Editorial

EMBANDEIRARAM EM ARCO
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Quando os nossos políticos se aperceberam que a epidemia COVID estava controlada e a abrandar os seus efeitos, resolveram diminuir quase totalmente as defesas e assim chegamos à sexta vaga.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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Infelizmente continuamos a considerar o dinheiro ou aquilo que chamamos produtividade como sendo indispensável para a nossa sobrevivência esquecendo que a vida não surge como o homem quer, mas sim como a natureza entende que deve acontecer.

Ou seja, “embandeiraram em arco” como se já tivessem ultrapassado esta grave situação.

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Vamos então conhecer o significado:

– “Entraram em manifestação efusiva de alegria.” “Embandeirar em arco,” tem origem numa forma de manifestação utilizada na marinha para comemorar os dias de gala ou festivos com um cabo disposto quase em arco desde a proa à popa onde dependuram bandeiras, galhardetes e outros objetos como forma de demonstração festiva perante os observadores especialmente os das outras embarcações.

Erradamente, cá pelo nosso país é vulgar acontecerem atitudes desse género que apenas demonstram pouca maturidade.

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Temos de nos capacitar que a pandemia ainda não acabou nem acabará, tal como todas as outras, simplesmente vai enfraquecendo e o homem com a experiência entretanto adquirida, vai controlando melhor ou pior a sua evolução.

Como vêm não serve de nada “embandeirar em arco” pois a experiência de todos nós é que vai ajudando a corrigir os acontecimentos.

Não nos podemos precipitar, ou apenas estamos a gerar problemas bem mais graves do que o desequilíbrio financeiro. Esse pode ser corrigido a qualquer momento, mas a morte não tem retorno nem ajuda a correção financeira, antes pelo contrário, prejudica-a.

Qualquer pessoa de bom senso, coloca a máscara e utiliza as proteções aconselhadas quando verifica circunstâncias que o obriguem a isso.

Não podemos apostar na sorte porque ela foi sempre, quando má sorte, a origem das grandes desgraças.

Por isso, mais vale passar por exagerado e proteger-se quando entender que se encontra perante um momento propício à propagação do vírus.

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Mesmo encontrando-nos quase todos vacinados, apenas estamos mais protegidos do que anteriormente, mas não estamos ilibados de sofrer uma carga epidérmica.

Isto acontece porque as variantes do vírus vão surgindo com novas características que o tornam cada vez menos agressivo, mas mais expansivo.

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Bem sabemos que é necessário resistir economicamente e que o turismo está aí. Mas até por isso nos devemos acautelar mais cuidadosamente pois não conhecemos o estado nem as condições de saúde de quem quer vir até este paraíso gozar uns dias de férias.

Lembrem-se, são alguns milhões de pessoas que surgem de todos os cantos do mundo, muitos deles sem qualquer vacina e sem o mínimo conhecimento salutar sobre esta pandemia.

Quando se faz turismo, pretende-se aproveitar da forma mais aprazível o local onde o turista se encontra. É essa a razão da sua viagem.

Por isso caros leitores, “não embandeirem em arco” porque podem sair-se mal!

Não acreditem na sorte porque ela é má conselheira!

Não se guiem pelas facilidades dos políticos porque eles, salvo raras exceções, apenas pretendem obter algum populismo e resultados económicos!

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Mais vale confiarmos na realidade porque assim talvez seja possível continuarmos vivos…

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