Editorial

Madiba, o verdadeiro herói de um povo e do mundo

O homem que amou e respeitou o seu semelhante, promoveu a defesa dos seus direitos, defendeu a sua dignidade e deu a vida pelo seu povo. É um herói!

Mabiba, foi esse Homem.

“Um príncipe entre os príncipes da terra”!

Madiba nasceu numa família da aristocracia africana, o que lhe permitiu ter uma educação, com influência cultural e intelectual, africana e europeia.Tendo estudado direito, ao seguir para a capital, Joanesburgo, iniciou também, a sua intervenção política.Tornou-se num jovem advogado na capital, e líder da resistência não violenta, da juventude.

Desde cedo, começou a fomentar na África do Sul, a desobediência civil, o não cumprimento de leis específicas só para os negros. Obviamente Mandela era contra a política segregacionista do “Apartheid”.

Estas leis injustas, separavam os negros dos brancos, nos espaços públicos, nos transportes e socialmente.

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Ele teve sempre por princípio, uma luta pacífica, fundamentada na igualdade de direitos e deveres, de todo o povo da África do Sul.

Desejava uma sociedade equalitária.

Nelson Mandela era um pacifista.

Nos anos 40 a sua intervenção passava pelo (CNA) Congresso Nacional Africano, que tinha a mesma bandeira, contra a política segregacionista do Apartheid.

As repressões arbitrárias contra os negros e prisões sucessivas agravaram os conflitos.

Após o massacre de Shaperville, em 1960, onde perderam a vida 69 pessoas, homens, mulheres, crianças espezinhadas, e com os seus frágeis corpos, cravados de balas. As rajadas de tiros, varreram de forma cruel, cega e indiscriminada, todas as pessoas, que se manifestavam, de forma pacífica, contra a obrigatoriedade de possuir cartões de identificação diferentes e específicos.

Entretanto o CNA, formou um braço armado, de defesa da população negra.

E Mandela foi preso, em junho de 1964, acusado da tentativa de derrubar, o governo de minoria branca, da África do Sul.

Na sequência destes e de outros incidentes, Nelson Mandela era o rosto de referência da oposição.

Esteve 27 anos na prisão, cumprindo uma pena de trabalhos forçados.

Ocupava uma cela, com um espaço exíguo, e com pouca luz.

Mas mesmo naquele lugar, despojado de tudo, ele não parou de lutar para que os negros, tivessem direitos iguais aos dos brancos, dentro da prisão. Pelo seu exemplo, e qualidade das suas breves intervenções e atitudes, conseguiu melhorias nas condições desta sua longa estadia. Ao fim de um tempo, conseguiu por exemplo, com que todos os negros pudessem vestir calças compridas na prisão, em lugar dos pobres calções, que os rebaixavam, comparativamente aos brancos.

Pode parecer insignificante, mas era mais uma vitória.

Entretanto no país, durante o mandato do presidente Klerk, instalou-se uma insegurança no país, que fazia adivinhar uma guerra civil entre negros e brancos, dada a violência étnica observada.

Então De Klerk com o intuito de tentar acalmar os ânimos, permitiu uma manifestação antiapartheid, libertou presos políticos, activistas e também Nelson Mandela.

De Klerk tentou estabelecer com Mandela a transição do governo do apartheid, para uma eventual política que permitisse a realização de eleições livres, o sufrágio universal.

Reconheceu os efeitos negativos do apartheid e liderou as eleições livres de 1994.

O seu sucessor nas primeiras eleições livres, foi Nelson Mandela. Como o partido de Klerk ficou em segundo lugar, ele foi vice-presidente de Mandela, formando o Governo de Unidade Nacional.

O Prémio Nobel da Paz de 1993 foi atribuído conjuntamente a Nelson Mandela e Frederik Willem de Klerk “pelo seu trabalho para o fim pacífico do regime do apartheid e por lançar as bases para uma nova África do Sul democrática”.

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