Manso Preto Jornalista Lamentavelmente, por vezes presenciamos acontecimentos onde sobressai uma profunda crise moral com largos prejuízos para a credibilidade política. Assiste-se à subversão de valores éticos e, ao mesmo tempo, a uma indigente indiferença enquanto representantes de quem neles votaram. Surgem agentes de desvios que levam a situações danosas. Perde-se a credibilidade política e fica-se sequestrado por troca de favores, promessas, e-mails, simples telefonemas. Vem isto a propósito da mais recente ‘novela’ no PSD vianense. A Comissão Política Concelhia, em comunicado, vem exigir uma auditoria aos ‘ajustes directos’ da Câmara Municipal, enquanto os seus vereadores afirmam que alguma vez fizeram tal pedido. Não nos compete a nós, obviamente, tomar posição, mas antes, registar estes tiros nos próprios pés… Não colocamos em causa a legitimidade de tal pedido, mas a forma, até porque, segundo os dados da sua fundamentação, afigura-se-nos mais um ‘caso de polícia’… A crise de confiança numa solução exige união. Mas, muitas vezes, ao invés, acumulam-se puxões de tapete, relatos sobre diálogos ríspidos e acusações de falta de lealdade – lealdade esta por quem só a entende e aceita com militante fidelidade canina e abanar de cabeças perante o(s) ‘criador(es)’ do facto político. O que se destaca nisso tudo é a deterioração política ao mais baixo nível, em troca da política de sobrevivência. O ódio, a oposição cega e doentia, a disputa onde vale tudo, o boato rasteiro, a intriga, não raras vezes mais visíveis dentro do próprio partido que com os outros, os tais que são tidos como adversários de diferentes quadrantes ideológicos. Companheiros ou camaradas destes, não precisam de inimigos de tal quilate que há muito saltaram a fronteira da sanidade mental e estão muito, mas muito além de adversários partidários… Aquilo que não se conseguiu nas urnas de voto, a sobrevivência política, a credibilidade, com os olhos em novas candidaturas autárquicas, tenta-se armadilhando o caminho dos seus companheiros que, bem ou mal, com maior ou menor visibilidade, tentam recuperar o tempo perdido. Assiste-se ao lado sombrio da política onde se submeteu tudo a si. Decisões a pensar mais no ego que no interesse da comunidade, o alavancar de suspeitas contra os os outrora amigos transformados em alvos certeiros a abater, a política no que de mais maquiavélico pode ter e servir, a falta de decoro, a ausência de referências, a chafurdice e a irracionalidade a crescer sabe-se lá até que limites, o crescimento insano do que a partidocracia tem de pior e mais obscuro, o protagonismo primitivo dos inconfessáveis aspirantes a serem venerados e por todos cumprimentados num misto de deferência e hipocrisia – tudo isso a todos convoca num exercício de reflexão. O populismo, o ‘porreirismo’, o sorriso fácil como culto para ‘maquilhar’ uma imagem criada nas redes sociais com posts a que se seguem em catadupa os muitos likes dos subservientes ou de quem ambicione e bajule interesseiramente essa proximidade (porque um dia podem precisar de uma ‘cunha’), muitas vezes alicerçadas estapafurdiamente perante o suposto glamour de uma selfie ao lado do líder… Onde confrangedoramente vivemos tempos em que falta ideologia e ética, que se pode esperar?!!! E o que ensombra ainda mais é que esta é a gente que se propõe governar-nos!…
Edição: 261ª Edição - 29 de Maio 2020
261ª Edição – 29 de Maio 2020
‘COMEM-SE’ UNS AOS OUTROS!…
Manso Preto Jornalista Lamentavelmente, por vezes presenciamos acontecimentos onde sobressai uma profunda crise moral com largos prejuízos para a credibilidade política. Assiste-se à subversão de valores éticos e, ao mesmo tempo, a uma indigente indiferença enquanto representantes de quem neles votaram. Surgem agentes de desvios que levam a situações danosas. Perde-se a credibilidade política e fica-se sequestrado por troca de favores, promessas, e-mails, simples telefonemas. Vem isto a propósito da mais recente ‘novela’ no PSD vianense. A Comissão Política Concelhia, em comunicado, vem exigir uma auditoria aos ‘ajustes directos’ da Câmara Municipal, enquanto os seus vereadores afirmam que alguma vez fizeram tal pedido. Não nos compete a nós, obviamente, tomar posição, mas antes, registar estes tiros nos próprios pés… Não colocamos em causa a legitimidade de tal pedido, mas a forma, até porque, segundo os dados da sua fundamentação, afigura-se-nos mais um ‘caso de polícia’… A crise de confiança numa solução exige união. Mas, muitas vezes, ao invés, acumulam-se puxões de tapete, relatos sobre diálogos ríspidos e acusações de falta de lealdade – lealdade esta por quem só a entende e aceita com militante fidelidade canina e abanar de cabeças perante o(s) ‘criador(es)’ do facto político. O que se destaca nisso tudo é a deterioração política ao mais baixo nível, em troca da política de sobrevivência. O ódio, a oposição cega e doentia, a disputa onde vale tudo, o boato rasteiro, a intriga, não raras vezes mais visíveis dentro do próprio partido que com os outros, os tais que são tidos como adversários de diferentes quadrantes ideológicos. Companheiros ou camaradas destes, não precisam de inimigos de tal quilate que há muito saltaram a fronteira da sanidade mental e estão muito, mas muito além de adversários partidários… Aquilo que não se conseguiu nas urnas de voto, a sobrevivência política, a credibilidade, com os olhos em novas candidaturas autárquicas, tenta-se armadilhando o caminho dos seus companheiros que, bem ou mal, com maior ou menor visibilidade, tentam recuperar o tempo perdido. Assiste-se ao lado sombrio da política onde se submeteu tudo a si. Decisões a pensar mais no ego que no interesse da comunidade, o alavancar de suspeitas contra os os outrora amigos transformados em alvos certeiros a abater, a política no que de mais maquiavélico pode ter e servir, a falta de decoro, a ausência de referências, a chafurdice e a irracionalidade a crescer sabe-se lá até que limites, o crescimento insano do que a partidocracia tem de pior e mais obscuro, o protagonismo primitivo dos inconfessáveis aspirantes a serem venerados e por todos cumprimentados num misto de deferência e hipocrisia – tudo isso a todos convoca num exercício de reflexão. O populismo, o ‘porreirismo’, o sorriso fácil como culto para ‘maquilhar’ uma imagem criada nas redes sociais com posts a que se seguem em catadupa os muitos likes dos subservientes ou de quem ambicione e bajule interesseiramente essa proximidade (porque um dia podem precisar de uma ‘cunha’), muitas vezes alicerçadas estapafurdiamente perante o suposto glamour de uma selfie ao lado do líder… Onde confrangedoramente vivemos tempos em que falta ideologia e ética, que se pode esperar?!!! E o que ensombra ainda mais é que esta é a gente que se propõe governar-nos!…
Joaquim Letria Professor Universitário As mensagens sobre a pandemia e os cuidados para nos defendermos confundem as ideias de muita gente que por vezes não compreende aquilo que as autoridades transmitem. A história das máscaras é uma história antiga mas é o retrato da confusão oficial das mensagens. Começámos por ouvir que a máscara até era contraproducente, depois recomendaram-nos o seu uso em transportes públicos, a seguir em recintos fechados e finalmente desembocámos no uso obrigatório das máscaras, o qual felizmente hoje é praticado por quase toda a gente mais cuidadosa. Durante semanas a fio ouvimos recomendarem-nos o confinamento, o qual serviu para demonstrar o civismo do nosso povo, merecedor de justos elogios e a razão principal da contenção verificada em mortes, contágios, internamentos e ingressos em cuidados intensivos. Passámos por dois estados de emergência e estamos a sair dum estado de calamidade. De repente, o Primeiro Ministro vai tomar o pequeno almoço a Benfica, leva um amigo a almoçar ao Bairro Alto e vai com a mulher às compras na Baixa. Mesmo com todas as recomendações para sairmos, para consumirmos, para comermos fora, para passearmos pela cidade, não se verificou grande resultado porque para além daqueles que saem por necessidade absoluta, para trabalharem e abastecerem-se, a maioria das pessoas ainda não larga a casa porque o seguro morreu de velho. Evidentemente que eu compreendo a necessidade do regresso ao trabalho, a escolha entre as aulas presenciais ou virtuais, as fábricas e empresas a trabalharem para se salvarem como o Presidente da República e o Primeiro Ministro mostraram na Auto-Europa, toda ela preparada para receber em segurança milhares de trabalhadores. O busílis de toda esta questão são os pormenores, a falta de educação e o desleixo de muitos de nós. À porta dum talho assisti a um cavalheiro sem máscara a escarrar para o chão, noutra ocasião tive grande dificuldade em afastar a minha cadela dum lenço cheio de sangue que alguém jogou dum automóvel, assisti ao problema duma lojista em afastar um cliente que abria os cotovelos em cima do balcão e mexia com as mãos nuas nos produtos expostos e sei duma empregada doméstica que não usa máscara e acha estes cuidados todos um exagero. O ministro do Ambiente diz que a praia pode ter semáforo vermelho mas ninguém está proibido de lá ir. Vai haver segundo surto? Uns dizem que sim, outros dizem que não. Em quem acreditar? É o caso dos “briefings” que saúdam resultados positivos e o desabafo duma médica de família dum amigo meu: ”Oh meu caro senhor! A procissão ainda vai no adro…” Muito cuidado e saúde para vocês todos! Atentos ao busílis, para nos safarmos. A ver vamos…
O BUSÍLIS E O “A VER VAMOS”
Joaquim Letria Professor Universitário As mensagens sobre a pandemia e os cuidados para nos defendermos confundem as ideias de muita gente que por vezes não compreende aquilo que as autoridades transmitem. A história das máscaras é uma história antiga mas é o retrato da confusão oficial das mensagens. Começámos por ouvir que a máscara até era contraproducente, depois recomendaram-nos o seu uso em transportes públicos, a seguir em recintos fechados e finalmente desembocámos no uso obrigatório das máscaras, o qual felizmente hoje é praticado por quase toda a gente mais cuidadosa. Durante semanas a fio ouvimos recomendarem-nos o confinamento, o qual serviu para demonstrar o civismo do nosso povo, merecedor de justos elogios e a razão principal da contenção verificada em mortes, contágios, internamentos e ingressos em cuidados intensivos. Passámos por dois estados de emergência e estamos a sair dum estado de calamidade. De repente, o Primeiro Ministro vai tomar o pequeno almoço a Benfica, leva um amigo a almoçar ao Bairro Alto e vai com a mulher às compras na Baixa. Mesmo com todas as recomendações para sairmos, para consumirmos, para comermos fora, para passearmos pela cidade, não se verificou grande resultado porque para além daqueles que saem por necessidade absoluta, para trabalharem e abastecerem-se, a maioria das pessoas ainda não larga a casa porque o seguro morreu de velho. Evidentemente que eu compreendo a necessidade do regresso ao trabalho, a escolha entre as aulas presenciais ou virtuais, as fábricas e empresas a trabalharem para se salvarem como o Presidente da República e o Primeiro Ministro mostraram na Auto-Europa, toda ela preparada para receber em segurança milhares de trabalhadores. O busílis de toda esta questão são os pormenores, a falta de educação e o desleixo de muitos de nós. À porta dum talho assisti a um cavalheiro sem máscara a escarrar para o chão, noutra ocasião tive grande dificuldade em afastar a minha cadela dum lenço cheio de sangue que alguém jogou dum automóvel, assisti ao problema duma lojista em afastar um cliente que abria os cotovelos em cima do balcão e mexia com as mãos nuas nos produtos expostos e sei duma empregada doméstica que não usa máscara e acha estes cuidados todos um exagero. O ministro do Ambiente diz que a praia pode ter semáforo vermelho mas ninguém está proibido de lá ir. Vai haver segundo surto? Uns dizem que sim, outros dizem que não. Em quem acreditar? É o caso dos “briefings” que saúdam resultados positivos e o desabafo duma médica de família dum amigo meu: ”Oh meu caro senhor! A procissão ainda vai no adro…” Muito cuidado e saúde para vocês todos! Atentos ao busílis, para nos safarmos. A ver vamos…
Jorge VER de Melo Professor Universitário (Aposentado) Diríamos melhor, nem demasiado ricos, nem demasiado pobres. Analisada globalmente a expansão da pandemia, podemos tirar algumas elações que são até certo ponto, o retrato da desumanização neste planeta. Reparem que nos países muito ricos deram pouca importância ao distanciamento social, para não prejudicar a economia. Já nos países pobres tem acontecido algo idêntico porque as pessoas não podem abdicar do seu rendimento pessoal. Por ganharem pouco, não tiveram oportunidade de salvaguardar algum provento para segurança futura. Ou seja, uns pela ganância do dinheiro e outros pela falta imprescindível dele, acabaram por colocar igualmente, as vidas em risco. Acontece que nem uns nem outros conseguiram resultados aceitáveis pois acabaram por dar origem a demasiadas mortes. Tanto o que está a acontecer, em grande escala, nos Estados Unidos como, em pequena escala, no nosso Bairro da Jamaica em plena Grande Lisboa. Este é um pequeno retrato da miséria provocada por algo que nem sempre corresponde ao valor que lhe querem atribuir. Apenas como referência complementar, podemos informar que em 28.05.2020, já os EUA tinham excedido a barreira dos 100 mil mortos por COVID-19. O tal país que se intitula ”guardião da democracia”, possuidor do “petrodolar”. Tem controlado o valor da moeda em quase todo o planeta mas não consegue proteger os seus cidadãos apenas porque apresentam uma escala de valores nas prioridades governamentais que coloca o dólar superior ao Ser Humano. Ou seja, para proteger o dinheiro deixa-se morrer toda essa gente. Já em Portugal e até à mesma data, em pleno desconfinamento, estão a aparecer casos relacionados com a pobreza de quem trabalha honestamente para ganhar o pão de cada dia. São exemplo os casos da “grande Lisboa” na SONAE MC da Azambuja com 175 positivos, (para já), os 2 mortos com 38 infetados no lar de idosos de Queluz, os infetados do Bairro da Jamaica, etc. Estas situações estão em oposição às dos EUA porque estamos a mencionar pessoas que na sua generalidade vivem em condições precárias e até sem espaço para um simples afastamento pessoal nas próprias casas e nos transportes coletivos. Neste momento estão quase todos os países a tentar organizar o desconfinamento da forma menos dolorosa possível para tentarem iniciar, com toda a urgência, a recuperação económica de cada país. Cá está, mais uma vez, a economia em oposição ao bem-estar de cada cidadão. Vá lá, aqui no nosso pais até foi correndo melhor do que todos pensávamos, pelos números que nos vão apresentando… A propósito de números, sabiam que até agora, os homens têm sido menos contagiados do que o sexo feminino? 18.177 mulheres e 13.419 homens. Todos sabemos que o maior número de óbitos acontece nos idosos acima dos 70 anos ou nas pessoas com alguma deficiência, mas onde acontece o maior número de contaminados é entre os: – 40 e os 49 anos ————— 5 315; – 50 e os 59 anos ————— 5 253; – 30 e os 39 anos ————— 4 736; – 80 para cima ————— 4 479; – 20 e os 29 anos ————– 4 114; – 60 e os 69 anos ————– 3 484; – 70 e os 79 anos ————– 2 537; – 10 e os 19 anos ————– 1 052; – até aos 9 anos ————– 626. Será que o valor do Ser Humano vai vencer o da economia? Esperemos que a evolução da democracia consiga lá chegar…
NEM MUITO RICOS NEM MUITO POBRES
