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Manso Preto
Director / Editor
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Grandes surpresas nos trouxeram as recentes eleições autárquicas, de norte a sul do país! A segunda maior abstenção percentual de sempre, prova inequivocamente o cada vez mais afastamento entre eleitores e eleitos.
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Talvez uma maior proximidade entre estes, onde todos conhecem as virtudes e fraquezas nesta ‘aldeia’ em que vivemos, seja a razão principal de desconfiança com 45.03% de eleitores abstencionistas que, silenciosamente, apresentaram um ‘cartão vermelho directo’. Aliás, também não será alheio o surgir de listas de cidadãos independentes que, sem meios financeiros, sem as máquinas partidárias e dificuldades nos acessos à Media, fora raras excepções, foram completamente ‘cilindrados’ pelas oligarquias que se revezam nos corredores dos diversos poderes de um sistema em agonia.
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O crescente clima de corrupção ao mais alto nível político e financeiro, a impunidade perante uma Justiça em que os próprios agentes se descredibilizam perante os cidadãos e mesmo entre si, as estranhas e escandalosas fugas para algures em países que parecem funcionar de forma tribal (tal é a protecção que ali têm) e os prazos em juízo a prescreverem em catadupa, são realidades que ajudam a alimentar este ‘caldo’ em que somos levados a crer no que não queríamos – que há dois tipos de Justiça, a dos pobres e a dos ricos e poderosos!
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Mas que não se atribuam destes males apenas os políticos…
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Já Voltaire dizia que existem dois tipos de ladrões: «o ladrão comum que é aquele que rouba a sua carteira, o seu dinheiro, o seu relógio; e existe o ladrão político que é aquele que rouba o futuro do cidadão, o seu conhecimento, os seus sonhos, a sua saúde, a sua educação, o seu salário, as suas forças, o seu sorriso, a sua generosidade. A grande diferença entre esses dois ladrões é que o ladrão comum escolhe-o a si para roubar os seus bens, enquanto o ladrão político é você que o escolhe para o roubar.
A outra grande diferença e não menos importante é que o ladrão comum é procurado pela Polícia, enquanto o ladrão político é geralmente protegido pela Justiça».
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Esta é uma definição que data do século XVII e qualquer semelhança não é mera coincidência.
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Caro eleitor:
Antes das eleições, pensou bem, ao escolher o seu ladrão?