O concelho de Arcos de Valdevez, no passado mês de julho, foi fustigado por dezenas de incêndios.
Segundo o comandante Filipe Guimarães, “a corporação arcuense teve de acorrer mais de dez vezes a localidades como Selim (Couto), Aveleiras (Rio Frio) e Miranda, para combater as chamas ateadas por mão criminosa”, queixa-se Filipe Guimarães. Devido à muita carga combustível existente nos montados e às elevadas temperaturas que se fizeram sentir em julho, um dos mais quentes de sempre, os incêndios alastraram facilmente.
“As ocorrências foram registadas em zonas de mato, a maioria por ação humana, tendo em conta a hora das deflagrações (depois das 19.00), mas, felizmente, nenhuma delas colocou em risco habitações”, explica o comandante.
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“Há situações, como a que sucedeu em Laceiras (Rio Frio), em que os homens estiveram de vigilância o dia todo e, quando a equipa voltou ao quartel, deflagrou, de seguida e à noite, no mesmo local, novo foco de incêndio”, atira.
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O mês de agosto, devido às elevadas temperaturas, começou sob alerta máximo no concelho de Arcos de Valdevez. Face ao histórico recente, os responsáveis estão vigilantes em relação ao que pode estar ainda para vir. O comandante da corporação avisa que estão reunidas as piores condições (“tempo quente e vegetação viçosa”) para um agosto severo, favorecendo a propagação dos incêndios.
A Fase Charlie termina no dia 30 de setembro.
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