Ler às escuras na Biblioteca Municipal

Campanha de sensibilização na Escola de Dém

Ler e escrever às escuras é possível! Descubra como…

 Amanhã e no próximo sábado, a Biblioteca Municipal de Caminha regressa com a iniciativa ‘Ler às escuras’, desta vez com o contacto directo com a população e seus visitantes e, assim,  criar uma oportunidade de aproximação e partilha de experiência e saber,  nomeadamente no que respeita às possibilidades e condições existentes para  a escrita e leitura adaptada aos cidadãos portadores de deficiência visual.

Esta iniciativa irá acontecer amanhã, em Vila Praia de Âncora, junto ao posto de turismo e durante todo o dia. No próximo sábado será a vez de Caminha, nos claustros do concelho.

 

Dois dos intervenientes são portadores de deficiência visual,  Rui Castro e Isabel Varela.  Minho Digital quis entender a motivação dos dois ao abraçar esta iniciativa, e são bem claros os seus objectivos como seja «a aproximação a todas aquelas pessoas que, na sua maioria, desconhecem a nossa forma de viver e de encarar o mundo», salientou Rui Castro. Mencionou, ainda, que no que à leitura diz respeito «enquanto que as pessoas ditas normovisuais usam a visão para ler, os cegos e portadores de baixa visão usam o braille, a audição, mas no fundo são recursos que visam atingir o mesmo fim».  Por sua vez, Isabel Varela – que faz a cobertura jornalística para o Minho Digital do concelho de Caminha  – encara esta nova fase da sua vida como uma «bandeira» e na qual ainda «existe um longo caminho a percorrer para que a sociedade entenda e saiba lidar com o diferente».

A união perfeita entre estes dois caminhenses e a Biblioteca Municipal de Caminha é «perfeita», pois «a biblioteca contemporânea  tem grafado no seu ‘ADN’ a incumbência universal de assegurar serviços baseados na igualdade de acesso, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua, condição social, física ou aptidão. Por isso, torna-se necessário cativar a atenção de todos  para a reclamação dos meios necessários para o exercício de uma cidadania activa», salientou Celina Lopes, directora desta instituição.

O convite está feito e por que não comparecer e aprender?  

 

 

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Nuvem do Minho
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