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Governo quer reativar casas e corpo nacional de guardas florestais

A notícia foi avançada pela RTP há algumas semanas: o Governo quer recuperar o património devoluto e o antigo corpo nacional de guardas florestais, que foi extinto em 2006.

Ainda de pé, mas em adiantado estado de degradação, encontra-se o imenso património existente que era afeto a este corpo. Segundo dados oficiais, Portugal conta com 653 casas florestais. Destas, 393 estão devolutas e ao abandono há décadas, como se pode ver no Alto Minho. Cerca de 150 (154) destes imóveis estão habitados, um dos quais encontra-se ocupado por uma brigada FEB (Força Especial de Bombeiros), em Adrão (Soajo). As restantes casas florestais acabaram, maioritariamente, transformadas para diversos fins.

Também os recursos humanos estão, substancialmente, reduzidos. Há trinta anos, havia 1024 guardas e mestres florestais. Pertenciam à Direção-Geral das Florestas. Mas, com a extinção daquele corpo nacional, transitaram para a GNR 453 guardas, que assumiram responsabilidades distintas das anteriores. Hoje, existem 308 guardas e mestres no Continente. Em relação ao passado, há menos vigilância, ficando o patrulhamento cingido aos horários de serviço.

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Entretanto, respondendo a um desafio lançado por muitos agentes da floresta, o Governo pretende recuperar o referido corpo, devolvendo-lhe competências e funções antigas. As primeiras diligências já foram encetadas e crê-se que este corpo é a entidade certa para trabalhar na floresta e estar perto dela.

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Com base em estudos técnicos, a tutela tem pressa em contrariar o destino e colocar um travão à destruição do património florestal, segundo defende o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. Também os procedimentos terão de ser radicalmente alterados. “Não é possível continuar a plantar de qualquer maneira e sem haver primeiro um plano bem gizado”, dizem os especialistas.

Com o debate público centrado em políticas de ordenamento florestal e de prevenção de incêndios, todos concordam que este é o tempo para “potenciar a floresta”, cuidando melhor dela e tendo a preocupação de a “rentabilizar”, conforme preconiza o primeiro-ministro, António Costa.

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O grande objetivo desta nova estratégia é revitalizar os espaços verdes deixados ao deus-dará, mas, primeiro, vai ser preciso reabilitar as casas florestais que estão em ruínas.

 

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