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“Fernão de Magalhães – Celebrando o V Centenário da Viagem” | Obra lançada em Ponte da Barca nas plataformas digitais

Capa do livro

É o título de um livro digital da autoria de Luís Arezes, cujo lançamento aconteceu a propósito da passagem dos 499 anos da morte do navegador, ocorrida no dia 27 de abril de 1521, na Ilha de Mactan, nas Filipinas.

 

A sessão de apresentação pública da obra esteve a cargo do Rotary Club de Ponte da Barca e, dados os atuais condicionalismos provocados pela pandemia, realizou-se através de plataformas digitais , que possibilitaram a reunião de cibernautas a partir dos mais diversos pontos do planeta, nomeadamente Portugal, Brasil e Argentina.

https://www.facebook.com/1944603542455789/videos/521097381917254/?comment_id=521126748580984&notif_id=1588024578722555&notif_t=feedback_reaction_generic

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Para além do Presidente do Rotary Club de Ponte da Barca, António Cabral, e do Governador do Distrito Rotário 1970, Carvalhido da Ponte, participaram ainda na sessão o Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho, e o Diretor do Agrupamento de Escolas, Carlos Louro.

Do outro lado do Atlântico, mais concretamente da região da Patagónia onde, há 500 anos, estava, por esta altura, ancorada a expedição de Magalhães, associaram-se o Governador do Distrito Rotário 4921, Daniel Hoyos, e o Presidente da Câmara Municipal de Puerto Santa Cruz, Nestor Gonzalez.

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Nas suas intervenções, todos foram unânimes em felicitar a iniciativa e em enaltecer a figura de Fernão de Magalhães que, com a sua viagem, aproximou povos, abraçou o mundo e contribuiu, de uma forma decisiva, para alterar os limites do conhecimento e redesenhar o “mapa mundi” que ainda hoje usamos, revelando a Terra na sua verdadeira dimensão global.

APRESENTAÇÃO DE LUÍS AREZES  

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Na sua intervenção de fundo, Luís Arezes fez a apresentação do livro que presta homenagem à memória de um vulto com a dimensão de Magalhães, dando a conhecer as suas origens, a sua vida, as suas viagens e, sobretudo, o notável legado que deixou à Humanidade.

https://issuu.com/luisarezes/docs/fern_o_de_magalh_es_-_celebrando_o_v_centen_rio_da 

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De uma forma acessível, apelativa e rigorosa, a obra começa por falar das origens toponímicas do sobrenome “Magalhães” e da linhagem desta família, cujo sangue corria nas veias do navegador.

O apelido, espalhado pelo mundo e pelo espaço, remete para uma família que habitava a chamada Torre de Magalhães, na freguesia de São Martinho do Paço Vedro de Magalhães, na então Terra da Nóbrega, atual concelho de Ponte da Barca, e que, nos finais do século XIII, passou a adotar o sobrenome de Magalhães”.

A questão da naturalidade do navegador, a sua juventude em Lisboa, como pajem de D. Leonor e cavaleiro da Casa Real de D. Manuel, e sua a estadia por terras do Oriente, entre 1505 e 1513, período em que participou em vários feitos históricos e na primeira expedição às Molucas, com o amigo Francisco Serrão, são outros pontos apresentados no livro.

Segue-se o regresso a Lisboa, em 1513, a participação na expedição a Azamor, no Norte de África, e a rutura com D. Manuel, a ponto de, em outubro de 1517, se fixar em Sevilha, cidade a partir da qual tratou de negociar apoios para a sua expedição às Molucas.

É então que – segundo Luís Arezes – Magalhães se revelou um negociador hábil e um diplomata brilhante, que conseguiu, em menos de dois anos, colocar no mar um dos projetos mais notáveis e arriscados do engenho humano.

O relato sumário das principais etapas e dos episódios mais marcantes da viagem da Armada das Molucas, entre 20 de setembro de 1519 e 6 de setembro de 1522, constitui outro capítulo do livro.

Trata-se de uma aventura épica com custos muito elevados, de tal modo que, das cinco naus com uns 240 homens das mais diversas nacionalidades que se fizeram ao largo com a missão de encontrar uma passagem para o Mar do Sul, contornando o continente americano, e chegar às míticas Ilhas das Especiarias, navegando por ocidente, só uma regressou ao ponto de partida, com apenas 18 europeus e três malaios.

Fernão de Magalhães morreria a 27 de abril de 1521, na Ilha de Mactan, numa altura em que já se teria apercebido de que as Molucas se situavam no hemisfério português e em que, talvez por isso mesmo, se desviara do seu projeto, apostando no proselitismo político e religioso, ao impor aos locais a submissão ao imperador Carlos V e a conversão ao Cristianismo.

O último capítulo do livro apresenta alguns dos aspetos mais significativos do impacto do seu feito, que ofereceu à Humanidade uma vasta herança científica, cultural, civilizacional.

Segundo Luís Arezes, passados quase 500 anos, “Magalhães” permanece um símbolo unânime de ação, de arrojo, de espírito empreendedor, de resiliência, de vanguarda, de excelência, de abertura, de encontro de culturas, de globalização, de universalidade.

Ele é uma das figuras mais impactantes do segundo milénio, o capitão-geral da mais longa, difícil e significativa aventura da navegação. Um herói à escala universal, que uniu povos, abraçou o mundo.

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