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Eurorregião apresentou resultados do projeto “Fazendo Caminho”

O projeto tem sido desenvolvido conjuntamente pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial da Eurorregião Galicia Norte de Portugal, o Turismo Porto e Norte de Portugal, a Axencia de Turismo de Galicia e a Direção Regional de Cultura do Norte, no âmbito do programa INTERREG VA POCTEP com fundos FEDER e um custo total de 657.499,57 €.

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial da Eurorregião Galicia – Norte de Portugal (GNP, AECT) reuniu, hoje, no Museu do Mar de Vigo, em pleno Caminho Português da Costa, uma centena de especialistas e pessoas vinculadas com os Caminhos de Santiago portugueses de peregrinação a Compostela para apresentar os resultados do projeto de cooperação transfronteiriça “Facendo Caminho”. O projeto foi desenvolvido conjuntamente pelo GNP, AECT, a Axencia de Turismo de Galicia, a Turismo do Porto e do Norte de Portugal e a Direção Regional de Cultura do Norte, para consolidar os Caminhos Portugueses na nossa Eurorregião e fomentar o seu aproveitamento sustentável como recurso patrimonial, cultural, natural e económico. “Fazendo Caminho” tem sido desenvolvido no âmbito do programa INTERREG VA – POCTEP, com um custo total de 657.499,57 €, dos quais 493.124,68 € provém de fundos FEDER.

A abertura institucional do seminário esteve a cargo do Diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial da Eurorregião Galicia – Norte de Portugal, Nuno Almeida, que salientou o número crescente de peregrinos de diferentes países e procedências que converteram ao Caminho português, com 124.735 peregrinos em 2022, no 2º em número de peregrinos, só por detrás do Caminho francês, com 227.046, segundo os dados facilitados pela Oficina do Peregrino de Santiago. Almeida lembrou também a importância do projeto “Facendo Caminho” na consolidação e melhorarias das infraestruturas e a sinalização das diferentes rotas de peregrinação dos Caminhos Portugueses a Santiago na Eurorregião, alguns deles já certificados, como o Caminho português da Costa, o do Interior e outros em processo de certificação. Na abertura participaram também os parceiros de “Facendo Caminho”, representados pelo Vice-presidente da Turismo Porto e Norte de Portugal, Inácio Ribeiro, a Directora da Axencia de Turismo de Galicia, Nava Castro, a Diretora Regional de Cultura do Norte de Portugal, Laura Castro, e a Delegada territorial da Xunta de Galicia em Vigo, Marta Fernández-Tapias.

Os estudos realizados

Neste evento, foram ainda apresentados os estudos realizados para o projeto “Facendo Caminho”. Melchor Fernández explicou os Impactos Económicos dos Caminhos a Santiago. Mario Crescente deu a conhecer as bases do Plano Diretor dos Caminhos de Santiago. Cristina Rubal, na sua intervenção deu a conhecer a exposição de Ilustração “Facendo Caminho”, realizada com a temática do Caminho Português de Santiago, na Ilha de São Simón, no âmbito do projeto “Nortear” e que posteriormente todos os presentes no evento puderam visitar.

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No Museu do Mar foram ainda apresentados o Guia Digital “Facendo Caminho”, que incluí todos os Caminhos portugueses de Santiago na Eurorregião, desenvolvido pelos autores Guti Martín e Simón Neira; Os conteúdos e a certificação nos Caminhos portugueses, por Nuno Ferreira, da Turismo Porto e Norte de Portugal, e um estudo sobre os aspectos arquitectónicos e paisagísticos divergentes dos caminhos portugueses, desenvolvido por Jóni Vieira e Ricardo Vieira.

O projeto “Facendo Caminho” nasceu em 2020 para consolidar todas as rotas do Caminho português de Santiago na Eurorregião Galicia – Norte de Portugal e fomentar o seu aproveitamento sustentável como recurso patrimonial cultural e natural transfronteiriço capaz de gerar atividades turísticas e económicas que contribuam ao desenvolvimento socioeconómico deste território. Contribuir a proteger e valorizar o património cultural e natural como suporte de base económica da Eurorregião atendendo a um recurso concreto, o Caminho de Santiago, que apresenta um grande potencial para o desenvolvimento socioeconómico deste território e cujo carácter transnacional converte-o em marca de identidade e obriga à cooperação para a seu ordenamento, gestão, proteção, conservação, valorização e promoção.

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