Marcia Mathias Professora. Escritora. Mestra em Educação pela Universidade Federal Fluminense Por todos esses, anos a Terra continua fornecendo alimento, amor e morada para a humanidade. E se por um momento, parássemos para sentir a interligação que há entre tudo que existe no planeta? No seu ventre, estão florestas, mares, terras, animais, fontes e toda, sorte de elementos naturais, imersos nesta grande e forte mãe. Mulher delicada, natureza desrespeitada que vem sofrendo catástrofes e acidentes provocados, muitas vezes, pelo desleixo, pelo desamor dos seus filhos humanos, ditos pensantes. Pensantes e talvez insanos, não percebem quanto estão incitando a própria destruição. Não enxergam que estão instigando batalhas silenciosas e longas. O sagrado que habita na Terra, agoniza em seus ares e em seus mares. O dia que a humanidade se sentir interligada a tudo que há no planeta, quem sabe encontrará a paz que parece inexistente nos dias atuais. O espaço no qual convivemos e dividimos precisa ser reverenciado e respeitado. Quanto tempo mais precisaremos para nos informarmos que o que sentimos pelo planeta, refletimos em nosso próprio corpo e nas relações com os outros? A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia vinte e dois de abril para ser o Dia da Terra. A ideia é enaltecer os ecossistemas, a conscientização de que é preciso galgar equilíbrio entre economia, meio ambiente, sociedade e juntos, promoverem ações visando a preservação da natureza. Em todo o mundo, discute-se o assunto, em busca de responsabilidade coletiva das questões que permeiam o cuidado do planeta. Ações como produção sustentável e padrões de consumo; numa ação dialógica, com foco numa vida mais saudável no planeta. Poderíamos começar, reverenciando a Terra, mãe da humanidade, mulher forte e frágil, todos os dias. Vejamos a experiência que o Coronavírus nos trouxe: paramos o ritmo desenfreado, com tempo para reflexões e mudanças. Tratemos nosso planeta mulher com amorosidade. Chegamos aqui, segundo a biologia molecular há cerca de 200 mil anos, em berço africano. Passamos por momentos críticos, muitas vezes. Vivemos tempos de imaturidade e crueldade com o próximo, irmãos escravizados. Quando chegaremos à maturidade enquanto humanos? Pensemos na singeleza que habita nosso espaço, o perfume das flores, a diversidade das matas, das raças, das obras de arte que herdamos e as que deixaremos para as gerações que virão. Arte que se fez também, cuidando da terra, colocando as mãos no arado, expondo o subsolo ao sol. Voltemos no tempo: o homem mostrou sua força não apenas física, mas intuitiva e mental. No contato com a pedra, mentalizou uma forma de observá-la por dentro. Para isso, criou o martelo e pouco a pouco, idealizando e realizando, chegou à tecnologia. Com a linguagem, ele imaginou e deu nome a tudo que viu e àquilo que passou a existir pelas suas mãos mágicas e pelo seu pensamento criativo. O pensamento, a linguagem, a cultura, o ouro, as posses. Hoje, conta com uma infinidade de conquistas. Além de tudo isso, no interior desse ser humano, habita um arsenal de sentimentos. Sentir, plantar, semear, molhar, solidificar e harmonizar as relações com o outro país, com o outro humano e com o meio ambiente. Precisamos promover um chamamento universal ao cuidado. Cuidar para que surja uma vacina que sare o mal do olhar para a vida, para os valores. Enfrentarmos, definitivamente o vírus da desigualdade e da corrupção – eles podem impedir a maior das riquezas: a saúde. Vivemos num universo físico e simbólico, onde estão imersas as experiências humanas. Ficamos com uma reflexão: O que faremos com a memória dessa época de Coronavírus? Da forma criativa dada ao martelo ao significado da palavra e à tecnologia há de se encontrar um elo que revele um novo ciclo de vida. Que possamos sair desse recolhimento fetal atual para a luz e para dedicar-nos a usufruir das maravilhas desse velho e rico mundo. Para tanto, precisaremos de vontade, como nos revela Bachelard (2001): “É preciso que a vontade imagine muito para realizar o bastante”.
Edição: 261ª Edição - 29 de Maio 2020
261ª Edição – 29 de Maio 2020
Terra: mulher, mãe, guerreira
Marcia Mathias Professora. Escritora. Mestra em Educação pela Universidade Federal Fluminense Por todos esses, anos a Terra continua fornecendo alimento, amor e morada para a humanidade. E se por um momento, parássemos para sentir a interligação que há entre tudo que existe no planeta? No seu ventre, estão florestas, mares, terras, animais, fontes e toda, sorte de elementos naturais, imersos nesta grande e forte mãe. Mulher delicada, natureza desrespeitada que vem sofrendo catástrofes e acidentes provocados, muitas vezes, pelo desleixo, pelo desamor dos seus filhos humanos, ditos pensantes. Pensantes e talvez insanos, não percebem quanto estão incitando a própria destruição. Não enxergam que estão instigando batalhas silenciosas e longas. O sagrado que habita na Terra, agoniza em seus ares e em seus mares. O dia que a humanidade se sentir interligada a tudo que há no planeta, quem sabe encontrará a paz que parece inexistente nos dias atuais. O espaço no qual convivemos e dividimos precisa ser reverenciado e respeitado. Quanto tempo mais precisaremos para nos informarmos que o que sentimos pelo planeta, refletimos em nosso próprio corpo e nas relações com os outros? A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia vinte e dois de abril para ser o Dia da Terra. A ideia é enaltecer os ecossistemas, a conscientização de que é preciso galgar equilíbrio entre economia, meio ambiente, sociedade e juntos, promoverem ações visando a preservação da natureza. Em todo o mundo, discute-se o assunto, em busca de responsabilidade coletiva das questões que permeiam o cuidado do planeta. Ações como produção sustentável e padrões de consumo; numa ação dialógica, com foco numa vida mais saudável no planeta. Poderíamos começar, reverenciando a Terra, mãe da humanidade, mulher forte e frágil, todos os dias. Vejamos a experiência que o Coronavírus nos trouxe: paramos o ritmo desenfreado, com tempo para reflexões e mudanças. Tratemos nosso planeta mulher com amorosidade. Chegamos aqui, segundo a biologia molecular há cerca de 200 mil anos, em berço africano. Passamos por momentos críticos, muitas vezes. Vivemos tempos de imaturidade e crueldade com o próximo, irmãos escravizados. Quando chegaremos à maturidade enquanto humanos? Pensemos na singeleza que habita nosso espaço, o perfume das flores, a diversidade das matas, das raças, das obras de arte que herdamos e as que deixaremos para as gerações que virão. Arte que se fez também, cuidando da terra, colocando as mãos no arado, expondo o subsolo ao sol. Voltemos no tempo: o homem mostrou sua força não apenas física, mas intuitiva e mental. No contato com a pedra, mentalizou uma forma de observá-la por dentro. Para isso, criou o martelo e pouco a pouco, idealizando e realizando, chegou à tecnologia. Com a linguagem, ele imaginou e deu nome a tudo que viu e àquilo que passou a existir pelas suas mãos mágicas e pelo seu pensamento criativo. O pensamento, a linguagem, a cultura, o ouro, as posses. Hoje, conta com uma infinidade de conquistas. Além de tudo isso, no interior desse ser humano, habita um arsenal de sentimentos. Sentir, plantar, semear, molhar, solidificar e harmonizar as relações com o outro país, com o outro humano e com o meio ambiente. Precisamos promover um chamamento universal ao cuidado. Cuidar para que surja uma vacina que sare o mal do olhar para a vida, para os valores. Enfrentarmos, definitivamente o vírus da desigualdade e da corrupção – eles podem impedir a maior das riquezas: a saúde. Vivemos num universo físico e simbólico, onde estão imersas as experiências humanas. Ficamos com uma reflexão: O que faremos com a memória dessa época de Coronavírus? Da forma criativa dada ao martelo ao significado da palavra e à tecnologia há de se encontrar um elo que revele um novo ciclo de vida. Que possamos sair desse recolhimento fetal atual para a luz e para dedicar-nos a usufruir das maravilhas desse velho e rico mundo. Para tanto, precisaremos de vontade, como nos revela Bachelard (2001): “É preciso que a vontade imagine muito para realizar o bastante”.
