Inteire-se do drama que vive em Viana do Castelo a Associação Vila Animal que há 10 anos se dedica a recolher, tratar e arranjar donos para cães e gatos abandonados. http://www.minhodigital.com/news/viana-animais-abandonados-perdem-abrigo
Edição: 25ª Edição - 20 de Novembro de 2015
25ª Edição – 20 de Novembro de 2015
APANHADOS (montagem de José Paulo): Outra atitude não esperam os defensores dos animais abandonados!…
Inteire-se do drama que vive em Viana do Castelo a Associação Vila Animal que há 10 anos se dedica a recolher, tratar e arranjar donos para cães e gatos abandonados. http://www.minhodigital.com/news/viana-animais-abandonados-perdem-abrigo
Em 2004, poucos dias antes da inauguração do Europeu de Futebol no Estádio do Dragão, o SIS, PJ, SEF, PSP e GNR lançaram uma enorme caça ao homem. Havia informação dos Serviços Secretos europeus e norte-americanos de que se preparavam 2 atentados na cerimónia da abertura: um dentro do Estádio do Dragão e outro, em simultâneo, a poucas centenas de metros no restaurante McDonalds da cadeia americana. Tinham a marca da Al-Qaeda com Bin Laden ainda vivo. Felizmente, as nossas autoridades conseguiram deter, antes, os potenciais terroristas, em número de 19, estando 17 hospedados em modestas pensões na Invicta. Entre eles estava o marroquino Mohammed Bouyeri que, sendo detido na fronteira de Valença onde chegara de carro (com um amigo) proveniente da cidade holandesa de Haia, acabou por ser reencaminhado para o Estabelecimento Prisional de Monção sob a acusação de que tinha documentos falsos. Eu próprio, na altura, tive alguma informação (muito pouca) e, apesar dos esforços para saber o que se passava para fazer uma notícia, confrontei-me com todas as fontes a escusarem-se comentar por ‘Razões de Estado’ (sic). Findo o Euro, todos foram postos em liberdade, inclusive os ‘hóspedes’ de Monção! Eis que, 8 dias após ser posto na fronteira de Valença, o marroquino viaja até Amsterdam onde era exibido com sucesso, por essas alturas, um filme sobre o islamismo. Mohammed conseguiu localizar o holandês Theo Van Gogh, o cineasta que acabaria por pagar com a vida a crença que tinha de viver numa sociedade em que a liberdade não era um conceito vão mas uma certeza enraizada nas suas convicções. O marroquino ‘de’ Monção degolou-o e deixou-lhe cravado no peito a faca com lâmina serrada que, mesmo que arrancada, ainda mais destruiria os tecidos fibrosos. Vem tudo isto a propósito dos recentes acontecimentos com os refugiados Sírios que chegam à Europa e as vozes que apelam à solidariedade. A meu ver, esse voluntarismo não tem nada de prudente, pode ser perigoso e de consequências incontroláveis. A hipótese de Portugal ou qualquer outro país facilitar na prevenção, na troca de informações, de uma vigilância que deve ser constante (com que meios?), traz com inevitável consequência a atracção, sobre este território sem fronteiras, de santuários a células radicais. Desse modo, os extremistas não despareceriam, apenas se ‘socializariam’ , ganhando um estatuto legal. O terrorismo, não devendo ser considerado uma prática legítima seja em nome do que for, não pode, por demissão, omissão ou permissividade do Estado, ser legitimado por lei. Quando isso acontecer, muita gente começará a pensar que na liberdade está a fonte de todos os males, e não hesitará em sacrificá-la se considerar que é esse o caminho para pôr fim ao flagelo como ao que agora aconteceu em 13 de Novembro em Paris e tantos outros antes. Em relação ao radicalismo, aos fanatismos, sejam eles religiosos ou de outra ordem, as democracias não podem, pois, ser tolerantes, e mais tarde ou mais cedo vão verificar que pactuaram demasiado. E quanto mais tarde assumirem consciência disso, mais difícil será convencer os cidadãos de que é possível combater o terrorismo sem pôr em causa a nossa liberdade.