Jorge VER de Melo Professor Universitário (Aposentado) Diríamos melhor, nem demasiado ricos, nem demasiado pobres. Analisada globalmente a expansão da pandemia, podemos tirar algumas elações que são até certo ponto, o retrato da desumanização neste planeta. Reparem que nos países muito ricos deram pouca importância ao distanciamento social, para não prejudicar a economia. Já nos países pobres tem acontecido algo idêntico porque as pessoas não podem abdicar do seu rendimento pessoal. Por ganharem pouco, não tiveram oportunidade de salvaguardar algum provento para segurança futura. Ou seja, uns pela ganância do dinheiro e outros pela falta imprescindível dele, acabaram por colocar igualmente, as vidas em risco. Acontece que nem uns nem outros conseguiram resultados aceitáveis pois acabaram por dar origem a demasiadas mortes. Tanto o que está a acontecer, em grande escala, nos Estados Unidos como, em pequena escala, no nosso Bairro da Jamaica em plena Grande Lisboa. Este é um pequeno retrato da miséria provocada por algo que nem sempre corresponde ao valor que lhe querem atribuir. Apenas como referência complementar, podemos informar que em 28.05.2020, já os EUA tinham excedido a barreira dos 100 mil mortos por COVID-19. O tal país que se intitula ”guardião da democracia”, possuidor do “petrodolar”. Tem controlado o valor da moeda em quase todo o planeta mas não consegue proteger os seus cidadãos apenas porque apresentam uma escala de valores nas prioridades governamentais que coloca o dólar superior ao Ser Humano. Ou seja, para proteger o dinheiro deixa-se morrer toda essa gente. Já em Portugal e até à mesma data, em pleno desconfinamento, estão a aparecer casos relacionados com a pobreza de quem trabalha honestamente para ganhar o pão de cada dia. São exemplo os casos da “grande Lisboa” na SONAE MC da Azambuja com 175 positivos, (para já), os 2 mortos com 38 infetados no lar de idosos de Queluz, os infetados do Bairro da Jamaica, etc. Estas situações estão em oposição às dos EUA porque estamos a mencionar pessoas que na sua generalidade vivem em condições precárias e até sem espaço para um simples afastamento pessoal nas próprias casas e nos transportes coletivos. Neste momento estão quase todos os países a tentar organizar o desconfinamento da forma menos dolorosa possível para tentarem iniciar, com toda a urgência, a recuperação económica de cada país. Cá está, mais uma vez, a economia em oposição ao bem-estar de cada cidadão. Vá lá, aqui no nosso pais até foi correndo melhor do que todos pensávamos, pelos números que nos vão apresentando… A propósito de números, sabiam que até agora, os homens têm sido menos contagiados do que o sexo feminino? 18.177 mulheres e 13.419 homens. Todos sabemos que o maior número de óbitos acontece nos idosos acima dos 70 anos ou nas pessoas com alguma deficiência, mas onde acontece o maior número de contaminados é entre os: – 40 e os 49 anos ————— 5 315; – 50 e os 59 anos ————— 5 253; – 30 e os 39 anos ————— 4 736; – 80 para cima ————— 4 479; – 20 e os 29 anos ————– 4 114; – 60 e os 69 anos ————– 3 484; – 70 e os 79 anos ————– 2 537; – 10 e os 19 anos ————– 1 052; – até aos 9 anos ————– 626. Será que o valor do Ser Humano vai vencer o da economia? Esperemos que a evolução da democracia consiga lá chegar…
Zita Leal Professora (Aposentada) Bem cedo, ainda os verdes anos me vestiam de inocência e fé e eu achava que éramos mesmo assim. Veio a adolescência, o tempo de “ olhar para a sombra “, dos grupinhos por afinidades de brincadeira e jogar ao ringue, à macaca, ao salta carneiro não nos afastava. Às vezes um amuo de horas, mas era pacífica essa guerrinha. Aborrecia-me mesmo quando me chamavam caixa de óculos, perninhas de canivete, carapinha de preta, mas um murrinho nos queixos não deixavam que eu deprimisse. Éramos iguais nos comportamentos inconsequentes. Mais tarde deparei-me com situações bem diferentes: colegas de escola que eram colocados nas últimas carteiras porque aprendiam lentamente e prejudicavam o aproveitamento escolar dos mais inteligentes, meninas e meninos que vestiam sempre a mesma roupa e por isso e por falta de sabonete cheiravam a “ raposinho “e por tal motivo nunca eram convidados para festejar o aniversário das meninas Laurinhas ou dos meninos Gonçalinhos. Anos de liceu que me atiraram para a preocupação da Questão Social, para as visitas à prisão da cidade e que hoje me pergunto “ para fazer o quê “, para as visitas ao pobre da semana e nisso tinha alguma utilidade porque ao sábado de tarde lhe sacudia a passadeira da cozinha, e lhe dava um abracinho, enquanto que em casa para desespero da mãe, arranjava sempre pretextos para não a ajudar nas tarefas de limpeza: exercícios para o dia seguinte, testes muito difíceis, toda uma série de trabalhos que me impediam de trabalhar em casa. Ainda hoje tenho remorsos. Mas a minha mãe sabia que um dia, quando crescesse, seria boa dona de casa porque além de pernas e braços para trabalhar, tinha muito juizinho. Poderia morrer descansada. Já adulta deparei-me com sofrimentos de mães que não tiveram essa certeza, e isso dói no nosso bem estar, e isso dói no sossego de que quando já não estivermos, os nossos filhos conseguirão “ desenvencilhar-se.” Crianças diferentes serão crianças iguais? As certezas adquiridas na defesa de igualdade a todos os níveis que deverá irmanar o género humano, começam a perder sustentabilidade. Tentando vestir a pele de mãe ou pai de uma criança com necessidades acrescidas físicas ou mentais, pergunto-me: “ e depois de mim? Quem o ajudará a sobreviver?” Morro de angústia! Ajuda um pouco saber que há associações dedicadas à procura de soluções mas… o Estado estará sempre LÁ? A partilha de responsabilidades será isenta de politiquices, de subserviências a uma economia dominadora, à preocupação pelo TER em detrimento do SER? Quero acreditar que este arrazoado de palavras será fruto do confinamento, do ter tempo para filosofar. Quero acreditar que com diferenças, com igualdades, somos todos IGUAIS. Quero acreditar que os meus filhos estarão sempre protegidos quando eu estiver mais ALÉM. ESPERO!
TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS
Zita Leal Professora (Aposentada) Bem cedo, ainda os verdes anos me vestiam de inocência e fé e eu achava que éramos mesmo assim. Veio a adolescência, o tempo de “ olhar para a sombra “, dos grupinhos por afinidades de brincadeira e jogar ao ringue, à macaca, ao salta carneiro não nos afastava. Às vezes um amuo de horas, mas era pacífica essa guerrinha. Aborrecia-me mesmo quando me chamavam caixa de óculos, perninhas de canivete, carapinha de preta, mas um murrinho nos queixos não deixavam que eu deprimisse. Éramos iguais nos comportamentos inconsequentes. Mais tarde deparei-me com situações bem diferentes: colegas de escola que eram colocados nas últimas carteiras porque aprendiam lentamente e prejudicavam o aproveitamento escolar dos mais inteligentes, meninas e meninos que vestiam sempre a mesma roupa e por isso e por falta de sabonete cheiravam a “ raposinho “e por tal motivo nunca eram convidados para festejar o aniversário das meninas Laurinhas ou dos meninos Gonçalinhos. Anos de liceu que me atiraram para a preocupação da Questão Social, para as visitas à prisão da cidade e que hoje me pergunto “ para fazer o quê “, para as visitas ao pobre da semana e nisso tinha alguma utilidade porque ao sábado de tarde lhe sacudia a passadeira da cozinha, e lhe dava um abracinho, enquanto que em casa para desespero da mãe, arranjava sempre pretextos para não a ajudar nas tarefas de limpeza: exercícios para o dia seguinte, testes muito difíceis, toda uma série de trabalhos que me impediam de trabalhar em casa. Ainda hoje tenho remorsos. Mas a minha mãe sabia que um dia, quando crescesse, seria boa dona de casa porque além de pernas e braços para trabalhar, tinha muito juizinho. Poderia morrer descansada. Já adulta deparei-me com sofrimentos de mães que não tiveram essa certeza, e isso dói no nosso bem estar, e isso dói no sossego de que quando já não estivermos, os nossos filhos conseguirão “ desenvencilhar-se.” Crianças diferentes serão crianças iguais? As certezas adquiridas na defesa de igualdade a todos os níveis que deverá irmanar o género humano, começam a perder sustentabilidade. Tentando vestir a pele de mãe ou pai de uma criança com necessidades acrescidas físicas ou mentais, pergunto-me: “ e depois de mim? Quem o ajudará a sobreviver?” Morro de angústia! Ajuda um pouco saber que há associações dedicadas à procura de soluções mas… o Estado estará sempre LÁ? A partilha de responsabilidades será isenta de politiquices, de subserviências a uma economia dominadora, à preocupação pelo TER em detrimento do SER? Quero acreditar que este arrazoado de palavras será fruto do confinamento, do ter tempo para filosofar. Quero acreditar que com diferenças, com igualdades, somos todos IGUAIS. Quero acreditar que os meus filhos estarão sempre protegidos quando eu estiver mais ALÉM. ESPERO!
