Editorial

FÁBIO GUERRA
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Manso Preto

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Manso Preto

Director /Editor

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Era polícia. Por acaso era branco.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Saiu à noite com uns colegas, como fazem muitos jovens. Para beber um copo e divertir-se. Polícia é sempre polícia e, mesmo em dias de folga ou férias, é obrigado a intervir quando está em causa a segurança pública. Ao sair de uma discoteca tentou, com os colegas, separar uma pancadaria. Foi barbaramente agredido. Faleceu com graves lesões cerebrais.

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As imagens horríveis passaram nas televisões mas os comentários escassearam. Muito menos debates. 

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Um dos agressores suspeitos chama-se Cláudio Coimbra. Por acaso é negro. Foi campeão nacional de boxe e é fuzileiro naval. Preparava-se para partir em missão das Nações Unidas.

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São ambos jovens. E tudo isto não faz sentido. A morte nunca faz sentido. A violência é inexplicável. Sempre.

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Mal de nós quando as forças de segurança e os magistrados, últimos baluartes de um Estado de Direito, são desafiados por cenas destas. E quando soçobram, decididamente caímos num fosso. O poder popular, a manipulação das massas, o músculo, a anarquia, instalam-se. 

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Temos em Portugal uns que se consideram donos das questões das igualdades, das questões raciais. São sempre rápidos a concluir e a opinar, se as coisas lhes correm de acordo com o radicalismo que respiram.

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Fui ver o que disseram o Bloco sobre isto, o PCP, os Verdes, O Livre, Mamadou Ba, Joacine, as manas Mortágua. Silêncio absoluto.

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Quem quer ser respeitado, dê-se ao respeito.

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