Editorial

CR7

Brevemente fará 5 anos do falecimento do ‘astro da bola’ que, durante dias, abriu telejornais e noticiários radiofónicos, serviu de tema principal a programas desportivos, encheu primeiras páginas dos jornais – para já nem falar nas redes sociais…

«Finalmente, acabou-se a saga» – pensava eu quando, há dias, tive oportunidade de ver mais um documentário televisivo sobre… Maradona!

Idolatrou-se o jogador, mas muitos esqueceram-se do cidadão nada exemplar, com um passado ligado à cocaína e a poderosos narcotraficantes, ao apoio a ditadores de povos amordaçados a viver na mais pungente miséria, com o seu nome envolvido em acusações de estupro, filhos extraconjugais não reconhecidos, alcoolismo. Os argentinos adoravam-no, a começar pelo presidente daquele país que até disponibilizou o Palácio para as exéquias, ao que se seguiu a histeria de milhares de pessoas a acompanhá-lo na última viagem sob escolta militar, ou seja, num funeral de Estado.

Sou daqueles que adora o futebol, mas não o que nos é apresentado, o que é ‘jogado’ no bas-fond. Eu vibro com aquele que é jogado apenas dentro das 4 linhas, com garra, com entusiasmo, mas principalmente com desportivismo. Tal como vibro com o basquetebol americano, com o hóquei em patins, voleibol e desportos náuticos, contaminado com a paixão do meu Amigo Américo Castro do Darque Kayak Clube e seus jovens atletas.

A Maradona faltou-lhe a simplicidade de um Eusébio, a magia de um Pelé, a genialidade de um Ronaldo que, como ser humano é sim um exemplo, não escondendo as origens pobres e, talvez por isso, não se poupa a ajudar crianças e instituições em qualquer parte do mundo.

A diferença é imensurável!

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O nosso Ronaldo CR7 é daquelas pessoas que basta sabermos que existem, para acreditarmos que o mundo pode ser melhor…

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