Editorial

MAIS IGUAIS QUE OUTROS
Manso Preto

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Director / Editor

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Estou a prever coisas inusitadas nesta pré-campanha eleitoral.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Algumas pessoas incapazes de gerar consensos, mas de verbo fácil e pose estudada, “inseridas” na  política, para mal dos nossos pecados a disputar autarquias não por mérito próprio mas por fidelidades que se deixaram aprisionar em dependências de índoles diversas, tentam vender uma imagem de gente fina, superior, popular, querendo passar a mensagem de ideólogos de uma ‘nova ordem’ autárquica. Temos visto isso nas redes sociais, quando alguns – quais tagarelas – se apresentam como os salvadores da terrinha ou da Pátria. Outros, falidos, procuram nela o Eldorado para resolver os seus problemas…

Para isso a política serve: transforma os indigestos e mal-humorados em pessoas sorridentes! Traem quem, inicialmente, por eles deu a cara. A hipocrisia tem rostos até um ponto não previsíveis!

Com esta postura, essas criaturas estão em todas: vão às festas e festinhas, fazem promessas e beijam as criancinhas, não perdem uma oportunidade para se fotografarem. Hoje vale tudo: ignoram buracos nas periferias, descargas fétidas a céu aberto para os leitos dos rios e fazem denúncia de coisas que antes não viam nem em fotografias. Contratarão bandas musicais com cachets multimilionários com que procuram ‘embriagar’ os potenciais eleitores e captar a simpatia dos indecisos. O escândalo da água da empresa (AdAM) que criaram, será uma “coisa de somenos”

Esse tipo de comportamento não ‘pega’ mais nos dias actuais, porque os votantes sabem identificar muito bem quem os procura enganar. A informação, nos dias de hoje, circula muito rápida e somente os incautos são ludibriados. A não ser – a não ser, insisto – que os oponentes sejam de igual ou menor manha.

Errar é humano, mas insistir no erro tem outra qualificação!…

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