Editorial

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Manso Preto

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O pretexto para a censura através de meios económicos, difere, mas o princípio e o resultado nem por isso!…

Não é possível dizer que a censura e a autocensura foram para sempre banidas da vida dos jornais portugueses. Por vezes, exige-se o afastamento de colunistas ou jornalistas como moeda de troca desse ‘pacote’ de compra de consciências àqueles que não merecem a carteira profissional e esquecem os deveres deontológicos que um dia assinaram e prometeram cumprir. Tudo isto, claro, em troca de injeções de publicidade, directa ou encapotada. De facto, é uma forma infame do Poder “sanear” aqueles a quem chamam de “polémicos” e “conflituosos” perante a sua frontalidade, rigor, objectividade e independência.

 O Poder, seja local ou central, mesmo que os seus agentes sejam transitórios, protege-se, blinda-se e blinda. Propagandeia « a vitalidade da divergência de opiniões» com o mesmo entusiasmo e necessidade com que tenta  barricar todos os que o questiona. Monta o cerco e faz a cama a quem o perturba, a quem o põe em causa e desafia mesmo quando estamos perante o interesse público e o direito/dever dos jornalistas informarem e serem informados. A Censura persiste, em meu entender hoje mais hipócrita, sob o manto da alegada liberdade de expressão e informação. É a nova Censura: económica, política, jurídica!

Os novos arautos dessas ‘liberdades’, campeiam impunemente por aí.

Não nos conformamos. É este o nosso desafio que temos pela frente e por que vale a pena lutar!

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