Perante a péssima decisão do Presidente da República em não ter dissolvido o parlamento, depois da ultima novela em torno do SIS, envolvendo membros do governo, os meios de comunicação social, tentam vender a ideia de que, perante eleições antecipadas, não há alternativa a este desgoverno.
Houve em 2005 e porque não há-de haver agora?
O povo, de tantas vezes ouvir esta ladainha, apoiado em comentadores de encomenda, vai assimilando esta campanha desinformativa e tendenciosa.
Estamos perante um governo de acção? Não, claramente. Este governo está morto politicamente e inactivo, por estratégia ou simples incapacidade em fazer algo de útil. Há que dar a voz ao povo.
Para alguns, Costa é um génio, um animal político, um habilidoso na maneira em como ele, depois de tantas aldrabices e escândalos, consegue sobreviver.
Esta sociedade está corrupta. Os portugueses são corruptos. Sim uma sociedade que respalda um primeiro-ministro desta índole que lhe dá uma maioria absoluta, é uma sociedade corrupta. Os portugueses que votaram em corruptos, como se não houvesse alternativa, são corruptos, gostam desta chafurdice em que estamos enterrados.
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Um pouco abaixo explico as razões que me levam a pensar que os portugueses são corruptos.
Os portugueses adoram ser enganados por habilidosos e o que perpassa para a opinião é que Costa é a última bolacha do pacote. Depois dele é o deserto, terra queimada. Ora, Costa, não passa de uma lâmpada fundida e em que mesmo sem dar luz alguém acha que é melhor estar lá do que a substituir, porque não há outra melhor.
Os jornais lançam sondagens tendenciosas em que o único objectivo informativo se resume à manchete a qual visa desviar a atenção dos portugueses, não para a queda dos PS mas para o caos que virá as seguir. Que caos?
E eu pergunto: há pior caos que esta corrupção e imoralidade?
Assistimos há muitos anos à seca permanente que assola, principalmente, o Sul do país perante a passividade do governo em criar alternativas. Vai prometendo, arrastando ou proibindo tudo levado a letra morta, perante a imparável fúria construtora no litoral alentejano e Algarve, quando este problema já devia de estar resolvido.
Assistimos ao longo período de greve dos professores que já ameaçam os exames, sem que o governo consiga resolver o assunto.
Assistimos à degradação da saúde com quase 1,7 milhões de portugueses sem médico de família, apesar de todas as promessas efectuadas.
Assistimos a uma imigração desenfreada, como nunca se viu, sem que o governo tenha uma política de regulamentação e que assegure a vida dos imigrantes e a sua integração na sociedade. Prefere o deixa andar.
Quem nos procura precisa de habitação, de creches, de escolas, de médico de família, etc. Não há uma política para a imigração. Este é o estilo da esquerda que tão maus resultados tem dado.
PUBAssistimos a uma degradação perniciosa e perigosa, na justiça, que se tem posto a jeito, com um ex-primeiro-ministro petulante, ou um banqueiro debochado, que gozam com a cara dos portugueses e que de recurso em recurso rebentam os prazos, que nem chegam à acusação vão prescrevendo enquanto eles vivem à grande e à francesa, até serem completamente ilibado pela lei, não pelos portugueses de bem, porque esses há muito que, perante os factos provados, já tem o seu veredicto.
Fico com a impressão de que o PS não quer o seu menino querido na prisão?
Assistimos a uma falta de habitação gritante. E não me venham dizer que é por causa dos estrangeiros ricos que compram ou arrendam casas para as quais a classe dita média, não teria capacidade para pagar um único mês de renda. Nem que se resume às grandes cidades. Este problema existe em todo o pais e é fruto da forte imigração.
Não que eu concorde com essas mordomias dadas a esses ricaços. Em Roma sê romano. Também na habitação o governo prometeu e falhou rotundamente. Prometeu em 2019 e continuou em 2022 com as promessas de que, em 2024 todos os portugueses teriam uma habitação digna. E continua a prometer.
É aqui que mais se evidencia a falta uma política de imigração honesta, e nós que somos um país de emigrantes devíamos de dar o exemplo. Deixamos entrar sem saber para onde vão, se tem reunidas as condições para viverem condignamente. Nós precisamos de imigrantes e eles são muito bem-vindos, desde que há já uma política concertada de acolhimento e regulamentação, caso contrário vai haver sérios problemas, com este caldo de culturas tão dispares.
Perante estes curtos factos – muitos mais havia- me levado a dizer que somos corruptos
(José Venade não segue o actual acordo ortográfico em vigor).