TERRORISTA FOI ‘HÓSPEDE’ EM MONÇÃO
Em 2004, poucos dias antes da inauguração do Europeu de Futebol no Estádio do Dragão, o SIS, PJ, SEF, PSP e GNR lançaram uma enorme caça ao homem. Havia informação dos Serviços Secretos europeus e norte-americanos de que se preparavam 2 atentados na cerimónia da abertura: um dentro do Estádio do Dragão e outro, em simultâneo, a poucas centenas de metros no restaurante McDonalds da cadeia americana. Tinham a marca da Al-Qaeda com Bin Laden ainda vivo. Felizmente, as nossas autoridades conseguiram deter, antes, os potenciais terroristas, em número de 19, estando 17 hospedados em modestas pensões na Invicta. Entre eles estava o marroquino Mohammed Bouyeri que, sendo detido na fronteira de Valença onde chegara de carro (com um amigo) proveniente da cidade holandesa de Haia, acabou por ser reencaminhado para o Estabelecimento Prisional de Monção sob a acusação de que tinha documentos falsos. Eu próprio, na altura, tive alguma informação (muito pouca) e, apesar dos esforços para saber o que se passava para fazer uma notícia, confrontei-me com todas as fontes a escusarem-se comentar por ‘Razões de Estado’ (sic). Findo o Euro, todos foram postos em liberdade, inclusive os ‘hóspedes’ de Monção! Eis que, 8 dias após ser posto na fronteira de Valença, o marroquino viaja até Amsterdam onde era exibido com sucesso, por essas alturas, um filme sobre o islamismo. Mohammed conseguiu localizar o holandês Theo Van Gogh, o cineasta que acabaria por pagar com a vida a crença que tinha de viver numa sociedade em que a liberdade não era um conceito vão mas uma certeza enraizada nas suas convicções. O marroquino ‘de’ Monção degolou-o e deixou-lhe cravado no peito a faca com lâmina serrada que, mesmo que arrancada, ainda mais destruiria os tecidos fibrosos. Vem tudo isto a propósito dos recentes acontecimentos com os refugiados Sírios que chegam à Europa e as vozes que apelam à solidariedade. A meu ver, esse voluntarismo não tem nada de prudente, pode ser perigoso e de consequências incontroláveis. A hipótese de Portugal ou qualquer outro país facilitar na prevenção, na troca de informações, de uma vigilância que deve ser constante (com que meios?), traz com inevitável consequência a atracção, sobre este território sem fronteiras, de santuários a células radicais. Desse modo, os extremistas não despareceriam, apenas se ‘socializariam’ , ganhando um estatuto legal. O terrorismo, não devendo ser considerado uma prática legítima seja em nome do que for, não pode, por demissão, omissão ou permissividade do Estado, ser legitimado por lei. Quando isso acontecer, muita gente começará a pensar que na liberdade está a fonte de todos os males, e não hesitará em sacrificá-la se considerar que é esse o caminho para pôr fim ao flagelo como ao que agora aconteceu em 13 de Novembro em Paris e tantos outros antes. Em relação ao radicalismo, aos fanatismos, sejam eles religiosos ou de outra ordem, as democracias não podem, pois, ser tolerantes, e mais tarde ou mais cedo vão verificar que pactuaram demasiado. E quanto mais tarde assumirem consciência disso, mais difícil será convencer os cidadãos de que é possível combater o terrorismo sem pôr em causa a nossa liberdade.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) vai apresentar, no próximo dia 25 de novembro, os dez pratos que foram criados em cada um dos concelhos do Alto Minho no âmbito do “Prove Taste Alto Minho”, desenvolvido em parceria com os municípios, a APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e os restaurantes aderentes. A apresentação dos pratos “Prove Taste Alto Minho” terá lugar a partir das 13h00, na Villa Moraes, em Ponte de Lima, a que se seguirá uma prova de degustação para a qual convidamos um representante do vosso prestigiado órgão de informação. Com o projeto “Prove Taste Alto Minho” pretende-se dar visibilidade e reconhecimento à gastronomia do Alto Minho, através da dinamização de um projeto que promova os novos sabores da gastronomia local e regional, procurando desenvolver em cada concelho um novo prato que seja um símbolo da gastronomia local. No mesmo dia será realizado o seminário “Valorização dos Recursos Endógenos – Agroalimentar & Gastronomia: Desafios & Oportunidade 2014-2020”, para o qual deixamos também o nosso convite. O programa do seminário está disponível no site do Minho IN em http://www.minhoin.com/gca/index.php?id=1124.
Apresentação de Estudo de Caso PROVE TASTE Alto Minho
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) vai apresentar, no próximo dia 25 de novembro, os dez pratos que foram criados em cada um dos concelhos do Alto Minho no âmbito do “Prove Taste Alto Minho”, desenvolvido em parceria com os municípios, a APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e os restaurantes aderentes. A apresentação dos pratos “Prove Taste Alto Minho” terá lugar a partir das 13h00, na Villa Moraes, em Ponte de Lima, a que se seguirá uma prova de degustação para a qual convidamos um representante do vosso prestigiado órgão de informação. Com o projeto “Prove Taste Alto Minho” pretende-se dar visibilidade e reconhecimento à gastronomia do Alto Minho, através da dinamização de um projeto que promova os novos sabores da gastronomia local e regional, procurando desenvolver em cada concelho um novo prato que seja um símbolo da gastronomia local. No mesmo dia será realizado o seminário “Valorização dos Recursos Endógenos – Agroalimentar & Gastronomia: Desafios & Oportunidade 2014-2020”, para o qual deixamos também o nosso convite. O programa do seminário está disponível no site do Minho IN em http://www.minhoin.com/gca/index.php?id=1124.
