A apresentação do primeiro volume da publicação Paço de Giela (projeto integrado na coleção “Casas Armoriadas do Concelho dos Arcos de Valdevez”), que devia ocorrer esta sexta-feira, 9 de dezembro, foi adiada por razões ponderosas e “externas à vontade” da organização que coordena o programa geral de comemorações dos 500 anos do Foral de Valdevez. A prorrogação do estudo deve-se, sobretudo, à descoberta de “inédita” e “superlativa” informação sobre Giela.
Segundo o chefe de Divisão Sociocultural e diretor da Casa das Artes, Nuno Soares, “a necessidade de prolongamento de investigação da equipa” é que determinou o adiamento. “A investigação, seja ela qual for, é ditada por condicionantes diversas e oportunidades de descoberta e sistematização que, muitas vezes, não se adaptam a calendários rígidos ou muito precisos; este particular esteve na base da impossibilidade de apresentação do volume, uma vez que a equipa liderada pelo professor Armando Malheiro da Silva, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tem tido acesso e tem investigado informação superlativa, grande parte inédita, sobre Giela e o próprio concelho”, acrescenta o mesmo responsável.
Deste trabalho de investigação, de grande relevo, vai resultar “mais do que um volume específico”, sendo estimado – “dadas as necessidades de sistematização, trabalho de leitura e interpretação das fontes” – um prolongamento do estudo “por mais cerca de cinco meses”.
Neste sentido, “o objetivo da edilidade [de Arcos de Valdevez], e da equipa do projeto, é ter o volume devidamente finalizado em meados de junho de 2017”, conclui Nuno Soares, que coordena o programa geral de comemorações dos 500 anos do Foral de Valdevez.
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Armando Malheiro da Silva preside à Comissão Científica que estuda as casas armoriadas
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