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FOMOS À ABERTURA DA HEMODIÁLISE NAS NOVAS INSTALAÇÕES EM CARREÇO

Hemodiálise de Carreço

A Na 2ª feira, às 9:00 horas, abriram as novas instalações da unidade de hemodiálise situada em Carreço. Como o MD denunciou, as obras estavam prontas há quase 3 anos mas, por razões burocráticas alheias à empresa concessionária, todo o processo prolongou-se no tempo, desde a Câmara Municipal, outras entidades de saúde, até também ‘repousar’ na ERS (Entidade Reguladora de Saúde).

 

O grande impulsionador e porta-voz dos doentes – que infelizmente não sobreviveu por outras complicações de saúde – foi o caminhense Prof. José Leal que, no entender de alguns doentes actuais «bem merecia que o seu nome fosse perpetuado em uma placa numa sala».

 

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Falámos com o médico e director clínico Dr. João Carlos Fernandes que também recordou o saudoso professor, pessoa muito estimada em Caminha, principalmente junto das camadas mais jovens onde deu aulas de educação física e desporto.

 

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A realidade é que mal entrámos nas instalações, após tomarmos as medidas aconselhadas pela Direcção Geral de Saúde, ‘respirámos’ outro ambiente que não o dos tempos em que os doentes faziam o tratamento numa sala alugada à ULSAM, num espaço exíguo para as necessidades, onde hemodialisados, doentes em espera e profissionais tinham de conviver numa sala única. Em tempos de pandemia e com todos os riscos daí inerentes. Factor que foi tido em conta nestas novas instalações ao criar uma sala especificamente para contagiados com a Covid. A luminosidade é esplendida, o que em termos psicológicos é relevante, bem como os espaços livres entre doentes, ‘saltam’ logo numa primeira apreciação. 

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EVITAM-SE DESLOCAÇÕES DE DOENTES PARA OUTROS CONCELHOS

«Neste momento temos 66 doentes e a partir de agora estamos plenamente em condições de receber os outros 22 que eram obrigados a fazerem os tratamentos em Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e 1 em Monção. Isso implica não só evitar o desconforto para os doentes que são obrigados a essas viagens, como também se poupa muito dinheiro ao erário público na medida que essas despesas eram comparticipadas a 100 por cento pelo SNS (Serviço Nacional de Saúde)» – realçou o director clínico com visível satisfação.

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«Actualmente, temos uma disponibilidade em receber 120 pessoas, se bem que 108/110 seja o ideal para não causar constrangimentos. Mas o mais importante foi conseguido que é termos condições de tratamentos» – acrescentou. «Como médico, director clínico, mas também como cidadão, sentia-me desconfortável na situação anterior na medida em que me custava ver os doentes a terem de ir para outros concelhos, com todos os aborrecimentos que isso acarretava, isto porque estávamos num espaço limitado». Por outro lado também a ULSAM pode dar, neste momento, outro destino àquele local. «Em termos de apetrechamentos, mantemos as mesmas máquinas e brevemente receberemos mais outras 3 novas» , complementou o médico. «Um factor determinante neste tipo de tratamentos de hemodiálise é a pureza da água, a sua qualidade, que está garantida». «Água ultra pura», enaltece.

 

AUTARCAS E ENTIDADES OFICIAIS AUSENTES

Contactada a Administração da NEFROSERVE, a empresa concessionária, Vasco Miranda, um dos Executivos, confirmou ao MINHO DIGITAL que o investimento, desde o terreno, projecto, construção, obras adicionais e máquinas, «são todos da nossa responsabilidade». «Não houve qualquer apoio financeiro por parte do Estado ou de qualquer outra entidade social, pelo que tivemos de recorrer ao crédito bancário». «O que interessa, agora, é que finalmente a nova Unidade está apta a corresponder às expectativas e a servir o Alto Minho, particularmente os vianenses».

 

De registar que, ao fim de uma semana, apenas o presidente da Junta de Freguesia de Carreço, João Pinho, se deslocou ao local, certamente satisfeito por se ter ultrapassado um problema que se arrastava há anos.

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