A União Europeia associou-se a parceiros mundiais para lançar uma iniciativa de angariação de fundos, denominada Resposta Mundial ao Coronavirus, com vista ao desenvolvimento de testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas para a Covid-19. No entanto, a Comissão Europeia não clarificou se os eventuais resultados desta iniciativa estarão disponíveis, de forma universal e gratuita, a todos os países e cidadãos do Mundo, como se impõe. Assim, os eurodeputados do Bloco de Esquerda, Marisa Matias e José Gusmão, questionam: 1. A Comissão Europeia garante que todas as vacinas, tratamentos e testes que venham a resultar da iniciativa de angariação de fundos estarão isentos de patentes e serão disponibilizados a todas as pessoas de todos os países de forma gratuita? 2. Que medidas tomou a Comissão junto dos parceiros, empresas e instituições participantes para acautelar a universalidade e gratuitidade das vacinas, tratamentos e testes? – Caso esta questão não esteja acautelada, de que forma pretende a Comissão ultrapassar os entraves relativos aos direitos de propriedade industrial? O que foi proposto às entidades participantes na iniciativa? Em que termos serão compensadas as entidades privadas envolvidas, de forma a não comprometer o princípio do acesso universal? 3. De que forma serão aplicados e distribuídos os fundos obtidos e como serão seleccionadas as entidades participantes? (Pergunta em anexo): [[{“fid”:”51919″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“1”:{“format”:”default”,”alignment”:””}},”attributes”:{“class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”1″}}]]
Edição: 261ª Edição - 29 de Maio 2020
261ª Edição – 29 de Maio 2020
Marisa Matias e José Gusmão questionam Comissão Europeia defendem que descoberta a vacina para Covid-19 deve ser universal e gratuita
A União Europeia associou-se a parceiros mundiais para lançar uma iniciativa de angariação de fundos, denominada Resposta Mundial ao Coronavirus, com vista ao desenvolvimento de testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas para a Covid-19. No entanto, a Comissão Europeia não clarificou se os eventuais resultados desta iniciativa estarão disponíveis, de forma universal e gratuita, a todos os países e cidadãos do Mundo, como se impõe. Assim, os eurodeputados do Bloco de Esquerda, Marisa Matias e José Gusmão, questionam: 1. A Comissão Europeia garante que todas as vacinas, tratamentos e testes que venham a resultar da iniciativa de angariação de fundos estarão isentos de patentes e serão disponibilizados a todas as pessoas de todos os países de forma gratuita? 2. Que medidas tomou a Comissão junto dos parceiros, empresas e instituições participantes para acautelar a universalidade e gratuitidade das vacinas, tratamentos e testes? – Caso esta questão não esteja acautelada, de que forma pretende a Comissão ultrapassar os entraves relativos aos direitos de propriedade industrial? O que foi proposto às entidades participantes na iniciativa? Em que termos serão compensadas as entidades privadas envolvidas, de forma a não comprometer o princípio do acesso universal? 3. De que forma serão aplicados e distribuídos os fundos obtidos e como serão seleccionadas as entidades participantes? (Pergunta em anexo): [[{“fid”:”51919″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“1”:{“format”:”default”,”alignment”:””}},”attributes”:{“class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”1″}}]]
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez vai investir cerca de 20.000 euros na certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez, uma referência na doçaria tradicional do concelho. Os Charutos de Arcos de Valdevez, eleitos como uma das “7 Maravilhas Doces de Portuga”l, tratam-se de um dos doces tradicionais mais emblemáticos da região, e, de forma a valorizar a receita original, surgiu a necessidade de certificar este ex-líbris arcuense, preservando a receita autêntica deste doce regional. Na última reunião de Câmara foi aprovada a abertura do procedimento concursal, tendo em vista a certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez. Este procedimento tem como finalidade a elaboração de um guia de especificações e ações de acompanhamento às empresas aderentes ao processo de certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez, assim como, o desenvolvimento de ações de capacitação para as entidades, sobre Inovação, Investigação & Desenvolvimento relativamente ao produto ou gastronomia tradicional. A certificação deste doce tradicional irá permitir aferir as características que fazem com que os Charutos de Arcos de Valdevez sejam uma marca da região, identificando as características e as variáveis comuns em cada receita, bem como, o proteger a nível geográfico.
