Lula: De torneiro mecânico a … milionário!

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Magaiver Luiz

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É inegável o poder e influência de uma filosofia, de uma ideologia, nascida na primeira metade do século XIX, dentro da tão adolescente Latino América.

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Depois da União Soviética, URSS, e sua queda iminente diante do tão próspero capitalismo, a América Latina passou a ser a menina dos olhos dos ideólogos de uma filosofia anacrônica e desconexa para os dias atuais.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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O candidato a presidente do Brasil pelo Partido dos Trabalhadores, e se atentem, dos Trabalhadores, em um discurso que recentemente veio à tona, propôs que aqueles jovens que vivem e sobrevivem de seus celulares e ganham dinheiro com aplicativos, tenham seus negócios regulados. Ele disse: “Esses meninos que trabalham no aplicativo, o patrão deles é invisível, eles não sabem quem é o patrão deles”[1]. Com uma argumentação estapafúrdia, ele explicou que os “meninos” não têm auxílios trabalhistas, descansos remunerados e etc.

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Mas, como essa argumentação é irrelevante, o que mais chama a atenção é “o patrão deles é invisível!”.

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O discurso cada vez mais fraco e inconsistente do ex-presidente Lula, mostra o real modelo político e econômico que ele e os seus pensam para o Brasil. Aí vem o mais bizarro. Como pode alguém que defende tanto o trabalhador querer arrumar um patrão para aqueles que são seus próprios patrões?

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Pode causar estranheza para o estrangeiro que apenas lê, ouve e vê aquilo que a Rede Globo manda aos noticiários Europeus, mas defender o patrão não é novidade para o Partido dos trabalhadores e Lula.

Os governos do PT, que foram marcados por corrupção de 2003 a 2016, priorizaram os Patrões, em especial donos de construtoras, frigoríficos e donos de Banco.

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Obras faraônicas, intermináveis e superfaturadas marcaram o regime do partido defensor dos Trabalhadores e que deu muito dinheiro aos grandes empresários deste país e aos seus, pois a perpetuação no poder era o objetivo deste modelo “cleptocrata” que se instalou no Brasil neste período.

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O ministro Gilmar Mendes certa vez disse que a operação Lava Jato destruiu este projeto de poder e que “Era uma forma fácil de se eternizar no poder. Pelas contas do novo orçamento da Petrobras, R$ 6,8 bilhões foram destinados à propina. Se um terço disso foi para o partido, eles têm algo em torno de R$ 2 bilhões de reais em caixa. Era fácil disputar eleição com isso.”[2] O mesmo ministro viria a declarar a inocência de Lula.[3]

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Os bancos e seus donos, por exemplo, tiveram os maiores lucros no “governo dos Trabalhadores” que em qualquer outro. No Brasil de Lula “O sistema financeiro dobrou de tamanho no governo Lula e os lucros triplicaram, impulsionados pelo crescimento do crédito e pelos juros ainda elevados. De acordo com o ranking dos maiores bancos elaborado pelo Banco Central (BC) e divulgado em sua página na internet, o sistema financeiro ultrapassou a barreira dos R$ 2 trilhões (algo em torno de € 393 bilhões) em ativos totais e fechou 2007 com R$ 2,559 trilhões (€ 503 bilhões), com crescimento de 28,1% sobre 2006 e de 92,1% sobre os R$ 1,332 trilhão (€ 262 bilhões) de 2003.”[4]

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Como pode então o governo que “defende” o trabalhador até em seu nome pode ser tão “bom” com os empresários, “exploradores do trabalhador”?

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Esse modelo econômico e social que não deu certo em lugar nenhum no mundo é apenas utópico, filosófico. No frigir dos ovos, o que acontece é o enriquecimento dos próprios donos do poder que são legitimados pelos donos do dinheiro, já que o Estado não gera riqueza e sim as empresas. Aquele que diz ser pró trabalhador e contra a exploração trabalhista e defensor dos pobres e oprimidos é o mesmo que declarou cifra milionária para as eleições. Lula declarou cerca de R$ 7.4 milhões[5] (€ 1.377 milhões) para disputa da campanha e em sua profissão ainda está Torneiro Mecânico[6]. Desconheço um Torneiro Mecânico brasileiro milionário que não seja ele.

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O regime modelado do século XIX e inexequível no mundo atual. No Brasil então, menos. A mentalidade do brasileiro mudou e muito diante de tudo que se viu, ouviu e viveu. Não podemos pensar um Brasil próspero com um governante de mentalidade do século XIX e que ainda pensa que jornais digitais como este e todas as mídias do segmento devem ser reguladas. Na cabeça dos anacrônicos ainda existe a luta de classe da primeira revolução industrial, enquanto que os próprios nacionais já entenderam que podemos caminhar com nossas próprias pernas e que o Brasil pode deixar de ser apenas o devir de Hegel, e pode ser de fato, um país desenvolvido e próspero.

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