A Câmara Municipal de Ponte de Lima celebra um protocolo de Cooperação com o Clube Náutico de Ponte de Lima. “O Clube Náutico de Ponte de Lima é o melhor clube de Portugal, no que se refere à prática da canoagem” disse o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, durante a celebração de um protocolo de cooperação assinado entre o Município e o Clube Náutico. No âmbito do referido protocolo, a Câmara Municipal de Ponte de Lima garante a atribuição uma comparticipação financeira no valor de 3.628,00, destinada à aquisição de uma embarcação, contribuindo para a promoção da prática desportiva da modalidade de canoagem. A cerimónia que decorreu nas instalações do Clube Náutico na presença do Vice-Presidente da Direção, João Carlos Gonçalves e Treinador do Clube Náutico, Prof. Hélio Lucas, reconhecendo ambos a importância deste tipo de apoios financeiros, face aos custos elevados do equipamento de canoagem. Sendo este um Clube com mais de 200 participantes, e uma verdadeira escola de campeões, a Direção do Clube manifestou que no próximo ano, celebração dos 25 anos do Clube esperam alcançar o 10º título nacional de clubes e a medalha Olímpica do atleta Fernando Pimenta, nos Jogos Olímpicos de 2016. A deslocação ao Clube Náutico de Ponte de Lima permitiu observar o desenvolvimento da obra de Reconstrução do Açude, verificando-se que esta está numa fase final, prevendo-se a sua conclusão até ao final do corrente ano. Aguardada há mais de 10 anos, esta obra visa criar melhores condições para a prática da canoagem. De realçar a introdução de uma técnica única no país, designada Escada de Peixe, que consiste num alinhamento de pedras em sobreposição, criando agitação das águas, o que facilitará a passagem dos peixes. A instalação desta técnica foi orientada pelo ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, esta infraestrutura baseia-se em projetos internacionais. A obra de recuperação do Açude teve início em julho, cujo investimento total é de 447.259,16€ + Iva, sendo o custo do desassoreamento do Rio Lima de 74.206,00€+Iva. Este investimento é “garantido pelo Orçamento Municipal”, assegurou o Presidente da Câmara Municipal, reconhecendo que até ao momento não foi aprovada a candidatura que o Município submeteu ao Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos. Apesar as dificuldades em concretizar esta obra, nomeadamente em obter os pareceres necessários, o Presidente da autarquia garantiu que “as obras não comprometeram os ecossistemas naturais do Rio Lima, tendo-se conseguido concretizar uma intervenção que assegura as condições fundamentais para a prática da canoagem e para a melhoria paisagística”. Numa segunda fase, disse o autarca, “pretendemos em 2016 avançar com a beneficiação e ampliação das instalações do Centro Náutico”.
Reconstrução do Açude no Rio Lima concluída até ao fim do ano
A Câmara Municipal de Ponte de Lima celebra um protocolo de Cooperação com o Clube Náutico de Ponte de Lima. “O Clube Náutico de Ponte de Lima é o melhor clube de Portugal, no que se refere à prática da canoagem” disse o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, durante a celebração de um protocolo de cooperação assinado entre o Município e o Clube Náutico. No âmbito do referido protocolo, a Câmara Municipal de Ponte de Lima garante a atribuição uma comparticipação financeira no valor de 3.628,00, destinada à aquisição de uma embarcação, contribuindo para a promoção da prática desportiva da modalidade de canoagem. A cerimónia que decorreu nas instalações do Clube Náutico na presença do Vice-Presidente da Direção, João Carlos Gonçalves e Treinador do Clube Náutico, Prof. Hélio Lucas, reconhecendo ambos a importância deste tipo de apoios financeiros, face aos custos elevados do equipamento de canoagem. Sendo este um Clube com mais de 200 participantes, e uma verdadeira escola de campeões, a Direção do Clube manifestou que no próximo ano, celebração dos 25 anos do Clube esperam alcançar o 10º título nacional de clubes e a medalha Olímpica do atleta Fernando Pimenta, nos Jogos Olímpicos de 2016. A deslocação ao Clube Náutico de Ponte de Lima permitiu observar o desenvolvimento da obra de Reconstrução do Açude, verificando-se que esta está numa fase final, prevendo-se a sua conclusão até ao final do corrente ano. Aguardada há mais de 10 anos, esta obra visa criar melhores condições para a prática da canoagem. De realçar a introdução de uma técnica única no país, designada Escada de Peixe, que consiste num alinhamento de pedras em sobreposição, criando agitação das águas, o que facilitará a passagem dos peixes. A instalação desta técnica foi orientada pelo ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, esta infraestrutura baseia-se em projetos internacionais. A obra de recuperação do Açude teve início em julho, cujo investimento total é de 447.259,16€ + Iva, sendo o custo do desassoreamento do Rio Lima de 74.206,00€+Iva. Este investimento é “garantido pelo Orçamento Municipal”, assegurou o Presidente da Câmara Municipal, reconhecendo que até ao momento não foi aprovada a candidatura que o Município submeteu ao Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos. Apesar as dificuldades em concretizar esta obra, nomeadamente em obter os pareceres necessários, o Presidente da autarquia garantiu que “as obras não comprometeram os ecossistemas naturais do Rio Lima, tendo-se conseguido concretizar uma intervenção que assegura as condições fundamentais para a prática da canoagem e para a melhoria paisagística”. Numa segunda fase, disse o autarca, “pretendemos em 2016 avançar com a beneficiação e ampliação das instalações do Centro Náutico”.