Pablo Mendaña Alija Médico Em Portugal temos tido a grande sorte de, na minha modesta opinião (e apesar das medidas tomadas poderem ter sido adoptadas antes), de ter um Presidente da República à altura (ao anunciar o início do Estado de Emergência) – e não gosto especialmente dele. Mas também ter um Primeiro Ministro a quem tiro o chapéu (e também não morro de amores por ele) porque tem sabido falar e fazer o que devia nos momentos certos (inclusive diante dos seus colegas europeus, alguns deles a dizer autênticos disparates, como o da Holanda o da Inglaterra); e porque não dizê-lo, uma oposição política que tem estado a altura do momento em que vivemos, apoiando o governo em todo o necessário (inclusive no provável orçamento de regeneração que será preciso implementar em breve e que já anunciaram que vão apoiar). Isto lembra-me a situação do meu país de origem, a Espanha. Até agora sempre me senti orgulhoso e defensor do meu país … até agora. Nestes momentos, ante a presença deste novo INIMIGO MUNDIAL COMUM (não conhece ideologias políticas, nem cores da pele, nem crenças religiosas, nem ricos ou pobres, nem sabe de sexos, nem entende de idiomas, nem percebe de fronteiras), pela primeira vez na minha vida sinto vergonha de ser espanhol. Sim, vergonha! O que tem acontecido no país vizinho tem sido nefasto para os seus habitantes e, na minha opinião, muito bom para os portugueses. Mas como pode dizer isto este espanholito emigrante? Renega das suas origens? Nunca, as minhas origens são intocáveis, o que renego tem a ver com a classe política de Espanha. Para Portugal tem sido bom porque nos permitiu aprender com os erros dos outros (incluímos aqui a Itália, que foi a primeira a não ligar ao problema até que este lhes entrou com força pela porta dentro!). Vejamos: – O partido do governo e os seus aliados políticos promoveram manifestações e apoiaram a saída do povo à rua no dia 8 de Maio, Dia da Mulher, porque nesse dia não podiam faltar as pessoas na rua (não seria igual). É verdade, não foi igual foi pior! E já se tinham alguns dados de Itália e já existiam alertas dos científicos em relação ao problema que o coronavirus poderia provocar. Como, por “desgracia” assim aconteceu. Vários membros do governo e familiares dos governantes já apresentavam sintomas compatíveis com os que provoca o coronavírus, mas ninguém quis saber, e foi todo beijinhos e abracinhos … depois aconteceu o que aconteceu! – Um dos partidos da oposição convocou naquela altura um ato político na capital (o seu líder também tinha sintomas, e passou apertos de mão, abraços e beijinhos) … e depois aconteceu o que aconteceu! – Após o Dia da Mulher, fatídico dia o deste ano 2020, os partidos políticos têm-se degladiado entre si (e o vírus esfregando as mãos de alegria, porque já se sabe que a rio revolto ganham os pescadores). Até o partido da oposição que realizou o ato político naquela altura, culpabilizou o governo por não ter proibido a realização daquele ato. Tamanha estupidez, então tu não tens cabeça para pensar, é só para criar piolhos? – Temos presenciado a vergonha que aconteceu nos lares de idosos sobretudo na Comunidade de Madrid, onde tem falecido inúmeras pessoas que não tinham qualquer culpa da miséria de políticos que tem (começando pela Presidente dessa Comunidade). Desde há algumas semanas tanto os responsáveis dos lares como os familiares dos idosos estavam alertando as autoridades dos problemas que começavam a aparecer e os políticos … olhando para o lado. A Presidente de Comunidade de Madrid chegou a dizer que não sabiam de nada. Eu, se quiser, também posso dizer que não sei que Espanha faz fronteira terrestre com Portugal, França e Andorra. Mas se o disser podem chamar-me, e com razão, ignorante, burro e todos os adjectivos que quiserem, porque estarão certos. Há um dito popular que diz “não há maior cego que aquele que não quer ver nem maior surdo que aquele que não quer ouvir”. – E mais uma vergonha: as autoridades sanitárias espanholas tiveram, ante a falta de médicos, falta de pessoal e muito possivelmente falta de vontade e de coragem de muitos cidadãos, que pedir ajuda aos militares para tomar conta da situação dos lares (donde se deparavam, em alguns deles, com idosos mortos nas camas e outros ainda vivos nas camas ao lado … e sem pessoal para assisti-los!). Disto, neste momento, não quero falar mais em profundidade, mas podemos deixá-lo para outra ocasião em que o meu coração não chore de tristeza, vergonha, pena e desilusão por aquilo que acontece no país que sempre adorei. Vêem porque sinto vergonha do meu país? Pensemos pelas nossas cabecinhas e sejamos sensatos e coerentes (e vejamos o que tem acontecido a nossa volta): – Macau: fechou fronteiras logo que se iniciou o problema … e ficou tudo controlado em poucos dias. – Itália: no início trivializaram a situação … e não é preciso dizer mais nada, pois não? – Espanha: não aprendeu nada com Itália. E como são diferentes do resto (em Espanha sempre se diz que somos diferentes) … também não é preciso dizer mais nada, pois não? – Estados Unidos de América: É preciso dizer alguma coisa? Já lhes chega com o Presidente que escolheram e as barbaridades que saem por aquela boca! Convido-os a que sigam os noticiários para saber a evolução catastrófica que vai ter a pandemia nesse país … se não mudam a sua forma de actuar. E ainda bem que alguns governadores foram sensatos e tomaram medidas mais adequadas à situação. -Brasil: No caso do coronavírus é um país primo-irmão dos Estados Unidos da América, com um Presidente do mesmo estilo que o estadunidense, ou seja, maluco (na minha opinião). Todo aquele que esteja contra a sua opinião … fora! – Portugal: Temos a sorte de ter como vizinho a Espanha, um país que o fez rematadamente mal ante este problema, e um…
A Espanha do meu Descontentamento em Tempos de COVID
Pablo Mendaña Alija Médico Em Portugal temos tido a grande sorte de, na minha modesta opinião (e apesar das medidas tomadas poderem ter sido adoptadas antes), de ter um Presidente da República à altura (ao anunciar o início do Estado de Emergência) – e não gosto especialmente dele. Mas também ter um Primeiro Ministro a quem tiro o chapéu (e também não morro de amores por ele) porque tem sabido falar e fazer o que devia nos momentos certos (inclusive diante dos seus colegas europeus, alguns deles a dizer autênticos disparates, como o da Holanda o da Inglaterra); e porque não dizê-lo, uma oposição política que tem estado a altura do momento em que vivemos, apoiando o governo em todo o necessário (inclusive no provável orçamento de regeneração que será preciso implementar em breve e que já anunciaram que vão apoiar). Isto lembra-me a situação do meu país de origem, a Espanha. Até agora sempre me senti orgulhoso e defensor do meu país … até agora. Nestes momentos, ante a presença deste novo INIMIGO MUNDIAL COMUM (não conhece ideologias políticas, nem cores da pele, nem crenças religiosas, nem ricos ou pobres, nem sabe de sexos, nem entende de idiomas, nem percebe de fronteiras), pela primeira vez na minha vida sinto vergonha de ser espanhol. Sim, vergonha! O que tem acontecido no país vizinho tem sido nefasto para os seus habitantes e, na minha opinião, muito bom para os portugueses. Mas como pode dizer isto este espanholito emigrante? Renega das suas origens? Nunca, as minhas origens são intocáveis, o que renego tem a ver com a classe política de Espanha. Para Portugal tem sido bom porque nos permitiu aprender com os erros dos outros (incluímos aqui a Itália, que foi a primeira a não ligar ao problema até que este lhes entrou com força pela porta dentro!). Vejamos: – O partido do governo e os seus aliados políticos promoveram manifestações e apoiaram a saída do povo à rua no dia 8 de Maio, Dia da Mulher, porque nesse dia não podiam faltar as pessoas na rua (não seria igual). É verdade, não foi igual foi pior! E já se tinham alguns dados de Itália e já existiam alertas dos científicos em relação ao problema que o coronavirus poderia provocar. Como, por “desgracia” assim aconteceu. Vários membros do governo e familiares dos governantes já apresentavam sintomas compatíveis com os que provoca o coronavírus, mas ninguém quis saber, e foi todo beijinhos e abracinhos … depois aconteceu o que aconteceu! – Um dos partidos da oposição convocou naquela altura um ato político na capital (o seu líder também tinha sintomas, e passou apertos de mão, abraços e beijinhos) … e depois aconteceu o que aconteceu! – Após o Dia da Mulher, fatídico dia o deste ano 2020, os partidos políticos têm-se degladiado entre si (e o vírus esfregando as mãos de alegria, porque já se sabe que a rio revolto ganham os pescadores). Até o partido da oposição que realizou o ato político naquela altura, culpabilizou o governo por não ter proibido a realização daquele ato. Tamanha estupidez, então tu não tens cabeça para pensar, é só para criar piolhos? – Temos presenciado a vergonha que aconteceu nos lares de idosos sobretudo na Comunidade de Madrid, onde tem falecido inúmeras pessoas que não tinham qualquer culpa da miséria de políticos que tem (começando pela Presidente dessa Comunidade). Desde há algumas semanas tanto os responsáveis dos lares como os familiares dos idosos estavam alertando as autoridades dos problemas que começavam a aparecer e os políticos … olhando para o lado. A Presidente de Comunidade de Madrid chegou a dizer que não sabiam de nada. Eu, se quiser, também posso dizer que não sei que Espanha faz fronteira terrestre com Portugal, França e Andorra. Mas se o disser podem chamar-me, e com razão, ignorante, burro e todos os adjectivos que quiserem, porque estarão certos. Há um dito popular que diz “não há maior cego que aquele que não quer ver nem maior surdo que aquele que não quer ouvir”. – E mais uma vergonha: as autoridades sanitárias espanholas tiveram, ante a falta de médicos, falta de pessoal e muito possivelmente falta de vontade e de coragem de muitos cidadãos, que pedir ajuda aos militares para tomar conta da situação dos lares (donde se deparavam, em alguns deles, com idosos mortos nas camas e outros ainda vivos nas camas ao lado … e sem pessoal para assisti-los!). Disto, neste momento, não quero falar mais em profundidade, mas podemos deixá-lo para outra ocasião em que o meu coração não chore de tristeza, vergonha, pena e desilusão por aquilo que acontece no país que sempre adorei. Vêem porque sinto vergonha do meu país? Pensemos pelas nossas cabecinhas e sejamos sensatos e coerentes (e vejamos o que tem acontecido a nossa volta): – Macau: fechou fronteiras logo que se iniciou o problema … e ficou tudo controlado em poucos dias. – Itália: no início trivializaram a situação … e não é preciso dizer mais nada, pois não? – Espanha: não aprendeu nada com Itália. E como são diferentes do resto (em Espanha sempre se diz que somos diferentes) … também não é preciso dizer mais nada, pois não? – Estados Unidos de América: É preciso dizer alguma coisa? Já lhes chega com o Presidente que escolheram e as barbaridades que saem por aquela boca! Convido-os a que sigam os noticiários para saber a evolução catastrófica que vai ter a pandemia nesse país … se não mudam a sua forma de actuar. E ainda bem que alguns governadores foram sensatos e tomaram medidas mais adequadas à situação. -Brasil: No caso do coronavírus é um país primo-irmão dos Estados Unidos da América, com um Presidente do mesmo estilo que o estadunidense, ou seja, maluco (na minha opinião). Todo aquele que esteja contra a sua opinião … fora! – Portugal: Temos a sorte de ter como vizinho a Espanha, um país que o fez rematadamente mal ante este problema, e um…