Nadir Faria Cooperante “A tia Didi está no Cabo Verde e gosto muito dela”, escreveu a outra tia a pedido da nossa sobrinha. Ambas prepararam uma caixinha amorosa com mensagens, também amorosas, para a família. Algumas das mensagens, como a minha, chegaram graças à tecnologia. Tem sido um manancial de atividades conduzido pela outra tia. Deste lado da tecnologia, limito-me a receber os registos de imagens e vídeos e a ficar encantada com as habilidades de ambas. Umas aparecem por sugestão da educadora, outras por pesquisa da outra tia! Esta semana celebrou-se o Dia de África. A data assinala-se ao vigésimo quinto dia de cada maio, desde 1963. Nessa data, em Adis Abeba, fundou-se a Organização da Unidade Africana – que hoje se conhece por União Africana, com vista à promoção dos direitos humanos, da democracia e do desenvolvimento económico no continente. A educadora da nossa sobrinha não se esqueceu da data e enviou várias sugestões de atividades, que foram realizadas pela nossa sobrinha – com o apoio da outra tia! No final, foram feitos os habituais registos. Recebi duas imagens. Em ambas, e em jeito de homenagem ao dia, estavam as duas a usar fitas no cabelo que lhes havia levado da Guiné-Bissau. Comentei as imagens com um “Mas que LINDAS!”. Respondeu a outra tia que, depois do registo, tirou a fita e disse: “Já não quero ser mais africana.”! Quando falamos, com recurso a videochamada, graças à tecnologia, a nossa sobrinha pergunta-me porque não estou lá com eles? Quando é que vou? Se vou estar no seu aniversário? Respondo, com um nó na garganta, que não sei quando posso ir, que por medidas preventivas por causa do vírus Covid-19, as fronteiras ainda estão fechadas e não sei quando poderei ir. Quando me pede que lhe prometa que estarei no seu aniversário, respondo, com mais um nó na garganta, que não posso prometer. Não posso prometer porque não tenho a certeza de que poderei cumprir. Acrescento que nunca devemos prometer nada sem termos a certeza de que será possível! Não creio que ela ache muita graça à resposta pois, normalmente, desaparece da videochamada! Não creio também que ela entenda algumas decisões dos adultos e os motivos pelos quais saí do pé dela e dos outros! Espero que ela venha a entender que estamos a esforçar-nos para que este período e o que lhe seguirá, ou os que lhe seguirão, não seja um período de distanciamento social mas “apenas” de distanciamento físico. Espero que a nossa sobrinha queira voltar a pôr a sua fita africana e que com a outra tia e mais quem puder venham ver-me e às minhas fitas africanas! Espero poder estar no seu sexto aniversário. Espero que saiba que a tia Didi gosta mais dela que de chocolate!
ESPERANÇAS…
Nadir Faria Cooperante “A tia Didi está no Cabo Verde e gosto muito dela”, escreveu a outra tia a pedido da nossa sobrinha. Ambas prepararam uma caixinha amorosa com mensagens, também amorosas, para a família. Algumas das mensagens, como a minha, chegaram graças à tecnologia. Tem sido um manancial de atividades conduzido pela outra tia. Deste lado da tecnologia, limito-me a receber os registos de imagens e vídeos e a ficar encantada com as habilidades de ambas. Umas aparecem por sugestão da educadora, outras por pesquisa da outra tia! Esta semana celebrou-se o Dia de África. A data assinala-se ao vigésimo quinto dia de cada maio, desde 1963. Nessa data, em Adis Abeba, fundou-se a Organização da Unidade Africana – que hoje se conhece por União Africana, com vista à promoção dos direitos humanos, da democracia e do desenvolvimento económico no continente. A educadora da nossa sobrinha não se esqueceu da data e enviou várias sugestões de atividades, que foram realizadas pela nossa sobrinha – com o apoio da outra tia! No final, foram feitos os habituais registos. Recebi duas imagens. Em ambas, e em jeito de homenagem ao dia, estavam as duas a usar fitas no cabelo que lhes havia levado da Guiné-Bissau. Comentei as imagens com um “Mas que LINDAS!”. Respondeu a outra tia que, depois do registo, tirou a fita e disse: “Já não quero ser mais africana.”! Quando falamos, com recurso a videochamada, graças à tecnologia, a nossa sobrinha pergunta-me porque não estou lá com eles? Quando é que vou? Se vou estar no seu aniversário? Respondo, com um nó na garganta, que não sei quando posso ir, que por medidas preventivas por causa do vírus Covid-19, as fronteiras ainda estão fechadas e não sei quando poderei ir. Quando me pede que lhe prometa que estarei no seu aniversário, respondo, com mais um nó na garganta, que não posso prometer. Não posso prometer porque não tenho a certeza de que poderei cumprir. Acrescento que nunca devemos prometer nada sem termos a certeza de que será possível! Não creio que ela ache muita graça à resposta pois, normalmente, desaparece da videochamada! Não creio também que ela entenda algumas decisões dos adultos e os motivos pelos quais saí do pé dela e dos outros! Espero que ela venha a entender que estamos a esforçar-nos para que este período e o que lhe seguirá, ou os que lhe seguirão, não seja um período de distanciamento social mas “apenas” de distanciamento físico. Espero que a nossa sobrinha queira voltar a pôr a sua fita africana e que com a outra tia e mais quem puder venham ver-me e às minhas fitas africanas! Espero poder estar no seu sexto aniversário. Espero que saiba que a tia Didi gosta mais dela que de chocolate!
