Evolução Técnico-Científica da Humanidade

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Diamantino Bártolo

Escritor

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A situação da pessoa humana, neste planeta Terra, ao que tudo indica, não está completamente desvendada.

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Se há questões que em relação ao passado estão esclarecidas, pelo menos até que novas teses se apresentem a contrariar as teorias já elaboradas, outro tanto não se verifica quanto à sua verdadeira situação atual e, muito mais difícil se coloca no que respeita a ter-se uma informação credível quanto ao futuro.

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A humanidade evolui através de vários “instrumentos”: Família, Educação, Formação, Ciência, Tecnologia, Cultura, entre outros. Ninguém ignora, todavia que: «Foi a descoberta da escola que completou ou talvez até tenha substituído a lenta evolução biológica por uma evolução cultural muito mais rápida. Foi também a escola que nos tornou senhores da Terra.» (KERSTIN e ALFVÉN, 1969:48).

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Da escola que inicialmente existia na família, avançou-se para a instituição formal, oficial e pedagogicamente organizada. Com efeito: «De início a “escola” existia apenas em família. Os pais ensinavam aos filhos aquilo que eles próprios sabiam. De vez em quando, as crianças aprendiam também alguma coisa de outras pessoas, além dos seus pais. Quando a sociedade especializou-se, o ensino passou a ser realizado por peritos nos diferentes setores, por artesãos de diversos tipos, desde que se tratasse de treinamento manual.» (Ibid.).

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A par da escola, do artesanato, da ciência e da tecnologia, também a cultura contribui muito, e tem vindo a reforçar, cada vez mais, o progresso da sociedade humanista, porque: «A evolução cultural já atravessou a primeira fase e começou a segunda. Na primeira fase vivemos em simbiose com a natureza. Tiramos dela todo o proveito, enclausuramos os animais e exploramos as terras com a lavoura, mas mesmo assim, apesar do nosso domínio, nos sentíamos dependentes da natureza. Éramos parte dela. Nos últimos cem anos, porém, entramos em uma nova fase, a fase tecnológica cibernética. Com ela escapamos da natureza com a qual cooperávamos e edificamos um ambiente que cada vez mais é um produto de nós próprios.» (Ibid.:48-49).

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A importância do progresso cultural, é cada vez mais premente. Esta dimensão da sensibilidade e do conhecimento humanos, entre outras, naturalmente, diferencia-nos totalmente dos restantes seres, que connosco coabitam neste planeta, por isso: «Podemos dirigir o desenvolvimento cultural ou deixá-lo ir ao sabor do acaso. Podemos deixar, também, que o nosso meio ecológico se assemelhe ao do lago interior (…) quando ele de novo se enche e atinge a saturação populacional. Temos de escolher entre dirigir o nosso destino ou nos prepararmos todos para um destino “inevitável”.» (Ibid.:51).

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Tentar fugir a certas realidades, que são específicas da pessoa humana, provavelmente será um erro que se pagará muito caro, designadamente: quando nos aproximarmos de um determinado final. É sabido que o ser humano, tal como a esmagadora maioria dos seres vivos, tem um princípio, e um fim, e este, implacavelmente, concretiza-se, por vezes, quando menos se espera.

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Toda a pessoa é mortal (verdade de Monsieur de La Palice), por isso, independentemente de tudo o que fizer, para que tenha uma vida saudável, feliz e de sucesso, não pode perder de vista que: «Afinal, o destino da humanidade, mesmo a longo prazo, não nos deve ser de todo indiferente. Mesmo aqueles, entre nós, que não acreditam na imortalidade pessoal, religiosa ou metafísica, sentem a necessidade de uma consolação diante da morte inexorável e pensam naquilo que, apesar de tudo, deixarão para a posteridade.» (Ibid.:60).

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Hoje, primeiro quarto do século XXI, a influência, positiva, também negativa, em situações de radicalismos diversos, da investigação científica e da tecnologia, é um dado adquirido, uma autêntica revolução “silenciosa” que: ou se acompanha e dela se extrai o maior proveito; ou se fica para trás e cada vez, mais longe da resolução dos problemas que a toda a humanidade afeta.

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Bibliografia:

 

(KERSTIN e ALFVÉN, Hannes, (1969). Aonde Vamos? Realidade e destinos da humanidade. Tradução, Jaime Bernardes da Silva. S. Paulo: Círculo do Livro S.A.

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