Jorge VER de Melo
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Tudo que seja feito com fanatismo, resulta em soluções perversas.
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Foi e é o que tem acontecido com as atitudes governamentais em favor da poupança desmedida.
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Tem provocado injustiças sem fim, má situação económica para o país e sobretudo prejuízos, alguns irrecuperáveis, fundamentalmente: para a educação, para a justiça e para a saúde. Não vamos falar de muitos outros setores também importantes para não nos desviarmos do fundamental.
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Os Governos que a nova Democracia nos tem oferecido, estão longe de conseguir recuperar e estabilizar o status do cidadão português.
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Fazem lembrar a história do “aldeão e do burro” que já foi aqui abordada por razões idênticas. Para quem não se recordar, trata-se de um aldeão que para poupar dinheiro foi reduzindo à palha do burro. Claro que o animal acabou por morrer de fome e então o aldeão lamentou, “agora que o burro já se tinha habituado a não comer, é que morreu”.
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A história da nossa economia é muito semelhante a esta, senão reparem:
– O ensino tem sido tão mal tratado que resultou numa fuga dos profissionais para outras profissões ou para fora do país, (emigração);
– O fosso entre os vencimentos é cada vez mais profundo;
– As horas de trabalho têm vindo a aumentar;
– A Justiça é exageradamente demorada ou não chega aos Tribunais e fica por valores incomportáveis relativamente aos ordenados médios de qualquer indivíduo do nosso país;
– As pessoas vão falecendo nos “Bancos das Urgências” e nas enfermarias por falta de profissionais. As condições de trabalho são péssimas e os poucos trabalhadores existentes não podem cumprir as suas funções com a competência que lhes é devida.
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Isto não é exagero, todos sabemos o que está a passar-se, mas os responsáveis continuam muito preocupados em economizar e não em organizar.
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É fácil vermos o que falta de fundamental:
– Coordenação para todos estes setores, feita por profissionais de carreira que tenham sensibilidade prática e formação para modificar e reorganizar o que está mal;
– Fiscalização a ser efetuada por profissionais de confiança comprovada que vão verificar ou penalizar o cumprimento ou incumprimento das diretrizes e das Leis necessárias para reorganizar cada setor;
– Formar e distribuir equipes de profissionais especializados na manutenção, abastecimento e fiscalização do consumo em cada setor.
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Para coordenar com competência têm que regressar às carreiras profissionais.
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Valerem-se de pessoas que podem ter muito boa vontade e dar muitas garantias políticas, mas não percebem nada do assunto, não resulta. Ter os verdadeiros profissionais a tratar daquilo que percebem fica muito mais económico.
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Dessa fiscalização já surge certamente um retorno que cobrirá os gastos da justiça nas carreiras e nas condições de trabalho.
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Confiar em empresas contratadas apenas porque fica mais económico por orçamento. Está comprovado que é economicamente errado, até porque normalmente são empresas público-privadas que acabam por dar prejuízos fabulosos devido à quantidade enorme de Administradores e de colaboradores paralelos que pouco ou nada produzem.
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Será com ordens, contraordens e formações patéticas que resolve o problema?
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Os nossos Governos têm que entender que qualquer profissional só faz bom trabalho se tiver a melhor ferramenta e o melhor local para o fazer!…
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Quem geriu empresas sabe certamente que só os melhores serviços obtêm bons lucros.
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Não será a massa humana competente e motivada que conseguirá atingir a tal viabilidade económica?