A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção conta com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) que “assegura, em permanência, serviços de socorro às populações”. O protocolo foi assinado no dia 15 de Maio, com a presença do Secretário de Estado da Administração Interna, autarca monçanense e presidente da Associação.
João Almeida chegou já depois das 11h30m à praça Deu-la-Deu, onde já era esperado por várias individualidades políticas e dos serviços de protecção civil. No Museu Alvarinho foi lido o teor do protocolo e assinado pelo Município, pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção.
A criação da equipa aconteceu no dia em que arrancava a fase Bravo de combate aos incêndios florestais. A fase prolonga-se até 30 de Junho e estão no terreno 6338 operacionais, 1472 veículos, 30 meios aéreos e 70 postos de vigia.
Satisfeito com a assinatura do protocolo, o presidente da corporação monçanense, Paulo Rocha, observou que a EIP reforçará a resposta dos bombeiros no socorro à população, facilitando uma intervenção mais rápida e eficaz na defesa de pessoas e bens. Chamou a atenção do governante presente para a necessidade de apetrechar os bombeiros com mais material e equipamento de apoio.
O autarca monçanense, Augusto Domingues, sublinhou o contributo do protocolo no combate a incêndios florestais e em situações de perigo para a comunidade local. O edil socialista contava que a EIP foi um desafio lançado pelo CODIS de Viana do Castelo. Lembrando que aumenta a “vertente emprego” e a “funcionalidade da Associação”.
Solicitou disponibilidade ao membro do governo para não esquecer o “grito” de apoio lançado pelo presidente da corporação local e enalteceu o voluntarismo e dedicação dos soldados de paz monçanenses: “Os nossos bombeiros desempenham um papel fundamental. Os nossos bombeiros são imprescindíveis”.
João Almeida centrou a sua intervenção no reforço dos meios na fase Bravo. Este ano haverá 67 equipas de intervenção permanente. O Secretário de Estado frisava que “o país tem crescido bastante na capacidade de organização. Estamos concentrados na capacidade de formação, mas ainda temos algumas carências”. Depois de identificada a carência ao nível do dispositivo terreste, no distrito criaram três equipas. Monção; Arcos de Valdevez e Ponte de Lima. “Estas foram as três autarquias que estiveram disponíveis para reforçar estas equipas”.
“O poder local é muito importante para concretizar dois objectivos, a capacidade descentralizadora e o princípio da subsidiariedade”, referia o Secretário de Estado. Lembrando que “está aqui um exemplo disso”.
A Equipa de Intervenção Permanente será constituída por cinco bombeiros em regime de permanência com uma carga horária semanal de 40 horas. Os custos serão suportados, em partes iguais, pela autarquia local e Autoridade Nacional de Protecção Civil, representando um investimento global de 50 mil euros.
Depois de assinar o protocolo em Monção seguiu para os Arcos de Valdevez e depois para Ponte de Lima, onde também celebrou protocolos com aquelas autarquias e corporações locais.