Que só temos um planeta é uma verdade até há bem pouco tempo era incontestável, mas até essa verdade pode vir a ser contestada num futuro próximo.
Por enquanto, para nós habitantes deste planeta Terra ainda é este o único onde podemos manter a vida tal como a conhecemos. Mas novos horizontes se vão progressivamente abrindo, nomeadamente com a descoberta de àgua em outros planetas do nosso sistema solar, essencial à vida humana, o que pode vir a abrir alternativas à vida na Terra.
A preocupação com a sustentabilidade do planeta Terra, não é igualmente e efetivamente tida como real preocupação por todos os países. Se uns fazem todo o possível por eliminar um dos venenos que mais contribui para a sua destruição, o CO2, outros há, até os maiores poluidores, pouco ou nada fazem para contribuir para a sua redução ou tender mesmo para a sua eliminação, o que reduz a quase nada o esforço de uns, acabando este sendo anulado pela ineficácia, desinteresse e sobreposição dos interesses económicos de outros. A EU produziu 4.499.851 quilo toneladas CO2 enquanto a China 13.067.691, os EUA 6.444.396, a Índia 3.346.054 e a Rússia 2.233.876 isto em relação a 2015. No conjunto poluíram quase 6 vezes mais que a UE.
Associado a este desiquilíbrio de esforços temos os interesses económicos e à cabeça o enorme poderio dos países produtores de combustíveis fósseis que tudo fazem para o manter, tentando que as alternativas não vinguem, para não lhes afetar a sobrevivência. Apesar dessa posição defensiva lá vão aparecendo as alternativas e o eléctrico ganhou força e peso na sua produção, sendo que mesmo assim não é dita toda a verdade. É sabido que os veículos elétricos tem por base uma bateria cujo fabrico necessita de litio, um metal raro, que até chegar ao seu estado de utilização produz enormes agressões ao planeta na sua extração e tratamento, mas depois no fabrico de baterias, desde que a energia elétrica usada no seu fabrico seja como é maioritariamente de origem fóssil, produz tanto CO2 como um carro a gasolina durante 8 anos. Após os últimos anos terem sido de forte produção e implantação de veículos elétricos eis que surje novamente, pois o processo já era conhecido há décadas, o hidrogénio, mas contou sempre com a obstrução muitas vezes mesmo ativa dos produtores de combustíveis fósseis e não será despiciente um certo e velado apoio tácito de muitos governos para quem os combustíveis fósseis são uma espécie de galinha de ovos de ouro na cobrança milionária de impostos. Referimo-nos ao hidrogénio, produzido por eletrolise da água. O processo é já conhecido há décadas mas os equipamentos de elétrolise muito dispendiosos e o pouco apoio e até obstrução como referimos, foram adiando a sua produção, que agora parece ressurgir com força e com a esperança que desta vez vingue. Já apareceu um protótipo de motor a combustão a hidrogénio com apenas 54 Kgs e capaz de uma potência até 400 Hp e zero de emissões, sendo portanto energia limpa.
Aguardemos o seu desenvolvimento, produção e comercialização, a bem do planeta.
1 comentário
Todos os “comentadores” que se preocupam com as emissões do Co2 , devem ficar “calados”!
Ninguém liga “aquilo” que todos dizemos, e fazem as maiores aberrações! Senão vejam e meditem!
Quem viu os Bombeiros Sapadores em Lisboa em frente à Assembleia da Republica, a queimar Pneus! Para fazer valer a sua vós! É de bradar “aos Céus” foi isto que os Presidentes das Câmaras “Lhes” ensinaram, pois são a grande maioria de PS! Tenham Vergonha! E mais querem demonstrar que o Governo os tinha “aromado” mas não é verdade, a “ganância” é que não tem tino.!
Ponto final.