António J. C. da Cunha Empresário Luso-brasileiro Academia Duquecaxiense de Letras e Artes Este é um dos muitos ditados que aprendi quando criança, ouvindo as conversas na minha aldeia, entre minha avó e suas amigas. Sempre que alguma coisa era apresentada como antiga, vinha junto a exclamação: “é mais velho do que a Sé de Braga”, dado que a Sé de Braga é a mais antiga arquidiocese de Portugal. Em Portugal a expressão significa muito velho. A SÉ de Braga, é um lugar que me leva aos tempos em que eu era menino – década de 40 – e que, nas raras vezes que fui à cidade, deslocando-me da aldeia, pude permanecer à porta, desejoso pelo ingresso, querendo entender tantas histórias que me contavam a respeito. Desde o tempo em que Portugal era simples Condado. e a Igreja Católica tinha poderes determinantes na política interferindo sobre os Reinos de Castela e Leão em que se integrava o Condado Portucalense. Este fora objeto de premiação a Henrique de Borgonha, conde de Portucale, pelo feito das Cruzadas que iam a Roma em missões diplomáticas, conduzindo caravanas, muitas vezes atacadas por inimigos, em suas cavalgadas. Eram assim os meios de comunicação da época. Como prêmio, Henrique de Borgonha ganhou o Condado bem como o casamento com Teresa de Leão, e se tornaram pais de D. Afonso Henriques, para mais tarde tornar-se o Primeiro Rei de Portugal. Dom Afonso Henriques foi denominado o Conquistador pelas suas vitórias de expansão territorial expulsando os mouros que habitavam as províncias ao sul. A Sé de Braga localiza-se na freguesia da Sé, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal. Constitui-se na sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. E por falar em SÃO PEDRO RATES, indico para que seja visto o PPS produzido pelo Professor Elias Moreira, onde são relatadas e mostradas imagens da linda freguesia, que integra o Concelho da Póvoa de Varzim que tem o nome de São Pedro de Rates, com seu acervo que vem dos tempos românicos. Uma produção merecedora de grande apreço pelo esmero na coleta das fotografias e comentários de extraordinário conhecimento cultural, histórico e profundo estudo das artes, do prof. Elias Moreira. Não conseguindo acesso, basta solicitar que farei a remessa A Sé de Braga, devido à origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo é o Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense. Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico no país, aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques Cronologia: Informações recolhidas na internet Século XI – Construção de uma igreja episcopal sob a iniciativa do bispo D. Pedro (1070-1091), sobre os restos de um grande edifício romano e outro da Alta Idade Média; 1089 – Sagração da mesma por Bernardo de Sedirac, arcebispo de Toledo; 1096 / 1108 – construção da capela de S. Geraldo; 1118 / 1137 – início da reconstrução da Sé sob a iniciativa do arcebispo D. Paio Mendes; 1135 – Derrocada das torres por acção de terramoto; 1210 – D. Sancho I legou à Sé 2 mil morabitinos; 1212 / 1228 – Reparações na sacristia e claustro e reconstrução da capela de S. Geraldo; 1326 / 1348 – D. Gonçalo Pereira manda construir a capela tumular, conhecida como capela da Glória, junto à de S. Geraldo, bem como pintar o coro; 1374 – D. Lourenço Vicente manda construir, junto da parede norte da Sé, no local onde estavam sepultados os condes D. Henrique e D. Teresa, uma capela, a capela dos reis; Século XV – Data do túmulo do infante D. Afonso de Portugal, filho de D. João I; 1416 / 1467 – D. Fernando da Guerra dotou e restaurou a Biblioteca, bem como a capela de S. Geraldo; 1486 / 1501 – Construção da galilé; 1505 / 1532 – O arcebispo D. Diogo de Sousa procede a melhoramentos no portal axial, retirando-lhe 2 arcadas e o mainel; reconstrução da capela-mor, sob desenho de João de Castilho; construção de retábulo em pedra de ançã; restauro das torres; reconstrução do claustro; restauro da capela de S. Geraldo; 1513 – Construção da capela de Jesus da Misericórdia (N.ª Sra. da Piedade); Século XVII, finais – Construção da sacristia grande; 1704 / 1728 – Reforma ordenada por D. Rodrigo de Moura Teles; remodelação das capelas laterais; remodelação da capela de S. Geraldo; aplicação de talha dourada; execução de janelas para maior entrada de luz; execução de um zimbório no cruzeiro e uma cúpula junto ao coro-alto; reforma das duas torres da fachada; 1721 – Transferência das grades da capela-mor para a galilé; 1737 – Data do cadeiral; 1737 / 1738 – Construção dos órgãos por Frei Simon Fontanes com a colaboração de Marceliano de Araújo; 1755 – Terramoto provoca fendas nas torres; 1758 / 1789 – obras no claustro; destruição do retábulo da capela-mor; 1930 – Criação do Museu de Arte Sacra. Expressões típicas de Braga – Com seus significados Rui Ferreira A LÍngua Portuguesa é fértil em expressões populares ou idiomáticas. Braga, em concreto, tem servido de inspiração para algumas delas. Neste artigo, encontra-se a explicação das expressões típicas de Braga ou, de forma mais rigorosa, das expressões cujo nome de Braga é referido porque, em boa verdade, as expressões são utilizadas em todo o território nacional. “Ver Braga por um canudo” A expressão foi imortalizada pelo intemporal Rafael Bordalo Pinheiro – criador, entre outras coisas, da caricatura do Zé Povinho – no álbum de caricaturas António Maria. A expressão deriva do telescópio localizado no Bom Jesus que permite observar a cidade. Tem como significado “morrer na praia”, ver as expectativas frustradas, ficar perto de um objectivo mas não conseguir atingi-lo. Uma das explicações mais aceites para esse significado tem a ver com o nevoeiro que, com alguma frequência, se faz sentir no Bom Jesus e que impede uma observação límpida da cidade. Outra explicação possível pode dever-se à “proximidade” enganadora que o próprio canudo produz: o sentimento do “quase” estar na cidade mas não estar. “Mandar abaixo de Braga” Se já foi mandado abaixo de Braga e não…
Mais velho do que a Sé de Braga!
António J. C. da Cunha Empresário Luso-brasileiro Academia Duquecaxiense de Letras e Artes Este é um dos muitos ditados que aprendi quando criança, ouvindo as conversas na minha aldeia, entre minha avó e suas amigas. Sempre que alguma coisa era apresentada como antiga, vinha junto a exclamação: “é mais velho do que a Sé de Braga”, dado que a Sé de Braga é a mais antiga arquidiocese de Portugal. Em Portugal a expressão significa muito velho. A SÉ de Braga, é um lugar que me leva aos tempos em que eu era menino – década de 40 – e que, nas raras vezes que fui à cidade, deslocando-me da aldeia, pude permanecer à porta, desejoso pelo ingresso, querendo entender tantas histórias que me contavam a respeito. Desde o tempo em que Portugal era simples Condado. e a Igreja Católica tinha poderes determinantes na política interferindo sobre os Reinos de Castela e Leão em que se integrava o Condado Portucalense. Este fora objeto de premiação a Henrique de Borgonha, conde de Portucale, pelo feito das Cruzadas que iam a Roma em missões diplomáticas, conduzindo caravanas, muitas vezes atacadas por inimigos, em suas cavalgadas. Eram assim os meios de comunicação da época. Como prêmio, Henrique de Borgonha ganhou o Condado bem como o casamento com Teresa de Leão, e se tornaram pais de D. Afonso Henriques, para mais tarde tornar-se o Primeiro Rei de Portugal. Dom Afonso Henriques foi denominado o Conquistador pelas suas vitórias de expansão territorial expulsando os mouros que habitavam as províncias ao sul. A Sé de Braga localiza-se na freguesia da Sé, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal. Constitui-se na sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. E por falar em SÃO PEDRO RATES, indico para que seja visto o PPS produzido pelo Professor Elias Moreira, onde são relatadas e mostradas imagens da linda freguesia, que integra o Concelho da Póvoa de Varzim que tem o nome de São Pedro de Rates, com seu acervo que vem dos tempos românicos. Uma produção merecedora de grande apreço pelo esmero na coleta das fotografias e comentários de extraordinário conhecimento cultural, histórico e profundo estudo das artes, do prof. Elias Moreira. Não conseguindo acesso, basta solicitar que farei a remessa A Sé de Braga, devido à origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo é o Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense. Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico no país, aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques Cronologia: Informações recolhidas na internet Século XI – Construção de uma igreja episcopal sob a iniciativa do bispo D. Pedro (1070-1091), sobre os restos de um grande edifício romano e outro da Alta Idade Média; 1089 – Sagração da mesma por Bernardo de Sedirac, arcebispo de Toledo; 1096 / 1108 – construção da capela de S. Geraldo; 1118 / 1137 – início da reconstrução da Sé sob a iniciativa do arcebispo D. Paio Mendes; 1135 – Derrocada das torres por acção de terramoto; 1210 – D. Sancho I legou à Sé 2 mil morabitinos; 1212 / 1228 – Reparações na sacristia e claustro e reconstrução da capela de S. Geraldo; 1326 / 1348 – D. Gonçalo Pereira manda construir a capela tumular, conhecida como capela da Glória, junto à de S. Geraldo, bem como pintar o coro; 1374 – D. Lourenço Vicente manda construir, junto da parede norte da Sé, no local onde estavam sepultados os condes D. Henrique e D. Teresa, uma capela, a capela dos reis; Século XV – Data do túmulo do infante D. Afonso de Portugal, filho de D. João I; 1416 / 1467 – D. Fernando da Guerra dotou e restaurou a Biblioteca, bem como a capela de S. Geraldo; 1486 / 1501 – Construção da galilé; 1505 / 1532 – O arcebispo D. Diogo de Sousa procede a melhoramentos no portal axial, retirando-lhe 2 arcadas e o mainel; reconstrução da capela-mor, sob desenho de João de Castilho; construção de retábulo em pedra de ançã; restauro das torres; reconstrução do claustro; restauro da capela de S. Geraldo; 1513 – Construção da capela de Jesus da Misericórdia (N.ª Sra. da Piedade); Século XVII, finais – Construção da sacristia grande; 1704 / 1728 – Reforma ordenada por D. Rodrigo de Moura Teles; remodelação das capelas laterais; remodelação da capela de S. Geraldo; aplicação de talha dourada; execução de janelas para maior entrada de luz; execução de um zimbório no cruzeiro e uma cúpula junto ao coro-alto; reforma das duas torres da fachada; 1721 – Transferência das grades da capela-mor para a galilé; 1737 – Data do cadeiral; 1737 / 1738 – Construção dos órgãos por Frei Simon Fontanes com a colaboração de Marceliano de Araújo; 1755 – Terramoto provoca fendas nas torres; 1758 / 1789 – obras no claustro; destruição do retábulo da capela-mor; 1930 – Criação do Museu de Arte Sacra. Expressões típicas de Braga – Com seus significados Rui Ferreira A LÍngua Portuguesa é fértil em expressões populares ou idiomáticas. Braga, em concreto, tem servido de inspiração para algumas delas. Neste artigo, encontra-se a explicação das expressões típicas de Braga ou, de forma mais rigorosa, das expressões cujo nome de Braga é referido porque, em boa verdade, as expressões são utilizadas em todo o território nacional. “Ver Braga por um canudo” A expressão foi imortalizada pelo intemporal Rafael Bordalo Pinheiro – criador, entre outras coisas, da caricatura do Zé Povinho – no álbum de caricaturas António Maria. A expressão deriva do telescópio localizado no Bom Jesus que permite observar a cidade. Tem como significado “morrer na praia”, ver as expectativas frustradas, ficar perto de um objectivo mas não conseguir atingi-lo. Uma das explicações mais aceites para esse significado tem a ver com o nevoeiro que, com alguma frequência, se faz sentir no Bom Jesus e que impede uma observação límpida da cidade. Outra explicação possível pode dever-se à “proximidade” enganadora que o próprio canudo produz: o sentimento do “quase” estar na cidade mas não estar. “Mandar abaixo de Braga” Se já foi mandado abaixo de Braga e não…