No concelho de Arcos de Valdevez, só em 2015, já foram queimados mais de cem ninhos de vespa velutina (97 dos quais até 13 de novembro). O ano ainda não acabou, mas, em relação a 2014, existe já a perceção de que a praga está a alastrar. O número de ninhos recentemente detetados em árvores, com o cair da folha, tem vindo a disparar. Ao todo, em “lista de espera”, há mais cerca de noventa ninhos, distribuídos por todo o concelho, fora os que estão por identificar. “Nas duas primeiras semanas de novembro, foram detetadas quatro dezenas de ninhos vespeiros, nidificações que estavam camufladas entre as folhas”, disse ao Minho Digital o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez. Para responder aos alertas, as duas equipas, de três elementos cada, estão a destruir, à vez, “três ou quatro ninhos por noite”, quando as condições climatéricas o permitem. “Temos percorrido o concelho todo, de Jolda Madalena a Sistelo, passando por Soajo, Rio Frio, Vale… Só numa casa, em S. Cosme e S. Damião, queimámos seis ninhos e no Solar de Calvos, em Távora Santa Maria, existem atualmente [13 de novembro] cinco ou seis”, acrescenta Guimarães. A grande maioria dos alertas é feita através de chamadas para a central dos Bombeiros ou para o gabinete de Proteção Civil Municipal, por intermédio de apicultores, particulares e autarcas de freguesia. “Estamos a fazer uma triagem, dando prioridade aos ninhos detetados em edificações (casas e escolas)”, adianta o responsável. Nas operações de queima dos ninhos vespeiros, os bombeiros utilizam cana extensível com maçarico e equipamentos de proteção usados por apicultores. No caso das nidificações inacessíveis (mais de 25 metros), os operacionais têm procedido previamente ao corte das árvores para destruírem as colónias predadoras. Segundo os apicultores contactados por este jornal, as vespas asiáticas “estão a exterminar os enxames, reduzindo irremediavelmente a produção de mel”, resume um produtor do Vale.
Arcos de Valdevez: destruídos mais de cem ninhos de vespa asiática este ano
No concelho de Arcos de Valdevez, só em 2015, já foram queimados mais de cem ninhos de vespa velutina (97 dos quais até 13 de novembro). O ano ainda não acabou, mas, em relação a 2014, existe já a perceção de que a praga está a alastrar. O número de ninhos recentemente detetados em árvores, com o cair da folha, tem vindo a disparar. Ao todo, em “lista de espera”, há mais cerca de noventa ninhos, distribuídos por todo o concelho, fora os que estão por identificar. “Nas duas primeiras semanas de novembro, foram detetadas quatro dezenas de ninhos vespeiros, nidificações que estavam camufladas entre as folhas”, disse ao Minho Digital o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez. Para responder aos alertas, as duas equipas, de três elementos cada, estão a destruir, à vez, “três ou quatro ninhos por noite”, quando as condições climatéricas o permitem. “Temos percorrido o concelho todo, de Jolda Madalena a Sistelo, passando por Soajo, Rio Frio, Vale… Só numa casa, em S. Cosme e S. Damião, queimámos seis ninhos e no Solar de Calvos, em Távora Santa Maria, existem atualmente [13 de novembro] cinco ou seis”, acrescenta Guimarães. A grande maioria dos alertas é feita através de chamadas para a central dos Bombeiros ou para o gabinete de Proteção Civil Municipal, por intermédio de apicultores, particulares e autarcas de freguesia. “Estamos a fazer uma triagem, dando prioridade aos ninhos detetados em edificações (casas e escolas)”, adianta o responsável. Nas operações de queima dos ninhos vespeiros, os bombeiros utilizam cana extensível com maçarico e equipamentos de proteção usados por apicultores. No caso das nidificações inacessíveis (mais de 25 metros), os operacionais têm procedido previamente ao corte das árvores para destruírem as colónias predadoras. Segundo os apicultores contactados por este jornal, as vespas asiáticas “estão a exterminar os enxames, reduzindo irremediavelmente a produção de mel”, resume um produtor do Vale.
Disputou-se, no passado dia 17 de novembro, mais uma edição do corta-mato escolar do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV). Ao todo, cerca de 420 alunos, distribuídos por escalões etários (dos 9 aos 17 anos) e por sexo, participaram nesta jornada desportiva, que fez deslocar, durante a manhã desta terça-feira, a comunidade educativa de Távora, Sabadim e da sede do AEV (incluindo o Centro Escolar Prof. António Melo Machado) para o Estádio Municipal de Arcos de Valdevez. A exemplo de anos anteriores, cada corrida (nos escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores) qualificou os seis primeiros para o corta-mato distrital, competição que se vai realizar em Caminha (Mata do Camarido), no dia 5 de fevereiro de 2016. A jornada dedicada ao atletismo foi, também, de festa, com as “claques” improvisadas a puxarem pelos alunos das respetivas escolas. Segundo a organização, todas as freguesias do concelho tiveram, pelo menos, um representante em prova. A atividade foi coordenada pelo Grupo de Educação Física. O Município fez-se representar pelo vice-presidente, Hélder Barros.
