Literatura Brasileira : Jorge Amado

Subsídios colhidos na internet.

JORGE AMADO

A Antologia de Aurores Brasileiros Consagrados, com extraordinárias contribuições à Língua Portuguesa, merecem ser lembrados nas páginas do Jornal Minho Digital, até pelo fato de que, muitos, em suas origens, tiveram estreitas ligações com a “Pátria Mãe” .

 

OS COMENTÁRIOS DESTAS PÁGINAS FORAM COLHIDOS DA INTERNET   E ESTÃO DEDICADOS A JORGE AMADO QUE MUITAS VEZES VISITOU A REGIÃO DO MINHO (PORTUGAL), TORNANDO-SE ASSÍDUO FRQUENTADOR DO RESTAURANTE “O VICTOR PEIXOTO”, FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE REI, NA PÓVOA DE LANHOSO. SÃO JOÃO DE REI É UMA FREGUESIA QUE OUTRORA FORA CAPITAL DO CONCELHO. VIZINHA DAS FREGUESIAS DE MONSUL E GERAZ DO MINHO

 

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“Não existe restaurante onde se coma melhor do que nesta pequena casa de pasto, escondida entre vinhedos e flores, por detrás da agência dos Correios, na aldeia de São João de Rei [Póvoa de Lanhoso], onde vivem Maria da Conceição e António Celestino, fraternos amigos.” Esta opinião foi escrita por Jorge Amado no final de um lanche no restaurante de Vítor Peixoto, onde se juntaram o escritor e a mulher, Zélia Gattai, diversos amigos e alunos de uma escola local. Precisamente 20 anos depois desse convívio, o dono do restaurante decidiu evocar esse dia repetindo os pratos do repasto e convidando todos os presentes na ocasião para lembrarem o escritor brasileiro falecido em 6 de Agosto de 2001. António Celestino, um emigrante no Brasil que acolhia Jorge Amado na sua casa, em Póvoa de Lanhoso contou ao PÚBLICO que o seu “irmão fisiológio” [Amado] é uma das referências frequentes do seu livro de memórias, Uma vida em si menor,……. Para já, ficou lembrado, mais uma vez, o afecto que o escritor tinha por Portugal: o Restaurante Vítor passou a ostentar uma placa evocativa de um célebre lanche de um final de tarde de Agosto, regado com vinho verde e… caipirinha. A.T.M.

 

A JORGE AMADO: Amado nasceu em 12 de agosto de 1912 em Itabuna, na Bahia, e escreveu quase 40 livros, com um olhar aguçado sobre os costumes e a cultura popular do país. Ele morreu em 2001.

JORGE AMADO foi um escritor brasileiro incrível, conhecido por suas obras que retratam a vida e a cultura do Nordeste brasileiro. Ele é considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira do século XX. Nascido em 1912, em Itabuna, Bahia, Jorge Amado cresceu em uma família de fazendeiros e foi influenciado pela cultura afro-brasileira e pela vida rural do Nordeste.

Suas obras mais famosas incluem “Gabriela, Cravo e Canela”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Tenda dos Milagres”. Esses romances são conhecidos por suas histórias envolventes, personagens memoráveis e descrições vibrantes da vida nordestina.

Jorge Amado foi um escritor engajado socialmente e polIticamente, e suas obras muitas vezes abordavam temas como a pobreza, a injustiça social e a luta pela igualdade.

Tornou-se merecedor de muitos prêmios e honrarias ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Nacional de Literatura e o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de São Paulo.

Jorge Amado faleceu em 2001, mas seu legado literário continua vivo e é celebrado por leitores de todo o mundo.

 

Jorge Amado

OMC • GOSE • GOIH • CBJM (Itabuna10 de agosto de 1912 – Salvador6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos, sendo o autor mais adaptado para o cinemateatro e televisão. É responsável por sucessos como Dona Flor e Seus Dois MaridosTenda dos MilagresTieta do AgresteGabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra. Sua obra literária – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o território nacional, sendo traduzida para 80 países, em 49 idiomas, bem como em braille e em fitas gravadas para deficientes visuais.

Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX – ideologia presente em várias obras, da saga política Os Subterrâneos da Liberdade à biografia O Cavaleiro da Esperança (sobre o revolucionário Luís Carlos Prestes), passando pela retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), por ele foi eleito deputado federal em 1946, tendo seu mandato cassado quando a legenda foi posta na ilegalidade pelo governo do presidente Gaspar Dutra.

Jorge Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho, mas em seu estilo, o romance ficcional, não há paralelo no Brasil. Em 1994, a sua obra foi reconhecida com o Prêmio Camões, a mais prestigiada láurea da literatura lusófona.

Biografia

Infância

Nascido em uma fazenda que ficava em Ferradas, um antigo distrito da recém emancipada Itabuna, Jorge Amado logo migraria para viver na cidade de Ilhéus por causa de uma forte enchente do Rio Cachoeira e por causa do surto de varíola e de gripe espanhola que sucedeu naquela parte do chão grapiúna, mas, foi registrado no cartório do povoado de Ferradas, como filho mais velho do Coronel João Amado de Faria e de sua esposa Eulália Leal. Teve outros três irmãos: Jofre, Joelson e James, único nascido em Ilhéus.

Foi justamente na sede da antiga capitania de São Jorge dos Ilhéus que Jorge passou parte de sua infância, por isso, muitos atribuem seu local de nascimento a cidade que serviu de cenário para os romances e novelas da temática do cacau.[carece de fontes]

Bacharel em direito, 1935, mas nunca exerceu a profissão de advogado

Já adolescente, aos 14 anos, começou efetivamente a participar da vida literária, em Salvador. Foi um dos fundadores da “Academia dos Rebeldes”, grupo de jovens que desempenhou um importante papel na renovação da literatura baiana. Os seus trabalhos eram publicados em revistas fundadas por eles mesmos.

Assinatura de Jorge Amado na promulgação da Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1946, a primeira de cima para baixo

Foi para o Rio de Janeiro, então a capital do Brasil, para estudar na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a década de 1930, a faculdade era um polo de discussões políticas e de arte, tendo ali travado seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado. Tornou-se um jornalista, e envolveu-se com a política ideológica comunista, como muitos de sua geração.[carece de fontes]

Carreira política

Em 1946 foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) em São Paulo, o que lhe rendeu fortes pressões políticas. Como deputado, foi o autor da emenda que garantiu a liberdade religiosa devido a ter visto o sofrimento dos que seguiam cultos africanos bem como protestantes no Ceará serem saqueados por fanáticos com uma cruz à frente – buscou assinaturas até conseguir a aprovação da sua emenda, e desde então a liberdade religiosa tornou-se lei.

A sua obra é uma das mais significativas da moderna ficção brasileira, sendo voltada essencialmente às raízes nacionais. São temas constantes nela os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, as crenças, as tradições e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo assim para a divulgação deste aspecto do mesmo.

Era primo do advogadoescritorjornalista e diplomata Gilberto Amado, de Gilson Amado, fundador da TV Educativa e da atriz Véra Clouzot.

Foi casado com a também escritora Zélia Gattai, a qual o sucedeu em 2002 na cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras. Com ela, teve dois filhos: João Jorge (nascido em 25 de novembro de 1947) e Paloma Jorge (nascida em 19 de agosto de 1951). Teve ainda outra filha, Eulália Dalila Amado (nascida em 1935, que morreu precocemente quando tinha apenas 14 anos, em 1949), fruto de um casamento anterior com Matilde Garcia Rosa.

Passaporte de Jorge Amado

Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941 a 1942), em Paris (1948 a 1950) e em Praga (1951 a 1952). Como um escritor profissional, viveu quase que exclusivamente dos direitos autorais de seus livros.

