Editorial

INCÊNDIOS GLOBAIS E PROBLEMAS AMBIENTAIS
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Consultor de Comunicação

Temos presenciado imensos casos de incêndios catastróficos que anteriormente apenas aconteciam em zonas muito específicas. Existem savanas e outras regiões onde as queimadas são necessárias por razões relacionadas com o equilíbrio da natureza.

Mas os incêndios que têm acontecido na Europa, nos Estados Unidos e até na Ásia, são o resultado de algo sem explicação muito clara, mas certamente com a influência das alterações climatérica que estão a tornar-se mais evidentes em paridade com a influência da degradação ambiental.

Todas estas alterações climáticas deverão ter origem na poluição que vai proliferando por esse mundo fora. Temos que nos preocupar com um desenvolvimento ambiental sustentável. As Câmaras Municipais portuguesas já vão divulgando conteúdos relacionados com a sensibilização e participação dos cidadãos.

A educação ambiental é fundamental para ajudar a modificar toda esta situação.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Não é suficiente denunciar o que está mal, o cidadão pode transformar-se em cidadão ecológico, por exemplo:

– Atuando com civismo, não despejando o lixo em qualquer lugar;

– Evitando fogo, principalmente em lugares de fácil ignição;

– Empenhando-se voluntariamente na divulgação das regras fundamentais para a proteção ambiental;

– Evitando o consumo excessivo de tudo;

– Participando em atividades de defesa do ambiente;

– Utilizando os espaços de lazer preparados para esse fim, etc.

Todos nos devemos preocupar com os valores ambientais: da biodiversidade, dos espaços verdes, do ar, da água, dos resíduos, da energia, do ruído, da mobilidade, do consumo, etc.

Desta forma podemos melhorar a nossa qualidade de vida e ajudar a melhorar a dos outros.

É extremamente gratificante verificar que os nossos relatos e os das experiências dos outros enriquecem os conhecimentos de todos. Até porque ao contribuirmos voluntariamente para melhorar o bem-estar ambiental, damos mais valor ao nosso tempo útil.

Tudo isto a propósito dos incêndios que estão a proliferar nos países ricos e pobres, o que quer dizer que as fatalidades do ano passado em Portugal, não foram apenas obra da incompetência de alguns, mas sobretudo da natureza que se zangou com a humanidade por ela a ter tratado com demasiada indiferença.

Quer isto dizer que a natureza funciona como uma balança, tem um lado bom e outro mau, ou seja, se um deles tiver mais peso o outro sobe.  

Vamos explicar melhor esta expressão figurativa com a realidade dos factos:

– Se a natureza é agredida pela humanidade com poluição de todo o tipo, ela vai ficar desequilibrada e tenta corrigir os erros humanos com os incêndios, as tempestades ou as inundações que a farão regressar ao seu equilíbrio natural.

– Se tentarmos interromper o avanço do mar, podemos consegui-lo por algum tempo, mas a natureza se encarregará, no futuro, de o colocar no seu espaço anterior.

Será que o homem consegue dominar a natureza?

Temos dúvidas!…

E se nos preocupássemos com o ambiente?

 

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