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Entrevista com a Escritora Alexandra da Costa Figueira

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Shirley Cavalcante

Jornalista e Editora de Lusofonia

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Alexandra da Costa Figueira é natural da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; reside há 47 anos na cidade de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil; cidade esta em que também trabalha como orientadora educacional há 15 anos na Escola Municipal Alfredo Nicolau da Silva Junior, uma das mais de 60 escolas que integram a Rede Municipal de Ensino.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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Ao todo, somam-se 22 anos de atuação na carreira do magistério. Em paralelo ao seu trabalho como orientadora educacional, a educadora vem se destacando como escritora/autora iniciante no meio editorial onde já só matizam em seu currículo oito participações em coletâneas em um curto espaço de tempo (mais ou menos, um ano). Das oito participações em coletâneas, duas serão publicadas em janeiro do ano de 2022 pelo Selo OFF FLIP/Concurso Literário da Feira Literária Internacional da cidade de Paraty, Rio de Janeiro, Brasil. Tudo teve início após a sua primeira publicação que trata de uma narrativa sobre sua experiência de trabalho enquanto orientadora educacional durante o contexto pandêmico, período este, o qual a profissional teve que se adaptar, se reinventar por meios remotos/Ensino à Distância, além de combater e superar desafios de outras ordens e natureza, tanto no âmbito pessoal quanto no âmbito profissional durante a pandemia do Corona Vírus (Covid-19) nos anos de 2020/2021.

“O escritor ensina, corrobora na formação de opiniões, ele se eterniza por meio de seus registros, imprime suas marcas, deixa legados para gerações vindouras.”

 

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Boa leitura!

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Alexandra da Costa Figueira, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais a encanta na arte de escrever?

Alexandra Figueira – O prazer é todo meu, eu que agradeço a oportunidade de estar concedendo essa entrevista a esta tão estimada revista. Bem, respondendo a pergunta: o que mais me encanta na arte de escrever é sempre imaginar a possibilidade de que a minha mensagem chegará a alguém e que esse alguém se sentirá tocado de alguma forma. O escritor ensina, corrobora na formação de opiniões, ele se eterniza por meio de seus registros, imprime suas marcas, deixa legados para gerações vindouras. A escrita tem por finalidade provocar o outro, possibilitar ressignificações e reelaborações do público leitor, concordâncias e discordâncias, dialética e retórica, trocas, aprendizado e por ventura, despertar no outro o desejo de tornar-se escritor de suas próprias narrativas. O escritor pode vir a servir de exemplo de inspiração e motivação para futuros escritores/autores. Despertar paixões pela arte da escrita em outros.

 

Quais tipos de textos gostas mais de elaborar, os técnicos ou literários?

Alexandra Figueira – Tenho predileção por ambos: tanto os técnicos, quanto os literários. Os gêneros literários são diversos, bem como, a demanda do público leitor. Quando me proponho a uma produção técnica acadêmica científica tenho plena convicção de que chegarei a um determinado público leitor que aprecia e se deleita com esse estilo de escrita e o mesmo se dá com as demais produções literárias que irá atender a uma determinada demanda de público leitor que se identifica e aprecia as produções de cunho literário, tais como: os contos, as poesias, as ficções, as crônicas, o realismo fantástico, as epopeias, ficções científicas, contos eróticos, o romance, a comédia, o terror, comédia romântica, o sobrenatural e assim sucessivamente.  

 

O que a escrita representa para você?

Alexandra Figueira – A concepção de escrita, o ato da escrita, a ação, o processo de criação, a inspiração do escritor, enfim, primeiramente necessita ser prazeroso para quem o faz. A minha escrita exerce uma dialética comigo mesma, uma retórica, para que posteriormente, chegue a outrem. Precisa ser prazerosa para mim, a escrita tem-se feito terapêutica em minha vida, não escrevo por obrigação. A obrigatoriedade, padrões e os prazos ceifam a espontaneidade e a livre criação do autor. Uma escrita que visa somente o lucro e o mercado editorial torna-se mecânica, pelo menos, no meu entendimento, no que eu acredito, se o fim for somente esse, creio em um bloqueio, a escrita precisa ser libertadora, deve estar atrelada a liberdade, deve ser fluída. A escrita também pode significar salvação, todo escritor/autor de alguma forma, deseja ser lido, deseja comunicar algo, quer ser ouvido, compreendido, clama por algo, expressa muito de si, mesmo que nas entrelinhas ou de forma camuflada ou por meio de um personagem fictício, por exemplo. A Escrita é um modo de expressar-se.

