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Festa do Santo António dos Esquecidos

Sardinha 1

 

A não esquecer! É hoje o arraial em homenagem a Santo António dos Esquecidos, em Caminha. Como um bom arraial minhoto, a sardinha não vai faltar, bem como a música.

Cerca das 19.00 horas inicia-se com a missa em nome do Santo, no Largo do Turismo.

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Esta celebração era um desejo já  pensado há uma década e que se tornou realidade o ano passado. Tal deve-se ao empenho de amigos e moradores. O Grupo de Amigos da Matriz é composto por vários membros nascidos, criados e/ou residentes na zona envolvente do monumento e que, desde sempre, participaram na celebração religiosa e já habitual no dia 12.

Mas não é só festa! Este grupo, com os fundos desta festa, consegue ajudar a manter a capela de Santo António e, ainda, ajudar a zeladora da mesma,otília Isabel Soares que tem 88 anos e é zeladora há 70.

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Culto a Santo António

Este Santo tem o seu altar na arcada da antiga Casa da Guarda, no Largo do Turismo desde o século XVIII.

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Uma das organizadoras, Paula Castro, facultou ao Minho Digital um trabalho desenvolvido por Joana Miguel, historiadora, e que transcrevemos parcialmente:

 

No dia 13 de junho celebra-se o culto de St.º António, nascido em Portugal, no seio de uma família fidalga e reconhecido pela sua pregação e milagres. No ano de 1209, St.º António agregou-se à comunidade de agostinhos de Lisboa, que ocupava o Mosteiro de São Vicente de Fora e mais tarde, à de Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz. Movido pela fé e predisposto a martírios, St.º António acaba por se juntar aos monges franciscanos, descobrindo o seu dom para a pregação quando foi hospitalizado em Itália. A doença acompanhou-o ao longo da sua vida, sem no entanto, o demover dos seus princípios religiosos. Após a sua passagem pela Lombardia, onde pregou segundo as indicações de S. Francisco de Assis, fundou um convento em Pádua, desenvolvendo aí os seus dotes de pregador. Os últimos dias da sua vida foram passados como eremita, por baixo de uma nogueira, perto de Veneza. Quando morreu, no dia 13 de junho, reza a lenda que os sinos repicaram espontaneamente, ou, então, segundo os mais devotos, foram tocados pelos anjos.

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De um modo geral, este santo é representado segurando o Menino Jesus sobre um livro ou entre os braços e, carregando uma cruz ou um ramo de açucenas na outra mão. Padroeiro de Portugal, este é, também, o santo procurado como padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos idosos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros, mas também dos pobres e dos oprimidos. É invocado para achar-se algo que se perdeu, combater a esterilidade, evitar naufrágios e para conseguir casamento.

Para além das venerações habituais, junta-se também, a fé neste santo na procura de objetos perdidos, acompanhada por uma ladainha popular:

 

Oração a Santo António

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Santo António 
Que em Roma foste nascido 
Em França coroado 
Pelo cordão que seguiste 
Pelo hábito que vestiste 
Quem se vestiu e calçou

Pelo caminho de Deus foi

Encontrou Jesus Cristo

E Jesus Cristo lhe perguntou

Onde vais António?

Eu em busca de vós vou

Pois se em busca de mim não ides,

Que o perdido será achado,

Esquecido e lembrado

Em louvor da Virgem Maria

 

 

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