Há uns anos assisti, sem contar, a uma praxe dos estudantes do IPVC junto às instalações na Praia Norte.
Estavam nas memórias de todos, ainda, os tristes acontecimentos no Meco.
Enquanto foi possível que não dessem pela minha presença – até porque levava a máquina fotográfica -, vi aqueles jovens divertirem-se de uma forma saudável. Estava um dia de calor, mas nem por isso ali senti a presença de alguém alcoolizado.
Toda a gente sabe (não vale a pena escamotear) que grande parte do problema existente com a falta de sossego nocturno dos moradores do Centro Histórico de Viana deve-se à frequência ruidosa de alguns estudantes ‘habitués’ naquelas vielas. O mesmo sucede na zona ribeirinha.
É evidente que não são só eles, mas são os mais fáceis de identificar, de estigmatizar.
Santiago de Compostela ou Coimbra são cidades com milhares e milhares de estudantes, onde é visível a empatia recíproca com os moradores, e estes problemas não existem. Porquê?
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Tal como nos disse então o presidente da Federação dos Estudantes do IPVC, não se pode confundir um ou outro grupo isolado com toda a academia. Estamos de acordo, mas …
Acreditei na boa fé do jovem Helder Machado, como também tenho a certeza que o problema das praxes – e não só – não escapou à preocupação do então dinâmico presidente do IPVC, Rui Teixeira, bem como a toda a sua equipa.
É a ‘imagem’ da Instituição, também, que está em causa, e não pode de modo algum ser uma ‘nódoa’ nos brilhantes serviços que tem prestado à comunidade e à região.
A culpa não será só dos estudantes pois vender bebidas alcoólicas (espirituosas ou não) a preço de granel, por ventura zurrapa, não pode deixar de ser condenável.
Mas serem os próprios estudantes a promover «festas de botelhão» e anunciar em cartazes e desdobráveis com letras garrafais que não faltam «bebidas de serviço e cerveja a balde durante a noite», é deixar as impressões digitais no local do crime!…