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Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viana do Castelo | 50 anos de uma Escola com alma e ensino de referência

Ao longo do dia, o cinquentenário contou com testemunhos de todos os antigos diretores, memórias partilhadas pelos alunos da primeira turma da Escola Superior de Saúde, a apresentação de um livro evocativo dos 50 anos da instituição, a exibição de um documentário e muitos outros contributos de docentes, antigos docentes, estudantes e antigos alunos da ESS-IPVC.

A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo celebrou, na terça-feira, 50 anos desde a sua fundação. Meio século ao serviço de uma comunidade e de um país, a formar profissionais de reconhecida excelência e a responder aos mais notórios anseios da sociedade.

Foi em ambiente de festa, recordações, viagens no tempo, conversas leves, sorrisos confidentes e abraços calorosos que toda a comunidade académica da Escola Superior de Saúde assinalou o cinquentenário. Juntou estudantes e antigos estudantes, docentes no ativo e aposentados, colaboradores e antigos funcionários para um dia que marcou o arranque de um ano dedicado à celebração da história e da memória em torno de uma Escola que já formou centenas de profissionais e representou, para muitos, um dos melhores períodos das suas vidas.

 

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“Investir em profissionais de saúde é um compromisso e um dever da ESS-IPVC”

A manhã começou com a subida a palco do Grupo de Música de Câmara da Escola Profissional Artística do Alto Minho | ARTEAM, seguindo-se a sessão solene, com a intervenção da diretora da ESS-IPVC, Aurora Pereira, que destacou o comprometimento da Instituição que dirige para com a comunidade que a rodeia, sem esquecer o papel preponderante que a ESS-IPVC assume na formação de profissionais altamente qualificados: “Esta é uma Escola que se afirma a nível local, nacional e internacional, sobretudo, através de uma formação de qualidade. Investir em profissionais de saúde é um compromisso e um dever da ESS-IPVC, nomeadamente de enfermeiros, para colmatar a escassez destes profissionais, cujo valor e importância para o SNS é inquestionável”.

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“Temos de ser capazes de investir mais na investigação direcionada, numa lógica de interdisciplinaridade e em simbiose com a formação e com a internacionalização”

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Ao longo da sua história, a Escola Superior de Saúde do IPVC tem apostado numa formação consonante com os anseios e as necessidades da sociedade, destacando-se os já acreditados pela Agência A3ES, pelo período de seis anos, mestrados em Enfermagem Comunitária | Área da Enfermagem em Saúde Familiar, em Enfermagem de Saúde Materno e Obstetrícia, em parceria com a ESS/IP Santarém e a ESS da UTAD, e o mestrado em Fisiologia do Exercício e Promoção da Saúde, em parceria com a Escola Superior de Desporto e Lazer do Politécnico de Viana do Castelo. Os dois primeiros estão já em funcionamento. O último irá abrir no próximo ano letivo. As pós-graduações em Cuidados Paliativos, em Cuidados Paliativos Pediátricos e em Saúde Mental e Gestão do Stress são outros exemplos de uma formação em áreas emergentes.

Mas os desafios não se estinguem na escolha de uma oferta formativa diversificada e de qualidade. Aurora Pereira explicou os principais focos de atuação da ESS-IPVC, elencando a aposta em novas abordagens de ensino, nomeadamente vocacionado para o e/b-learning, a formação pedagógica constante e a flexibilização curricular.  “Temos de ser capazes de investir mais na investigação direcionada, preferencialmente para projetos financiados que envolvam estudantes e instituições parceiras, numa lógica de interdisciplinaridade e em simbiose com a formação e com a internacionalização. Mas para dar resposta a estes desafios, é preciso intervir numa das áreas mais impactantes que é o rejuvenescimento do corpo docente, com a definição de um plano a médio-longo prazo para que a renovação seja progressiva e haja passagem de testemunho/legado”.

 

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“A Escola Superior de Saúde do IPVC demonstrou “uma evolução técnica, científica e humana no exercício da enfermagem tremenda”

Para responder a uma das principais necessidades da ESS-IPVC – o rejuvenescimento do corpo docente –, a presidência do Politécnico de Viana do Castelo e a direção da ESS-IPVC têm cinco concursos a decorrer, aos quais se acrescentam mais dois já concluídos e cujos profissionais iniciaram funções no início do ano.