A Câmara Municipal: CONTAS e COMPRAS «continuarão mascaradas». O PSD de Viana do Castelo «lamenta que o Sr. Presidente da Câmara Municipal tenha recusado a proposta de realização de uma Auditoria Externa às Finanças municipais, com particular ênfase nos lapsos financeiros que se têm verificado, na dimensão do Passivo em função da Dívida existente e dos compromissos totais assumidos, apresentada na última reunião do Executivo» – pode ler-se num comunicado dos social democratas. Para além da «existência de um preocupante PASSIVO oculto baseado em compromissos assumidos e não pagos, verificam-se relevantes discrepâncias entre valores de Dívida constantes nos relatórios anuais da Câmara Municipal e os apresentados em alguns relatórios de fornecedores do Município e Associações, colocando em causa em causa a desejável transparência e o rigor das Contas Públicas». «Quem não deve não teme. Na hora da saída, o Sr. Presidente tinha a obrigação de prestar contas. Infelizmente, sabemos agora que as CONTAS municipais continuarão mascaradasaté ao final do mandato» – atiram. A somar a isto, alegam que «não se vislumbra qualquer quarentena ou contenção nos AJUSTES DIRETOS (instrumento legal para uso em situações excecionais) em COMPRAS de bens e serviços por parte do Executivo…» Assim, o PSD «verificou a identificação do mesmo Número de Identificação Fiscal referenciado para duas denominações de empresas distintas, uma destas contratada, em 2017, para uma prestação de serviços de Impressão, no valor de cerca de 30.735 euros. Para além disso, o proprietário destas é um dos fornecedores, direta e indiretamente, com mais faturação acumulada (mais de meio milhão de euros), neste tipo de serviços, nos dois últimos mandatos da Câmara Municipal» – afirmam. E as acusações, graves, não se ficam por aqui: «Para o efeito, verifica-se ainda a deliberada utilização de quatro empresas sediadas na mesma morada fiscal, tendo quase todas como cliente único o Município ou Empresas e Fundações participadas por este, mascarando assim a limitação legalmente permitida de faturaçãomáxima por Ajuste Direto». Deve agora o Executivo socialista esclarecer os Vianenses sobre as razões de maisesta discrepância, ou se tão só,« se trata “apenas” de mais um erro grosseiro na publicitação pública do contrato,que nunca deveria ter ocorrido, e que eventualmente poderá ser do total desconhecimento do empresário em causa». Viana do Castelo, 25 de Maio de 2020 PSDViana do Castelo | Comissão Política de Secção Entretanto o PS reagiu mas como não nos foi enviado o comunicado, ao contrário de outros órgãos de comunicação social, decidimos aceitar a opção dos seus responsáveis, pelo que o omitimos. Logo, a Secção do PSD vianenese voltou a ripostar: RESPOSTA AO COMUNICADO DO PS COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO DO PSD DE VIANA DO CASTELO tomou conhecimento do comunicado, pelo qual a concelhia socialista, tornou públicas, lamentavelmente, «insinuações pessoais e partidárias» sem qualquer fundamento. «Desde já, em nome da (real) ética e bom nome do Partido Social Democrata, repudiamos veemente o conteúdo da referida missiva. Com efeito, o teor da mesma, apenas vem confirmar o sentimento actual de desespero e desnorte do partido Socialista que há cerca de 27 anos tenta governar, sem sucesso, este importante Concelho de Portugal.« Importa, assim, esclarecer o seguinte, diz o PSD: 1 – Esta raríssima tomada de posição pública, por parte de um partido, que desde há vários anos não apresenta uma única ideia ou projetos políticos, válidos, serve apenas para demonstrar a injustificada falta de respeito para com todos os funcionários e empresários, invariavelmente usados como simples pedras de arremesso, com o único objetivo de desviar a atenção da má gestão camarária; 2 – Tendo sido invocado o nome dos empresários, aproveitamos a ocasião para questionar o critério de escolha e contratação dos fornecedores de serviços ao município, porquanto são contratadas quase sempre as mesmas empresas. Temos a certeza que existem vários outros empresários vianenses que gostariam de dispor da mesma oportunidade mas nem sequer são consultados; 3 – No que respeita à acusação, infundada, sobre a falta de ideias, o PSD vem refutá-la. Recordamos o PS e o seu Presidente, Arq. Luís Nobre, que deviam estar mais atentos. Com efeito, temos vindo a contribuir com várias propostas, de conhecimento público, algumas das quais “plagiadas” pelo executivo socialista; 4 – As nossas denúncias e propostas recentemente apresentadas, todas no interesse público, parecem provocar um efeito “nervosista” e ao mesmo tempo, politicamente, estão a surtir efeitos. Pasme-se que o presidente da concelhia socialista, trasvestido de vereador da coesão territorial, apressou-se a visitar as diversas freguesias e usando os meios públicos municipais, publicitou as suas acções partidárias. Tudo isto, demonstra que o PS continua a agir, como sempre agiu, sob pressão. Estamos habituados ao longo dos últimos anos, a encarar as críticas socialistas sem qualquer «fundamento ou ética», como elogios ao nosso trabalho, pelo «incómodo e preocupação que lhes parece criar». «Seria, igualmente, desejável que a Concelhia do PS prestasse as devidas explicações, publicamente, sobre o lamentável episódio que envolve a apressada saída, em pseudo renúncia, da sua Vereadora Maria José Guerreiro, a quem saudamos. Estranhamente não se encontra devidamente formalizada na última reunião de Câmara Municipal, de 21/05/2020. Ao que se consta, a vereadora, naquela data, encontrava-se em gozo de férias, não tendo sido devidamente substituída, nem tampouco sido apresentado na Câmara qualquer pedido de renúncia». E terminam sentenciando que «Quanto à Auditoria, quem não deve, não deveria temer!!!» Viana do Castelo, 26 de maio de 2020 A Comissão Política de Secção do PSD de Viana do Castelo VEREADORES DO PSD NA CÂMARA MUNICIPAL COMENTAM OS COMUNICADOS DA CONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA DE VIANA DO CASTELO «Não é feita uma auditoria à Câmara Municipal há 18 anos» e o Revisor Oficial de Contas «apenas faz a certificação das demonstrações financeiras», alega a vereadora para de imediato acrescentar «mas sempre com reservas». Sendo militantes do PSD, «somos representantes deste partido a nível local, como vereadores, contudo eleitos pelos vianenses», sendo este partido o maior partido de oposição na Câmara Municipal. Como eleitos e não tendo nenhuns pelouros atribuídos, compete-nos…
Câmara Municipal de Viana há 18 anos que não é avaliada pela Inspecção Geral de Contas e pelo Tribunal de Contas!
