A velha questão da reconstrução da igreja paroquial, em Lavradas está em vias de ter os seus dias contados.
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Uma situação que se arrastou no tempo, tantos foram os meses e outros anos de espera e pesadelo; de discussões, de pareceres, de projectos, de manifestações, contendas e agressões. De insulto e muito tempo perdido. E também de muito dinheiro, que proveio da primeira remessa dos peditórios.
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PUBMas não chega, para se conseguir aquilo que agora é irreversível. A saber: uma igreja nova. Com as medidas adequadas à expansão e ao crescimento da prática religiosa. Alta, comprida, larga e claro, luxuosa. Que implica a supressão/abate da casa paroquial, que o povo da freguesia construiu! Cereja no bolo: ao lado, umas ruínas, verdadeira atracção turística, de rentabilidade assegurada.
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A obra, cujo projecto se manifesta ambicioso pode ultrapassar e muito, um milhão de euros! Que o povo terá de suportar. Única fonte de receita. Para isso está prevista uma nova campanha de angariação de dinheiro, com extensão à diáspora portuguesa, aquela gente generosa que vai voltar a recorrer às suas economias, para ajudar quem tanto precisa. Num tempo onde a solidariedade tem rosto, ou não fossem alguns acontecimentos dramáticos, que nos interpelam e comprometem. “-O dinheiro não estica, muito pelo contrário, até voa”!
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Depois das dispendiosas escavações arqueológicas, depois de silenciar gastos inúteis, depois de tanta polémica, eis que chega a notícia. Que se previa desde um determinado momento; corajoso e sábio, mas pouco teológico! Sendo que a salvação das almas está sempre primeiro, não é menos verdade que o dinheiro, baralha, cega e atrapalha.
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Esta segunda vaga de peditório justifica-se. E tem a ver com a inflação, que desde 2017 não parou de subir! Materiais de construção e mão de obra fazem agora a diferença, apesar de haver muita gente disposta a dar do seu tempo e talento, em diversas áreas; mais valias que também contam.
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Do passado reza a história, numa memória nem sempre à altura das circunstâncias. Nem sempre favorável e digna. Vamos acreditar e confiar nas palavras do novo Bispo da Diocese, quando afirmou: “Creiam-me muito junto de todos vós para convosco partilhar das vossas vidas e preocupações e ajudar-vos na vossa promoção e dignidade” (…) “É com muito afeto que saúdo todos os excluídos, marginalizados, isolados e que sofrem qualquer tipo de pobreza e perturbação” (…) “Quero aprender com todos para me sentir integrado na riqueza cultural, na profunda fé vivida e partilhada, numa sociedade mais justa e fraterna e, na alegria do Evangelho, projetarmos em conjunto um futuro de esperança”.
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Que assim seja, de facto, Dom João Lavrador.
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