“Estar na oposição também é estar no lado certo como aconteceu na ditadura” (Vitor Paulo, Presidente reeleito na Federação Socialista)

Vitor Paulo Pereira apela à união e à abertura à sociedade civil na construção das listas autárquicas.

“O Partido Socialista está vivo. O PS não é um partido com 50 anos, pelo que não podemos olhar para a oposição como uma coisa má. Estar na oposição também é estar no lado certo, como aconteceu na ditadura”, sublinhou Vitor Paulo Pereira na apresentação da moção global “Unidos por um Alto Minho mais forte”, no âmbito do XXI Congresso Distrital de Viana do Castelo.

O líder da Federação Distrital reforçou que “se estivermos unidos e trabalharmos com afinco, se estivermos no lado certo com as nossas convicções, muito proximamente voltaremos ao poder”. Num apelo à união, Vitor Paulo Pereira vincou a necessidade do PS estar unido para os próximos combates: “é preciso saber esperar. Na política não há só vitórias”, e direcionando o olhar já para as autárquicas que se avizinham, voltou a insistir num apelo mobilizador.

“As concelhias têm que fazer o esforço de encontrar pontos de encontro e transformar o egoísmo individual numa lista boa e competitiva”, vincou o líder da Federação Distrital de Viana do Castelo, desafiando as concelhias a “abrir o partido à sociedade civil, nomeadamente às pessoas ligadas às IPSS e com trabalho de cidadania reconhecido na sociedade”.

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Escolher os melhores e unir as pessoas

Ainda no âmbito das autárquicas, Vitor Paulo Pereira sugeriu que o processo de escolha das listas deverá ser fechado, dentro do possível, até ao final deste ano: “não devemos arrastar até março do próximo ano”, acreditando que saberão fazer as escolhas “com harmonia no seio da concelhia. São decisões difíceis, mas terão de saber escolher os melhores. Os presidentes das concelhias terão o trabalho de ultrapassar fronteiras e unir as pessoas”.

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Dirigindo-se ao Presidente do COC do XXI Congresso, João Braga Simões, o líder federativo desafiou que nas próximas eleições “é preciso rasgar estores e ter mais luz. Arcos de Valdevez precisa de ter luz e vitalidade”, prestando também homenagem ao comum dos militantes, que “são a seiva do partido, dando muito ao Partido Socialista sem esperar nada”.

Ainda no âmbito da apresentação da moção global “Unidos por um Alto Minho mais forte”, o líder federativo insistiu na necessidade da capacitação dos militantes, organizando formações de âmbito político, contratação pública, partilha de informação e eventos: “temos de mostrar vitalidade e fazer melhor oposição com melhor formação”, insistindo também na necessidade da Federação Distrital comunicar melhor com os militantes e o exterior.

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