A Câmara Municipal: CONTAS e COMPRAS «continuarão mascaradas». O PSD de Viana do Castelo «lamenta que o Sr. Presidente da Câmara Municipal tenha recusado a proposta de realização de uma Auditoria Externa às Finanças municipais, com particular ênfase nos lapsos financeiros que se têm verificado, na dimensão do Passivo em função da Dívida existente e dos compromissos totais assumidos, apresentada na última reunião do Executivo» – pode ler-se num comunicado dos social democratas. Para além da «existência de um preocupante PASSIVO oculto baseado em compromissos assumidos e não pagos, verificam-se relevantes discrepâncias entre valores de Dívida constantes nos relatórios anuais da Câmara Municipal e os apresentados em alguns relatórios de fornecedores do Município e Associações, colocando em causa em causa a desejável transparência e o rigor das Contas Públicas». «Quem não deve não teme. Na hora da saída, o Sr. Presidente tinha a obrigação de prestar contas. Infelizmente, sabemos agora que as CONTAS municipais continuarão mascaradasaté ao final do mandato» – atiram. A somar a isto, alegam que «não se vislumbra qualquer quarentena ou contenção nos AJUSTES DIRETOS (instrumento legal para uso em situações excecionais) em COMPRAS de bens e serviços por parte do Executivo…» Assim, o PSD «verificou a identificação do mesmo Número de Identificação Fiscal referenciado para duas denominações de empresas distintas, uma destas contratada, em 2017, para uma prestação de serviços de Impressão, no valor de cerca de 30.735 euros. Para além disso, o proprietário destas é um dos fornecedores, direta e indiretamente, com mais faturação acumulada (mais de meio milhão de euros), neste tipo de serviços, nos dois últimos mandatos da Câmara Municipal» – afirmam. E as acusações, graves, não se ficam por aqui: «Para o efeito, verifica-se ainda a deliberada utilização de quatro empresas sediadas na mesma morada fiscal, tendo quase todas como cliente único o Município ou Empresas e Fundações participadas por este, mascarando assim a limitação legalmente permitida de faturaçãomáxima por Ajuste Direto». Deve agora o Executivo socialista esclarecer os Vianenses sobre as razões de maisesta discrepância, ou se tão só,« se trata “apenas” de mais um erro grosseiro na publicitação pública do contrato,que nunca deveria ter ocorrido, e que eventualmente poderá ser do total desconhecimento do empresário em causa». Viana do Castelo, 25 de Maio de 2020 PSDViana do Castelo | Comissão Política de Secção Entretanto o PS reagiu mas como não nos foi enviado o comunicado, ao contrário de outros órgãos de comunicação social, decidimos aceitar a opção dos seus responsáveis, pelo que o omitimos. Logo, a Secção do PSD vianenese voltou a ripostar: RESPOSTA AO COMUNICADO DO PS COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO DO PSD DE VIANA DO CASTELO tomou conhecimento do comunicado, pelo qual a concelhia socialista, tornou públicas, lamentavelmente, «insinuações pessoais e partidárias» sem qualquer fundamento. «Desde já, em nome da (real) ética e bom nome do Partido Social Democrata, repudiamos veemente o conteúdo da referida missiva. Com efeito, o teor da mesma, apenas vem confirmar o sentimento actual de desespero e desnorte do partido Socialista que há cerca de 27 anos tenta governar, sem sucesso, este importante Concelho de Portugal.« Importa, assim, esclarecer o seguinte, diz o PSD: 1 – Esta raríssima tomada de posição pública, por parte de um partido, que desde há vários anos não apresenta uma única ideia ou projetos políticos, válidos, serve apenas para demonstrar a injustificada falta de respeito para com todos os funcionários e empresários, invariavelmente usados como simples pedras de arremesso, com o único objetivo de desviar a atenção da má gestão camarária; 2 – Tendo sido invocado o nome dos empresários, aproveitamos a ocasião para questionar o critério de escolha e contratação dos fornecedores de serviços ao município, porquanto são contratadas quase sempre as mesmas empresas. Temos a certeza que existem vários outros empresários vianenses que gostariam de dispor da mesma oportunidade mas nem sequer são consultados; 3 – No que respeita à acusação, infundada, sobre a falta de ideias, o PSD vem refutá-la. Recordamos o PS e o seu Presidente, Arq. Luís Nobre, que deviam estar mais atentos. Com efeito, temos vindo a contribuir com várias propostas, de conhecimento público, algumas das quais “plagiadas” pelo executivo socialista; 4 – As nossas denúncias e propostas recentemente apresentadas, todas no interesse público, parecem provocar um efeito “nervosista” e ao mesmo tempo, politicamente, estão a surtir efeitos. Pasme-se que o presidente da concelhia socialista, trasvestido de vereador da coesão territorial, apressou-se a visitar as diversas freguesias e usando os meios públicos municipais, publicitou as suas acções partidárias. Tudo isto, demonstra que o PS continua a agir, como sempre agiu, sob pressão. Estamos habituados ao longo dos últimos anos, a encarar as críticas socialistas sem qualquer «fundamento ou ética», como elogios ao nosso trabalho, pelo «incómodo e preocupação que lhes parece criar». «Seria, igualmente, desejável que a Concelhia do PS prestasse as devidas explicações, publicamente, sobre o lamentável episódio que envolve a apressada saída, em pseudo renúncia, da sua Vereadora Maria José Guerreiro, a quem saudamos. Estranhamente não se encontra devidamente formalizada na última reunião de Câmara Municipal, de 21/05/2020. Ao que se consta, a vereadora, naquela data, encontrava-se em gozo de férias, não tendo sido devidamente substituída, nem tampouco sido apresentado na Câmara qualquer pedido de renúncia». E terminam sentenciando que «Quanto à Auditoria, quem não deve, não deveria temer!!!» Viana do Castelo, 26 de maio de 2020 A Comissão Política de Secção do PSD de Viana do Castelo VEREADORES DO PSD NA CÂMARA MUNICIPAL COMENTAM OS COMUNICADOS DA CONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA DE VIANA DO CASTELO «Não é feita uma auditoria à Câmara Municipal há 18 anos» e o Revisor Oficial de Contas «apenas faz a certificação das demonstrações financeiras», alega a vereadora para de imediato acrescentar «mas sempre com reservas». Sendo militantes do PSD, «somos representantes deste partido a nível local, como vereadores, contudo eleitos pelos vianenses», sendo este partido o maior partido de oposição na Câmara Municipal. Como eleitos e não tendo nenhuns pelouros atribuídos, compete-nos…
Confinado em casa com a família, em plena pandemia, o ex-Disc Jockey de sucesso e hoje empresário de ourivesaria, recebeu pelo telefone um convite que «não podia recusar»… Do outro lado da linha estavam as jornalistas Helena Castro e Glória Neves do Porto Canal, também na qualidade de representantes da empresa Lonely Castle, sediada no Porto. O desafio era participar num programa televisivo para falar da sua paixão pela banda de rock inglesa, da sua fabulosa colecção de discos (todos eles reeditados em CD), e ainda centenas de pequenas recordações (t-shirts, isqueiros, louças, canetas, etc), e até um relógio de uma colecção única feita para homenagear os ídolos, cujo representante da empresa veio propositadamente de Lisboa para entregar em mão a Vitor Coutinho. «Claro que fiquei logo entusiasmado!» – confessou ao MINHO DIGITAL com os olhos brilhantes e uma alegria visível. «Mas o importante da questão é que os Beatles e Viana do Castelo que – repito – só aceitei se a nossa cidade estivesse em destaque, e estão ao ao público desde segunda feira ( das 6 da manhã, até às 24, horário de funcionamento do Metro do Porto), até domingo, calculando-se em 7 milhões de visualizações ( 1 milhão diário) só nas 9 estações do Metro e na Metro TV https://youtu.be/Cl6pDyAQbHU . Depois ainda temos as audiências do Porto Canal… Aliás, esta televisão está a transmitir tudo no Programa Porto Beats.» «Neste período de covid, ainda é mais importante, na minha opinião, pois é uma promoção fantástica e gratuita à nossa região.» Victor Coutinho, 64 anos, já perdeu a conta aos discos que tem mas aponta para valores acima dos dos 40 mil. Mais de 4 mil são dos Beatles. Apaixonado pela banda rock de Liverpool, formada nos anos 60 por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, o este melómano virou estrela do canal televisivo do metro do Porto. https://youtu.be/TSqqbgwVdrM Victor Coutinho iniciou-se aos 12 como coleccionador de discos. «Dos Beatles, o primeiro que comprei foi o ‘She loves you’. Tenho peças raras e alguns assinados pelo Paul McCartney», afirmou, referindo que «quem viajar no Metro do Porto, viaja com os Beatles e com Viana». Em 2016, o coleccionador realizou a primeira exposição sobre os “Beatles” no Museu do Traje de Viana do Castelo, que foi visitada por cerca de 20 mil pessoas. «Gostaria que fosse criada em Viana do Castelo um Museu dos Beatles» para o qual, afirma, «estaria disponível para ceder gratuitamente por tempo indeterminado o seu espólio». https://www.facebook.com/vianatvcanal/videos/entrevista-a-victor-coutinhoum-dos-maiores-colecionar-da-dicografia-dos-beatlesa/262311958155046/ (VIANA TV – Televisão Independente de Viana do Castelo) REPORTAGENS NO MD DE EVENTOS ANTERIORES http://www.minhodigital.com/news/victor-coutinho-sou-o http://www.minhodigital.com/news/viana-foi-capital-portuguesa https://www.minhodigital.com/news/sucesso-da-beatlemania-adia http://portocanal.sapo.pt/um_video/RmII4O7OWbbnue1DzQEr http://www.minhodigital.com/news/beatles-expostos-em-viana http://www.minhodigital.com/news/beatles-vistados-por-alunos http://www.minhodigital.com/news/apanhados-jose-paulo-beatles http://www.minhodigital.com/news/apanhados-montagem-de-jos-14
