Festival de Vilar de Mouros: Sim? Não? Talvez…

As incertezas quanto à realização do Festival de Vilar de Mouros já circulam há algum tempo. O tempo passa e nada se sabe: bilhetes, bandas, datas, são pormenores que, ainda, permanecem na incógnita.

A ‘lebre’ foi lançada, recentemente, com declarações de Luís Montês, responsável da ‘Música no Coração’, ao afirmar que não havia patrocinadores para o evento. Depois foi o comunicado da concelhia de Caminha do PSD que acusava o executivo caminhense como estava a lidar com este processo.

Agora, e na semana passada, dois jornais, um dedicado à música e outro, um diário nacional, afirmavam que o Festival de Vilar de Mouros seria uma realidade. Vamos por partes…

Num dos órgãos de comunicação assegurava-se que a «Câmara Municipal de Caminha garantia a viabilidade do evento para um período de seis anos». O mesmo assegurava que na semana passada tinha sido assinado um novo protocolo com a ‘Probability Makers’ e a ‘Metrónomo’, «não estando prevista a entrada neste consórcio da Música no Coração como havia sido ventilado no passado». E com protocolo, também, assinado com a mesma. O Minho Digital interrogou o presidente do executivo caminhense sobre esta eventual saída da Música no Coração e se haveria alguma contrapartida para o município por não se ter cumprido o protocolo por esta mesma empresa, mas não obtivemos resposta…

Por outro lado, num jornal diário, Paulo Ventura da editora e promotora ‘Metrónomo’, garante que «se está a tentar que o festival aconteça».

Também são apontadas datas para o mesmo: 19, 20 e 21 de Agosto. Note-se que, a confirmarem-se estas datas, o Festival de Vilar de Mouros irá acontecer ao mesmo tempo do de Paredes de Coura. Vale a pena o risco? Mais uma vez o Minho Digital não teve a confirmação destas datas. Ninguém arrisca …

Uma marca que surgiu em 1971, com o saudoso António Barge, e fazia história na freguesia de Vilar de Mouros
dois anos depois de ter acontecido o Woodstock, nos Estados Unidos, no Alto Minho realizava-se o primeiro festival de rock em Portugal.

O Minho Digital tentou confirmar estas informações, assim como esclarecer algumas dúvidas junto de Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, mas este  somente afirmou que «a Câmara Municipal falará quando entender que deve falar». Mas, este edil, adiantou, também, que «estamos a trabalhar para levantar um festival que outros quiseram destruir».

A cinco meses de Agosto, e menos de iniciar a época do Verão, o Festival de Vilar de Mouros continua a ser uma incerteza.

É caso para dizer: esperemos as cenas dos próximos episódios!…