Corta-mato escolar exercitou 420 alunos do Agrupamento de Valdevez
Disputou-se, no passado dia 17 de novembro, mais uma edição do corta-mato escolar do Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV). Ao todo, cerca de 420 alunos, distribuídos por escalões etários (dos 9 aos 17 anos) e por sexo, participaram nesta jornada desportiva, que fez deslocar, durante a manhã desta terça-feira, a comunidade educativa de Távora, Sabadim e da sede do AEV (incluindo o Centro Escolar Prof. António Melo Machado) para o Estádio Municipal de Arcos de Valdevez. A exemplo de anos anteriores, cada corrida (nos escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores) qualificou os seis primeiros para o corta-mato distrital, competição que se vai realizar em Caminha (Mata do Camarido), no dia 5 de fevereiro de 2016. A jornada dedicada ao atletismo foi, também, de festa, com as “claques” improvisadas a puxarem pelos alunos das respetivas escolas. Segundo a organização, todas as freguesias do concelho tiveram, pelo menos, um representante em prova. A atividade foi coordenada pelo Grupo de Educação Física. O Município fez-se representar pelo vice-presidente, Hélder Barros.
A Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez assinaram, esta quarta-feira, 18 de novembro, um acordo de cooperação para apoiar o funcionamento do Lar Residencial e do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO). As duas valências abriram as portas na passada segunda-feira, mas espaços só vão receber utentes, depois da triagem, nas próximas semanas. Ao todo, estas respostas sociais representaram um investimento de 530 mil euros. O projeto de adaptação do Hospital de S. José para acomodação destas duas valências vem responder às necessidades espelhadas no Diagnóstico Social do Concelho, dotando o concelho de um equipamento imprescindível para suprir carências detetadas a nível municipal e supramunicipal. Teve parecer favorável do Conselho Local de Ação Social e foi validado como prioritário por constituir uma resposta pioneira para o concelho. Obteve, igualmente, a anuência do Centro Distrital da Segurança Social de Viana do Castelo. Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia, “com este ato, cumpriu-se o objeto da instituição”. Por isso, as duas valências, Lar e CAO, “são, acima de tudo, respostas de solidariedade, de humanidade e de afirmação do modelo de sociedade que queremos desenvolver, dando todos as mãos [Santa Casa, Município, tutela e comunidade] em prol da qualidade de vida dos nossos concidadãos portadores de deficiência”, disse Francisco Araújo, “feliz por fazer parte da construção coletiva que vai alegrar utentes e famílias.” O diretor do Centro da Segurança Social de Viana do Castelo, elogiando “a conjugação de esforços para que os projetos aconteçam com grande facilidade no concelho de Arcos de Valdevez”, destacou a “importância dos referidos equipamentos para os utentes e para as famílias destes, num distrito que está acima da média na área da deficiência”, explicou Paulo Órfão. O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, que espera no futuro desenvolver uma resposta para a demência, “o maior desafio de todos”, exaltou, “com base na união e nas sinergias criadas”, o grande alcance deste projeto recém-inaugurado. “Demos, hoje [18 de novembro], mais um passo nas respostas sociais, mas demos, sobretudo, um salto gigantesco na coesão da nossa comunidade”, frisou João Manuel Esteves, que adaptou para esta cerimónia uma célebre frase do astronauta Neil Armstrong. O CAO (piso 0) tem capacidade para trinta utentes, estando dotado de oficinas de trabalho socialmente úteis e de três salas de atividades. O Lar Residencial (piso 1) pode receber 15 pessoas.
Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial: novas respostas sociais ao serviço da comunidade arcuense
A Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez assinaram, esta quarta-feira, 18 de novembro, um acordo de cooperação para apoiar o funcionamento do Lar Residencial e do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO). As duas valências abriram as portas na passada segunda-feira, mas espaços só vão receber utentes, depois da triagem, nas próximas semanas. Ao todo, estas respostas sociais representaram um investimento de 530 mil euros. O projeto de adaptação do Hospital de S. José para acomodação destas duas valências vem responder às necessidades espelhadas no Diagnóstico Social do Concelho, dotando o concelho de um equipamento imprescindível para suprir carências detetadas a nível municipal e supramunicipal. Teve parecer favorável do Conselho Local de Ação Social e foi validado como prioritário por constituir uma resposta pioneira para o concelho. Obteve, igualmente, a anuência do Centro Distrital da Segurança Social de Viana do Castelo. Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia, “com este ato, cumpriu-se o objeto da instituição”. Por isso, as duas valências, Lar e CAO, “são, acima de tudo, respostas de solidariedade, de humanidade e de afirmação do modelo de sociedade que queremos desenvolver, dando todos as mãos [Santa Casa, Município, tutela e comunidade] em prol da qualidade de vida dos nossos concidadãos portadores de deficiência”, disse Francisco Araújo, “feliz por fazer parte da construção coletiva que vai alegrar utentes e famílias.” O diretor do Centro da Segurança Social de Viana do Castelo, elogiando “a conjugação de esforços para que os projetos aconteçam com grande facilidade no concelho de Arcos de Valdevez”, destacou a “importância dos referidos equipamentos para os utentes e para as famílias destes, num distrito que está acima da média na área da deficiência”, explicou Paulo Órfão. O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, que espera no futuro desenvolver uma resposta para a demência, “o maior desafio de todos”, exaltou, “com base na união e nas sinergias criadas”, o grande alcance deste projeto recém-inaugurado. “Demos, hoje [18 de novembro], mais um passo nas respostas sociais, mas demos, sobretudo, um salto gigantesco na coesão da nossa comunidade”, frisou João Manuel Esteves, que adaptou para esta cerimónia uma célebre frase do astronauta Neil Armstrong. O CAO (piso 0) tem capacidade para trinta utentes, estando dotado de oficinas de trabalho socialmente úteis e de três salas de atividades. O Lar Residencial (piso 1) pode receber 15 pessoas.
