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Hemodiálise de Carreço estagnou na ARS do Norte

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O processo da abertura das instalações da hemodiálise de Carreço, com obras acabadas há cerca de 3 anos, está parado na Administração Regional de Saúde do Norte! Tudo porque falta uma assinatura…

 

Recorde-se que esse tratamento tem vindo a ser feito há anos em instalações cedidas pela ULSAM (Unidade de Saúde do Alto Minho), em situação que os doentes receiam pelo escasso espaço face à pandemia e directrizes da Direção-Geral de Saúde.

 

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A situação é «manifestamente incompreensível», nas palavras de um dos pacientes, quando há um edifício construído de base na freguesia de Carreço que já foi vistoriado, com naturais inconvenientes para 70 utentes que recebem tratamento no Hospital de Viana, enquanto muitos outros têm que se deslocar para outras instalações em Ponte da Barca e Monção.

 

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Contactada pelo MINHO DIGITAL (MD) a ERS do Norte (Entidade Reguladora de Saúde), esta entidade sob a exploração da NEFROSERVE-Serviços e Produtos Médicos S.A.) adiantou que para Carreço apenas «dispõe de licença de funcionamento condicionada desde 20 de julho de 2020».

 

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Esta entidade confirmou-nos que no passado dia 3 do mês passado foi realizada uma inspecção às novas instalações pela ERS e que no dia 20 seguinte «receberam a licença de utilização», após o que a NEFROSERVE, 2 dias depois, «solicitou à ARS- Administração Regional de Saúde do Norte autorização para recolocação da Unidade [da ULSAM para Carreço]».

 

Apesar do MD ter enviado dois e-mails questionando esta instituição de saúde pública, a ARS onde o processo parece estar a ‘marinar’, remeteu-se ao silêncio, bem como o gabinete da Ministra da tutela que igualmente não respondeu a dois requerimentos também subscritos pelo deputado Jorge Mendes, eleito pelo círculo de Viana do Castelo.

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«Até quando?», disse-nos em tom indignado um dos hemodialisados face ao impasse aparentemente criado pela falta de uma assinatura. «Por muitos cuidados e boa vontade que haja, o local onde nos tratamos na USAM é muito limitado, estamos quase uns em cima de outros, não há uma sala de estar e alguns de nós esperam na rua. Todos tememos um eventual contágio de alguém que tenha, mesmo sem saber, a covid-19» – disse-nos outro doente.

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