Editorial

A FAMÍLIA, BASE DE UMA SOCIEDADE EQUILIBRADA
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Paula Veiga

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Paula Cristina Veiga

Docente de Educação Especial

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A família é a entidade social natural formada por pessoas ligadas por laços sanguíneos e afetivos, sendo os pais os representantes legais dos filhos menores, enquanto estes se encontram em condição de vulnerabilidade e até alcançarem a capacidade plena de integrarem a sociedade, em fase adulta.

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 A função social da família é garantir um ambiente saudável para o desenvolvimento dos seus membros de forma digna e equilibrada, principalmente para os filhos menores, promovendo a sua educação. Da qualidade das relações familiares depende a boa formação de um ser humano e de um cidadão. Chega-se mais cedo a um bom patamar de humanidade e de cidadania, quanto melhor é a qualidade do investimento familiar.

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Este investimento familiar significa apenas tempo de qualidade na fruição de educar, não a quantidade de dinheiro que se investe em atividades, fora de casa ou nos bens materiais que se compram. Isso pode ser importante, especialmente se precocemente possibilitarmos aos nossos filhos o contacto com as áreas expressivas e de autoconhecimento, que o meio educativo não promove ou desenvolve de forma deficitária. Mais importante ainda é que os nossos filhos possam partilhar momentos de qualidade em família, em contacto com a natureza ou simplesmente a desenvolver atividades simples de convívio familiar. Educar bem depende do tempo partilhado em família.

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Atualmente , face ao sistema laboral vigente,  a função educativa da família tem sido posta em causa, já que é cada vez mais frequente a alienação parental e familiar. Mais difícil se torna quando o sistema educativo está formatado para substituir a família e quando o mundo está repleto de elementos distratores (internet e meios digitais).

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Alienação familiar é toda a forma de privação parental, não só aquela que comummente conhecemos quando há rutura familiar e os pais litigam pelos filhos. Esta alienação acontece também quando os filhos são privados da componente familiar, enfraquecendo os elos de parentalidade. E esta é, para prejuízo de todos, a realidade de uma grande parte das famílias portuguesas.

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O que é fundamental ter presente, independentemente de todos os fatores adversos, laborais ou de outra ordem, é que nenhuma estrutura pode substituir a família e a sua função pessoal, social e educativa. Toda a ambiência social atual despadroniza e esvazia o papel da família. Estar atento a isto e combater esta tendência é, portanto, o maior desafio das famílias na atualidade.

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