Durante o exílio na União Soviética, foi vigiado tanto pela CIA, quanto pelos serviços de segurança soviéticos.

Desligou-se do PCB em 1956, depois das denúncias de Nikita Khruchev contra Josef Stalin no 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética.

Em 1958 publicou Gabriela, Cravo e Canela, que representou um momento de mudança na produção literária do autor que até então abordava temas sociais. Nesta segunda fase faz uma crônica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais. Além de Gabriela, Cravo e Canela, os romances Dona Flor e seus dois maridos e Tereza Batista Cansada de Guerra são representativos desta fase. Apesar do “turning-point” na obra, não deixou de ser publicado na URSS.

Jorge Amado em 1972

Publicada pela primeira vez em 1966, a obra Dona Flor e seus dois maridos é considerada uma crônica de costumes da vida baiana. Regida sob a inspiração do realismo fantástico, a história mostra D. Flor como uma mulher que consegue realizar a fantasia de levar para a cama o marido falecido e o atual ao mesmo tempo. O primeiro, um malandro; o segundo, exatamente o seu contrário – só assim D. Flor sente-se realmente completa e feliz. O livro é pontuado de receitas culinárias, ritos de candomblé e exemplos de uma contradição que tão bem retrata o Brasil: o convívio do sério com o irresponsável, o prazer e o dever, a regra e o “jeitinho”. Sucesso editorial, D. Flor se tornou uma das mais populares personagens da literatura nacional.

Na década de 1990, porém, viveu forte tensão e expectativa de um grande baque nas economias pessoais, com a falência do Banco Econômico, onde tinha suas economias. Não chegou porém a perder suas economias (totalmente), já que o banco acabou sofrendo uma intervenção do Governo.

Com a saúde debilitada havia alguns anos, morreu em 6 de agosto de 2001 devido a uma parada cardiorrespiratória.

Em junho do mesmo ano, já havia sido internado por causa de uma crise de hiperglicemia.

O corpo de Jorge Amado foi cremado e suas cinzas enterradas em sua casa no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. As cinzas de Zélia também estão depositadas no mesmo local, quando morreu em 2008. Hoje funciona no local a Casa do Rio Vermelho, expondo lembranças da vida do casal de escritores.

Uma das suas obras é o O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá que foi feita para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo seu filho e levado a Carybé para ilustrar.

Crenças e estilo literário

Jorge Amado (esquerda) com Gabriel García Márquez (centro) e Adonias Filho (direita)

Mesmo dizendo-se materialista, Jorge Amado era um praticante da Umbanda e do Candomblé – religião esta última na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Axé Opô Afonjá, do qual muito se orgulhava. Amigos que Amado prezava no Candomblé eram as mães-de-santo Mãe AninhaMãe SenhoraMãe Menininha do GantoisMãe Stella de OxóssiMãe Olga do AlaquetoMãe Mirinha do PortãoMãe Cleusa MilletMãe Carmem e o pai-de-santo Luís da Muriçoca.

Como Érico VeríssimoRachel de QueirozJosé Américo de AlmeidaJosé Lins do Rego e Graciliano Ramos, Amado representava o modernismo regionalista (segunda geração do modernismo).

Em sua atuação literária apresentou duas fases distintas: primeiramente de claro cunho social e político, que podem ser vistas em obras como O País do CarnavalCacauSuorJubiabáCapitães de areia e Os subterrâneos da liberdade, entre outras. Já em obras como Gabriela, Cravo e CanelaDona Flor e Seus Dois MaridosTenda dos MilagresTereza Batista Cansada de Guerra e Tieta do Agreste, pode-se ver um aspecto mais regionalista, segundo opinião do professor, crítico e historiador de literatura brasileira Alfredo Bosi:

Na última fase abandonam-se os esquemas da literatura ideológica que nortearam os romances de 30 e de 40; e tudo se dissolve no pitoresco, no ‘saboroso’, no ‘gorduroso’, no apimentado do regional.

Traduções das obras

A obra de Jorge já foi editada em 55 países, e vertida para 50 idiomasalbanêsalemãoárabearmênioazeribascobúlgarocatalãochinêscoreanocroatadinamarquêseslovacoeslovenoespanholesperantoestonianofinlandêsfrancêsgalegogeorgianogregoguaranihebraicoholandêshúngaroiídicheinglêsislandêsitalianojaponêsletãolituanomacedôniomoldáviomongolnorueguêspersapolonês, romenorusso (tambémtrêsem braille), sérviosuecotailandêstchecoturcoturcomanoucraniano e vietnamita.

Prêmios, títulos e homenagens

 

Fundação Casa de Jorge Amado (à direita, em azul) no Largo do Pelourinho em Salvador

O escritor recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. Recebeu também graus de Comendador e de Grande-Oficial, nas ordens da ArgentinaChileEspanhaFrançaPortugal e Venezuela, Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada de Portugal a 8 de março de 1980 e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a 14 de julho de 1986, além de ter sido feito Doutor Honoris Causa por mais de dez universidades no Brasil, ItáliaIsraelFrança e Portugal. O título de Doutor pela francesa Sorbonne foi o último que recebeu em pessoa durante sua derradeira viagem a Paris em 1998, quando já estava doente.

Foi membro correspondente da Academia de Ciências e Letras da República Democrática da Alemanha; da Academia das Ciências de Lisboa; da Academia Paulista de Letras; e membro especial da Academia de Letras da Bahia.

Em 1961 foi lançado, o livro “Jorge Amado – 30 Anos de Literatura”.

Em 1967, a União Brasileira de Escritores (UBE) fez a proposta ao comitê do Prémio Nobel indicado Amado a concorrer ao Nobel de Literatura, porém o próprio recusou. No ano seguinte, torna a fazer a proposta.

Em 2012, o Correio do Brasil lançou o Selo Jorge Amado 100 anos, em homenagem ao centenário de nascimento do escritor, como também foi homenageado pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense com o enredo Jorge, Amado Jorge.

Em 4 de dezembro de 2014 recebeu (post mortem) da Assembleia Legislativa da Bahia a Comenda de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira, em razão de sua trajetória em defesa dos interesses sociais, a mais alta honraria do Estado.

Em 2017 foi homenageado pela ciência brasileira ao ter seu nome dado inspiração para batizar uma nova espécie de anfíbio descoberta no território brasileiro, a Phyllodytes amadoi.

Posse de Jorge Amado na Academia Brasileira de Letras, 1961 (Arquivo Nacional)

Academia Brasileira de Letras

Jorge Amado foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 6 de abril de 1961, ocupando a cadeira 23, cujo patrono é José de Alencar e que pertencia anteriormente a Otávio Mangabeira. De sua experiência acadêmica bem como para retratar os casos dos imortais da ABL, publicou Farda, fardão, camisola de dormir numa alusão clara ao formalismo da entidade e à senilidade de seus membros da época.[5]

Cartas

São mais do que 100 000 páginas em processo de catalogação as cartas trocadas com gente do mundo inteiro, guardadas em um acervo isolado de sua fundação. A doação foi entregue com uma ressalva, por escrito: “Jorge escreveu que somente cinquenta anos após sua morte esse material devia ser aberto ao público”, segundo a poeta Myriam Fraga, que dirige a casa desde sua criação há vinte anos.

De relatos sobre livros e obras de arte a fatos do cotidiano, correspondeu-se com grandes escritores, poetas e intelectuais de seu tempo: Graciliano RamosÉrico VeríssimoMário de AndradeCarlos Drummond de AndradeMonteiro Lobato e Gilberto Freyre, entre tantos outros brasileiros; Pablo NerudaGabriel García Márquez e José Saramago, entre tantos outros estrangeiros. No campo da política, a correspondência se estabeleceu com nomes os mais variados como: Juscelino KubitschekFrançois Mitterrand e Antônio Carlos Magalhães.