Artur Soares Escritor d’ Aldeia O tempo que ora passamos, é tempo para reflexões, é tempo para cada cidadão se interrogar sobre a sua vivência anterior ao ano em curso e tempo para programar as alterações que têm de se executar num futuro muito próximo. Sobretudo, este tempo, é um tempo que exige silêncio, precisamente para poder haver introspecção. Ninguém tem dúvidas que toda a humanidade sente medo, vive nele, transporta-o. A pandemia que nos assola, deita-se connosco, sonhamos com ela, acordamos com ela e vivemo-la durante as restantes horas do dia, desviando-nos o mais possível daqueles que se cruzam no nosso caminho. Recebem-se instruções para que a vida volte à normalidade: economia a ressuscitar e as pessoas a serem libertadas dos esconderijos em que se aninhavam. E o medo de o deixar, esta nova sensação que provoca uma vibração interna difícil de explicar, levando a que quem a sente tenha esquecido a virtude da delicadeza, da simpatia, do sorriso que se testemunhava mesmo através do olhar, nada mais é do que autêntica fragilidade, estado de espírito que pode provocar diversos medos e até doenças. Dir-me-ão da necessidade imperiosa de saber-se que somos milhões de pessoas no mesmo estado de medo e fuga. De sabermos que precisamos de estar atentos à evolução ou morte da pandemia e principalmente atentos ao lixo que entram nas nossas cabeças. Dir-me-ão que temos de chamar os pensamentos que optimizam, chamar o analgésico da fé, da esperança, da solidariedade, etc. e, olvidar tudo que seja “lenha”, para não aumentar a chama que devora. Não me sinto idiota, anjola ou retrógrado. Já vivi uma guerra no terreno, apanhei pedaços de gente que pereceram, senti a morte a aproximar-se de mim, ri e chorei sem saber verdadeiramente porquê, conheci os tempos da troika e sei muito bem o que é o fascismo e o comunismo. E precisamente porque muito vi e vivi, sei que em qualquer canto do mundo há medo, desespero, impotência, frustração e, que tudo isso são epidemias a combater. Sei que tem de ser assim: combater! O medo é como que uma injecção; a morte um meio, mas o desespero é a maior das epidemias. Logo, combater, é não vacilar, é descobrir uma forma de estar e de ser que nos conforta sem qualquer dúvida, que liberta. Há que ser ponderado então. No entanto, ao ser pedido que as pessoas saiam (cautelosamente) para a rua, para os seus trabalhos, uma verdade existe: os profissionais da saúde, professores e responsáveis da indústria, do comércio e do turismo, ainda divagam por caminhos desconhecidos. Alunos no Ensino e seus pais, caminham em passos-fantasma para não acordarem o monstro epidémico e, os mais velhos ou os mais fragilizados, entendem que têm o direito de viver a vida como quaisquer outros, porque já trabalharam e muito sabem. O Mundo deste tempo faz lembrar aquela numerosa família que muito bem vivia, que bem sabia trabalhar e ganhar dinheiro e, de repente, entra a “doença” na empresa e os herdeiros reivindicam a sua parte. Passados meia dúzia de dias a empresa desmorona-se, vai à falência e dificilmente se levanta depois. Cair foi fácil, reerguer-se demorará – com certeza – muito tempo. Assim estamos: a economia cai em qualquer parte do mundo por paralisação e a sua renovação/força tem de durar mais tempo do que o tempo que foi necessário para cair. Então surge obrigatoriamente a pergunta: que doença entrou na empresa – no mundo – que a atrofiou, que meteu milhões de pessoas nos esconderijos de casa e no ventre da terra? Quem foram os culpados – com ou sem más intenções – que impuseram ao mundo a morte e o medo geral? Quem perdeu nesta diabólica guerra, sabe-se. Mas quem foi o ganhador? Acredito que o Diabolismo existe. Tudo é muito complicado para se entender agora e neste momento importa derrotar esse “inimigo invisível”, como já se chama ao covid-19. Mas estou plenamente convencido que em menos de dez anos se saberá concretamente quem por distracção ou não, abriu a jaula a esse inimigo invisível. E abatido o inimigo, derrotado o perdedor, há que pô-lo a pagar os estragos cometidos ao mundo por tal guerra iniciada. Não pode importar quem é ou quem são os culpados/perdedores. Tanto podem ser os lideres Americanos, os Chineses, a Rússia ou a Organização Mundial de Saúde ou outros interessados. Uma certeza parece haver já: o capitalismo selvagem/sanguinário, com fortes desejos de mandar no mundo, parece ser o testa-de-ferro de toda esta miséria na humanidade. Finalmente temos a União Europeia que gravita em torno da resolução e parece haver boas notícias para acalmar a dor económica que nos esmaga. Deus e a Virgem Mãe estarão connosco, embora ainda divaguemos por caminhos desconhecidos. (O autor não segue o novo Acordo Ortográfico)
Bicadas do Meu Aparo: Divagando pelo desconhecido
Artur Soares Escritor d’ Aldeia O tempo que ora passamos, é tempo para reflexões, é tempo para cada cidadão se interrogar sobre a sua vivência anterior ao ano em curso e tempo para programar as alterações que têm de se executar num futuro muito próximo. Sobretudo, este tempo, é um tempo que exige silêncio, precisamente para poder haver introspecção. Ninguém tem dúvidas que toda a humanidade sente medo, vive nele, transporta-o. A pandemia que nos assola, deita-se connosco, sonhamos com ela, acordamos com ela e vivemo-la durante as restantes horas do dia, desviando-nos o mais possível daqueles que se cruzam no nosso caminho. Recebem-se instruções para que a vida volte à normalidade: economia a ressuscitar e as pessoas a serem libertadas dos esconderijos em que se aninhavam. E o medo de o deixar, esta nova sensação que provoca uma vibração interna difícil de explicar, levando a que quem a sente tenha esquecido a virtude da delicadeza, da simpatia, do sorriso que se testemunhava mesmo através do olhar, nada mais é do que autêntica fragilidade, estado de espírito que pode provocar diversos medos e até doenças. Dir-me-ão da necessidade imperiosa de saber-se que somos milhões de pessoas no mesmo estado de medo e fuga. De sabermos que precisamos de estar atentos à evolução ou morte da pandemia e principalmente atentos ao lixo que entram nas nossas cabeças. Dir-me-ão que temos de chamar os pensamentos que optimizam, chamar o analgésico da fé, da esperança, da solidariedade, etc. e, olvidar tudo que seja “lenha”, para não aumentar a chama que devora. Não me sinto idiota, anjola ou retrógrado. Já vivi uma guerra no terreno, apanhei pedaços de gente que pereceram, senti a morte a aproximar-se de mim, ri e chorei sem saber verdadeiramente porquê, conheci os tempos da troika e sei muito bem o que é o fascismo e o comunismo. E precisamente porque muito vi e vivi, sei que em qualquer canto do mundo há medo, desespero, impotência, frustração e, que tudo isso são epidemias a combater. Sei que tem de ser assim: combater! O medo é como que uma injecção; a morte um meio, mas o desespero é a maior das epidemias. Logo, combater, é não vacilar, é descobrir uma forma de estar e de ser que nos conforta sem qualquer dúvida, que liberta. Há que ser ponderado então. No entanto, ao ser pedido que as pessoas saiam (cautelosamente) para a rua, para os seus trabalhos, uma verdade existe: os profissionais da saúde, professores e responsáveis da indústria, do comércio e do turismo, ainda divagam por caminhos desconhecidos. Alunos no Ensino e seus pais, caminham em passos-fantasma para não acordarem o monstro epidémico e, os mais velhos ou os mais fragilizados, entendem que têm o direito de viver a vida como quaisquer outros, porque já trabalharam e muito sabem. O Mundo deste tempo faz lembrar aquela numerosa família que muito bem vivia, que bem sabia trabalhar e ganhar dinheiro e, de repente, entra a “doença” na empresa e os herdeiros reivindicam a sua parte. Passados meia dúzia de dias a empresa desmorona-se, vai à falência e dificilmente se levanta depois. Cair foi fácil, reerguer-se demorará – com certeza – muito tempo. Assim estamos: a economia cai em qualquer parte do mundo por paralisação e a sua renovação/força tem de durar mais tempo do que o tempo que foi necessário para cair. Então surge obrigatoriamente a pergunta: que doença entrou na empresa – no mundo – que a atrofiou, que meteu milhões de pessoas nos esconderijos de casa e no ventre da terra? Quem foram os culpados – com ou sem más intenções – que impuseram ao mundo a morte e o medo geral? Quem perdeu nesta diabólica guerra, sabe-se. Mas quem foi o ganhador? Acredito que o Diabolismo existe. Tudo é muito complicado para se entender agora e neste momento importa derrotar esse “inimigo invisível”, como já se chama ao covid-19. Mas estou plenamente convencido que em menos de dez anos se saberá concretamente quem por distracção ou não, abriu a jaula a esse inimigo invisível. E abatido o inimigo, derrotado o perdedor, há que pô-lo a pagar os estragos cometidos ao mundo por tal guerra iniciada. Não pode importar quem é ou quem são os culpados/perdedores. Tanto podem ser os lideres Americanos, os Chineses, a Rússia ou a Organização Mundial de Saúde ou outros interessados. Uma certeza parece haver já: o capitalismo selvagem/sanguinário, com fortes desejos de mandar no mundo, parece ser o testa-de-ferro de toda esta miséria na humanidade. Finalmente temos a União Europeia que gravita em torno da resolução e parece haver boas notícias para acalmar a dor económica que nos esmaga. Deus e a Virgem Mãe estarão connosco, embora ainda divaguemos por caminhos desconhecidos. (O autor não segue o novo Acordo Ortográfico)
António Fernandes Chefe de Serviços em Multinacional de Telecomunicações Anda por aí, mas só os outros é que o apanham. É com esta certeza mental que os Nortenhos, na sua grande maioria aceitam conviver pacificamente com a pandemia que… pensarão… anda por aí… mas… não os afeta. Até os afetar a sério. O que aconteceu mas que até parece que não aconteceu. Um pesadelo que passa com o acordar. Um fenómeno circunstancial de curta duração. Se tivermos em atenção que Neste momento – 9 de Maio – só em Braga, cidade, estão introduzidos na plataforma de vigilância de suspeitos de covid 19, 5.784 cidadãos, estamos perante uma realidade dura de mais para que se facilite nas cautelas a ter com os riscos de contágio, ou se pense que só acontece aos outros, uma vez que a pandemia já atinge cerca de 4,5% da população referenciada nos sensos de 2011, e que no Norte os Distritos do Porto e o de Braga apresentam cerca de 50% dos cidadãos infectados, o que quer dizer que em cada 100 habitantes há um rácio de 4,5 habitantes suspeitos de estarem infectados e a servir de ponte na qualidade de hospedeiros virais com alta probabilidade de transmissão a todos os outros com quem se relacionam de forma regular ou esporádica de um hospede que ninguém quer. A população Portuguesa sempre deu crédito superior aos meios de comunicação audiovisual pelo impacto social que sobre ela detem em vários domínios ao ponto de os referenciar como argumento de confirmação de validação de argumentos ou defesa de ponto de vista porque, dizem: “deu na televisão”; “vi na televisão”; ouvi no noticiário do canal x da televisão”; atribuindo assim veracidade inquestionável à matéria em discussão. Por tal, é demasiado óbvio que a pretensa naturalidade com que todos os apresentadores e demais intervenientes nos meios audiovisuais se apresentam, não ajuda em nada a prevenção coletiva que se pretende. Inclusive as figuras públicas encarregues da difícil tarefa institucional de informar, que, ao não se apresentarem nas condições aconselhadas pela DGE, nem sequer a sua própria porta voz -Diretora- mais o coadjuvante secretario de estado assim como a ministra da saúde, nas conferências diárias, a mensagem de segurança não passa porque, não usando uma máscara de proteção perante os telespectadores que assistem ao seu esclarecimento, estão a dar um sinal negativo com efeito psicomotor direcionado ao armazenamento do inconsciente que o transmite ao consciente e, dita o comportamento por simpatia no efeito do cidadão comum. Este comportamento influi nos demais comportamentos sociais por intuição negativa de que, se: responsáveis políticos; locutores; apresentadores; comentadores; participantes; e outros; não usam máscara é porque o caso não é tão grave quanto se pinta… Mas, é! Há ligeireza nos procedimentos sociais quando ela advém da ligeireza com que se anuncia o aumento de infectados, mortos e salvos, sabendo-se que o efeito TV é um efeito eficaz na formação e formatação do procedimento coletivo. Não há um único interveniente ou interlocutor nos media que tenha, à vista desarmada, a mínima noção do efeito nefasto que o seu comportamento público provoca. O que é grave e, em instância intermédia, de responsabilidade pública na propagação da pandemia, através do exemplo. Os meios rurais e localidades com baixa densidade habitacional rasgam literalmente o manual de procedimentos sociais de distanciamento; uso de máscaras; desinfecção de locais; desinfecção dos manipulados; higiene; aconselhada para evitar contágio; entre outros. Um curto circuito pelo interior e a sensação com que se fica é aterradora. As linhas gerais do comportamento não se alteram salvo no uso de transporte público por imposição legal o que é lamentável por não indiciar ajustamento voluntário das populações a um perigo eminente se não houver uma coima. Com uma exceção digna de registo nesta fase de início de desconfinamento e de abertura calendarizada das atividades económicas em que de uma situação de estado de emergência se passou para um estado de calamidade pública, notoriamente os critérios gerais conclusivos pelo comportamento visível são os de que não se passa nada. Salvo os efeitos colaterais de: desemprego; lei off; falências; a vida adiada em todas as latitudes; outros. Ora, a exceção digna de registo pela dimensão mas, e, sobre tudo pela proximidade a que acresce a crença que mexe estruturalmente com o indivíduo, tem sido a responsabilidade e sensibilidade Humana demonstrada pela Igreja Católica que mantém os templos encerrados e os rituais religiosos remetidos ao silêncio do respeito de uns, para com os outros, em defesa da vida como bem primordial e intransmissível. São Mamede D’Este, maio de 2020
COVID 19?
António Fernandes Chefe de Serviços em Multinacional de Telecomunicações Anda por aí, mas só os outros é que o apanham. É com esta certeza mental que os Nortenhos, na sua grande maioria aceitam conviver pacificamente com a pandemia que… pensarão… anda por aí… mas… não os afeta. Até os afetar a sério. O que aconteceu mas que até parece que não aconteceu. Um pesadelo que passa com o acordar. Um fenómeno circunstancial de curta duração. Se tivermos em atenção que Neste momento – 9 de Maio – só em Braga, cidade, estão introduzidos na plataforma de vigilância de suspeitos de covid 19, 5.784 cidadãos, estamos perante uma realidade dura de mais para que se facilite nas cautelas a ter com os riscos de contágio, ou se pense que só acontece aos outros, uma vez que a pandemia já atinge cerca de 4,5% da população referenciada nos sensos de 2011, e que no Norte os Distritos do Porto e o de Braga apresentam cerca de 50% dos cidadãos infectados, o que quer dizer que em cada 100 habitantes há um rácio de 4,5 habitantes suspeitos de estarem infectados e a servir de ponte na qualidade de hospedeiros virais com alta probabilidade de transmissão a todos os outros com quem se relacionam de forma regular ou esporádica de um hospede que ninguém quer. A população Portuguesa sempre deu crédito superior aos meios de comunicação audiovisual pelo impacto social que sobre ela detem em vários domínios ao ponto de os referenciar como argumento de confirmação de validação de argumentos ou defesa de ponto de vista porque, dizem: “deu na televisão”; “vi na televisão”; ouvi no noticiário do canal x da televisão”; atribuindo assim veracidade inquestionável à matéria em discussão. Por tal, é demasiado óbvio que a pretensa naturalidade com que todos os apresentadores e demais intervenientes nos meios audiovisuais se apresentam, não ajuda em nada a prevenção coletiva que se pretende. Inclusive as figuras públicas encarregues da difícil tarefa institucional de informar, que, ao não se apresentarem nas condições aconselhadas pela DGE, nem sequer a sua própria porta voz -Diretora- mais o coadjuvante secretario de estado assim como a ministra da saúde, nas conferências diárias, a mensagem de segurança não passa porque, não usando uma máscara de proteção perante os telespectadores que assistem ao seu esclarecimento, estão a dar um sinal negativo com efeito psicomotor direcionado ao armazenamento do inconsciente que o transmite ao consciente e, dita o comportamento por simpatia no efeito do cidadão comum. Este comportamento influi nos demais comportamentos sociais por intuição negativa de que, se: responsáveis políticos; locutores; apresentadores; comentadores; participantes; e outros; não usam máscara é porque o caso não é tão grave quanto se pinta… Mas, é! Há ligeireza nos procedimentos sociais quando ela advém da ligeireza com que se anuncia o aumento de infectados, mortos e salvos, sabendo-se que o efeito TV é um efeito eficaz na formação e formatação do procedimento coletivo. Não há um único interveniente ou interlocutor nos media que tenha, à vista desarmada, a mínima noção do efeito nefasto que o seu comportamento público provoca. O que é grave e, em instância intermédia, de responsabilidade pública na propagação da pandemia, através do exemplo. Os meios rurais e localidades com baixa densidade habitacional rasgam literalmente o manual de procedimentos sociais de distanciamento; uso de máscaras; desinfecção de locais; desinfecção dos manipulados; higiene; aconselhada para evitar contágio; entre outros. Um curto circuito pelo interior e a sensação com que se fica é aterradora. As linhas gerais do comportamento não se alteram salvo no uso de transporte público por imposição legal o que é lamentável por não indiciar ajustamento voluntário das populações a um perigo eminente se não houver uma coima. Com uma exceção digna de registo nesta fase de início de desconfinamento e de abertura calendarizada das atividades económicas em que de uma situação de estado de emergência se passou para um estado de calamidade pública, notoriamente os critérios gerais conclusivos pelo comportamento visível são os de que não se passa nada. Salvo os efeitos colaterais de: desemprego; lei off; falências; a vida adiada em todas as latitudes; outros. Ora, a exceção digna de registo pela dimensão mas, e, sobre tudo pela proximidade a que acresce a crença que mexe estruturalmente com o indivíduo, tem sido a responsabilidade e sensibilidade Humana demonstrada pela Igreja Católica que mantém os templos encerrados e os rituais religiosos remetidos ao silêncio do respeito de uns, para com os outros, em defesa da vida como bem primordial e intransmissível. São Mamede D’Este, maio de 2020
Novo relatório ao impacto da COVID-19 nas Misericórdias mantém a taxa de letalidade em 0,4% (com o falecimento de 128 utentes) e demonstra um aumento significativo no número de recuperados (416 utentes e 308 colaboradores). De acordo com os novos dados recolhidos pelaUnião das Misericórdias Portuguesas (UMP), desde o início da pandemia e até 17 de maio, foram realizados 39.993 testes a utentes e colaboradores das Misericórdias de despiste à COVID-19, sendo que mais de seis mil testes ocorreram a semana passada. Este novo relatório epidemiológico mantém a taxa de letalidade da doença em 0,4% nas Santas Casas. Num universo com cerca de 35.000 utentes, entre 11 e 17 de maio, as Misericórdias Portuguesas têm a lamentar o falecimento por COVID-19 de cinco utentes, com idades acima dos 70 anos, o que totaliza 128 mortes desde o início da pandemia em Portugal. Do total de óbitos, 95 ocorrem em hospitais e 32 em unidades das Misericórdias. O relatório da UMP, destaca, mais uma vez, uma recuperação significativa de um total de 724 pessoas, das quais 416 são utentes e 308 colaboradores, um crescimento significativo em comparação com o relatório anterior (que totalizava 465 pessoas recuperadas). Em articulação com os Secretários de Estado das cinco regiões do país, as Misericórdias Portuguesas vão continuar a testar os seus utentes e colaboradores das Santas Casas para combater a propagação da COVID-19, para assegurar uma maior segurança para todos, especialmente na fase atual de desconfinamento que o país vive e que contempla, desde ontem, a visita a Lares. Para aferir e adaptar o plano de contingência de acordo com a evolução da pandemia, a UMP vai recolher, com regularidade, informação atualizada de capacitação e análise do impacto da pandemia nas Misericórdias. Sobre a União das Misericórdias Portuguesas A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é uma associação de âmbito nacional, criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum. Enquanto promotora da economia social, a UMP tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as Misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população.