‘Beatle’ Vitor Coutinho leva Viana e a banda de Liverpool em simultâneo a nove estações do Metro, à Metro TV e ao Porto Canal
Confinado em casa com a família, em plena pandemia, o ex-Disc Jockey de sucesso e hoje empresário de ourivesaria, recebeu pelo telefone um convite que «não podia recusar»… Do outro lado da linha estavam as jornalistas Helena Castro e Glória Neves do Porto Canal, também na qualidade de representantes da empresa Lonely Castle, sediada no Porto. O desafio era participar num programa televisivo para falar da sua paixão pela banda de rock inglesa, da sua fabulosa colecção de discos (todos eles reeditados em CD), e ainda centenas de pequenas recordações (t-shirts, isqueiros, louças, canetas, etc), e até um relógio de uma colecção única feita para homenagear os ídolos, cujo representante da empresa veio propositadamente de Lisboa para entregar em mão a Vitor Coutinho. «Claro que fiquei logo entusiasmado!» – confessou ao MINHO DIGITAL com os olhos brilhantes e uma alegria visível. «Mas o importante da questão é que os Beatles e Viana do Castelo que – repito – só aceitei se a nossa cidade estivesse em destaque, e estão ao ao público desde segunda feira ( das 6 da manhã, até às 24, horário de funcionamento do Metro do Porto), até domingo, calculando-se em 7 milhões de visualizações ( 1 milhão diário) só nas 9 estações do Metro e na Metro TV https://youtu.be/Cl6pDyAQbHU . Depois ainda temos as audiências do Porto Canal… Aliás, esta televisão está a transmitir tudo no Programa Porto Beats.» «Neste período de covid, ainda é mais importante, na minha opinião, pois é uma promoção fantástica e gratuita à nossa região.» Victor Coutinho, 64 anos, já perdeu a conta aos discos que tem mas aponta para valores acima dos dos 40 mil. Mais de 4 mil são dos Beatles. Apaixonado pela banda rock de Liverpool, formada nos anos 60 por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, o este melómano virou estrela do canal televisivo do metro do Porto. https://youtu.be/TSqqbgwVdrM Victor Coutinho iniciou-se aos 12 como coleccionador de discos. «Dos Beatles, o primeiro que comprei foi o ‘She loves you’. Tenho peças raras e alguns assinados pelo Paul McCartney», afirmou, referindo que «quem viajar no Metro do Porto, viaja com os Beatles e com Viana». Em 2016, o coleccionador realizou a primeira exposição sobre os “Beatles” no Museu do Traje de Viana do Castelo, que foi visitada por cerca de 20 mil pessoas. «Gostaria que fosse criada em Viana do Castelo um Museu dos Beatles» para o qual, afirma, «estaria disponível para ceder gratuitamente por tempo indeterminado o seu espólio». https://www.facebook.com/vianatvcanal/videos/entrevista-a-victor-coutinhoum-dos-maiores-colecionar-da-dicografia-dos-beatlesa/262311958155046/ (VIANA TV – Televisão Independente de Viana do Castelo) REPORTAGENS NO MD DE EVENTOS ANTERIORES http://www.minhodigital.com/news/victor-coutinho-sou-o http://www.minhodigital.com/news/viana-foi-capital-portuguesa https://www.minhodigital.com/news/sucesso-da-beatlemania-adia http://portocanal.sapo.pt/um_video/RmII4O7OWbbnue1DzQEr http://www.minhodigital.com/news/beatles-expostos-em-viana http://www.minhodigital.com/news/beatles-vistados-por-alunos http://www.minhodigital.com/news/apanhados-jose-paulo-beatles http://www.minhodigital.com/news/apanhados-montagem-de-jos-14
A Casa dos Rapazes foi homenageada pelos Bombeiros Voluntários de Viana e Polícia de Segurança Pública! Vários agentes nas suas viaturas perfilaram-se em cortejo na rua da Instituição surpreendendo toda a Comunidade da instituição que assistiu com emoção nas suas varandas. A iniciativa pela equipa educativa deste Lar de Infância e Juventude, teve o desejo de reconhecer as crianças e jovens acolhidos e os seus colaboradores, que se encontram desde a primeira quinzena de Março em total confinamento, encontrando-se, assim, impedidos de sair ao exterior, contactar com amigos e familiares e frequentar a escola. O momento foi marcado pela leitura de uma carta, por parte de um educador da organização, que narrou palavras de elogio aos mais jovens, reconhecendo-os como guerreiros pela resiliência e capacidade de adaptação e intitulando-os “fontes de inspiração”. Dirigiu também um apreço a todos os colegas, pela dedicação e entrega e, por se ultrapassarem, diariamente, “segurando-lhes a mão e tocando-lhes o coração”, conseguindo assim, amenizar-lhes os momentos de tristeza e angústia que foram existindo. Nas últimas palavras deste agraciamento expressaram que “tivemos birras, tivemos descontentamento, tivemos discussões, tivemos muitas alegrias, diversão e momentos de partilha… Conseguimos, apesar de alguns sustos pelo meio, ultrapassar em união e encontrar entretenimento em todos os cantos da Casa e aprendemos, sobretudo, a conhecermo-nos e respeitarmo-nos melhor. Saímos, sim, todos mais fortes!” Esta Casa de Acolhimento de Viana do Castelo, com 68 anos de existência, tem, no momento, à sua responsabilidade, 22 crianças e jovens, de idades compreendidas entre os 6 anos e os 21 anos de idade.
Casa dos Rapazes homenageada pelos Bombeiros Voluntários e PSP
A Casa dos Rapazes foi homenageada pelos Bombeiros Voluntários de Viana e Polícia de Segurança Pública! Vários agentes nas suas viaturas perfilaram-se em cortejo na rua da Instituição surpreendendo toda a Comunidade da instituição que assistiu com emoção nas suas varandas. A iniciativa pela equipa educativa deste Lar de Infância e Juventude, teve o desejo de reconhecer as crianças e jovens acolhidos e os seus colaboradores, que se encontram desde a primeira quinzena de Março em total confinamento, encontrando-se, assim, impedidos de sair ao exterior, contactar com amigos e familiares e frequentar a escola. O momento foi marcado pela leitura de uma carta, por parte de um educador da organização, que narrou palavras de elogio aos mais jovens, reconhecendo-os como guerreiros pela resiliência e capacidade de adaptação e intitulando-os “fontes de inspiração”. Dirigiu também um apreço a todos os colegas, pela dedicação e entrega e, por se ultrapassarem, diariamente, “segurando-lhes a mão e tocando-lhes o coração”, conseguindo assim, amenizar-lhes os momentos de tristeza e angústia que foram existindo. Nas últimas palavras deste agraciamento expressaram que “tivemos birras, tivemos descontentamento, tivemos discussões, tivemos muitas alegrias, diversão e momentos de partilha… Conseguimos, apesar de alguns sustos pelo meio, ultrapassar em união e encontrar entretenimento em todos os cantos da Casa e aprendemos, sobretudo, a conhecermo-nos e respeitarmo-nos melhor. Saímos, sim, todos mais fortes!” Esta Casa de Acolhimento de Viana do Castelo, com 68 anos de existência, tem, no momento, à sua responsabilidade, 22 crianças e jovens, de idades compreendidas entre os 6 anos e os 21 anos de idade.
