar o coração da cidade, a intervenção inédita e histórica, envolvendo mais de duzentas pessoas a coroar a noite do dia 12 de Agosto, surpreenderá pelo destaque, a alto nível, de várias expressões artísticas. As apresentações apoteóticas feitas por Isabel Lima em espaços emblemáticos da cidade têm como objectivo conduzir o espectador a uma assimilação de consciência patrimonial que promova a identidade da comunidade vianense. À imagem das anteriores edições, a mensagem é de afetos com “ luxo feito à mão”, arte manual de pormenor, minucia e técnica, prestando tributo às fazedoras do traje. Colocando em evidência a história duma cidade cheia de atributos, escolheu como cenário para apresentar um desfile “feito à medida” o Palácio dos Viscondes da Carreira ou Palácio dos Távora. A passadeira vermelha estender-se-á na artéria designada “Passeio das Mordomas da Romaria” para celebrar a certificação do “Traje à Vianesa”, num diálogo que se funde num só tempo, como expressão cultural; “olhar o futuro sem perder o passado”. As peças criadas num conceito ligado à “cultura e arte”, numa paleta de cores, texturas, enfeites cintilantes e uma temática cruzando referências populares com tendências modernas, estão associadas ao estudo que Isabel Lima realiza sobre “história social da moda”.
Viana está na moda “Alma de Princesa” da designer vianense Isabel Lima
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, que partilha com o público local projetos com temas relevantes, apoia a inovação e criatividade de Isabel Lima, que apostou na trilogia: Centro histórico, certificação do traje à vianesa e candidatura de Viana do Castelo a Capital Europeia da cultura. A 4ª Edição de Viana está na Moda é uma manifestação cultural feita de memórias do passado e da fusão entre o antigo e o moderno, tendo como ação pedagógica o “presente através da vida do passado”, e que tem lugar amanhã, sábado. Porque não é só de moda que o evento se fará, mas também de pontos e momentos arrojados que vão agitar o coração da cidade, a intervenção inédita e histórica, envolvendo mais de duzentas pessoas a coroar a noite do dia 12 de Agosto, surpreenderá pelo destaque, a alto nível, de várias expressões artísticas. As apresentações apoteóticas feitas por Isabel Lima em espaços emblemáticos da cidade têm como objectivo conduzir o espectador a uma assimilação de consciência patrimonial que promova a identidade da comunidade vianense. À imagem das anteriores edições, a mensagem é de afetos com “ luxo feito à mão”, arte manual de pormenor, minucia e técnica, prestando tributo às fazedoras do traje. Colocando em evidência a história duma cidade cheia de atributos, escolheu como cenário para apresentar um desfile “feito à medida” o Palácio dos Viscondes da Carreira ou Palácio dos Távora. A passadeira vermelha estender-se-á na artéria designada “Passeio das Mordomas da Romaria” para celebrar a certificação do “Traje à Vianesa”, num diálogo que se funde num só tempo, como expressão cultural; “olhar o futuro sem perder o passado”. As peças criadas num conceito ligado à “cultura e arte”, numa paleta de cores, texturas, enfeites cintilantes e uma temática cruzando referências populares com tendências modernas, estão associadas ao estudo que Isabel Lima realiza sobre “história social da moda”.