Ao longo de 50 anos, a Escola Superior de Saúde do IPVC demonstrou “uma evolução técnica, científica e humana no exercício da enfermagem tremenda”, que soube “exercer a sua responsabilidade de formar com excelência. E o momento de aferição mais significativo é o reconhecimento dos profissionais, que formou e com quem colabora”, sublinhou o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, que preferiu olhar para o copo meio cheio e apontar o desafio do rejuvenescimento como uma oportunidade para enveredar pela inovação pedagógica e a flexibilização curricular. “Procuramos nesta Escola, como nas restantes cinco que compõem o universo IPVC, apresentar novas formações, consonantes com as solicitações da sociedade e também como forma de diversificar a sua matriz formativa. As novas formações, sejam elas em CTeSP, licenciaturas, mestrados ou pós-graduações, são uma oportunidade de diversificação, mas também de diferenciação. O mesmo acontece com a internacionalização. O rejuvenescimento do corpo docente poderá ser um momento de excelência para uma aposta mais efetiva nestas áreas, assim como na investigação”, afirmou Carlos Rodrigues.

 

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“A história dos 50 anos da ESS-IPVC contribuiu de forma significativa para a história de Viana do Castelo” 

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, demonstrou um agrado particular em poder fazer parte da história de uma das mais vincadas instituições do concelho e da região, salientando o papel crucial que a ESS-IPVC tem desempenhado na formação de profissionais de qualidade excecional, mas também nos contributos que tem dado para a literacia de consciências. “A Escola Superior de Saúde tem tido um papel absolutamente fundamental na literacia de consciência para as questões da saúde na cidade, no concelho e na região, junto dos vianenses e das entidades que aqui estão presentes”, declarou Luís Nobre. E continuou para afirmar que é intenção do Município continuar a ser parceiro “efetivo da ESS-IPVC para que a sociedade vianense beneficie da presença de uma Escola que apresenta um ensino de excelência e profissionais de uma competência diferenciadora. A história dos 50 anos da ESS-IPVC contribuiu de forma significativa para a história de Viana do Castelo”, rematou o autarca.

 

“Ser estudante do IPVC é diferente”

Numa alusão ao papel e ao impacto da Escola Superior de Saúde na comunidade académica, o presidente da Associação de Estudantes da ESS-IPVC, Rafael Silva, defendeu que “ser estudante do IPVC é diferente, não só pela qualidade do ensino ministrado, mas também pelo corpo docente e pelo pessoal não docente, que transformam a ESS-IPVC numa instituição acolhedora, inserida numa cidade com tradições vincadas e com as quais é fácil aos estudantes se identificarem. É uma Escola e uma cidade com um ambiente propício para o estudante e que nos dão a noção clara que escolher a ESS-IPVC foi a nossa melhor escolha”. Na mesma linha de pensamento, Rafael Silva afirmou, ainda, o seguinte: “Formar, não só profissionais, mas acima de tudo pessoas. É assim que se formam excelentes enfermeiros”.

A manhã contou também com a assinatura de um protocolo de colaboração entre a Escola Superior de Saúde e a Câmara Municipal, com vista, essencialmente, ao desenvolvimento de um estudo de investigação do perfil de saúde da população de Viana do Castelo.

 

Livro | “Da Escola de Enfermagem à Escola Superior de Saúde – 50 anos de trajetos e projetos”

A rematar o período da manhã, teve lugar o painel “A formação de enfermeiros e a identidade profissional”, com intervenções de José Amendoeira, docente da ESS – Instituto Politécnico de Santarém e investigador do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde, e Noémia Lopes, socióloga, docente do Instituto Universitário Egas Moniz e investigadora do CIES-ISCTE | Centro de Investigação e Estudos de Sociologia. A moderação foi da responsabilidade do jornalista Júlio Magalhães.

Em ambiente de descontração, foi feita uma viagem no tempo, dadas muitas gargalhadas e recordadas práticas e hábitos da enfermagem de outros tempos. A celebração do cinquentenário da ESS-IPVC prosseguiu com a exibição do excerto de um documentário com contributos dos alunos que compuseram a primeira turma da Escola. https://youtu.be/o6MzB3oO9rM

E se se assistiu ao vídeo, ouviram-se também, de viva voz, os protagonistas. “Da Escola de Enfermagem à Escola Superior de Saúde – 50 anos de trajetos e projetos” é o título da obra apresentada por Lucília Nunes e que contou com capítulos escritos por todos os antigos diretores da ESS-IPVC – Adelina Bandeira Correia, Carlos Lousada Subtil, Ermelinda Jaques e Mara Rocha – e da atual diretora – Aurora Pereira.

A encerrar, a Tuna da ESS-IPVC, a TUNESS, deu os parabéns à instituição e foi feita uma visita à exposição “50 anos de História” e ao mural da autoria do pintor Cipriano Oquiniame.

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