Editorial

Filhos, filhos, filhos
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Jorge VER de Melo

Filhos criados, trabalhos dobrados.

Este ditado diz quase tudo que possamos identificar no trabalho e no prazer que dá o facto de sermos pai ou mãe.

Mas nesta época em que nos encontramos, a coisa é bem mais difícil de controlar. Especialmente, conseguir convence-los que o Ser Humano possui um determinado valor distinto perante tudo e todos.

Bem, se da educação que tentamos dar-lhes ficou alguma coisa, podemos sentir-nos satisfeitos. Não pensemos que os nossos filhos, por serem nossos, não fazem patetices tal como os outros. Pois fazem! E por vezes mais ainda que os amigos…

Acabam por restar sempre presentes os tais valores que os irão distinguir dos outros:

– A ética fundamental;

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

– O aproveitamento da própria inteligência;

– Para conseguirem atingir a sustentabilidade da liberdade independente e adulta;

– E serem boas pessoas conseguindo proceder sempre de acordo com a sua consciência.

Com as tais asneiras é que eles vão aprendendo o que é a vida e como selecionar o bem que lhes interessa do mal que os prejudica. Nós apenas existimos para exercer as funções do árbitro ou do sinaleiro porque quanto mais se disser para não fazerem algo, mais eles sentem vontade de experimentar.

Por isso, meus caros, evitem doenças cardíacas por causa dos filhos ou dos netos com as suas teimosias.

O problema, na maioria dos casos não reside neles, mas sim nos familiares que os orientam.

Reparem! Com o pai e a mãe a trabalhar fora de casa, eles vão sentir-se abandonados por quem os trouxe ao mundo. Assim e para compensar essa necessária ausência, os progenitores tratam de apaparicar os seus filhotes como se assim conseguissem fazê-los esquecer esse abandono permanente.

Que tal se selecionarem determinado espaço de tempo, (religiosamente cumprido,) para lhes dedicarem a 100%? Sem faltas nem desculpas!…

Pois é! Será certamente mais acessível e muito mais lucrativo para todos, encontrarem formas de se divertirem juntos, talvez algum “hobby”, passatempo que consiga ser agradável para toda a família e mais, se ele for educativo, ainda melhor.

Esse problema não é só nosso, existe em quase todo o globo. Senão, recordemos as manifestações dos nossos vizinhos espanhóis por causa das máscaras defensoras da pandemia. E dos franceses? E dos ingleses? E de muitos mais por esse mundo fora.

Isto demonstra o egoísmo com que essas pessoas foram educadas. Não se apercebem que ao preocuparem-se com eles, estão a proteger os outros.

Mais, segundo os cientistas, a melhor forma de travar a proliferação desta pandemia é mesmo com o uso da máscara, mais eficiente que a própria vacina pois muito provavelmente ela só ficará devidamente afinada daqui por uns anos.

Esqueçam a frase, “eu quero posso e mando”, porque em contexto de pandemia não pega lá muito bem. Poderá existir, isso sim, quem não possua defesas suficientes para conseguir a cura.

E são esses que devem ser respeitados e defendidos pela nossa proteção pessoal, em primeiro lugar.

Isto passa!… Tenham paciência…

Será que quem não quer ser disciplinado, pensa não sofrer com a doença?

Estarão esquecidos que colocam em risco a vida da própria família e dos amigos?

Lembrem-se sempre, nunca é exagero repetir:

A Família é a Instituição mais forte e mais segura que existe.

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