A Guarda compromete-se a pagar dívidas do ferryboat a Caminha

Ferryboat em Caminha

Esta é uma história com alguns anos, mas que nos últimos tempos tem vindo a ser colmatada devido às boas relações entre os municípios de Caminha e La Guardia. Isto apesar de alguns pormenores ainda terem de ser resolvidos na barra do tribunal.

Recentemente, foi dado mais um passo em relação às dívidas relacionadas com o ferryboat, embarcação que une as duas margens. Neste momento, a pretensão é saldar por inteiro todas as verbas em dívida ao município caminhense, a partir de 2006. Em relação aos anos de 2008 e 2009 e 2010, a autarquia galega já tinha liquidado antes os valores, havendo «comprovativos inequívocos desses pagamentos». Por saldar permanecem os anos de 2006 e 2007, com La Guardia a reconhecer valores em dívida de 188 mil euros e 194 mil euros respectivamente. Ficou porém acertado no encontro do passado dia 7 que, até março de 2016, Caminha receberá o montante de 2006 e até dezembro do próximo ano liquidará o respeitante a 2007.

Entretanto, as contas desde ano de 2015 estão normalizadas e A Guarda já entregou a Caminha o montante da bilheteira, ou seja, até à data de hoje, um total de 54.556,75 €.

Só permanecem em desacordo os anos anteriores a 2006, tendo as partes acordado transmitir isso mesmo ao tribunal, deixando Caminha de reivindicar os anos entretanto pagos e os que foram agora alvo da calendarização.

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Estabelecido está, também, a redacção de um protocolo para regular o funcionamento do ferry e os direitos e deveres dos dois municípios. Recordemos, e tal como o Minho Digital noticiou, a última dragagem do canal do rio Minho ficou somente a expensas de Caminha, e estabeleceu-se um acordo que todas as receitas de bilheteira, quer de Caminha e La Guardia, revertiam somente para o município português. Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, referiu que desde 2013 e até à data «o diálogo encetado por este Executivo com o congénere galego permitiu a Caminha receber os quantitativos dos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014».

Parece que as águas em que navega o ferryboat começam a acalmar, mas existe uma pergunta sempre em aberto: quando será necessário voltar a desassorear o canal?

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