A arte faz-nos passar da animalidade à humanidade.” A frase-senha, do artista, pintor e escultor arcuense António Aguiar, proferida no dia (14 de novembro) em que o mundo acordou em sobressalto, devido aos atentados perpetrados em solo francês, lançou (com ou sem essa intenção) o mote para a oitava realização do extenso programa de comemorações do Foral de Valdevez. O alinhamento tripartido – inauguração do elemento escultórico evocativo dos 500 anos do Foral de Valdevez, abertura da bienal D’Art-Vez e espetáculo “reEncontros” – foi todo ele dominado pela arte. Concebida pelo mestre José Queiroz de Barros Aguiar (Queiroza), a escultura, que passa a adornar a Rotunda junto às escolas, evoca o Foral de Valdevez, marco histórico doravante estampado na toponímia arcuense. A peça, em bronze fundido, cuja reprodução foi executada por António Aguiar (filho daquele vulto da cultura arcuense), com um misto de “orgulho” e de “saudade” (esta em dose maior nas palavras do próprio), realça a figura humana como símbolo “abrangente” e “simultâneo” do rei D. Manuel I e de todos os arcuenses. Na mão esquerda, o monarca/arcuense “segura o documento do Foral”. Por sua vez, o plano vertical simboliza o espaço territorial de Arcos de Valdevez com a nomenclatura original das 44 freguesias existentes em 1515, por um lado, e as “descobertas portuguesas do século XVI”, por outro. Paralelamente, este elemento constitui uma “homenagem à emigração e à diáspora arcuense.” A escultura, com seis metros de altura, “é trespassada por um mastro, que representa o tempo, ou seja, o eixo da terra (o dia, a noite e o movimento de rotação da terra”), forma de evocar os 500 anos de existência de Arcos de Valdevez após a outorga do Foral. E a bola (esfera), gravada na base, simboliza Portugal e Arcos de Valdevez no “globo terrestre”. Por fim, a linha curva da peça representa metaforicamente o “conhecimento” que, materializado no espaço e no tempo, “torna eterno o ser humano”, descreveu António Aguiar. A propósito, com a finalidade de transmitir conhecimentos identitários do ser arcuense e dos valores a ele inerentes, decidiu o Município colocar a escultura nas imediações das escolas, “espaços onde se aprende e onde é reafirmado o orgulho arcuense”, disse João Manuel Esteves. Feita a inauguração da escultura, com descerramento da placa, na presença de muito público, procedeu-se, depois, na Casa das Artes, à abertura da bienal D’Art-Vez. Nesta edição, os 64 artistas plásticos participantes, que acederam ao desafio da organização, criaram individualmente uma obra artística em conjugação com textos dos últimos cinco séculos. Deste trabalho resultou uma bem-conseguida experiência visual, numa elogiada manifestação de arte conjunta, que estará patente ao público até 31 de janeiro de 2016. O terceiro “andamento” artístico coincidiu com o espetáculo “reEncontros”, criação de Miguel Fernandes e Gil Milheiro, em parceria com o Grupo de Estudos do Património Arcuense (GEPA), que também ajudou a selecionar os textos compilados no catálogo D’Art-Vez. Segundo Artur Bivar, presidente do referido Grupo de Estudos, estas ações complementares inscrevem-se na missão do GEPA, pois, tal como determinam os estatutos deste, é sua “finalidade [proceder ao] levantamento do património cultural, artístico e cultural do concelho, com vista ao seu estudo e divulgação.” O projeto musical, fortemente ancorado no “misticismo” do rio Vez e no seu “fluir” em sons, imagens e palavras, conjugou música instrumental, poesia recitada e canções com letras de autores arcuenses (Albertina Fernandes, António Cacho, António Ribeiro, Diogo Bernardes e Nurmi Rocha). Saliente-se, pelo meio, a leitura de poemas/textos de outros autores da terra como Carlos da Cunha, José Terra, Orlando Codeço, Tomaz de Figueiredo e Virgílio Amaral. Esta realização artística abarcou a produção de um CD, que está incluído no volume D’Art-Vez, reunindo 15 músicas originais inspiradas nos referidos textos e à volta de cinco temas (Reencontro, Do Rio…, Torneio, Reflexos do Vez e Foral), músicas que integraram o alinhamento do espetáculo no sobrelotado Auditório da Casa das Artes. Dentro e fora dos bastidores, ficou a certeza de que a edição D’Art-Vez’2015 conseguiu “casar” na perfeição as artes “irmãs” da poesia, da música e da pintura, encerrando um exercício de dialética entre a História e o rio Vez, “fio condutor” da performance. “Se o Foral [de Valdevez] deu unidade administrativa e territorial a esta região, o [rio] Vez deu-lhe unidade estética, afetiva e existencial”, sintetizou Manuela Melo, citando Albertina Fernandes.
