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António J. C. da Cunha
Empresário luso-brasileiro no Rio de Janeiro *
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Jurupari é um mito comum entre vários índios da região amazônica. Há muitas lendas sobre este personagem que o mostram tanto como um ser do bem ou como um demônio.
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Pela pesquisa, pretendo apresentar-lhes várias versões das que encontrei escritas e que são as mais conhecidas desta figura da mitologia indígena.
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A coleção do professor Theobaldo Miranda Santos apresentada em seu livro “Lendas e Mitos do Brasil”, da Companhia Editora Nacional, assim o apresenta:
São belas e pitorescas as lendas com que os índios da Amazônia explicam a origem de certas plantas. Vejamos, por exemplo, a lenda do Guaraná.
Numa aldeia de índios maués, vivia um casal alegre e feliz. Como não tivessem filhos, imploraram a Tupã que lhes concedesse essa felicidade. O rei dos deuses atendeu o pedido. Deu-lhes um filho belo, forte e sadio. O me nino era, além disso, inteligente bondoso. Em pouco tempo, conquistou a amizade e a admiração de todos os índios da tribo.
A criança tinha qualidades tão boas, que despertou a inveja e o ódio de Jurupari, om espírito do mal. E este resolveu matá-la. Para isso transformou-se numa serpente e esperou a ocasião propícia. Certa vez, o menino afastou-se de sua maloca, atraído pelos frutos apetitosos de uma árvore, quando foi colhê-los, a serpente mordeu-o e ele caiu morto.
Assim que notaram a ausência da criança, todos os índios saíram à sua procura até que a encontraram, sem vida, debaixo da árvore. A tribo inteira foi ver o pequenino morto. E quando estavam todos chorando, um trovão ribombou no céu e um raio fulgurante caiu junto ao menino.
Então a mãe da criança disse para seus companheiros:
– É um aviso de Tupã. Ele se compadeceu de nós. Disse para plantarmos os olhos de meu filho. Deles nascerá uma planta, cujo fruto será a nossa felicidade.
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Assim fizeram os índios. E dos olhos de menino nasceu o guaraná!
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Realmente, os bagos negros do guaraná, que são cercados de uma película branca, parecem os olhos humanos. E não é outro o significado da palavra guaraná, formada guará – ser vivo, e ná – parecido, semelhante . Assim, em linguagem indígena guaraná quer dizer bagos que se parecem com os olhos de gente.
Como acima escrevi a pesquisa na internet, mostra-nos outras versões. Mais uma delas:
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Jurupari, o Legislador
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Conta-se que a índia Ceuci comeu o mapati, uma fruta que era proibida às mulheres quando se encontravam no período fértil. O suco da fruta escorreu pelo seu corpo até suas partes íntimas e assim, foi concebido um menino.
Como punição, a índia foi expulsa da aldeia. Em realidade, o pai da criança era o próprio Sol, conhecido entre os indígenas como Guaraci.
Quando chegou a hora do nascimento, seu filho revelou ser uma criatura sábia que viria ao mundo trazer novos costumes e leis para os homens. Por isso, Jurupari é tido como um legislador entre alguns povos indígenas.
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Outra versão afirma que Jurupari era o demônio que visitava os índios quando estes estavam dormindo. Jurupari, então, lhe provocava pesadelos e impedia que suas vítimas gritassem por socorro.
Esta lenda foi estimulada pelos jesuítas e outros religiosos que identificavam as práticas religiosas indígenas como maléficas.
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Jurupari, o Demônio dos Sonhos
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Representação de Jurupari pelo ilustrador Eduardo Arruda
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Outra versão afirma que Jurupari era o demônio que visitava os índios quando estes estavam dormindo. Jurupari, então, lhe provocava pesadelos e impedia que suas vítimas gritassem por socorro.
Esta lenda foi estimulada pelos jesuítas e outros religiosos que identificavam as práticas religiosas indígenas como maléficas.
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Ritual do Jurupari
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Há tribos que usam o mito de Jurupari para rituais de iniciação masculina.
É o caso da etnia Dessana que pratica o “Ritual do Jurupari”.
Este consiste em tocar um instrumento de sopro confeccionado com tronco de paxiúba, uma palmeira amazônica que produz um som cheio e grave.
A cerimônia é um ritual de agradecimento à natureza pela abundância de pesca.
Igualmente, se louva a sabedoria dos espíritos ancestrais, que estão presentes através do material com que é confeccionado o Jurupari.
Neste ritual, está proibida a participação das mulheres.
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Acutipupu
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Acutipupu é uma criatura que é ao mesmo tempo homem e mulher e vivia na Serra do Japó.
Conta-se que Acutipupu, quando estava como mulher, dava à luz a filhas mais belas que as estrelas.
Por outro lado, ao se encontrar com o corpo masculino, fecundava as mulheres e estas pariam meninos fortes e valentes, radiosos como o sol.
Um dia, sob forma de mulher, Acutipupu teve uma filha de Uaiú, um índio que estava impondo a lei de Jurupari na região. A menina se chamou Erem e como não podia deixar de ser, destacava-se por sua grande beleza.
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Uaiú desejou-a e quis fazer amor com sua própria filha, mas Erem se recusou e fugiu para escapar do pai. Foi acolhida por uma tribo chefiada por Cancelri e os dois terminaram se casando.
No entanto, Uaiú não abandonou seu objetivo e declarou guerra a Cancelri. Nesta luta, morreram todos desta tribo e Acutipupu perdia, assim, sua filha querida.
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Origem da Lenda
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A lenda de Acutipupu não é muito conhecida e não existe uma serra do Japó. Possivelmente, a palavra é uma corruptela do vocábulo Japi, cuja serra fica no estado de São Paulo.
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Conheça os mais bonitos cantos de pássaros brasileiros
https://www.youtube.com/watch?v=8ytDeve-Pikhttps://www.youtube.com/watch?v=8ytDeve-Pik
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Natural da Freguesia de Geraz do Minho (Minho/Portugal)
Academia Duquecaxiense de Letras e Artes
Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571
Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
Membro da CPA/UNIGRANRIO
Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda