A Grandeza de ser Pai

Diamantino Bártolo

Escritor

Ser pai, de verdade, com tudo que tal estatuto implica, não é nada fácil, por muito “bonzinhos” que os filhos sejam, na medida em que, existe um conjunto de procedimentos, boas-práticas, exemplos, atualização em todas as matérias que for possível e condições materiais, ao nível económico e financeiro, que garantam o melhor para os filhos, os quais, conforme vão crescendo, física e intelectualmente, compreenderão, os maiores ou menores esforços dos pais em geral; e do pai em particular.

 

Atualmente, ser pai não é nada fácil, mas ao mesmo tempo, é uma Bênção Divina: não é nada fácil, porque a sociedade de consumo, em que vivemos, torna as pessoas cada vez mais exigentes, reivindicativas e com permanente e elevado grau de insatisfação. As crianças, adolescentes, jovens e idosos não escapam a esta tendência, dir-se-ia, irreversível; mas é uma Bênção Divina porque milhares de casais, mulheres e homens, desejavam ter filhos biológicos, mas não conseguem.

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A condição de pai, indiferentemente de o ser pela via biológica, não é afetada, por quaisquer outras situações, na medida em que o poderá ser pela via adotiva, ou ainda pelo casamento tradicional, ou união de facto com a mãe, solteira, separada ou viúva, com filhos, porque ser pai é, antes de mais: ser amor, companheiro, amigo, confidente, defensor; ser pai é estar disponível para compreender, ensinar, corrigir, criticar, elogiar, punir e perdoar; ser pai é partilhar, doar, interceder e estar, incondicionalmente ao lado dos filhos.

Infelizmente, o privilégio, a nobreza e a Bênção de ser pai, não é assumida por muitos homens, que apenas pensam, irresponsavelmente, numa ou mais aventuras, ditas amorosas, em que a sexualidade é o objetivo principal, sendo realizada, mas nem sempre assumida nas suas consequências e, na maioria dos casos, segundo as estatísticas oficiais, pelo pai que, à primeira dificuldade, abandona a mãe e os filhos e, também se sabe, que nem sequer ajuda nas despesas com aquela criança que não escolheu aquele pai, nem pediu para nascer.

É óbvio que aos filhos também assistem deveres e direitos, de resto, até há um adágio popular que refere o seguinte: “filho és, pai serás; como fizeres, assim receberás”. Certamente que a maioria dos filhos deseja o melhor para os seus pais que, por eles farão tudo o que estiver ao seu alcance, eventualmente, seguindo os exemplos dos pais, em relação aos avós daqueles, contudo, nem sempre os filhos dispõem das melhores condições para ajudarem os pais.

 

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