Editorial

“ERA UMA VEZ”
Picture of Rita Costa

Rita Costa

Rita Costa

Estudante Universitária

Assim começavam todas as histórias, quando eu era mais pequena. Lembro-me de ter na mesa de cabeceira um livro chamado “365 Histórias de Encantar”. Todas as noites, antes de dormir, o meu pai lia pelo menos uma história. Digo “pelo menos” porque raramente era apenas uma. Se era suposto o livro durar 365 dias… bem, durou uns 3 meses. Ainda que as tivesse praticamente decorado, a magia continuava lá.

Se a história começasse assim, então o final ia ser sempre bom. Não havia volta a dar. Podia ter uma madrasta má, uma bruxa invejosa ou uma rainha maléfica. Mas eles viviam “felizes para sempre”.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Talvez não possamos trazer concretamente estas histórias para a vida real, procurando que tudo acabe bem, sempre. Mas o que podemos é deixar que a fantasia “entre” um pouco na realidade, no nosso dia-a-dia.

Perdemos tanto tempo a tentar racionalizar tudo o que nos envolve que perdemos a essência, a MAGIA. Andamos todos tão cheios de pressa, mas tão poucos “cheios” uns dos outros…

O que todas estas histórias tinham em comum, no meu entender, era a ideia de “esperança”. Li há uns tempos uma frase de Aristóteles: “A esperança é o sonho do homem acordado”.

E ler, quer tenhamos 5, 20, 55, ou 70, é sonhar… acordado!

 

 

Mais
editoriais

Junte-se a nós todas as semanas