 

Você já participou de várias coletâneas, qual chamou mais a sua atenção, comente o porquê?

Alexandra Figueira – Sim, tive essa oportunidade de participar de algumas coletâneas e até a presente data já tenho confirmação para integrar mais duas coletâneas do Concurso Literário da Feira Literária Internacional de Paraty, RJ, Brasil, prevista para ocorrer em julho de 2022; tendo sido classificada em duas categorias: Conto e Crônica. Para ser sincera todas me atraíram, me senti instigada por todas as quais participei, cada uma com suas especificidades e propostas diferentes. Sinto-me atraída pela novidade e pelos desafios. O que há de comum em todas é que tive que passar por processos de seleções, os quais os meus textos foram classificados o que sempre me deixou muito feliz, valorizada, orgulhosa de mim mesma e realizada. Todas as quais integro chamaram a minha atenção, me aguçaram, me tocaram.

 

Quais os seus próximos projetos literários?

Alexandra Figueira – Pretendo continuar participando de concursos literários, abraçar oportunidades nesse meio literário que estiverem ao meu alcance e dentro de minhas possibilidades, escrever e publicar um ou mais livros solos tanto para leitores mirins quanto para leitores adultos, procurar na medida do possível produzir uma escrita literária para todos os gostos e idades. Também tenho como projetos para o futuro, uma biografia e autobiografia.

 

Pensas em publicar um livro solo?

Alexandra Figueira – Sim, com certeza, porém, não é um projeto por agora, é algo que desejo realizar com calma, desejo estar mais preparada, mais embasada. Estou cursando a Especialização “Os Contos de Fadas na Psicanálise” pela Faculdade Integrada de Minas Gerais – FACIMIG, Brasil; pretendo me dedicar ao curso, gosto de estudar e adquirir novos conhecimentos. Acredito que este curso me subsidiará para uma escrita direcionada ao púbico infantil, não tenho experiência nessa área, portanto, sinto essa necessidade de aprimorar minha escrita para alcançar o público infantil e juvenil.

 

Quais tipos de textos gostas de ler?

Alexandra Figueira – O meu gosto é diversificado em se tratando de leitura, leio de tudo, um pouco. Sinto necessidade de me manter bem informada, atualizada e conectada. No momento, por uma questão de prioridade tenho realizado leituras mais acadêmicas científicas (técnicas) por conta de meus cursos. A maior parte dos gêneros literários me atrai, no entanto, não cultuo e não tenho predileção por leituras com temáticas sobre: terror, tragédias, violências, guerras, ficção científica; esses estilos literários não me fazem bem, não me edificam, contudo, respeito quem aprecia esses gêneros da literatura, bem como, discorrem dos mesmos.

 

O que mais a atrai neste segmento literário?

Alexandra Figueira – Tudo que é sensível e me toca de forma profunda, que afeta e atinge o amago do meu ser, é necessário exercer sentido, sintonia, identificação. Tudo que eu leio que me conecta, me interlaça, me envolve, me imbrica na escrita de outrem, ou seja: o sensível, tudo que envolve a sensibilidade, o delicado, os detalhes, as minucias, o singular, o único, o exótico, eclético, a diferença. Considero muito monótono os padrões, as fôrmas e as amarras sociais que o sistema insisti em nos impor. A criatividade não flui quando nos moldamos a padrões e a uma prática mecanicista. Lutar contra isso é um exercício diário de desconstrução daquilo que está posto. O ato da escrita deve ser um ato revolucionário, portanto, faz-se necessário ser resistente, no sentido lato do termo.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Alexandra da Costa Figueira. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Alexandra Figueira – A mensagem que deixo aos estimados leitores desta revista é que a leitura e a escrita são práticas e hábitos adquiridos, é um exercício, é um aprendizado e por esta mesma razão deve se dar e acontecer preferencialmente de forma prazerosa, espontânea. Acredito também no fator motivacional para estes atos: ler e escrever; são ações imbricadas, entrelaçadas, uma depende da outra, uma leva a outra; o despertar das paixões e o amor por esta arte: a escrita. Defendo a concepção de que o ato de ler também é oportunidade e deleite ao indivíduo. Nenhum ser humano nasce detentor, é necessário ser ofertado, oportunizar, oferecer. Quando um indivíduo não é nutrido e embebido de determinada fonte, o mesmo não terá como saber se tomará gosto ou não por algo que não teve acesso, seja, tanto na oportunidade da leitura quanto, na oportunidade da escrita.                                                                                                                                           a

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