Já foram testados quase 40 mil utentes e colaboradores das Misericórdias Portuguesas
Novo relatório ao impacto da COVID-19 nas Misericórdias mantém a taxa de letalidade em 0,4% (com o falecimento de 128 utentes) e demonstra um aumento significativo no número de recuperados (416 utentes e 308 colaboradores). De acordo com os novos dados recolhidos pelaUnião das Misericórdias Portuguesas (UMP), desde o início da pandemia e até 17 de maio, foram realizados 39.993 testes a utentes e colaboradores das Misericórdias de despiste à COVID-19, sendo que mais de seis mil testes ocorreram a semana passada. Este novo relatório epidemiológico mantém a taxa de letalidade da doença em 0,4% nas Santas Casas. Num universo com cerca de 35.000 utentes, entre 11 e 17 de maio, as Misericórdias Portuguesas têm a lamentar o falecimento por COVID-19 de cinco utentes, com idades acima dos 70 anos, o que totaliza 128 mortes desde o início da pandemia em Portugal. Do total de óbitos, 95 ocorrem em hospitais e 32 em unidades das Misericórdias. O relatório da UMP, destaca, mais uma vez, uma recuperação significativa de um total de 724 pessoas, das quais 416 são utentes e 308 colaboradores, um crescimento significativo em comparação com o relatório anterior (que totalizava 465 pessoas recuperadas). Em articulação com os Secretários de Estado das cinco regiões do país, as Misericórdias Portuguesas vão continuar a testar os seus utentes e colaboradores das Santas Casas para combater a propagação da COVID-19, para assegurar uma maior segurança para todos, especialmente na fase atual de desconfinamento que o país vive e que contempla, desde ontem, a visita a Lares. Para aferir e adaptar o plano de contingência de acordo com a evolução da pandemia, a UMP vai recolher, com regularidade, informação atualizada de capacitação e análise do impacto da pandemia nas Misericórdias. Sobre a União das Misericórdias Portuguesas A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é uma associação de âmbito nacional, criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum. Enquanto promotora da economia social, a UMP tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as Misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população.
Os proprietários têm até ao dia 31 de maio para fazer a limpeza dos seus terrenos, no âmbito das medidas de prevenção de incêndios rurais previstas legalmente. A prorrogação do prazo, de 30 de abril para 31 de maio, foi determinada através do Decreto-Lei n.º 20/2020, que altera as medidas excepcionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID-19. O Decreto-Lei determina ainda que, até 30 de junho, os municípios garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível nos termos previstos na lei, devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais em incumprimento. Neste contexto, a Guarda Nacional Republicana vai prosseguir a Operação Floresta Segura 2020, que permitiu já a realização de 3.330 acções de sensibilização, que alcançaram 53.871 pessoas. O plano de monitorização/sensibilização das 1.114 freguesias prioritárias, e de mais 670 freguesias não prioritárias, levou já à identificação de 23.968 situações que carecem de intervenção até ao final do prazo. Ao longo da Operação Floresta Segura 2020, a GNR tem o registo de oito detidos e 44 identificados pela prática de incêndio florestal, tendo ainda sido elaborados 290 autos de contra-ordenação por infração das regras de queimas e queimadas. Note-se ainda que, continuando a prevenção e o reforço dos meios de combate a incêndios a ser uma prioridade do Governo, a Comissão Nacional de Proteção Civil aprovou, a 28 de abril, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2020 e que contará, no nível de maior empenhamento, com 11.825 elementos – mais 3% face ao ano passado.
Limpeza de terrenos particulares até final de Maio
Os proprietários têm até ao dia 31 de maio para fazer a limpeza dos seus terrenos, no âmbito das medidas de prevenção de incêndios rurais previstas legalmente. A prorrogação do prazo, de 30 de abril para 31 de maio, foi determinada através do Decreto-Lei n.º 20/2020, que altera as medidas excepcionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID-19. O Decreto-Lei determina ainda que, até 30 de junho, os municípios garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível nos termos previstos na lei, devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais em incumprimento. Neste contexto, a Guarda Nacional Republicana vai prosseguir a Operação Floresta Segura 2020, que permitiu já a realização de 3.330 acções de sensibilização, que alcançaram 53.871 pessoas. O plano de monitorização/sensibilização das 1.114 freguesias prioritárias, e de mais 670 freguesias não prioritárias, levou já à identificação de 23.968 situações que carecem de intervenção até ao final do prazo. Ao longo da Operação Floresta Segura 2020, a GNR tem o registo de oito detidos e 44 identificados pela prática de incêndio florestal, tendo ainda sido elaborados 290 autos de contra-ordenação por infração das regras de queimas e queimadas. Note-se ainda que, continuando a prevenção e o reforço dos meios de combate a incêndios a ser uma prioridade do Governo, a Comissão Nacional de Proteção Civil aprovou, a 28 de abril, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2020 e que contará, no nível de maior empenhamento, com 11.825 elementos – mais 3% face ao ano passado.
A Guarda Nacional Republicana, face ao agravamento do risco de ocorrência de incêndios rurais previsto para os próximos dias, irá reforçar o patrulhamento e vigilância terrestre em todo o Território Nacional, em coordenação com as demais entidades, no intuito de prevenir a ocorrência de ignições. A grande maioria dos incêndios registados no último ano teve origem na realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, pelo que se torna necessário sensibilizar os cidadãos sobre os devidos cuidados a ter neste tipo de acções. A GNR alerta que é proibido fazer queimadas extensivas, sem autorização e sem acompanhamento de um técnico credenciado em fogo controlado, operacional de queima ou equipas de sapadores ou bombeiros, situação que é considerada “uso intencional de fogo” e está sujeita a coimas. Também para se proceder à queima de matos cortados e amontoadas e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal e agrícola é exigida uma comunicação prévia à câmara municipal ou à junta de freguesia. O uso do fogo exige atenção às condições meteorológicas, pelo que a GNR aconselha: Não queime com tempo quente e seco ou com vento; Escolha dias nublados e húmidos; Leve sempre consigo o telemóvel para dar o alerta em caso de incêndio; Faça a queima acompanhado. Por força das circunstâncias meteorológicas, a GNR irá adotar medidas e ações especiais de prevenção de incêndios rurais, sensibilizando a população para os cuidados a adotar na realização de queimadas e queimas de sobrantes de explorações agrícolas e florestais e de outras ações de gestão de combustível. A Guarda disponibiliza ainda um serviço de atendimento telefónico SOS ambiente e território – 808 200 520, disponível 24 horas por dia, durante todo o ano, através do qual poderão ser expostas situações e colocadas dúvidas. Nos espaços florestais e agrícolas, para além de alertar para o cuidado a ter na execução de queimas e queimadas, a GNR reitera os seguintes conselhos à população: Evite fumar, fazer lume ou fogueiras; Evite fumigar ou desinfestar apiários, a não ser com uso de fumigadores equipados com dispositivos de retenção de faúlhas; Utilize tratores, máquinas e veículos pesados de transporte que possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés; Em caso de incêndio, ligue de imediato para o 112, transmitindo de forma sucinta e precisa a localização, a dimensão estimada e a forma de acesso mais rápida ao local. Se notar a presença de pessoas com comportamentos de risco, contacte de imediato as autoridades. A protecção da nossa floresta e de todo o meio ambiente depende de todos nós, sendo decisivo o papel de cada cidadão. Colabore para um Portugal sem fogos.
GNR reforça o patrulhamento para a prevenção de incêndios rurais
A Guarda Nacional Republicana, face ao agravamento do risco de ocorrência de incêndios rurais previsto para os próximos dias, irá reforçar o patrulhamento e vigilância terrestre em todo o Território Nacional, em coordenação com as demais entidades, no intuito de prevenir a ocorrência de ignições. A grande maioria dos incêndios registados no último ano teve origem na realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, pelo que se torna necessário sensibilizar os cidadãos sobre os devidos cuidados a ter neste tipo de acções. A GNR alerta que é proibido fazer queimadas extensivas, sem autorização e sem acompanhamento de um técnico credenciado em fogo controlado, operacional de queima ou equipas de sapadores ou bombeiros, situação que é considerada “uso intencional de fogo” e está sujeita a coimas. Também para se proceder à queima de matos cortados e amontoadas e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal e agrícola é exigida uma comunicação prévia à câmara municipal ou à junta de freguesia. O uso do fogo exige atenção às condições meteorológicas, pelo que a GNR aconselha: Não queime com tempo quente e seco ou com vento; Escolha dias nublados e húmidos; Leve sempre consigo o telemóvel para dar o alerta em caso de incêndio; Faça a queima acompanhado. Por força das circunstâncias meteorológicas, a GNR irá adotar medidas e ações especiais de prevenção de incêndios rurais, sensibilizando a população para os cuidados a adotar na realização de queimadas e queimas de sobrantes de explorações agrícolas e florestais e de outras ações de gestão de combustível. A Guarda disponibiliza ainda um serviço de atendimento telefónico SOS ambiente e território – 808 200 520, disponível 24 horas por dia, durante todo o ano, através do qual poderão ser expostas situações e colocadas dúvidas. Nos espaços florestais e agrícolas, para além de alertar para o cuidado a ter na execução de queimas e queimadas, a GNR reitera os seguintes conselhos à população: Evite fumar, fazer lume ou fogueiras; Evite fumigar ou desinfestar apiários, a não ser com uso de fumigadores equipados com dispositivos de retenção de faúlhas; Utilize tratores, máquinas e veículos pesados de transporte que possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés; Em caso de incêndio, ligue de imediato para o 112, transmitindo de forma sucinta e precisa a localização, a dimensão estimada e a forma de acesso mais rápida ao local. Se notar a presença de pessoas com comportamentos de risco, contacte de imediato as autoridades. A protecção da nossa floresta e de todo o meio ambiente depende de todos nós, sendo decisivo o papel de cada cidadão. Colabore para um Portugal sem fogos.
