Lendas e Mitos: A Lenda do Japim

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António J. C. da Cunha

Empresário luso-brasileiro no Rio de Janeiro *

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Lendas e Mitos – Contos de Theobaldo Miranda Santos em seu livro publicado pela Companhia Editora Nacional – São Paulo.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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A LENDA DO JAPIM

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O Japim é um pássaro de penas pretas e amarelas. É bastante conhecido no norte do Brasil, onde também é chamado de xexéu, japuíra e João conguinho.

Também é conhecido em algumas regiões como pássaro tecelão.  O Japim não tem canto próprio, apenas imita o canto das outras aves.

A lenda, de origem indígena, conta que há muito tempo o Japim tinha um canto maravilhoso, mas acabou perdendo por um castigo, dado por Tupã.

Vamos conhecer o castigo do Japim?

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CONHEÇA A LENDA DO JAPIM

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Os indígenas contam que há muito muito tempo o Japim era uma ave que vivia no céu, junto de Tupã. A ave tinha um canto maravilhoso, e toda vez que Tupã queria dormir,  o chamava para que cantasse para ele, até adormecer.

Certo dia uma peste tomou conta dos indígenas, levando muitos deles à morte. Eles ficaram muito tristes, não tendo mais vontade de plantar, caçar, se alimentar, sequer.

Os indígenas passaram a implorar a Tupã que os levasse para o céu, junto de seus familiares. Pois no céu não haveria doenças nem tristeza. Tupã não podia atender esse pedido, mas penalizado, mandou o Japim a terra, para que ele os consolasse.

O canto mágico da ave afastou a peste, trouxe a cura e a alegria de volta às aldeias indígenas. Com a situação normalizada nas tribos, Tupã chama o Japim de volta ao céu. Mas os índios pedem que ele fique, para que seu canto os deixe alegres, todos os dias. Tupã aceita o pedido, e deixa que a ave passe a morar na terra.

Muito contente e disposto, o Japim canta todos os dias para os índios. Ele passou a ser adorado e venerado pelos indígenas. Tamanha admiração fez a ave ficar orgulhosa, passou a sentir-se o rei da floresta. Deixou de cantar para os índios para passear pela floresta, imitando o canto de outros pássaros, zombando.

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Os índios resolveram queixar-se a Tupã.

O deus dos índios mandou chamar o japim e castigou-o severamente. Mas o danado do passarinho não se emendou. E continuou a imitir o canto dos outros pássaros.

Tupã ficou indignado e disse para o japim:

_ De hoje em diante, perderás o teu canto e só poderás imitar o canto das outras aves. Além disso, todos os pássaros hão de te odiar e te perseguir.

E foi o que aconteceu. O japim passou a ser atacado pelas outras aves, que lhe destruíam o ninho e os filhotes.

Resolveu, então, o japim pedir auxílio às vespas. Estas ficaram com pena do pássaro e disseram:

_ Não te aflijas, amigo japim. Farás sempre o teu ninho perto de nossas casas. E coitado daquele que se atrever a destruí-lo. Nós o mataremos com nossas ferroadas.

E, desde então, o japim constrói o seu ninho junto da casa das vespas. E perdeu o seu canto, mas pode criar os filhotes.

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Natural da Freguesia de Geraz do Minho (Minho/Portugal)

Academia Duquecaxiense de Letras e Artes

Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571

Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

Membro da CPA/UNIGRANRIO

Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda

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