Lendas e Mitos do Sul Brasileiro: Virgem Aparecida

“Lendas são narrativas transmitidas oralmente com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo.”

VIRGEM APARECIDA

Diz a lenda contada por Theobaldo Miranda Santos:

Corria o ano de 1717. O Conde de Assumar, Governador de São Paulo e Minas Gerais, era esperado em Guaratinguetá. Os pescadores da vila foram avisados de que deveriam trazer o melhor peixe para a refeição do Governador e de sua comitiva.

Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba, cumpriram a ordem das autoridades, partindo de manhã cedo. Logo que chegaram ao meio do rio, lançaram nas águas a rede escura da tarrafa.

Repetiram os lanços muitas vezes. E nada de peixe. Os pescadores já estavam desanimados, quando sentiram que a rede tinha se envolvido com alguma coisa. Retirando-a do rio, os pescadores viram, enrolada no tecido da rede, uma imagem feminina de barro cozido. Os homens tinham pescado o corpo de uma santa.

Faltava-lhe, porém, a cabeça. Pouco adiante, outro lanço da rede trouxe à tona, a cabeça da santa. Era uma imagem de Nossa Senhora, de invocação desconhecida, e obra de um santo anônimo.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Depois do precioso achado, o peixe abundou na rede dos pescadores. Cada lanço trazia para a canoa uma torrente de peixes, grandes e prateados. Antes do caír da tarde, foi preciso terminar a pescaria, pois a pequena embarcação mal podia se sustentar à flor das águas.

Os pescadores desceram à terra, cantando de alegria. Filipe Pedroso ficou com a imagem. Chamaram-na Vigem Aparecida, porque “apareceu” para a devoção do povo.

Felipe Pedroso conservou-a em sua casa, em Lourenço Sá, durante seis anos. Depois foi morar em Ponte Alta e aí venerou a imagem durante outros nove anos. Finalmente, fixou-se em Itaguaçu, lugar do achado, e aí a deu a seu filho Atanásio Pedroso.

A Virgem Aparecida presidia as às orações domésticas na humilde vivenda do filho do pescador.

Uma noite, uma lufada de vento apagou as duas velas que iluminavam a imagem. Silvana da Rocha levantou-se para reacende-las. Subitamente as velas resplandeceram sozinhas.

A fama da imagem milagrosa se espalhou. O lugar em que ela se achava passou a ser chamado de  “Aparecida” o vigário de Guaratinguetá, padre José Alves  de Vilela liderou a construção da primeira capelinha da Virgem Aparecida, em 1743.

Milagres sucessivos levaram o nome da santa imagem para todos os recantos do Brasil. A antiga capela foi substituída por uma linda igreja, transformada, depois, em basílica.. E, sobe a invocação de “Nossa Senhora da Conceição Aparecida”, a imagem achada nas águas do rio Parnaíba foi declarada pelo Papa Pio XI, em 1930, a “PADROEIRA DE TODO O BRASIL”.

Guaratinguetá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

DESEJANDO CONHECER MAIS DETALHES SOBRE GUARATINGUETÁ, VISITE:

PUB

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaratinguet%C3%A1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rua no Centro de Guaratinguetá

 

 

 

 

 

Monumento das Três Garças

 

 

 

 

 

Fachada da Diretoria de Ensino – Região de Guaratinguetá no Centro Histórico

Pintura de Guaratinguetá em 1835 por José Canella Filho.

 

 

 

 

 

 

 

 

Estação Ferroviária de Guaratinguetá, cujo prédio é datado de 1914.[11]

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaratinguet%C3%A1

 

António J. C. da Cunha

Empresário luso-brasileiro no Rio de Janeiro

Natural de Geraz do Minho – Portugal

Academia Duquecaxiense de Letras e Artes

Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571

Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

Membro da CPA/UNIGRANRIO

Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda

  Partilhar este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *