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Lavradas: Cooperação efectiva pela reconstrução da Igreja Paroquial com Comissão Cívica de Acompanhamento (CCA)

Igreja de Lavradas após o incêndio

A reedificação da igreja paroquial na freguesia de Lavradas – consumida que foi, por um violento incêndio em dezembro de 2017 – volta a estar em destaque e pode agora contar com a colaboração efectiva de uma nova Comissão Cívica e de Acompanhamento, representativa da sociedade civil organizada.

Em nome e com a voz, de toda essa gente que contribuiu, de forma solidária, para uma expressiva recolha e angariação de fundos, dinheiro necessário para a reconstrução do templo. Nesse sentido foi enviado, por esta nova Comissão à Fábrica da igreja, um elaborado manifesto, proposta de resolução, que inclui a revogação do actual projecto de igreja nova.

Esta pode ser a chave da solução para aquele problema, que se tem arrastado no tempo. “Temos finalmente, uma boa proposta. Inédita e consensual, que pode pôr termo a uma corrosiva controvérsia e claro, ao início de uma nova etapa, serena e determinante, para a resolução deste imbróglio, que nos consome a todos há demasiado tempo”.

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O documento, devidamente assinado, foi mostrado pela freguesia, por membros da Fábrica da igreja, mesmo antes de ter sido analisado e aprovado pela mesma. Nele consta, entre outras considerações o benevolente facto da solidariedade manifestada, naquele extraordinário esforço, que amealhou para cima de 400 mil euros; “canalizados para as obras de requalificação desta igreja” (Dom Anacleto Oliveira, Bispo da Diocese).

 

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OUTROS EPISÓDIOS – NOVOS DADOS 

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Novo parecer da Direcção Regional de Cultura do Norte

 

Apesar das diferentes manifestações e outras diligências efectuadas, a Fábrica da igreja continua no seu habitual silêncio, como se nada tivesse a ver com tudo o que se passa à sua volta. Uma passividade que inspira e consente, uma série de anomalias e outros atropelos, de ordem comunitária e social.

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Desavenças e agressões quando, por essa causa, se operam distintas  infracções, tais como a violação de imóveis e bens públicos, como foi, a recente violação operada nas fechaduras das portas da sede de Junta e Associação cultural. Literalmente bloqueadas impedindo aceder ao seu interior. A desconfiança e os insultos são também um nefasto auspício presente na freguesia, sob vários aspectos. Tudo isto se poderia evitar houvesse a sabedoria de querer escutar e de proceder a um construtivo diálogo.

Não se dignou responder ao manifesto, projecto de resolução, para um alargado consenso e cooperação, na reedificação da igreja. Documento enviado, em meados de Abril, com a indicação de resposta para 18 de Maio. Mais um sinal considerado grave, que não dignifica, nem nos assevera diligência e seriedade.  

Entretanto a DRCN (Direcção Regional de Cultura do Norte, voltou a emitir um segundo parecer, no qual dá indicações de grande preocupação sobre a construção de uma nova igreja, paralela à que ardeu. E sugere que se proceda à simples reedificação da igreja e arranjos exteriores. Não é vinculativo, mas é de uma importância enorme. Espera-se que a digníssima Fábrica da igreja cumpra com o seu compromisso inicial e que vai de encontro a este parecer daquela entidade, que defende o património local e outros aspectos inerentes.

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Uma outra situação, deveras preocupante atendendo às actuais circunstâncias de segurança e saúde pública, prende-se com as celebrações litúrgicas, que como é sabido, se têm desenrolado na Sede de Junta de Freguesia e da Associação. Ambas deverão entender, que após este tempo de confinamento, uma outra solução deveria ser encontrada, para bem de todos! Também por ser uma actividade que a lei não permite, por tempo indeterminado. Estando assim sujeita a um apertado controlo de segurança e de higiene.

Por isso é dever cívico e moral, que as partes envolvidas encontrem uma nova solução, com o apoio da Câmara Municipal, que neste caso pode fornecer uma importante colaboração. Tolerar sim, mas nunca abusar dessa compreensão e tolerância. Como toda a gente sabe há na freguesia duas escolas vazias, abandonadas. Por que não dar-lhes um bom arranjo, numa adaptação de baixo custo, para acolher as actividades religiosas e de pastoral, para o período que vai levar até à reedificação da igreja e paróquia da freguesia?

Esta é apenas uma indicação, que bem se pode concretizar. Resposta eficiente para uma situação de emergência. Está claro que esta é uma séria preocupação, que deve ser tomada em conta, pelas razões, de todos conhecidas e aqui em referência; que se aproveite o momento da mudança, também pelas exigências da conjuntura actual.

As obras de reedificação da igreja podem começar com brevidade. Na base do essencial e que resulta de vários factores, também do conhecimento geral. Façamos juntos a recuperação de tudo o que se perdeu incluindo a confiança, a estima e amizade entre todos.

  

P’la Comissão Cívica e de Acompanhamento.
Reconstrução igreja de Lavradas

DOCUMENTO QUE RECOLHEU ASSINATURAS NA FREGUESIA

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