Objetivo cumprido! Com a fasquia alta, mas com uma vontade férrea de conseguir o máximo número de dadores possível para responder à falta de sangue, assistiu-se a um grande gesto de solidariedade. Um acto que também serviu para sensibilizar os jovens canoístas para a ajuda ao próximo, salvando vidas humanas e ajudando outras a ter uma melhor qualidade de saúde. Dos 60 inscritos, cerca de 50 compareceram para doar sangue. Alguns dadores, por motivos profissionais e de saúde, apesar de inscritos, não puderam comparecer. Esta associação juvenil vianense sediada em Darque, mais uma vez trabalhou no âmbito da solidariedade social, tentando ser útil à comunidade. Recordamos que ainda recentemente, quando foram detectados casos de coronavírus num Lar de idosos naquela vila, disponibilizaram máscaras e outro tipo de material protector. Também foram muitos os atletas do DKC que responderam à recolha de sangue, se bem que 90% não tem 18 anos e, por isso, não pôde contribuir. Mas esses jovens fizeram questão de estar presentes – o que diz tudo da formação moral e cívica e valors que são ministrados no Clube. Ficou o exemplo dos atletas mais velhos e dos directores para com os atletas mais novos. O Presidente do DKC, Américo Castro, deu o exemplo e foi um dos dadores. O último do dia. O Centro de Canoagem foi pequeno para a fila que se foi formando durante a tarde do dia 22 na sede do Darque Kayak Clube. Com seis cadeiras para recolha de sangue instaladas no ginásio principal, o trajecto de recolha de sangue precaveu as medidas de prevenção relativamente ao SARS COV – 2, nomeadamente o espaçamento social, a marcação de hora, a distribuição de senhas, o primeiro atendimento exterior, a medição de temperatura à entrada, a utilização de máscaras, se bem que todo o ginásio estava bem ventilado com o espaço completamente aberto para o exterior. Dois espaços, gabinete médico e sala de monitores foram utilizados para as consultas preliminares. Para a DKC foi uma experiência enriquecedora, com muita aprendizagem e com um agradecimento muito especial para a solidariedade dos dadores. De referir que a maior parte dos dadores acorreu a este bonito gesto pela primeira vez, o que potencia o número de dadores a nível nacional e serviu de motivação às camadas jovens que, não haja dúvidas, são uns potenciais dadores mal a idade lhes permita. As funcionárias da dinâmica Associação de Sangue da Meadela foram extremamente trabalhadoras e os médicos e enfermeiros do Instituto Português do Sangue incansáveis e de uma competência e excelência dignas de nota, sendo muito acarinhados por atletas, treinadores e dirigentes. Tudo isto aliado a uma enorme simpatia, num dia diferente, mas que ‘tocou’ os corações de todos! José Mesquita da Associação de Sangue da Meadela agradeceu ao DKC e lançou o repto, para outubro, de uma nova campanha, uma nova recolha, numa fidelização de dadores. Humildemente a DKC respondeu: «e por que não?!!! Desafio aceite!»
DKC de braço dado com Associação de Dadores da Meadela numa jornada de recolha de sangue no Centro de Canoagem em que seis dezenas responderam à chamada!
Objetivo cumprido! Com a fasquia alta, mas com uma vontade férrea de conseguir o máximo número de dadores possível para responder à falta de sangue, assistiu-se a um grande gesto de solidariedade. Um acto que também serviu para sensibilizar os jovens canoístas para a ajuda ao próximo, salvando vidas humanas e ajudando outras a ter uma melhor qualidade de saúde. Dos 60 inscritos, cerca de 50 compareceram para doar sangue. Alguns dadores, por motivos profissionais e de saúde, apesar de inscritos, não puderam comparecer. Esta associação juvenil vianense sediada em Darque, mais uma vez trabalhou no âmbito da solidariedade social, tentando ser útil à comunidade. Recordamos que ainda recentemente, quando foram detectados casos de coronavírus num Lar de idosos naquela vila, disponibilizaram máscaras e outro tipo de material protector. Também foram muitos os atletas do DKC que responderam à recolha de sangue, se bem que 90% não tem 18 anos e, por isso, não pôde contribuir. Mas esses jovens fizeram questão de estar presentes – o que diz tudo da formação moral e cívica e valors que são ministrados no Clube. Ficou o exemplo dos atletas mais velhos e dos directores para com os atletas mais novos. O Presidente do DKC, Américo Castro, deu o exemplo e foi um dos dadores. O último do dia. O Centro de Canoagem foi pequeno para a fila que se foi formando durante a tarde do dia 22 na sede do Darque Kayak Clube. Com seis cadeiras para recolha de sangue instaladas no ginásio principal, o trajecto de recolha de sangue precaveu as medidas de prevenção relativamente ao SARS COV – 2, nomeadamente o espaçamento social, a marcação de hora, a distribuição de senhas, o primeiro atendimento exterior, a medição de temperatura à entrada, a utilização de máscaras, se bem que todo o ginásio estava bem ventilado com o espaço completamente aberto para o exterior. Dois espaços, gabinete médico e sala de monitores foram utilizados para as consultas preliminares. Para a DKC foi uma experiência enriquecedora, com muita aprendizagem e com um agradecimento muito especial para a solidariedade dos dadores. De referir que a maior parte dos dadores acorreu a este bonito gesto pela primeira vez, o que potencia o número de dadores a nível nacional e serviu de motivação às camadas jovens que, não haja dúvidas, são uns potenciais dadores mal a idade lhes permita. As funcionárias da dinâmica Associação de Sangue da Meadela foram extremamente trabalhadoras e os médicos e enfermeiros do Instituto Português do Sangue incansáveis e de uma competência e excelência dignas de nota, sendo muito acarinhados por atletas, treinadores e dirigentes. Tudo isto aliado a uma enorme simpatia, num dia diferente, mas que ‘tocou’ os corações de todos! José Mesquita da Associação de Sangue da Meadela agradeceu ao DKC e lançou o repto, para outubro, de uma nova campanha, uma nova recolha, numa fidelização de dadores. Humildemente a DKC respondeu: «e por que não?!!! Desafio aceite!»
É já no próximo domingo, dia 31 de maio, que a Câmara Municipal de Ponte da Barca avançará com o “Mercado Local”, uma iniciativa que permitirá aos produtores do concelho de Ponte da Barca a venda dos seus produtos na Praça da República. Entretanto, a Câmara Municipal está a preparar todas as condições para o regresso da Feira Municipal a Ponte da Barca a 10 de Junho, estando a concluir a elaboração do Plano de Contingência e Higiene para o Campo da Feira Municipal nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/2020 que assim obriga as autoridades locais a procederem. Para Augusto Marinho, presidente da Câmara Municipal, “a instalação do Mercado Local semanal é uma forma de ajudar os produtores de Ponte da Barca a venderem os seus produtos saudáveis, a retomar gradualmente a sua actividade e avivar a venda de produtos locais provenientes das freguesias do concelho de Ponte da Barca, garantindo sempre todas as regras de segurança e higiene no local e por parte de todos os que frequentarem o espaço destinado ao mercado local”. Este primeiro incentivo e apoio aos agricultores de Ponte da Barca surge na sequência da aprovação do Programa do Município de Ponte da Barca de Apoio às Famílias, aos sector Social e Empresarial Local, sendo que este Mercado Local de Ponte da Barca vai realizar-se com periodicidade semanal, aos domingos, entre as 08h30 e as 13h00, e Quinzenal, pelo que os produtores estão convidados a trazerem à sede do concelho os produtos da terra e outros produtos locais.
Câmara Municipal de Ponte da Barca avança com ‘Mercado Local’ e prepara regresso da Feira em Junho
É já no próximo domingo, dia 31 de maio, que a Câmara Municipal de Ponte da Barca avançará com o “Mercado Local”, uma iniciativa que permitirá aos produtores do concelho de Ponte da Barca a venda dos seus produtos na Praça da República. Entretanto, a Câmara Municipal está a preparar todas as condições para o regresso da Feira Municipal a Ponte da Barca a 10 de Junho, estando a concluir a elaboração do Plano de Contingência e Higiene para o Campo da Feira Municipal nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/2020 que assim obriga as autoridades locais a procederem. Para Augusto Marinho, presidente da Câmara Municipal, “a instalação do Mercado Local semanal é uma forma de ajudar os produtores de Ponte da Barca a venderem os seus produtos saudáveis, a retomar gradualmente a sua actividade e avivar a venda de produtos locais provenientes das freguesias do concelho de Ponte da Barca, garantindo sempre todas as regras de segurança e higiene no local e por parte de todos os que frequentarem o espaço destinado ao mercado local”. Este primeiro incentivo e apoio aos agricultores de Ponte da Barca surge na sequência da aprovação do Programa do Município de Ponte da Barca de Apoio às Famílias, aos sector Social e Empresarial Local, sendo que este Mercado Local de Ponte da Barca vai realizar-se com periodicidade semanal, aos domingos, entre as 08h30 e as 13h00, e Quinzenal, pelo que os produtores estão convidados a trazerem à sede do concelho os produtos da terra e outros produtos locais.