A Fidelidade é a única empresa portuguesa nomeada para os prémios internacionais – EFMA 2020 –, dedicados a destacar a inovação no sector dos seguros. A quinta edição anual do Prémio EFMA – Accenture Innovation in Insurance Awards 2020, que vai decorrer virtualmente a 17 de junho, destacou, a nível global, a Fidelidade na categoria “Global Inovator Company”, pela inovação no sector dos seguros, e na categoria “Product & servisse Innovation” pelo pioneirismo com a app “Just in Case”. Disponível para smartphones iOS e Android, a app Fidelidade Just in Case ajuda os viajantes a preparar e a planear as suas viagens, disponibilizando o acesso a funcionalidades de assistência e seguro de viagem on demand, nomeadamente: ? Checklists personalizáveis e de grupo; ? Dicas e sugestões sobre os destinos; ? Apoio gratuito ao viajante 24/7; ? Seguro de viagem on demand; ? Consulta médica do viajante. Para Sérgio Carvalho, diretor de marketing da Fidelidade, “a nomeação para duas categorias do prémio EFMA 2020 vem recompensar, não só no contexto nacional, como também internacional, a aposta que a Fidelidade tem vindo a desenvolver em termos de novas tecnologias, para impor tendências de mercado na área dos seguros e proporcionar aos seus clientes serviços inovadores, mais personalizados e adaptados às suas necessidades”. Para João Pedro Machado, Director do Center for Transformation da Fidelidade, “Na Fidelidade estamos a usar toda a nossa experiência e conhecimento do mercado, bem como todas as nossas valências diversificadas para explorarmos outras linhas de negócios que são complementares ao seguro. O “Just in Case” é um exemplo dessa linha de atuação, que nos possibilitou expandir a experiência da preparação da viagem dos nossos clientes, agregando ferramentas essenciais e permitindo a compra do seguro num único canal, com uma experiência 100% digital. Esta nomeação é mais um exemplo do reconhecimento que a inovação portuguesa tem nos mais importantes fóruns internacionais”. Avaliada por um painel de especialistas internacionais, a votação dos nomeados para o Prémio EFMA 2020 vai decorrer até 29 de maio. Fidelidade promove ciclo de Conferências sobre Longevidade Seguradora quer refletir sobre as técnicas e a investigação associadas ao prolongamento da vida, e sobre as implicações sociais, económicas e individuais que resultam do aumento da longevidade questionando as limitações dessas técnicas. A “Longevidade: Precisão, Implicações Sociais e Regeneração” são os três subtemas que a Fidelidade, em parceria com a Culturgest, vai continuar a debater nos próximos dias 3 e 23 de junho nas duas últimas conferências digitais sobre esta temática tão relevante. O ciclo de conferência que se iniciou a 20 de maio, percorre as biociências, as bioengenharias, a demografia e a economia para dar a conhecer as mais recentes evoluções da medicina e tendências da investigação sobre a longevidade, bem como as interrogações e escolhas sociais e pessoais que se nos colocam perante uma vida humana mais longa, em parceria científica com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e a Nova SBE. Na próxima quarta-feira dia 3 de Junho, pelas 14:00, escutaremos as repercussões de uma maior longevidade humana, nomeadamente na demografia mundial, na empregabilidade e na sustentabilidade dos sistemas de saúde e de segurança social, pelas vozes de Ana João Sepúlveda, consultora nas áreas da Economia da Longevidade e do Envelhecimento Sustentado e Presidente da Associação Age Friendly Portugal, Maria João Valente Rosa, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Judite Gonçalves, professora na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa de Economia da Saúde e Estatística. Às 16:30 é a altura de Asghar Zaidi, investigador sénior no Instituto de Envelhecimento Populacional de Oxford e professor de Gerontologia na Universidade Nacional de Seoul (Coreia) e na Escola de Economia e Ciência Politica de Londres, recordar que o país onde nascemos, o ambiente em que vivemos e as circunstâncias sociais que enfrentamos têm de ser considerados, em conjunto com a nossa herança genética, na determinação da forma como envelhecemos. No centro destas conferências continuará a estar o impacto da inteligência artificial e das tecnologias baseadas no conhecimento genético na gestão da doença, feita pelo indivíduo ou por um Estado, e a avaliação de como podem contribuir para a amortalidade (conceito que descreve a possibilidade de viver mais anos sem envelhecer). A última conferência do ciclo acontece a 23 de junho e faz um ponto de situação à medicina regenerativa e à investigação sobre o processo de envelhecimento, abordando ainda as formas que têm sido encontradas para o desacelerar e os novos tratamentos possíveis para doenças crónicas. Alexandra P. Marques, investigadora da Universidade do Minho, António Jacinto, investigador do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas, NOVA Medical School, Lino Ferreira, investigador Coordenador na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Mário Barbosa, anterior diretor do I3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, são os participantes nesta sessão, às 14:00. Às 16:30, Joaquim M. S. Cabral, diretor e fundador do Instituto de Bioengenharia e Biociências do Instituto Superior Técnico dá conta d’O Papel da Medicina Regenerativa na Longevidade, discutindo a função das células estaminais e dos genes anti-envelhecimento no tratamento de doenças e na criação de órgãos para transplante (através da regeneração de tecidos, órgãos bio-artificiais ou da técnica de 3D-Biopriting). As conferências do ciclo Longevidade: Precisão, Implicações Sociais, Regeneração decorrem em português, com tradução simultânea em inglês, e são transmitidas em live streaming no Facebook e Youtube da Culturgest e no Facebook da Fidelidade, e resultam de uma parceria com a Culturgest e parceria científica com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e a Nova SBE. Sobre a Fidelidade A Fidelidade é a seguradora líder de mercado em Portugal, tanto na área Vida como Não Vida. A companhia está presente nos vários segmentos de negócio da atividade seguradora e dispõe da maior rede de distribuição de seguros em Portugal, marcando também presença em vários países, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Moçambique, Espanha, França, Macau, Perú, Bolívia, Paraguai e Chile.
Fidelidade nomeada para Prémio Internacional e promove ciclo de Conferências sobre Longevidade
A Fidelidade é a única empresa portuguesa nomeada para os prémios internacionais – EFMA 2020 –, dedicados a destacar a inovação no sector dos seguros. A quinta edição anual do Prémio EFMA – Accenture Innovation in Insurance Awards 2020, que vai decorrer virtualmente a 17 de junho, destacou, a nível global, a Fidelidade na categoria “Global Inovator Company”, pela inovação no sector dos seguros, e na categoria “Product & servisse Innovation” pelo pioneirismo com a app “Just in Case”. Disponível para smartphones iOS e Android, a app Fidelidade Just in Case ajuda os viajantes a preparar e a planear as suas viagens, disponibilizando o acesso a funcionalidades de assistência e seguro de viagem on demand, nomeadamente: ? Checklists personalizáveis e de grupo; ? Dicas e sugestões sobre os destinos; ? Apoio gratuito ao viajante 24/7; ? Seguro de viagem on demand; ? Consulta médica do viajante. Para Sérgio Carvalho, diretor de marketing da Fidelidade, “a nomeação para duas categorias do prémio EFMA 2020 vem recompensar, não só no contexto nacional, como também internacional, a aposta que a Fidelidade tem vindo a desenvolver em termos de novas tecnologias, para impor tendências de mercado na área dos seguros e proporcionar aos seus clientes serviços inovadores, mais personalizados e adaptados às suas necessidades”. Para João Pedro Machado, Director do Center for Transformation da Fidelidade, “Na Fidelidade estamos a usar toda a nossa experiência e conhecimento do mercado, bem como todas as nossas valências diversificadas para explorarmos outras linhas de negócios que são complementares ao seguro. O “Just in Case” é um exemplo dessa linha de atuação, que nos possibilitou expandir a experiência da preparação da viagem dos nossos clientes, agregando ferramentas essenciais e permitindo a compra do seguro num único canal, com uma experiência 100% digital. Esta nomeação é mais um exemplo do reconhecimento que a inovação portuguesa tem nos mais importantes fóruns internacionais”. Avaliada por um painel de especialistas internacionais, a votação dos nomeados para o Prémio EFMA 2020 vai decorrer até 29 de maio. Fidelidade promove ciclo de Conferências sobre Longevidade Seguradora quer refletir sobre as técnicas e a investigação associadas ao prolongamento da vida, e sobre as implicações sociais, económicas e individuais que resultam do aumento da longevidade questionando as limitações dessas técnicas. A “Longevidade: Precisão, Implicações Sociais e Regeneração” são os três subtemas que a Fidelidade, em parceria com a Culturgest, vai continuar a debater nos próximos dias 3 e 23 de junho nas duas últimas conferências digitais sobre esta temática tão relevante. O ciclo de conferência que se iniciou a 20 de maio, percorre as biociências, as bioengenharias, a demografia e a economia para dar a conhecer as mais recentes evoluções da medicina e tendências da investigação sobre a longevidade, bem como as interrogações e escolhas sociais e pessoais que se nos colocam perante uma vida humana mais longa, em parceria científica com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e a Nova SBE. Na próxima quarta-feira dia 3 de Junho, pelas 14:00, escutaremos as repercussões de uma maior longevidade humana, nomeadamente na demografia mundial, na empregabilidade e na sustentabilidade dos sistemas de saúde e de segurança social, pelas vozes de Ana João Sepúlveda, consultora nas áreas da Economia da Longevidade e do Envelhecimento Sustentado e Presidente da Associação Age Friendly Portugal, Maria João Valente Rosa, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Judite Gonçalves, professora na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa de Economia da Saúde e Estatística. Às 16:30 é a altura de Asghar Zaidi, investigador sénior no Instituto de Envelhecimento Populacional de Oxford e professor de Gerontologia na Universidade Nacional de Seoul (Coreia) e na Escola de Economia e Ciência Politica de Londres, recordar que o país onde nascemos, o ambiente em que vivemos e as circunstâncias sociais que enfrentamos têm de ser considerados, em conjunto com a nossa herança genética, na determinação da forma como envelhecemos. No centro destas conferências continuará a estar o impacto da inteligência artificial e das tecnologias baseadas no conhecimento genético na gestão da doença, feita pelo indivíduo ou por um Estado, e a avaliação de como podem contribuir para a amortalidade (conceito que descreve a possibilidade de viver mais anos sem envelhecer). A última conferência do ciclo acontece a 23 de junho e faz um ponto de situação à medicina regenerativa e à investigação sobre o processo de envelhecimento, abordando ainda as formas que têm sido encontradas para o desacelerar e os novos tratamentos possíveis para doenças crónicas. Alexandra P. Marques, investigadora da Universidade do Minho, António Jacinto, investigador do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas, NOVA Medical School, Lino Ferreira, investigador Coordenador na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Mário Barbosa, anterior diretor do I3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, são os participantes nesta sessão, às 14:00. Às 16:30, Joaquim M. S. Cabral, diretor e fundador do Instituto de Bioengenharia e Biociências do Instituto Superior Técnico dá conta d’O Papel da Medicina Regenerativa na Longevidade, discutindo a função das células estaminais e dos genes anti-envelhecimento no tratamento de doenças e na criação de órgãos para transplante (através da regeneração de tecidos, órgãos bio-artificiais ou da técnica de 3D-Biopriting). As conferências do ciclo Longevidade: Precisão, Implicações Sociais, Regeneração decorrem em português, com tradução simultânea em inglês, e são transmitidas em live streaming no Facebook e Youtube da Culturgest e no Facebook da Fidelidade, e resultam de uma parceria com a Culturgest e parceria científica com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e a Nova SBE. Sobre a Fidelidade A Fidelidade é a seguradora líder de mercado em Portugal, tanto na área Vida como Não Vida. A companhia está presente nos vários segmentos de negócio da atividade seguradora e dispõe da maior rede de distribuição de seguros em Portugal, marcando também presença em vários países, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Moçambique, Espanha, França, Macau, Perú, Bolívia, Paraguai e Chile.
Chegaram ao conhecimento do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda denúncias sobre o recurso recorrente a trabalho precário na empresa Águas do Alto Minho. Esta situação tem sido relatada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local de Viana do Castelo. A nova empresa Águas do Alto Minho – detida em 51 por cento pela Águas de Portugal e em 49 por cento por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) – começou a operar em janeiro de 2020 e logo após a constituição da nova parceria começaram a surgir denúncias e reclamações dos utentes. A empresa celebrou a 12 de maio um contrato no valor de 468.836€, com a EGOR Outsourcing – Prestação de Serviços, Organização e Administração Pessoal, Lda, para a contratação de 13 funcionários que estarão nas oitos lojas da AdAM. A Águas do Alto Minho, que opera desde janeiro do presente ano, com trabalhadores afetos aos municípios que aceitaram integrar a nova empresa e outros cedidos pelos municípios. Em abril os 7 funcionários que asseguraram o atendimento das lojas desde janeiro, começaram a ser pressionados a assinar um novo contrato com a EGOR, caso não assinassem os seus contratos eram rescindidos. Segundo os trabalhadores o novo contrato representa uma perda de 20€ líquidos mensais. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda através da deputado José Soeiro questionou o Ministério do Trabalho se tem conhecimento desta situação e se pretende o Governo intervir junto da administração da empresa Águas do Alto Minho, SA, por forma a erradicar a precariedade. O deputado do Bloco pretende saber se considera o Governo reverter a constituição da parceria que deu origem à empresa Águas do Alto Minho. Por último, se está o Governo disponível para denunciar o contrato com a EGOR Outsoucing. O Bloco de Esquerda considera inaceitável que a empresa Águas do Alto Minho celebre um contrato para o recrutamento de trabalhadores precários para assegurar necessidades prementes da empresa. É inadmissível que a empresa de águas pressione os trabalhadores a assinarem um novo contrato com perdas salariais não salvaguardando os interesses dos trabalhadores. O Bloco lançará para a semana uma campanha pública em todos os concelhos abrangidos pela empresa para reversão imediata deste processo que está a prejudicar as populações. A pergunta está em em anexo. Distrital do Bloco de Esquerda Viana do Castelo DESCARGAS NA RIBEIRA DE ANHA BLOCO QUESTIONA GOVERNO O Bloco de Esquerda através da deputada Maria Manuel Rola questionou o Ministério do Ambiente e Ação Climática sobre as sucessivas descargas na Ribeira de Anha, Vila Nova de Anha , no concelho de Viana do Castelo. A deputada do Bloco de Esquerda pretende saber se o Governo tem conhecimento das recorrentes descargas para a Ribeira classificada como património natural local. Têm chegado ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda denúncias relacionadas com sucessivas descargas poluentes na Ribeira de Anha, localizada em Vila Nova de Anha, no concelho de Viana do Castelo. Classificada como monumento natural pelo município de Viana do Castelo, a Ribeira de Anha conserva o resto de uma praia de seixos do último interglaciar, com idade absoluta próxima de 125 mil anos. Este registo é, até ao momento, o único deste género na costa do Alto Minho. “Este monumento natural também regista testemunhos das plataformas costeiras do último interglaciar, que estão neste local cerca de 1 metro abaixo das congéneres a norte do Rio Lima e em resultado de uma falha geológica com atividade recente (movimento vertical de 0,008 mm/ano) e sobre a qual o rio Lima se instalou. Ocorrem também neste monumento natural geoformas costeiras como sapas e marmitas, do penúltimo interglaciar (idade absoluta aproximada de 245 mil anos) e salinas de idade pré-romana.” Segundo a população local, as descargas poluentes são recorrentes, os peixes têm morrido e a ribeira não tem vida. A própria Junta de Freguesia de Vila Nova de Anha admite ser um problema antigo e grave. Esta situação inadmissível dura há demasiado tempo e parece estar sem fim à vista. As populações estão, e com razão, cada vez mais indignadas com a frequência e magnitude destes atentados ambientais, sem que pareça haver uma ação eficaz das autoridades, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARHN) e das Autarquias, principalmente do Município de Viana do Castelo, concelho do troço do rio onde se têm verificado estas descargas, sem atuação eficaz para que estes atentados ambientais não se repitam e consequentemente sem que os autores sejam devidamente responsabilizados. O Bloco de Esquerda considera urgente eliminar as descargas poluentes nesta ribeira e proceder à sua despoluição de forma a evitar mais impactes negativos na biodiversidade daquele habitat. A deputada do Bloco de Esquerda quer saber os resultados das inspeções feitas na ribeira e que medidas vai o Governo adotar para solucionar o problema. (Ver pergunta em anexo) [[{“fid”:”51936″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“2”:{“format”:”default”,”alignment”:””}},”attributes”:{“class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”2″}}]] Distrital do Bloco de Esquerda Viana do Castelo
Empresa Águas do Alto Minho fomenta trabalho precário e Descargas na ribeira de Anha
Chegaram ao conhecimento do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda denúncias sobre o recurso recorrente a trabalho precário na empresa Águas do Alto Minho. Esta situação tem sido relatada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local de Viana do Castelo. A nova empresa Águas do Alto Minho – detida em 51 por cento pela Águas de Portugal e em 49 por cento por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) – começou a operar em janeiro de 2020 e logo após a constituição da nova parceria começaram a surgir denúncias e reclamações dos utentes. A empresa celebrou a 12 de maio um contrato no valor de 468.836€, com a EGOR Outsourcing – Prestação de Serviços, Organização e Administração Pessoal, Lda, para a contratação de 13 funcionários que estarão nas oitos lojas da AdAM. A Águas do Alto Minho, que opera desde janeiro do presente ano, com trabalhadores afetos aos municípios que aceitaram integrar a nova empresa e outros cedidos pelos municípios. Em abril os 7 funcionários que asseguraram o atendimento das lojas desde janeiro, começaram a ser pressionados a assinar um novo contrato com a EGOR, caso não assinassem os seus contratos eram rescindidos. Segundo os trabalhadores o novo contrato representa uma perda de 20€ líquidos mensais. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda através da deputado José Soeiro questionou o Ministério do Trabalho se tem conhecimento desta situação e se pretende o Governo intervir junto da administração da empresa Águas do Alto Minho, SA, por forma a erradicar a precariedade. O deputado do Bloco pretende saber se considera o Governo reverter a constituição da parceria que deu origem à empresa Águas do Alto Minho. Por último, se está o Governo disponível para denunciar o contrato com a EGOR Outsoucing. O Bloco de Esquerda considera inaceitável que a empresa Águas do Alto Minho celebre um contrato para o recrutamento de trabalhadores precários para assegurar necessidades prementes da empresa. É inadmissível que a empresa de águas pressione os trabalhadores a assinarem um novo contrato com perdas salariais não salvaguardando os interesses dos trabalhadores. O Bloco lançará para a semana uma campanha pública em todos os concelhos abrangidos pela empresa para reversão imediata deste processo que está a prejudicar as populações. A pergunta está em em anexo. Distrital do Bloco de Esquerda Viana do Castelo DESCARGAS NA RIBEIRA DE ANHA BLOCO QUESTIONA GOVERNO O Bloco de Esquerda através da deputada Maria Manuel Rola questionou o Ministério do Ambiente e Ação Climática sobre as sucessivas descargas na Ribeira de Anha, Vila Nova de Anha , no concelho de Viana do Castelo. A deputada do Bloco de Esquerda pretende saber se o Governo tem conhecimento das recorrentes descargas para a Ribeira classificada como património natural local. Têm chegado ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda denúncias relacionadas com sucessivas descargas poluentes na Ribeira de Anha, localizada em Vila Nova de Anha, no concelho de Viana do Castelo. Classificada como monumento natural pelo município de Viana do Castelo, a Ribeira de Anha conserva o resto de uma praia de seixos do último interglaciar, com idade absoluta próxima de 125 mil anos. Este registo é, até ao momento, o único deste género na costa do Alto Minho. “Este monumento natural também regista testemunhos das plataformas costeiras do último interglaciar, que estão neste local cerca de 1 metro abaixo das congéneres a norte do Rio Lima e em resultado de uma falha geológica com atividade recente (movimento vertical de 0,008 mm/ano) e sobre a qual o rio Lima se instalou. Ocorrem também neste monumento natural geoformas costeiras como sapas e marmitas, do penúltimo interglaciar (idade absoluta aproximada de 245 mil anos) e salinas de idade pré-romana.” Segundo a população local, as descargas poluentes são recorrentes, os peixes têm morrido e a ribeira não tem vida. A própria Junta de Freguesia de Vila Nova de Anha admite ser um problema antigo e grave. Esta situação inadmissível dura há demasiado tempo e parece estar sem fim à vista. As populações estão, e com razão, cada vez mais indignadas com a frequência e magnitude destes atentados ambientais, sem que pareça haver uma ação eficaz das autoridades, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARHN) e das Autarquias, principalmente do Município de Viana do Castelo, concelho do troço do rio onde se têm verificado estas descargas, sem atuação eficaz para que estes atentados ambientais não se repitam e consequentemente sem que os autores sejam devidamente responsabilizados. O Bloco de Esquerda considera urgente eliminar as descargas poluentes nesta ribeira e proceder à sua despoluição de forma a evitar mais impactes negativos na biodiversidade daquele habitat. A deputada do Bloco de Esquerda quer saber os resultados das inspeções feitas na ribeira e que medidas vai o Governo adotar para solucionar o problema. (Ver pergunta em anexo) [[{“fid”:”51936″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“2”:{“format”:”default”,”alignment”:””}},”attributes”:{“class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”2″}}]] Distrital do Bloco de Esquerda Viana do Castelo