Rita Costa
Estudante Universitária
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Um estudo da Universidade de Ottawa, no Canadá, concluiu que, desde o início da pandemia, os quadros depressivos e de ansiedade aumentaram exponencialmente, havendo também um agravamento nos níveis de stress e de insónia.
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Mais que nunca, é importante cuidarmos de quem está ao nosso lado (ainda que não fisicamente!). O confinamento foi, é ainda é, um desafio para cada um de nós. A preocupação em protegermos o outro, o medo, a incerteza do que virá a seguir… Mas não é por serem comuns que devem ser “ignorados”. Fazê-lo é perpetuar alguns dos estigmas que ainda enfrentamentos enquanto sociedade.
Enquanto estudante universitária sinto que a exigência e a pressão vão, muitas vezes, além daquilo a que conseguimos corresponder. Reconhecendo, ainda assim, o esforço de toda a comunidade em oferecer, dentro das possibilidades, um ensino de qualidade, a verdade é que é impossível estar mais de 7h diárias à frente do computador, somando ainda as tarefas que nos são propostas e o estudo autónomo. Começam a ser visíveis os sinais de alarme, o cansaço e o esgotamento. E, claramente, este não é caso único.
Que seja este o motor de arranque para que a saúde mental deixe de estar em “segundo plano” e que passe a ser um fator preponderante nos grandes centros de discussão e decisão. Fala-se tanto em produtividade. Mas que produtividade pode haver se não há saúde mental? Se não se fala em saúde mental tanto quanto se devia? Se procurar ajuda psicológica ainda é visto como uma “fraqueza”?