Arte na oitava evocação do Foral de Valdevez
A arte faz-nos passar da animalidade à humanidade.” A frase-senha, do artista, pintor e escultor arcuense António Aguiar, proferida no dia (14 de novembro) em que o mundo acordou em sobressalto, devido aos atentados perpetrados em solo francês, lançou (com ou sem essa intenção) o mote para a oitava realização do extenso programa de comemorações do Foral de Valdevez. O alinhamento tripartido – inauguração do elemento escultórico evocativo dos 500 anos do Foral de Valdevez, abertura da bienal D’Art-Vez e espetáculo “reEncontros” – foi todo ele dominado pela arte. Concebida pelo mestre José Queiroz de Barros Aguiar (Queiroza), a escultura, que passa a adornar a Rotunda junto às escolas, evoca o Foral de Valdevez, marco histórico doravante estampado na toponímia arcuense. A peça, em bronze fundido, cuja reprodução foi executada por António Aguiar (filho daquele vulto da cultura arcuense), com um misto de “orgulho” e de “saudade” (esta em dose maior nas palavras do próprio), realça a figura humana como símbolo “abrangente” e “simultâneo” do rei D. Manuel I e de todos os arcuenses. Na mão esquerda, o monarca/arcuense “segura o documento do Foral”. Por sua vez, o plano vertical simboliza o espaço territorial de Arcos de Valdevez com a nomenclatura original das 44 freguesias existentes em 1515, por um lado, e as “descobertas portuguesas do século XVI”, por outro. Paralelamente, este elemento constitui uma “homenagem à emigração e à diáspora arcuense.” A escultura, com seis metros de altura, “é trespassada por um mastro, que representa o tempo, ou seja, o eixo da terra (o dia, a noite e o movimento de rotação da terra”), forma de evocar os 500 anos de existência de Arcos de Valdevez após a outorga do Foral. E a bola (esfera), gravada na base, simboliza Portugal e Arcos de Valdevez no “globo terrestre”. Por fim, a linha curva da peça representa metaforicamente o “conhecimento” que, materializado no espaço e no tempo, “torna eterno o ser humano”, descreveu António Aguiar. A propósito, com a finalidade de transmitir conhecimentos identitários do ser arcuense e dos valores a ele inerentes, decidiu o Município colocar a escultura nas imediações das escolas, “espaços onde se aprende e onde é reafirmado o orgulho arcuense”, disse João Manuel Esteves. Feita a inauguração da escultura, com descerramento da placa, na presença de muito público, procedeu-se, depois, na Casa das Artes, à abertura da bienal D’Art-Vez. Nesta edição, os 64 artistas plásticos participantes, que acederam ao desafio da organização, criaram individualmente uma obra artística em conjugação com textos dos últimos cinco séculos. Deste trabalho resultou uma bem-conseguida experiência visual, numa elogiada manifestação de arte conjunta, que estará patente ao público até 31 de janeiro de 2016. O terceiro “andamento” artístico coincidiu com o espetáculo “reEncontros”, criação de Miguel Fernandes e Gil Milheiro, em parceria com o Grupo de Estudos do Património Arcuense (GEPA), que também ajudou a selecionar os textos compilados no catálogo D’Art-Vez. Segundo Artur Bivar, presidente do referido Grupo de Estudos, estas ações complementares inscrevem-se na missão do GEPA, pois, tal como determinam os estatutos deste, é sua “finalidade [proceder ao] levantamento do património cultural, artístico e cultural do concelho, com vista ao seu estudo e divulgação.” O projeto musical, fortemente ancorado no “misticismo” do rio Vez e no seu “fluir” em sons, imagens e palavras, conjugou música instrumental, poesia recitada e canções com letras de autores arcuenses (Albertina Fernandes, António Cacho, António Ribeiro, Diogo Bernardes e Nurmi Rocha). Saliente-se, pelo meio, a leitura de poemas/textos de outros autores da terra como Carlos da Cunha, José Terra, Orlando Codeço, Tomaz de Figueiredo e Virgílio Amaral. Esta realização artística abarcou a produção de um CD, que está incluído no volume D’Art-Vez, reunindo 15 músicas originais inspiradas nos referidos textos e à volta de cinco temas (Reencontro, Do Rio…, Torneio, Reflexos do Vez e Foral), músicas que integraram o alinhamento do espetáculo no sobrelotado Auditório da Casa das Artes. Dentro e fora dos bastidores, ficou a certeza de que a edição D’Art-Vez’2015 conseguiu “casar” na perfeição as artes “irmãs” da poesia, da música e da pintura, encerrando um exercício de dialética entre a História e o rio Vez, “fio condutor” da performance. “Se o Foral [de Valdevez] deu unidade administrativa e territorial a esta região, o [rio] Vez deu-lhe unidade estética, afetiva e existencial”, sintetizou Manuela Melo, citando Albertina Fernandes.