Início do processo de certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez vai investir cerca de 20.000 euros na certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez, uma referência na doçaria tradicional do concelho. Os Charutos de Arcos de Valdevez, eleitos como uma das “7 Maravilhas Doces de Portuga”l, tratam-se de um dos doces tradicionais mais emblemáticos da região, e, de forma a valorizar a receita original, surgiu a necessidade de certificar este ex-líbris arcuense, preservando a receita autêntica deste doce regional. Na última reunião de Câmara foi aprovada a abertura do procedimento concursal, tendo em vista a certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez. Este procedimento tem como finalidade a elaboração de um guia de especificações e ações de acompanhamento às empresas aderentes ao processo de certificação dos Charutos de Arcos de Valdevez, assim como, o desenvolvimento de ações de capacitação para as entidades, sobre Inovação, Investigação & Desenvolvimento relativamente ao produto ou gastronomia tradicional. A certificação deste doce tradicional irá permitir aferir as características que fazem com que os Charutos de Arcos de Valdevez sejam uma marca da região, identificando as características e as variáveis comuns em cada receita, bem como, o proteger a nível geográfico.
O estado de Israel é um país polémico desde a sua origem. Ele é um resultado directo da Segunda Guerra Mundial e muitas pessoas e até alguns países não o reconhecem. A questão é complexa e tem relação directa com as várias guerras e conflitos na região do Oriente Médio, além de envolver assuntos como anti-sionismo e anti-semitismo, dois conceitos diferentes, mas que muita gente confunde. Israel nasceu através de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), em 14 de maio de 1948. A ideia era dividir a região da Palestina em dois estados, sendo um árabe e um judeu, mas a grande maioria dos habitantes da região era de origem árabe. Na prática, quem exercia controlo sobre o que hoje é Israel, era o Reino Unido, que foi contra a resolução da ONU. Basicamente, após a perseguição sofrida pelos judeus durante a Segunda Guerra, o movimento nacionalista judeu, conhecido como sionismo, ganhou força. O povo judeu não tinha sua própria terra desde o século I, quando foram expulsos pelo Império Romano e se espalharam por todo o mundo, principalmente pela Europa. Acontece que os países árabes que cercam Israel, incluindo a própria Palestina, não o reconhecem como país. No dia seguinte da fundação do estado israelense, iniciou-se uma guerra que teve vários desdobramentos e oficialmente dura até hoje. Israel, com o auxílio de aliados poderosos, como os Estados Unidos, tem tido vantagem no conflito desde o início. JERUSALÉM Com as décadas de conflitos, o território de Israel hoje é maior do que o que foi assinalado pela ONU em 1948. Com isso, a Palestina vê-se prejudicada em relação ao tratado original e é apoiada pelos vizinhos árabes. Tudo fica ainda mais complicado quando se analisa situação da capital dos dois países: Jerusalém. Foi definido que a cidade seria dividida em distritos para que todos os povos da região pudessem compartilhar a capital, mas na prática não funciona bem assim. O motivo é a constituição de Israel, que coloca Jerusalém como sua capital “única e indivisível”, ou seja, os israelenses consideram a cidade como sua apenas. Embora as tensões tenham esfriado um pouco com o passar dos anos, esse impasse ainda não foi resolvido. Para deixar tudo ainda mais complicado, países como o Irão de um lado e os Estados Unidos do outro, não raramente emitem opiniões ou se intrometem no conflito, o que geralmente não termina bem.
Israel: Por que a existência de Israel é contestada por alguns?
