Manuel Loff é orador principal do Ciclo de conferências internacionais “És livre?”

Partindo da temática da liberdade, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) está a promover um Ciclo de Conferências Internacionais ao longo do ano, com duas mesas-redondas e um congresso internacional. No dia 23 de novembro decorrerá o Congresso Internacional, que tem como conferencista convidado Manuel Loff e que incluirá seis comunicações, resultantes da chamada de trabalhos para académicos e artistas. 

Partindo do tema “És Livre?” um grupo de investigadores e artistas estão a ser convidados a discutir vários temas transversais à missão da FBAC. Depois das sessões dedicadas às temáticas “Arte, educação e comunidade” e “Igualdade, cooperação e memória”, a iniciativa termina com Congresso Internacional “És livre?”. O conferencista principal é Manuel Loff, Professor Associado do Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto (Portugal), e investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC-NOVA/FCSH/IN2PAST), que fará a intervenção “Livres, iguais e fraternos? A herança revolucionária no século XXI”.

No âmbito do congresso, foi aberta uma chamada de trabalhos para académicos e artistas para apresentarem propostas de investigação que cruzassem a produção e programação artística com a temática da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Os trabalhos submetidos foram selecionados pela Comissão Científica do Congresso constituída por: Filipa Cruz (i2ADS-FBAUP), Helena Mendes Pereira (CECS-UM; IPCA), Helena Pires (CECS-UM), João Duarte (CITCEM-FLUP; IACOBUS-USC), Jose Antonio Castro Muñiz (dx5-UV), Juan Monterroso Montero (IACOBUS-USC), Mafalda Santos (FBAC-FBAUP) e Nuno Resende (CITCEM-FLUP).

Durante a tarde serão, assim, apresentadas seis comunicações por: Jéssica Pereira Gaspar, Diogo Manuel Costa Moreira Maia, André Araújo, Joana Simões Piedade, Bea Bandeirinha e Tiago Matos. Nas sessões procurar-se-á discutir a cooperação e a criação de sinergias entre os diferentes agentes culturais do território e da arte contemporânea, a nível local, regional, transfronteiriço, nacional ou internacional. Esta reflexão permitirá, ainda, abrir a discussão sobre a densificação histórica da Bienal Internacional de Arte de Cerveira e o seu papel para o desenvolvimento de estratégias futuras de dinamização de redes e parcerias com os diferentes atores dos territórios artísticos contemporâneos. Pretende-se, igualmente, alargar a discussão às práticas e políticas de ação e programação que integrem criativos e públicos, garantindo a igualdade entre géneros e o combate a todas as formas de discriminação.

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De referir que já se encontram abertas as inscrições para o público em geral, técnicos da área dos museus e da cultura, investigadores e académicos. Integrando o Plano Nacional das Artes, a iniciativa será também aberta a professores, no formato de ACD – Ações de Curta Duração (6 horas), em parceria com o Centro de Formação Vale do Minho.

A presente iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade” (2023 – 2026 – Apoio Sustentado – Artes Visuais Criação e Programação), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e conta com o patrocínio da Delta Cafés.

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PROGRAMA

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 09h30 – Receção aos participantes

09h45 – Abertura

10:00 – “Livres, iguais e fraternos? A herança revolucionária no século XXI”

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Manuel Loff, Professor Associado do Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto (Portugal), e investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC-NOVA/FCSH/IN2PAST)

12h00 – Debate

12h30 – Almoço livre

14h00 – Symbiophone – interfaces for unherad communications

Jéssica Pereira Gaspar, Universidade Católica Portuguesa do Porto

14h20 – Troubadours e trovadores: a palavra medieval inteiramente livre, inteiramente condicionada

Diogo Manuel Costa Moreira Maia, Aix-Marseille Université

14h40 – Por linhas turvas: o reposicionamento da fronteira pela memória através do sensorial

André Araújo, Universidade de Aveiro

15h00 – Arte, Currículo e “Diversidade”: criando “pontos de fuga” na formação de professores

Joana Simões Piedade, Universidade de Coimbra

15h20 – Coffee Break

16h00 – Cisma

Bea Bandeirinha, BiteRecords / Colectivo O Marco

16h20 – Trance Hop / Synth Rap – O lado psicadélico da rima

Tiago Matos, artista e investigador independente

16h40 – Debate

17h00 – Visita guiada à XXIII BIAC

 Mais informações sobre o ciclo de conferências internacionais

23 de novembro (sábado), 09h30 – 17h00

Auditório José Manuel Carpinteira, Fórum Cultural de Cerveira

Entrada livre mediante inscrição

 

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