Editorial

Feliz Natal
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Manso Preto

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Quando eu era criança a chegada do Natal despertava em mim ansiedade e alegria.

Ansiedade em relação aos brinquedos que o Pai Natal deixaria na chaminé e a alegria por saborear junto com a família as guloseimas da ceia de Natal.

Todo aquele encanto reflectido nas decorações das casas, nas reluzentes árvores de Natal, nas ternas canções e no mais emocionante entre todas as manifestações do espírito natalício que é o presépio, fascinavam-me e confesso que até hoje, mesmo após décadas de uma cega e desenfreada transformação material e perda de valores e referências da nossa sociedade.

A magia do Natal e a sua eterna mensagem de paz está e sempre estará acima da intelectualidade, da ideologia e da cor da pele. O Natal é um acontecimento precioso e singelo demais para ser comparado a outros eventos e festejos presentes anualmente nas nossas vidas.

Muitas pessoas insistem em considerar o Natal uma data triste, imaginando entre os ramos de seus pinheirinhos, as suas amargas recordações e os factos marcantes ainda não cicatrizados em seus corações. Embora não nos possamos alhear dos entes queridos que nos deixaram e que, especialmente nestes momentos íntimos, estão e estarão sempre nas nossas memórias…

Não devemos festejar o Natal com euforia mas com reverência, celebrando com simplicidade e respeito, o nascimento de Jesus.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Hoje eu vejo e sinto o Natal ser comemorado de muitas formas e ser definido por várias interpretações. Mas Deus não trouxe o Natal até nós para ser ignorado ou para ser definido; o Natal existe para ser vivido. Não de fora para dentro mas de dentro para fora de nós. É por isso que mesmo os mais cépticos, os mais avessos às tradições natalícias sentem-se diferentes nesta época do ano; todos nós somos envolvidos por uma aura de solidariedade que nos faz sentirmos renovados, esperançosos e mais felizes, apesar das decepções e dos factos tristes que somos obrigados a assistir e deixam as suas marcas.

O Natal é real e deve ser vivido em toda a sua humildade, em toda a sua verdade e em toda a sua plenitude em cada dia de nossas vidas.

Feliz Natal a todos!

Mesmo aos que me desiludiram ou, eventualmente, eu contribuí inadvertidamente e sem querer para esse recíproco sentimento.

1 comentário

  1. Pois é ! Senhor Manso Preto, as desculpas não se pedem evitam-se.
    Desculpas só as aceito de crianças, os graúdos “devem” ter noção daquilo que fazem “antes” de fazer.!

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