Lendas Folclóricas: O Pássaro Mágico

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António J. C. da Cunha

Empresário Lusobrasileiro em Rio de Janeiro *

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As lendas folclóricas representam o conjunto de estórias e contos narrados pelo povo e são transmitidas de geração em geração e da forma oral.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Pássaros cantando na natureza.

Nome dos pássaros: Para aprendizado. Canário da Terra / Tico-Tico / Pintassilgo  /  Bem Te Vi

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O PÁSSARO MAGICO

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Banzo era um pássaro livre. Voava noutras terras, perto do mar, cantava muito feliz. Um dia, Banzo foi aprisionado, e sua casa passou a ser uma linda gaiola dourada. A partir daí, vivia em outra terra, muito longe do mar. Engaiolado, Banzo foi se tornando triste e só à noite soltava seu canto. Um canto mágico, porque tinha o dom de modificar o sonho das pessoas, que esqueciam os pesadelos e acordavam felizes.

Com Imagens recolhidas na internet para ilustração do texto

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Um tuxauna navegava numa canoa em direção contrária à corrente de um rio. De repente, percebeu, com espanto, o ruído cada vez mais forte da cascata que tinha ficado para trás. Parecia  que, em lugar de avançar, ele recuava para o abismo. Remou com mais força. Mas, quanto mais remava, mais intenso  se tornava o ruído da cachoeira.

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TICO-TICO CANTANDO NA NATUREZA

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Apavorado  com o que acontecia, implorou para um pássaro que voava sobre sua cabeça:

– Pássaro, empresta-me as tuas asas, para que eu possa chegar à minha tribo !

Assim que o índio falou, o pássaro mergulhou nas águas do rio e desapareceu. Imediatamente, o ruído das cascata foi diminuindo, até desparecer de todo. O tuxaua, pode então, fazer sua canoa deslizar rapidamente sobre o rio.

Chegando à taba, foi recebido com grande alegria por seus companheiros. Ele saíra de casa havia muitos dias e todos já o consideravam perdido. Em regozijo pelo seu regresso, houve, à noite, uma grande festa na tribo.

Durante as danças, chamou à atenção do tuxaua a presença na taba, de um guerreiro desconhecido, que cortejava a sua noiva. Era um índio alto, belo e forte, tendo ao pescoço muitos colares feitosm com dentes de animais abatidos e de inimigos mortos na guerra. Seu corpo estava coberto de penas lindas e raras. E, na sua cabeça, viam-se duas asas , que lembravam  a do pássaro que havia salvo o tuxaua.

Ficou este com inveja da beleza do guerreiro desconhecido. Antes disso, encheu-se de ciúmes diante as atenções que o jovem dispensava à sua noiva. Sem poder dominar sua revolta, aproximou-se do casal e, numa atitude provocadora, arrancou a noiva da companhia do guerreiro. Este não repeliu o insulto.  Então, todos os índios da tribo o expulsaram da festa por ser covarde.

O guerreiro de asas de pássaro afastou-se em silêncio, mas de cabeça erguida. Ao chegar à beira do rio, atirou-se na água. Julgando que ele quisesse fugir a nado, os índios embarcaram em suas canoas para persegui-lo.

Neste momento, o estrondo de uma cascata ecoou no espaço. E o pássaro surgiu no ar, gritando: Tincod ? Tincod ? Então, a noite desceu sobre a terra, os índios foram dominados por um pavor que nunca tinham sentido, e todos foram envolvidos e arrastados pelas águas furiosas do rio.

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Quero apresentar-lhes uma outra versão do pássaro mágico – fruto da presquisa na internet

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A LENDA DO UIRAPURU

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A lenda do Uirapuru, o pássaro mágico que traz muita sorte.

Era uma vez um jovem guerreiro índio, chamado Quaraçá, que morava com sua gente na floresta amazônica e adorava passear pelas matas tocando sua flauta de bambu. O som ecoava entre as árvores e fazia calar os bichos. Todos gostavam de escutar aquela música.

Um dia, enquanto passeava pela tribo, o jovem Quaraçá achou de se apaixonar pela belíssima Anahí, que era casada com o cacique.

O jovem sabia que o seu amor era impossível, e logo a tristeza tomou conta dele. De tanto sofrer, nem queria mais tocar a sua flauta.

A tristeza o consumia. Foi aí que ele resolveu pedir ajuda ao deus Tupã. Foi para o meio da floresta, tocou, tocou muito aquela flauta. Chorava e cantava e pedia ajuda.

Tupã ficou sensibilizado com o sofrimento do jovem e resolveu ajudar, transformando-o num pequeno pássaro colorido (vermelho e amarelo, com asas pretas), de belíssimo canto, e deu-lhe o nome de Uirapuru.

Naquele dia, Uirapuru voou pela floresta, voltou à tribo, cantou, voou de novo. E assim passou a fazer todos os dias, encantando a todos com seu forte e lindo canto. Toda vez que via a amada, ele pousava e cantava pra ela, que ficava maravilhada com o som daquele pequeno e lindo pássaro.

Com o tempo, o cacique da tribo também ficou encantado com o canto Uirapuru. Queria que ele ficasse cantando ali, pra sempre. Quis aprisioná-lo, fez uma arapuca, foi a sua procura e perdeu-se na floresta. Dele, ninguém mais teve notícia. Dizem que foi castigo do Curupira, o protetor dos bichos da floresta, que não pode ver animal sofrendo sem ficar danado de bravo.

A bela Anahí ficou sozinha, mas nem teve tempo pra tristeza, porque o Uirapuru chegava ali todos os dias, com aquele canto lindo, pra consolar a amada. Mais que isso, ele soltava aquele canto triste, porque acreditava que, assim, ela poderia descobrir quem ele era, e isso quebraria o encanto. Mas o que se sabe é que ele continua cantando nas matas até hoje…

Diz ainda a lenda que o Uirapuru é um pássaro mágico que traz muita sorte. Acredita-se que, quem conseguir vê-lo cantando, é só fazer um pedido que o pássaro realiza.

Pelo sim, pelo não, é melhor ficar em silêncio pra ele soltar o seu maravilhoso canto. E fazer o pedido, claro!

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Conheça os mais bonitos cantos de pássaros brasileiros:

https://www.youtube.com/watch?v=8ytDeve-Pikhttps://www.youtube.com/watch?v=8ytDeve-Pik

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Natural da Freguesia de Geraz do Minho (Minho/Portugal)

Academia Duquecaxiense de Letras e Artes

Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571

Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

Membro da CPA/UNIGRANRIO

Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda

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