O estado de Israel é um país polémico desde a sua origem. Ele é um resultado directo da Segunda Guerra Mundial e muitas pessoas e até alguns países não o reconhecem. A questão é complexa e tem relação directa com as várias guerras e conflitos na região do Oriente Médio, além de envolver assuntos como anti-sionismo e anti-semitismo, dois conceitos diferentes, mas que muita gente confunde. Israel nasceu através de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), em 14 de maio de 1948. A ideia era dividir a região da Palestina em dois estados, sendo um árabe e um judeu, mas a grande maioria dos habitantes da região era de origem árabe. Na prática, quem exercia controlo sobre o que hoje é Israel, era o Reino Unido, que foi contra a resolução da ONU. Basicamente, após a perseguição sofrida pelos judeus durante a Segunda Guerra, o movimento nacionalista judeu, conhecido como sionismo, ganhou força. O povo judeu não tinha sua própria terra desde o século I, quando foram expulsos pelo Império Romano e se espalharam por todo o mundo, principalmente pela Europa. Acontece que os países árabes que cercam Israel, incluindo a própria Palestina, não o reconhecem como país. No dia seguinte da fundação do estado israelense, iniciou-se uma guerra que teve vários desdobramentos e oficialmente dura até hoje. Israel, com o auxílio de aliados poderosos, como os Estados Unidos, tem tido vantagem no conflito desde o início. JERUSALÉM Com as décadas de conflitos, o território de Israel hoje é maior do que o que foi assinalado pela ONU em 1948. Com isso, a Palestina vê-se prejudicada em relação ao tratado original e é apoiada pelos vizinhos árabes. Tudo fica ainda mais complicado quando se analisa situação da capital dos dois países: Jerusalém. Foi definido que a cidade seria dividida em distritos para que todos os povos da região pudessem compartilhar a capital, mas na prática não funciona bem assim. O motivo é a constituição de Israel, que coloca Jerusalém como sua capital “única e indivisível”, ou seja, os israelenses consideram a cidade como sua apenas. Embora as tensões tenham esfriado um pouco com o passar dos anos, esse impasse ainda não foi resolvido. Para deixar tudo ainda mais complicado, países como o Irão de um lado e os Estados Unidos do outro, não raramente emitem opiniões ou se intrometem no conflito, o que geralmente não termina bem.
Atenta às necessidades das coletividades do concelho, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai dotar, com três aparelhos DAE (Desfibrilhadores Automáticos Externos), as instalações do Clube Desportivo de Cerveira, da Associação Desportiva de Campos e da Associação Desportiva e Cultural da Juventude de Vila Nova de Cerveira. Verba de 1.200 euros já foi atribuída para instalar o primeiro dispositivo na Associação Desportiva de Campos, devido à necessidade urgente de certificação das instalações que utilizam. Com esta ação, o objetivo é dotar os espaços desportivos do concelho com este tipo de equipamento que permite prestar uma assistência pré-hospitalar a casos de paragem cardiorrespiratória em locais com elevados níveis de assistência de público e de praticantes desportivos, como o são os estádios de futebol ou a prática de remo. A implementação destes três dispositivos DAE representa um investimento do Município na ordem dos 3.600 euros, dando uma resposta fundamental até aqui inexistente, contribuindo para o aumento da segurança e qualidade dos serviços prestados. A paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca é a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos, acontecendo quase sempre fora do meio hospitalar. A experiência internacional demonstra que, em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas.
Espaços desportivos da autarquia cerveirense dotados de desfibrilhadores
Atenta às necessidades das coletividades do concelho, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai dotar, com três aparelhos DAE (Desfibrilhadores Automáticos Externos), as instalações do Clube Desportivo de Cerveira, da Associação Desportiva de Campos e da Associação Desportiva e Cultural da Juventude de Vila Nova de Cerveira. Verba de 1.200 euros já foi atribuída para instalar o primeiro dispositivo na Associação Desportiva de Campos, devido à necessidade urgente de certificação das instalações que utilizam. Com esta ação, o objetivo é dotar os espaços desportivos do concelho com este tipo de equipamento que permite prestar uma assistência pré-hospitalar a casos de paragem cardiorrespiratória em locais com elevados níveis de assistência de público e de praticantes desportivos, como o são os estádios de futebol ou a prática de remo. A implementação destes três dispositivos DAE representa um investimento do Município na ordem dos 3.600 euros, dando uma resposta fundamental até aqui inexistente, contribuindo para o aumento da segurança e qualidade dos serviços prestados. A paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca é a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos, acontecendo quase sempre fora do meio hospitalar. A experiência internacional demonstra que, em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas.