A equipa do investigador Hélder Cardoso Cruz, da Universidade do Porto e do Instituto de Biologia Molecular e Celular, foi distinguida com o prémio de investigação básica, pelo estudo da dor crónica em ligação com défices de memória, aprendizagem e atenção. A autarquia felicitou a importância deste avanço na área da dor desenvolvido por um jovem natural de Vila Nova de Cerveira, caractaerizando-a como “mais um exemplo de sucesso”.
O Prémio de Investigação Básica, avaliado em 7.500 euros, foi atribuído ao trabalho “Modulação dopaminérgica na dor neuropática: ação dos recetores D2/D3 de dopamina na reversão de défices de memória espacial”, da autoria de Hélder Cruz, Margarida Dourado, Clara Monteiro, Mariana Matos e Vasco Galhardo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (FMUP/IBMC). A cerimónia de entrega dos prémios decorreu na passada 4ªfeira, pelas 17 horas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
“Esta investigação teve como objetivo avaliar se a prevalência de síndromes dolorosos pode contribuir para uma deficiente transmissão dopaminérgica, e se essas perturbações podem afetar a normal codificação de memórias de curto prazo no hipocampo contribuindo para uma degradação da performance cognitiva”, explicou o cerveirense Hélder Cruz, investigador principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Básica. E acrescentou que “de futuro, estes resultados poderão ajudar a compreender como a dor interage com outros circuitos do cérebro de forma a reverter essas perturbações”.
PUBA Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira congratulou-se com este reconhecimento a um jovem que, com dedicação e empenho, está a desempenhar um papel crucial na área da investigação e a deixar a sua assinatura na procura de soluções que tentem melhorar a qualidade de vida dos doentes com dor crónica.
Recorde-se que em julho de 2014, a investigadora cerveirense Olga Afonso também foi destaque na imprensa nacional e estrangeira por integrar uma equipa de investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), do Porto, que está a desenvolver um trabalho que pode “revolucionar o conhecimento sobre a vida”.
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