A Igreja de Ermelo acolheu, no passado dia 8 de novembro, a terceira “Visitação Bartolomeana”, iniciativa do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana (CDV). Este projeto visa divulgar o património edificado do Alto Minho “viajando” através dos textos teológicos do Frei Bartolomeu dos Mártires. O espetáculo, de 65 minutos, no recuperado “templo” de Ermelo, contou com a participação das Cantadeiras do Vale do Neiva e integrou na perfeição a arte dramática, a música e a participação da comunidade, através da jovem Susete, de S. Jorge. A representação foi toda ela dominada pela singular figura do arcebispo santo, forma de homenagear a forte ação pastoral do evangelizador do povo nascido em Lisboa (em 1514). “O Beato D. Frei Bartolomeu dos Mártires caracterizou-se sempre pela sua extrema humanidade e pela sua profunda devoção: foi uma figura despojada dos bens materiais e, principalmente, devoto na missão de ajudar o outro, providenciando, por exemplo, a roupa da cama a quem mais precisava, como se viu aqui nesta representação [Ermelo]”, disse Elisabete Pinto, presidente da Direção do CDV e coordenadora do projeto In Situ – “Visitações Bartolomeanas”. Mas, apesar da sua grandeza, Frei Bartolomeu é, estranhamente, ainda pouco conhecido para muitos paroquianos. “Temos de perceber que já passaram cinco séculos sobre o arciprestado deste ‘pastor’ que visitou as suas ‘ovelhas’ em todas as paróquias do Alto Minho”, explica a referida responsável. Por isso, para suprir o défice de conhecimento que ainda existe, e no seguimento das Comemorações dos 500 anos do nascimento do Beato Frei Bartolomeu dos Mártires – cujo programa terminou no passado dia 18 de julho (e dele sobrou a ideia de que era imperioso completar o processo de divulgação referente à ação pastoral do religioso da Ordem Dominicana) –, foi lançado o projeto In Situ (abrangendo 11 “visitações” ao todo), com o apoio da Direção Regional da Cultura do Norte, da Câmara de Viana e da CIM Alto Minho. Através desta iniciativa, que está a percorrer os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, o elenco dirigido pelo encenador Ricardo Simões vai continuar a levar a palavra e os textos do Frei Bartolomeu às diferentes comunidades do Alto Minho, no âmbito das Comemorações Jubilares dos 500 anos do seu nascimento. “Acredito que pode ser uma inspiração para todos nós divulgar o notável exemplo de humildade que foi o Frei Bartolomeu dos Mártires realizando espetáculos em igrejas, mosteiros e conventos onde a presença dele está documentada”, conclui Elisabete Pinto. A iniciativa, que arrancou, no dia 6 de novembro, na Igreja de S. Salvador da Torre, termina na Igreja de S. Domingos (em Viana do Castelo), no dia 17 de dezembro.
“Visitação Bartolomeana” evocou em Ermelo “exemplo de extrema humanidade”
A Igreja de Ermelo acolheu, no passado dia 8 de novembro, a terceira “Visitação Bartolomeana”, iniciativa do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana (CDV). Este projeto visa divulgar o património edificado do Alto Minho “viajando” através dos textos teológicos do Frei Bartolomeu dos Mártires. O espetáculo, de 65 minutos, no recuperado “templo” de Ermelo, contou com a participação das Cantadeiras do Vale do Neiva e integrou na perfeição a arte dramática, a música e a participação da comunidade, através da jovem Susete, de S. Jorge. A representação foi toda ela dominada pela singular figura do arcebispo santo, forma de homenagear a forte ação pastoral do evangelizador do povo nascido em Lisboa (em 1514). “O Beato D. Frei Bartolomeu dos Mártires caracterizou-se sempre pela sua extrema humanidade e pela sua profunda devoção: foi uma figura despojada dos bens materiais e, principalmente, devoto na missão de ajudar o outro, providenciando, por exemplo, a roupa da cama a quem mais precisava, como se viu aqui nesta representação [Ermelo]”, disse Elisabete Pinto, presidente da Direção do CDV e coordenadora do projeto In Situ – “Visitações Bartolomeanas”. Mas, apesar da sua grandeza, Frei Bartolomeu é, estranhamente, ainda pouco conhecido para muitos paroquianos. “Temos de perceber que já passaram cinco séculos sobre o arciprestado deste ‘pastor’ que visitou as suas ‘ovelhas’ em todas as paróquias do Alto Minho”, explica a referida responsável. Por isso, para suprir o défice de conhecimento que ainda existe, e no seguimento das Comemorações dos 500 anos do nascimento do Beato Frei Bartolomeu dos Mártires – cujo programa terminou no passado dia 18 de julho (e dele sobrou a ideia de que era imperioso completar o processo de divulgação referente à ação pastoral do religioso da Ordem Dominicana) –, foi lançado o projeto In Situ (abrangendo 11 “visitações” ao todo), com o apoio da Direção Regional da Cultura do Norte, da Câmara de Viana e da CIM Alto Minho. Através desta iniciativa, que está a percorrer os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, o elenco dirigido pelo encenador Ricardo Simões vai continuar a levar a palavra e os textos do Frei Bartolomeu às diferentes comunidades do Alto Minho, no âmbito das Comemorações Jubilares dos 500 anos do seu nascimento. “Acredito que pode ser uma inspiração para todos nós divulgar o notável exemplo de humildade que foi o Frei Bartolomeu dos Mártires realizando espetáculos em igrejas, mosteiros e conventos onde a presença dele está documentada”, conclui Elisabete Pinto. A iniciativa, que arrancou, no dia 6 de novembro, na Igreja de S. Salvador da Torre, termina na Igreja de S. Domingos (em Viana do Castelo), no dia 17 de dezembro.