Jorge Amado e o Prêmio Nobel de Literatura português, José Saramago na Bahia

Especificamente sobre sua amizade com José Saramago, foi uma amizade da velhice. O baiano, com 80 anos completos, e o português com 10 a menos. Durante cinco anos, entre 1992 e 1997, os dois escritores trocaram cartas e faxes para comentar suas crises literárias e de saúde, próprias da idade e da profissão. Paloma, filha do brasileiro, e Ricardo Viel, da Fundação José Saramago, organizaram aquela relação epistolar e selecionaram as cartas incluídas no livro Jorge Amado/José Saramago – Com o Mar por Meio.

As cartas mostram como o escritor recebia os mais imprevistos pedidos bem como apresentava pessoas umas às outras em época em que era intenso o diálogo via postal. A correspondência pessoal de Jorge Amado pode oferecer inestimável fonte de pesquisa.

Alguns trechos retirados de reportagem exclusiva, por Josélia Aguiar, à Revista Entre Livros – Ano 2 – nº 16:

  • De Gláuber Rocha, sem data, sobre a nova película (A idade da terra, de 1980). “Comecei o dia chorando a morte de Clarice (Lispector)”, inicia assim a carta para adiante falar sobre o novo filme: “Está sendo feito como você escreve um romance. Cada dia filmo de dois a sete planos, com som direto, improvisado a partir de certos temas. (…) Estou, enfim, tendo a sensação de ‘escrever com a câmera e com o som’, tentando um caminho que fundiu a cuca do Jece (Valadão, ator) (…)”.
  • Mário de Andrade, logo após ler Mar morto, em 1936, elogia o que chama de “realidade honesta” e a “linda tradição de meter lirismo de poesia na prosa”: “Acaba de se doutorar em romance o jovem Jorge Amado, grande promessa do mundo intelectual”.
  • Monteiro Lobato, também sob forte impressão após ler Mar morto, 1936: “Li-o com a mesma emoção trágica que seus livros sempre me despertam”, e conta que, ao visitar o cais do porto de Salvador, havia “previsto” que a obra seria escrita: “Qualquer dia o Jorge Amado presta atenção e pinta os dramas que devem existir aqui. Adivinhei.”.
  • Pablo Neruda(em carta breve, com data de 16 de outubro e ano incerto, escrita a mão): “Será que no Brasil eu poderia fazer um ou dois recitais pagos?” (…) “Haverá algum empresário interessado em organizar com seriedade essa turnê?” (…).

Entre outros que faziam parte do círculo de amizades de Jorge Amado vale citar: Federico FelliniAlberto MoraviaYves MontandJorge SemprúnPablo PicassoOscar NiemeyerVinícius de MoraesJean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.

Obras publicadas

Coleção de obras de Jorge Amado, decorada com o autógrafo e a efígie do autor, publicada em 1983 pela editora Record

Algumas obras numa biblioteca pública

Em 1995, iniciou-se o processo de revisão da obra do escritor por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico. Atualmente, os direitos pertencem a editora Companhia das Letras, que está relançando todos os seus livros.

 Vídeo:

https://vespeiro.com/2025/03/23/depoimentos/

 

António J. C. da Cunha

  • Naturalidade Portuguesa
  • Nacionalidade Brasileira – Ministério da Justiça do Brasil
  • Cidadão Duquecaxiense – Câmara Municipal Duque de Caxias
  • Academia Duquecaxiense de Letras e Artes
  • Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571
  • Coordenador do Banco de Cadeiras de Rodas do RC Duque de Caxias
  • Membro do Conselho Central da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
  • Cavaleiro Comendador da Ordem dos Cavaleiros de Santo André
  • Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda. – Livraria e Papelaria.
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