Um autocaravanista, em mensagem enviada ao e-mail – tal como outros se seguiram – «lamenta que a Câmara Municipal de Caminha tenha colocado sinalética que se proíbe o estacionamento de viaturas com mais de 5 metros de comprimento».
«É verdade que nos meses de julho e agosto provavelmente preferem outro tipo de visitantes por acharem que os autocaravanistas não serão uma mais valia para a economia local», adiantando que «outras terras nos virão a acolher certamente e em Caminha ainda vai sendo possível fazê-lo».
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«Aqui fica um registo de companheiro autocaravanista que este último fim de semana, passou ao lado de Âncora», acrescentando que «nos meses de inverno, talvez nos desejem, mas porventura possa ser tarde.»
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Acrescentou um link, «divulgado no Youtube e a partir daí pelos grupos que se dedicam a este tipo de lazer e turismo»:
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O Minho Digital contactou o presidente da Câmara Municipal caminhense que afirmou «quererem receber toda a gente mas que a situação em Vila Praia de Âncora tornou-se complicada com dezenas de autocaravanas a ali pernoitarem e criarem dificuldades de estacionamento aos carros». Confrontado se na vila de Caminha tinham sido colocados iguais sinais de trânsito, Miguel Alves negou, mas adiantou que brevemente irão colocá-los junto ao campo de futebol Morber dado que o explorador da Orbitur terá reclamado «por ter condições para receber as autocaravanas mas os seus proprietários estacionam em frente onde não pagam pela ocupação». Outro dos locais a ser interdito brevemente será no campo da feira, segundo o autarca, «pois vão precisar daquela área de terreno onde vão ser instalados os estaleiros na medida que em Setembro começam as obras do novo mercado municipal».
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Carlos Castro, presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora mostrou-se indignado e reconheceu ter recebido várias reclamações «por parte dos autocaravanistas e comerciantes que, após o confinamento, contavam com o verão para recuperarem e revitalizarem os seus negócios e já estão a sentir na pele as ausências deste tipo de turistas que se abasteciam localmente». O autarca alega que essa medida foi aprovada numa Assembleia Municipal que até se realizou naquela vila. «Nós votámos contra pois não fomos alertados previamente, o que devia ter sido feito para se estudar conjuntamente uma solução». E concluiu que «não foram ouvidos, nem achados!».
O Minho Digital apurou que também em Moledo param autocaravanas e não houve alteração de sinalética, ou seja, ao contrário do sucedido em Vila Praia de Âncora.
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